Uma das equações a resolver a cada momento, é a do equilíbrio entre dever e prazer.O completo burocrata não só o é, como o é ostensivamente.Talvez o pensamento seja útil nas pesquisas científicas ou actividades técnicas, como diizia K., mas, mesmo assim, cada vez vez duvido mais disso."O pensamento não pode compreender a totalidade dos problemas - pode apenas ver parcialmente, e, uma resposta parcial não só não é solução, como é mais problema.
Quando é que somos capazes de olhar os problemas como um todo? Só com o findar dos condicionamentos da tradição (competir é um erro tradicional enorme, defende K.), do preconceito, de esperanças, e desespero, isto é, o findar de todo o processo de pensar.Pobres "eus" sempre invejando, procurando poder, posição, autoridade(s), continuidade, autopreservação, culpando os outros.OLHAMOS os egos, sem movimento para os destruir ou fortalecer... e, eus, nosso e deles, fenecem. Apesar de continuarmos bem vivos.
É sem esforço, sem condenação, sem vigilância, sem justificação, sem análise de todos os desejos e pensamentos para procurarmos resolver o problema, sem atividade mental para o transformarmos, para produzirmos um resultado... que o problema dos egos se resolve.
Não há em nós superior e inferior; não somos uma entidade que deseja e ambiciona; desejo e ambição não são diferentes de nós; nós somos ambição e desejo. Nós e o objecto do nosso esforço somos o mesmo." - K
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