Parece incrível existirem pessoas que tiram partido do sofrimento alheio (também deles). E, parece inacreditável, porque isso não é verdade. Tais ganhos são totalmente ilusórios.
O nosso equilíbrio tem de ser entre o agora e o eterno, a satisfação (momentânea, mais comezinha) e a felicidade (superior, eterna).
Se por insegurança nos identificarmos com outros(a)s, podemos estar certos de que os estamos a ajudar à segurança... para nos ajudarem ou explorarem.
"Meditação é destruição - é um perigo para todos quantos desejam levar uma vida superficial, uma vida de imaginação e mito.
A meditação da mente que se encontra completamente silenciosa constitui a bênção que o homem sempre procurou. Nesse silêncio ocorre a verdadeira diferença.
A meditação não tem começo nem fim. Nela não existe realização nem insucesso, nem arrecadação nem renúncia. É um movimento sem finalidade além do espaço e do tempo. Experimentá-la equivale a negá-la, porque aquele que experimenta está ligado è memória e ao reconhecimento. O terreno para a verdadeira meditação está nessa consciência passiva que é libertação total da autoridade e da ambição, da inveja e do medo. A meditação não possui qualquer sentido - qualquer que seja o significado que se lhe dê - sem esta liberdade nem auto-conhecimento.
Enquanto subsistir uma forma de escolha não poderá existir auto-conhecimento.
A escolha implica conflito, conflito que impede a compreensão dO QUE É.
Vaguear em torno de fantasias ou de credos românticos não é meditação. O cérebro deve despir-se de todo o mito, de toda a ilusão e segurança, e enfrentar a realidade da falsidade de tudo isso. Não existe distração; tudo é um movimento de meditação. A flor está tanto na forma, como no perfume, na cor e na beleza;"
Fonte: http://www.esnips.com/doc/1088413e-9239-4fe1-973d-0d00b4047884/Krishnamurti---A-Arte-da-Medita%C3%A7%C3%A3o
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