"Desse modo não há divisão entre o ver e o fazer, pois nesse intervalo nasce todo o conflito, tristeza e confusão. Aquilo que não possui tempo é Eterno.
A meditação não é um meio para um fim, mas ambos: meio e fim.
A meditação, que é a destruição da segurança (comum), possui uma enorme beleza - não a beleza das coisas reunidas pelo homem (comum) nem pela natureza (da seleção natural), mas a beleza do silêncio. Esse silêncio é o vazio (não o nada), a partir do qual todas as coisas ocorrem e em que passam a existir. Ele é incognoscível (só às mentes). Nem com a sensação só o inteleto pode abrir caminho para o atingir e todo o método para esse efeito é invenção do espírito de cobiça. Todos os caminhos e meios do "eu" calculista devem ser completamente destruídos; todo o avanço e recuo - cujos procedimentos pertencem ao tempo - deve terminar sem conhecimento do amamnhã.
Fonte: http://www.esnips.com/doc/1088413e-9239-4fe1-973d-0d00b4047884/Krishnamurti---A-Arte-da-Medita%C3%A7%C3%A3o
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment