“Meditação não é concentração – com sua exclusão – nem corte de separação, nem um ato de resistência ou conflito. A mente meditativa pode concentrar-se, mas nesse caso não se trata de um acto de exclusão nem de resistência; porém, uma mente concentrada não é capaz de meditar.
Na compreensão da meditação existe amor, mas esse amor não é produto de sistemas, nem de hábitos, nem de seguir um método. O amor não pode ser cultivado pelo pensamento. O amor pode talvez chegar a existir quando há completo silêncio, um silêncio no qual o meditador está completamente ausente; mas a mente só pode ficar em silêncio quando compreende o seu próprio movimento como pensamento. Para compreendermos este movimento do pensamento e do sentimento não pode haver condenação na observação. Observar desse modo é disciplina e essa forma de disciplina é fluida e livre, e não a disciplina do ajustamento (ou reformas).
A meditação é um movimento no e do Desconhecido. Vós não estais lá mas tão só o movimento que existe. Nós somos demasiado insignificantes ou demasiado importantes para esse movimento. Ele não tem nada por detrás nem defronte. É essa energia que o pensamento e a matéria não pode tocar. O pensamento é perversão pois é um produto do ontem; está preso na lide dos séculos e portanto é confuso e obscuro. Façamos o que fizermos, o conhecido não pode chegar ao desconhecido. Meditação é o terminar do desconhecido.” K e j
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