E, não há absolutamente nenhum ser, por mais ínfimo ou inútil ou desprezado ou mau ou bom ou feio ou belo ou rico ou pobre... Com quem não possamos estabelecer uma relação de entreajuda...
MEDITAÇÃO, por Krishnamurti
“Numa tentativa de se evadir dos seus conflitos, o homem tem inventado diversas formas de meditação, porém todas elas se baseiam quer em desejo, na vontade ou na ânsia para obter algo, o que implica conflito e o emprego do esforço a fim de alcançar determinados resultados. Esta luta consciente e deliberada sempre se circunscreve nos limites de uma mente condicionada, que não possui liberdade. Todo o esforço empregue na meditação constitui a sua própria negação. A meditação consiste no término da ação do pensamento; só então pode chegar a existir toda uma dimensão intemporal.
No entanto, aquele que medita deve deixar de existir (sem atentar contra a vida) para que a meditação possa ocorrer.
A meditação não é uma experiência nem lembrança erguida em torno de um dado prazer futuro. Aquele que experimenta move-se sempre dentro dos limites das suas próprias projecções de tempo e pensamento. Uma vez inserida nos limites do pensamento, a liberdade não passará de uma ideia e uma fórmula. O pensador jamais poderá alcançar o movimento da meditação.
A meditação diz sempre respeito ao presente enquanto que o pensamento pertence sempre ao passado. Toda a consciência é pensamento, porém, o estado de meditação não ocorre dentro das suas fronteiras. A meditação consciente é somente o ato de redefinir ainda mais esses limites, destruindo assim a liberdade.”
Tradução de A Duarte 2002
MEDITAÇÃO
Toda a meditação que envolve esforço deixa de ser meditação. Não se trata de nenhum acto de realização nem algo que deva ser praticado diariamente (mas sim a todo o momento) de acordo com um sistema ou método qualquer, para obtermos um fim almejado. Ao contrário, toda a imaginação e medida devem cessar. A meditação não é um fim em si mesma.”
Fonte:www.scribd.com/doc/.../Krishnamurti-A-Arte-Da-Meditacao
Aquela "minha" dor afinal parece cessar com um pouco de açúcar e água.
E, quem não deve não teme, como pode Ele(a) temer? E... Porquê parece? Porque, pode ser mais psicológico do que fisiológico, não é? Como em:
"Placebo (do latim placere, significando "agradarei") é como se denomina um fármaco ou procedimento inerte, e que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos fisiológicos da crença do paciente de que está a ser tratado.
Muitos médicos também podem atribuir efeito placebo a medicamentos com princípios activos, mas que apresentam efeitos terapêuticos diferentes do esperado. Por exemplo, um comprimido de vitamina C pode aliviar a dor de cabeça de quem acredite estar ingerindo um analgésico, sendo um exemplo clássico de que o que cura é não apenas o conteúdo do que inferimos mas também a forma. Seguindo esta corrente de pensamento, o dicionário médico Hooper cita o placebo como "o nome dado a qualquer medicamento administrado mais para agradar do que beneficiar o paciente".
O placebo pode ser eficaz porque pode reduzir a ansiedade do paciente, revertendo assim uma série de respostas orgânicas que dificultam a cura espontânea:
Aumento da frequência cardíaca e respiratória
Produção e liberação de adrenalina na circulação sanguínea
Contracção dos vasos sanguíneos
Essas respostas orgânicas são vantajosas para reacções de fugir ou lutar contra agressores externos. Mas também prejudicam a cicatrização e o fluxo de leucócitos, e são, portanto, prejudiciais para o processo de cura, sendo aqui o efeito placebo bastante útil.
O efeito placebo pode ainda ser usado para testar a validade de medicamentos ou técnicas verdadeiras. Consiste, por exemplo, no uso de cápsulas desprovidas de substâncias terapêuticas ou contendo produtos conhecidamente inertes e inócuos, que são administrados a grupos de cobaias humanas ou animais para comparar o efeito da sugestão no tratamento de doenças, evitando-se atribuir possíveis resultados terapêuticos a tratamentos sem valor. Na comparação com placebo estabelece-se a validade de um medicamento ao compará-lo com os processos de cura espontânea ou por sugestão. O princípio subjacente é o de que num ensaio com placebo, parte do sucesso da substância activa é devido não a esta mas sim ao efeito placebo da mesma."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Placebo
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