" A procura de experiências transcendentais, mais amplas e mais profundas, é sempre um modo de escape à realidade de "o que é", do que nós próprios somos - a nossa própria mente condicionada. Por que razão haverá uma mente inteligente e desperta, liberta, de ter uma experiência qualquer? Luz é luz; ela não pede por mais. (E,segundo K. o grande propósito da vida...é VIVer.)
Se vos preparardes deliberadamente para meditar isso deixará de ser meditação. Se fizerdes por se bons, jamais a bondade poderá florescer. Se cultivardes a humildade, ela deixará de o ser. Meditação é a brisa que entra quando deixais a janela aberta; porém, se o fizerdes deliberadamente, e a convidardes a entrar, ela jamais surgirá (embora não tenha de ser sempre assim, mesmo em K., suponho).
Em meditação temos de descobrir se existe um fim para o conhecimento e também se existe libertação do conhecido.
Coisa extraordinária é a meditação. Se existir algum tipo de compulsão ou esforço, a fim de se ajustar o pensamento, tratar-se-á de imitação, o que tornará tudo um fato fastidioso. O silêncio que é desejo, deixa de ser esclarecedor. (o desejo, o desejo!)
Fonte: http://www.esnips.com/doc/1088413e-9239-4fe1-973d-0d00b4047884/Krishnamurti---A-Arte-da-Medita%C3%A7%C3%A3o
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