Sunday, May 16, 2010
“A meditação é uma das coisas mais extraordinárias, mas se não souberdes o que é sereis como um cego num mundo de cores vivas, sombras e luz cambiantes. Não se trata de uma questão intelectual mas do coração penetrar a mente e esta adquirir uma qualidade que não tinha; e então torna-se realmente ilimitada, não somente na capacidade de pensar e agir eficientemente, como também no sentido de passarmos a viver num vastíssimo espaço em que fazemos parte de tudo. A meditação é o movimento do amor. Não se trata do amor de um ou de muitos, mas do amor que se assemelha à água, que cada um pode beber por qualquer jarro, seja de barro ou de ouro: é inesgotável. E acontece uma coisa peculiar que nenhuma droga ou auto-hipnose pode produzir: a mente como que penetra em si mesma, começando na superfície e avançando fundo, até que profundidade, largura e elevação tenham perdido todo o seu sentido e toda a medida tenha cessado. Nesse espaço existe paz total – não o contentamento que sobrevém com a gratificação, mas uma paz que contém ordem, beleza e intensidade. Esta paz pode ser destruída do mesmo modo que podeis destruir uma flor, mas, apesar de tudo, devido à sua vulnerabilidade torna-se indestrutível.” - K
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