“A meditação é a compreensão da consciência – a oculta e a exposta, bem como a compreensão do movimento que reside para além de todo o pensamento e sentimento.
Nós dificilmente escutamos o latido de um cão, o choro de uma criança ou sequer o riso do homem que passa. Separamo-nos de tudo e nesse isolamento observamos e escutamos todas as coisas. Tal separação é destrutiva por conter em si todo o conflito e confusão.
Se escutardes o som daqueles sinos com um silêncio completo, viajareis através dele, ou melhor, o som transportar-vos-á pelo vale e para além da colina. A beleza disso só pode ser sentida quando nós e o som não estamos separados, mas fazemos parte dele. Meditação é o fim dessa separação sem ser pelo ato da vontade nem do desejo; a meditação não é uma coisa separada da vida, mas a própria essência da vida, do viver diário. Escutar aqueles sinos ou o riso daquele camponês que passa com a sua mulher, escutar o som da campainha da bicicleta da menina que passa – isso é toda a vida que a meditação expõe e não somente um fragmento dela.” - K
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