Não podemos, através da auto-ilusão, justificar um fato que pode ser verdadeiro ou falso. O mais importante é a abordagem que fazemos dos problemas, “com que motivação, com que interesse, com que desejo o fazemos”.
Desejar ser e ter mais do que o fundamental e o justo, tendo em conta as necessidades de todos, animais incluídos, só cria confusão, conflito , miséria e dor; O mesmo para o desejo de segurança.
“No momento em que desejamos (ou não desejamos) de forma desmedida, desequilibrada, fazemos nascer um estado que aceita facilmente as coisas”, ficamos sujeitos à ilusão.
Como nos libertamos da auto-ilusão? Obviamente, deixando de procurar resultados, justificações, segurança(s)… (quanto mais uma coisa vive de resultados, mais ilusória é, não é verdade?) … sendo nada, completamente anónimos.
Enquanto nos estivermos iludindo sob qualquer forma, como pode haver amor? Não pode, não é? Pois, enquanto as mentes criarem ilusões e as impuserem a si próprias, separam-se do colectivo, do total, e ficam incapacitadas de cooperar. E, para cooperar verdadeiramente não basta ter projetos e identidades comuns somente a nível mental, intelectual. Por que não avançam muitas vezes os projectos? Porque apesar de concordarmos superficialmente com eles, muito louváveis por vezes, como erradicar a fome, por exemplo, cada um quer que seja à sua maneira. Quando, o que é importante é acabar com a fome, de uma maneira ou de outra, isto é, com todas as maneiras. Com menos palavras e ideias, e, muito mais acções concretas.
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