Saturday, April 24, 2010

“ O desejo e o prazer (e combatê-los) culminam na dor (o êxtase não). Mas o amor não contém a dor. Mas o amor não contém a dor, o pensamento que dá continuidade ao prazer; este sim contém a dor e fortalece-a. O pensamento está permanentemente em busca de prazer, desse modo convidando o sofrimento. A virtude cultivada pelo pensamento é a natureza do prazer, em que residem o esforço e toda a aquisição. (Temos de compreender com todo o nosso ser que o que K. nos propõe é totalmente novo, revolucionário, incrível: nem mais nem menos do que o fim do sofrimento, da limitação, da morte até, e, o êxtase, o Amor! Eu até te dava o meu lugar para descobrires isto, mas, não é assim.
O que Krish. nos oferece é uma vida não baseada somente no pensamento e no seu prazer, que são ilusão, engano e dor, mas na verdade, na paixão verdadeira, na meditação, no amor, na bondade … que são felicidade, gozo, alegria e êxtase ).
O desabrochar da bondade não se acha no terreno do pensamento mas sim na libertação da dor. O término da dor é amor.
Aquilo que temos estado a fazer é parte da meditação. Tudo o que temos de fazer consiste em obter consciência do pensador, produzindo a integração entre pensamento e pensador, e não tentar resolver a(s) contradição(ões).
O pensador é a entidade… que acumulou experiência na qualidade de conhecimento; ele é o centro limitado pelo tempo resultante da constante influência ambiental, e a partir desse centro ele olha, pensa e experimenta. Enquanto não entendermos a estrutura e anatomia desse centro sempre existirá conflito, mas uma mente em conflito não pode entender a profundidade nem a beleza da meditação.
Na meditação não pode haver pensador, o que significa que o pensamento deve findar; esse pensamento que é impelido a seguir em frente, pelo desejo de adquirir um resultado. A meditação não é uma coisa apartada da vida; quando conduzimos um carro ou nos sentamos no autocarro, quando conversamos sem assunto, ou quando caminhamos recatadamente pelo bosque ou obervamos uma borboleta a ser levada pelo vento e prestamos atenção a tudo isso sem escolha, isso faz parte da meditação”
K.

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