Monday, May 03, 2010
“ A meditação é a ação do silêncio.Meditação é a liberdade do pensamento; um movimento no êxtase da verdade.A meditação é a libertação da energia.A crença é tão desnecessária quanto o são os ideais. Ambos dissipam a energia necessária ao acompanhamento do desdobramento daquilo “que é”. Tanto as crenças como os ideais são fugas ao(s) facto(s), mas pelo escape não pode haver fim do sofrimento. (E, o mal é o ego mau… ao qual não convém resistir em demasia. K. dizia muitas vezes que era preciso algo novo para evitar a destruição mais ou menos total, e, ele foi esse novo. E, a verdade verdadinha é que ele também não cedia completamente ao mal, por mais que o mal nos queira fazer aceitar o contrário). O fim do sofrimento está na compreensão do fato, momento a momento. Não existe sistema nem método que possibilite tal compreensão; somente através da consciência sem escolha de um facto, isso acontece. A meditação que segue um sistema consiste em evitar o fato do que sois. Mas é infinitamente mais importante compreender-vos a vós mesmos – sobre a constante mudança acerca de vós próprios – do que meditar a fim de encontrar Deus ou obter visões, sensações ou outras formas de entretenimento.Na meditação não existe sequência, nem continuidade, porque isso implica tempo, espaço e ação dentro desse campo. A nossa mente está condicionada a aceitar o tempo e o espaço, mas nesse movimento a ação produzirá sempre contradição e, portanto, conflito. Assim é a nossa vida!” – K.
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