“Sem meditação não existe auto-conhecimento, e sem isto não há meditação; deste modo temos de começar por saber o que somos (este saber é sem fim). Não podemos ir longe se não começarmos perto, compreendendo o processo diário do pensamento, do sentimento e da ação. Por outras palavras, o pensamento deve entender o seu funcionamento; devemos poder perceber como o pensamento funciona dentro dentro do campo do conhecido. Não podemos pensar com respeito ao desconhecido.
Aquilo que conhecemos não é real porque o objeto do conhecimento só existe no tempo (ou, é pouqíssimo real, pois, o Real, Deus, ou que quisermos é Intemporal, Ilimitado, Todo Poderoso, BOM…).
Ficarmos livres da rede do pensamento é a preocupção mais importante e não o pensar acerca do Desconhecido (o que, já vimos, não faz sentido). A mente é o resultado do processo do pensamento, resultante do tempo, e o processo do pensamento tem de findar (e, claro, com o fim do pensamento, o finito se vai; passamos ao Não Temporal, ao Eterno… JÁ, AQUI!). A mente que normalmente conhecemos não pode pensar no que é eterno e sem tempo; portanto, as nossas mentes têm de se livrar do tempo, os processos temporais da mente têm de ser dissolvidos. Só quando a mente fica completamente liberta do ontem e deixa de usar o presente como meio de alcançar o futuro fica (é) capaz de receber/tocar/experimentar o Eterno.
Portanto, o nosso interesse na meditação reside no conhecimento de nós próprios, não só superficialmente como todo o conteúdo da consciência oculta igualmente, a consciência interior.
Sem conhecimento de tudo isso e sem libertação do seu condicionamento provavelmente não podemos ultrapassar os limites da mente. É por isso que o processo do pensamento tem de cessar, e para tal tem de haver auto-conhecimento. A meditação é o começo da sabedoria; a compreensão da nossa mente e do nosso coração.” K e j
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