Friday, December 31, 2010

Estado de ser,
intensamente apaixonado,
por exemplo, é ... Ser,
ser simplesmente,
sem motivo, portanto, sem medo,
sem devoção, sem recompensa,
sem castigo, sem prazer,
sem dor, sem lucro, sem perda...
Olhando, escutando,
saboreando, tocando,
dormindo... Com alegria, intensamente,
unos, com êxtase.

Wednesday, December 29, 2010

Não pode existir divisão
entre nós e o nosso pensamento
tornado padrão.
Não podemos estar
sempre a tentar
corrigir, modificar
o nosso pensamento ou a lhe dar
continuidade.
O mesmo entre a nossa vida
e a nossa morte, entre tu e eu
e ele(a).
O que deveria ser não interessa e causa medo,
mas, o que é, que pode ser grandemente melhorado,
é de enorme importância.
Compreendendo as ideias psicológicas erradas,
elas e o medo que lhes está associado se vão.
Por exemplo, compreendendo a ideia de liberdade
em toda a sua profundidade, ficamos livres do ideal de libertação,
e, frente a frente com o facto de não sermos livres
ou de o sermos pouco: podemos então entrentar o facto.
Mas, se ficarmos o tempo todo a libertar-nos da opressão, estamos
a enganar-nos, a viver em ilusão, em luta por alcançarmos
um bem dos mais preciosos que nos escapa sempre.
Por outro lado, o agora é eternidade,
e, amarmos incondiconalmente todos é não mais estarmos
sujeitos ao tempo, eventualmente sós,
mas, que solidão, nosso Deus!

Tuesday, December 28, 2010

Ops Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


Peter Paul Rubens :
Na antiga religião romana , Ops ou Opis, ( latim : "Plenty") era uma divindade da fertilidade e deusa da terra, de origem Sabine.

Mitologia Seu marido era Saturno , o monarca generoso da Idade de Ouro .
Assim como Saturno foi identificado com o deus grego Cronos , Opis foi identificado com Rhea , a esposa de Cronus.
Em suas estátuas e moedas, Opis é figurado sentar-se, como Chthonian divindades são normalmente, e geralmente possui um cetro ou um milho espiga como seus principais atributos.
As divindades Chthonian são as manifestações da Grande Deusa , como Gaia ou Ge .

Nos escritos em latim do tempo, o singular nominativo (Ops) não é usada, apenas a forma Opis é atestada pelos autores clássicos. De acordo com Festus (203:19), "Ops é dita como sendo a esposa de Saturno. Por ela designaram a terra , porque a terra distribui todos os bens para o gênero humano "(Opis dicta est coniux Saturni per quam significare terram uolerunt, quia omnes opes humano genere terra tribuit).
A palavra latina ops significa "riquezas, bens, abundância, presentes, muita generosidade". A palavra também está relacionada com opus, que significa "trabalho", nomeadamente no sentido de "a terra, a lavra, a sementeira de trabalho". Esta actividade foi considerada sagrada, e era muitas vezes acompanhadas por rituais religiosos destinados a obter a boa vontade das divindades ctônias como Ops e Consus . Ops também está relacionada à palavra sânscrita ápnas ("bens, a propriedade").
O culto da Opis foi (miticamente), instituído pelo rei Tito Tácio , o monarca Sabine. Opis logo se tornou a padroeira da riqueza, abundância e prosperidade, tanto a nível pessoal como nacional. Opis tinha um famoso templo no Capitólio . Originalmente, o festival era realizado em homenagem Opis 'em 10 de agosto. Além disso, em 19 de dezembro (alguns dizem 09 de dezembro), era comemorada a Opalia. Em 25 de agosto, era realizada a Opiconsivia. Opiconsivia era outro nome usado para Opis, indicando quando a terra era semeada. Estes festivais também incluiam atividades chamadas Consualia , em honra de Consus , seu consorte .
Opis, quando sincronizada com a mitologia grega, não era apenas a esposa de Saturno , ela era sua irmã e a filha de Caelus . Seus filhos foram Júpiter , Netuno , Plutão , Juno , Ceres e Vesta . Opis também adquiriu status de rainha e tinha fama de ser uma deusa eminente. Por decreto público templos, sacerdotes e os sacrifícios foram concedidos a ela.
http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Ops&ei=5f8ZTZHoAs-48gPEkZ2DBw&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=5&ved=0CD0Q7gEwBA&prev=/search%3Fq%3Dops%26hl%3Dpt-PT%26prmd%3Divnsu
Não acostumados, que é como se natureza,
animais, sol, mulher, amigos... Já não existissem,
mas, sempre mui atentos a tudo e a todos, que é o eterno, o imensurável.
A liberdade de que falamos é estarmos livres do ciúme, da inveja,
da luta, do esforço, da competição, da ambição...
E, melhoramento é essencialmente pela observação,
audição, ação e experienciação
de tudo e todos, sem identificação,
sem condenação...
Com lucidez, com energia,
com tranquilidade.
Só a mente serena, sem medo, livre de cargas e amarguras
pode aprender
e fazer.

Monday, December 27, 2010

Não a verdade do que outros disseram ou dizem:
a verdade repetida já não é genuína, verdadeira:
a verdade não se repete.
Sem concordância nem discordância: o verdadeiro
e o falso não dependem do nosso julgamento ou opinião,
nem do nosso conhecimento ou condicionamento.
Não somente emocionais ou intelectuais, mas totais,
com todos os sentidos e também espirituais.
Ouvirmos, lermos, observarmos com pureza e inocência,
sem interpretarmos, sem compararmos,
sem acumularmos, sempre como sendo a primeira vez.
cada um de nós tem de compreender o que é a verdade
em toda a sua profundeza e plenitude.
Não bastam estímulos mentais, é preciso seriedade e escuta
de nós mesmos e de tudo e todos sem reação
e com reação.
Medo de morrer/viver não faz sentido,
pois, tudo\todos renascem, noutras formas,
até mesmo os que se extinguem.
Acompanhar os pensamentos, as pessoas
até à sua extinção.
Liberdade interior total, sem ponta
de dependência psicológica.
Encontro com a verdade.
Frescura, novidade,
inocência.

Saturday, December 25, 2010

Sem fugas, compreendendo o que é,
e, o Desconhecido(a) vem a nós.
Pela compreensão do Conhecido, o extraordinário
silêncio não provocado,
não forçado,
o vazio criativo onde só
a Realidade pode entrar. O Real
é alérgico ao vir a ser, à luta,
mas, adora o que é, o que compreende o que é.
O desconhecido, a verdade não estão
pois longe: estão naquilo que é.
E,é a verdade que liberta, não a luta para sermos
livres. E a verdade também não pode ser usada
como umm meio de continuidade ou de fim:
ela está aqui, agora no que é imediato.
O eterno, o intemporal estão no Agora, e,
o agora só pode ser compreendido por quem está
fora da rede do tempo. Esta libertação
consegue-se por meio da meditação
correta, que é acção
completa, contínua ou descontínua.
Enquanto a memória psicológica ou factual oprimirem,
a mente não se pode libertar nem compreender
o que é. Mas, a nossa mente, todo o noso ser
se tornam incrivelmente
criativos,passivamente
vigilantes quando compreendemos
o significado do cessar,
pois, no findar
há renovação.

Thursday, December 23, 2010

Sem esperar
que nos dêem,
mas, dando,
amando,
cantando,
criando
com criatividade,
com originalidade;
sem querer chegar,
sem errada repetitividade,
sem procurar resultados,
sem personalizar;
compreendendo, livres, agora,
sendo felizes;
sem descrever,
sem medir,
sem agarrar,
sem formular,
sem querer saber;
continuando,
cessando,
recontinuando...
Sendo reais.
A verdade não é o oposto
da mentira, e, se uma coisa/alguém
tem oposição, não é a verdade.
Compreendermos, conhecermos algo\alguém
é fazermos parte desse algo/alguém.
Já adorar\ignorar quem compreende a Realidade
é não encontrar a Realidade.
E uma pessoa boa não busca
nem segue nada nem ninguém:
quem o faz é explorador,
não boa pessoa.
E, não basta A amar B:
B também tem de amar A.

Wednesday, December 22, 2010

Não em termos de opostos,
mas, de complementaridade,
de diversidade,
de compaixão.
Não em termos de destrutivos
padrões e modelos, mas de criatividade,
de nós próprios,
de completa comunhão
com tudo e todos.
Sem nenhum vir a ser,
nenhuma tentativa de ser diferente,
que é ser sem medo,
sem contradição,
com verdade,
sem malícia.
O viver correcto pode não ser seguir
a moral social, mas é, de certeza,ausência
de inveja, de cobiça, de busca de poder,
de tudo o que gera inimizade,
não pela atividade
da vontade,
mas,pelo auto-conhecimento.
E, procurar experiências
tanscendentais, procurar
não pode ser
fugir ao que é.
Se não conseguimos procurar
sem fuga ao que é,
é melhor não procurarmos de todo.
Irmos, portanto, mas não abertamente,
como quem não quer a coisa...
Segurança, popularidade,
uma boa opinião
acerca de nós mesmos buscamos?
E, eis a contradição!
O próprio desejo de sermos,
termos
outra coisa é não autenticidade,
falsidade.
Tivemos algures uma grande experiência ou não,
ou, alguém a teve: essa experiência
é irrepetível. Querer
repeti-la por meio da memória, da palavra é limitação,
erro. E, não
é por esse erro ser tão
comum (grande maioria vive da repetição)
que deixa de ser grave limitação.
Talvez as experiências não
procuradas de sermos
um(a) com o belo observado,
da harmonia, da fluidez, do uno, da verdade,
do novo, do autêntico, do desconhecido ou de Deus,
pois, como pode o conhecido procurar o Desconhecido(a)?
Mas, eles vêm, quando o conhecido, que é memória acumulada,
vai, pela compreensão, sem desejo, sem esforço, sem procura.

Monday, December 20, 2010

Sentir o pulsar das coisas, das pessoas é que é deveras importante,
não os rótulos e as palvras que se sobrepõem à substãncia.
Fixar portanto mui bem o olhar, o ouvido, o paladar... É preciso.
Passar de fugida pelas coisas,palavras incluídas,
seres e pessoas, sem os descobrir
e conhecer verdadeira e profundamente,no seu infinito,
em cada momento, é passar ao lado da vida,
um enorme desperdício.
Mas, ser deveras um com o observado, com o experienciado
é a felicidade do eterno sempre novo.

Sunday, December 19, 2010

Pondo de parte o passado
psicológico
de apego ao ontem como meio de segurança,
somos capazes de ver diretamente,
sem precisarmos do tempo.
O processo analítico de esmiuçar
coisas e tempo passado nada resolve.
O que tudo resolve é a compreensão
e a criação
do novo.
A compreensão
da vigilância,
da recepção
passiva,
da atenção.
Criamos a oposição,
a morte, e, depois
tentamos fazer pontes entre
ela a vida.
O mesmo para a ideia
e a ação, o que nos impede
de sermos/fazermos o que somos,
o que é a criatividade, a inteligência,
a beleza e o poder permanentes.
Exemplificando:
suponhamos que somos estúpidos:
agir pela ideia é assim:
tenho de trabalhar\estudar
para ser inteligente... E, até
posso trabalhar muito, mas, como a inteligência
está sempre além... E, outros ma podem tomar,
nunca a alcanço.
E, agir pelo que somos é assim:
reconheço que sou estúpido... E, compreendendo
mesmo que sou estúpido, a estupidez cessa,
e, a inteligência toma o seu lugar.

Thursday, December 16, 2010

Esquecimento do eu, cessar dos problemas;
amor, castidade;
compreensão de tudo, felicidade;
fraca percepção instantânea, muito pensamento
e ação errados;
não pensamento, criação;
auto-esquecimento permanente, êxtase;
E, amar com ciúme não é amar, é possuir;
sentimentalismo, outra forma de pensar,
também não é amar: sentimentalista
pode ser muito cruel;
amar nem sequer é perdoar: perdoador
pode ser muito orgulhoso e odiar.
Quem ama não odeia nem perdoa;
quem ama respeita e tem compaixão
por todas as pessoas, seres e coisas;
quem ama não diz que ama.
Como resolver a contradição
entre expansão e esquecimento
do eu? Estará mesmo em expansão
o universo? Ou, é ilusão
a expansão,
o que, a ser verdade,
faz com o enfraquecimento
do eu seja erro também?
E, se se resume mesmo
tudo à criação
e à compreensão
do verdadeiro e bom novo?

Tuesday, December 14, 2010

De mão dada, passo acertado
com o presente, sem um guião
sequer... Completa satisfação,
unida, do experimentado.

Um belo, iluminado canto,
com uma mesa e um café,
e um grande livro com o que é
somente, sem sequer com o canto.

Sem muito exigir, com harmonia,
ouvindo, falando, escrevendo...
O novo da repetição vendo,
compreendendo totalmente, Bia.

Assim compreendendo, cessam
passado e futuro, presente
podendo ser maravilhosamente
desfrutado, sem falsos que nos (im)peçam.

Sunday, December 12, 2010

Sem nos identificarmos,
sem condenarmos,
sem nos auto-projetarmos,
sem adorarmos,
sem odiarmos,
sem nos enganarmos,
sem nos entregarmos,
sem nos distrairmos,
sem nos isolarmos,
sem nos separarmos,
sem mudarmos,
sem fugirmos...
Compreendendo,
vivendo
a Realidade,
a Verdade,
a Felicidade...
A todo o momento.

E, não pode ser uns a fazer/alimentar
a confusão, a agressão,
a dor,o caos, a porcaria,
a tirania
e outros, Deus incluído, a limpar,
dissolver tudo isso! Esse seria
precisamente
um Deus estúpido,
auto-projeção do homem/mulher
ignorante, mas,o Deus
verdadeiro certamente
que não tem nada de estúpido!
Mas, recebemos o que pedimos, dizeis.
Bem,fostes vós que o destes a vós mesmos:
Deus não dá assim: quando é mesmo Deus
que dá, que faz são estabelecidas
a ordem matemática e as grandes
clareza e compreensão.
O Imensurável até pode responder
ao pequenino, ao limitado e ao superficial,
mas, jamais sem responder
também ao infinito, ao profundo,
ao eterno!

Saturday, December 11, 2010

O novo é uma tela
grande e duas pequenas;
e, o quadro terá vela...
Talvez, até, feias ienas.

O novo é mãe doente
com filha perfeita,
e, Manel Oliveira, que se sente
novo com mais de centena feita.

O novo é a menina
que afaga a pinça
de tirar doces, pequenina,
e, o menino que destrinça.

A nova é que não
há novo,ou,que Elias
e Renata estão
no Brasil sem fobias.

Novo é o vendedor
de jogo que não joga,
como o que sofre dor
por só ver o ioga.

Nova é a avó
da Sónia, p'ra mim;
e, a brisa sem pó
que refresca sem fim.

Friday, December 10, 2010

Deus, a Realidade, a Verdade não
é nem o pensamento, nem o sentimento,
nem a palavra, nem a coisa, nem a experiência.
Deus é imensurável e intemporal,
e, ser encontrado por Deus é ir para lá do tempo,
que é compreender o processo do tempo,
que é pensamento, processo de vir a ser,
acumulação de conhecimentos.
Ir para lá do tempo, da medida,
do que acaba porque começou, é libertação
ou cessação do conhecido e do por conhecer,
do passado e do fututo consciente e inconsciente,
individual e colectivo; é completo silêncio
e serenidade não forçados nem pela prática nem
pela disicplina superficiais, mas, pela compreensão
do processo do pensamento, do tempo,
que, é acabar com eles profundamente, pela raiz,
podendo então Deus, o Desconhecido(a)
manifestar-se completamente.
Deus é silêncio para ser experimentado
por todo o nosso ser e por todos os seres
e coisas, não somente pelas nossas mentes.
O silêncio de que falamos é pois o do pensamento,
consciente e inconsciente, parado,
e não mais idolatrado,
que é libertação do passado e do futuro,
do conhecimento e da ignorância. Com mente
em total silêncio, sem funcionar, sem esforço
o Intemporal se dá a conhecer. Isto não é para lembrar
nem para experimentar.
Isto é verdadeira liberdade
e espontaneidade, Deus em nós,
o que não tem nada a ver com mentes disciplinadas por padrões.
Deus não tem nada a ver com a mente,
não vem pela auto-projeção da mente, que é ilusão, falsidade.
DEUS acontece quando há virtude
que é enfrentar o que é
com alegria e sem movimento.
A crença é contrária à inteligência
E à verdade. O consolo, a satisfação
Da crença é muita carência
Comparada com o êxtase e a solução
De todos os problemas pela inteligência.
Por acreditarmos não,
Portanto, mas por sermos humanos
Todos. Crença ou descrença
Não passam de simples projecções, manos,
De desejos/ideias pessoais:
São portanto ilusões, irreais.
O que é real é o que fazemos e pensamos,
sendo a fé tantas vezes
Um estúpido escape
A estúpidas vidas…
Ideias e crenças superficiais
Não unem, e, o consolo que dão
Não tem comparação
Com a destruição
E sofrimento que causam.
Quem acredita profunda e realmente em Deus não
Destrói o que não
É para destruir.

Wednesday, December 08, 2010

Guardar as imagens
do passado impede ver
agora o novo da coisa, do ser
em nossas novas viagens.

Não podemos deixar
o velho estar a absorver
sempre o novo: vamos esquecer
tudo e apenas descobrir, escutar.

Vamos até mesmo deixar
de pensar, mas não de compreender
toda a experiência; e, com o vir a ser
também morto, é o contínuo refrescar.

Cessando os pensamentos
e os sentimentos completamente
por os seguirmos até sua conclusão na mente,
é a renovação, a alegria em todos os momentos.

Tuesday, December 07, 2010

Moldar, interferir
de acordo com o nosso desejo,
a nossa maneira... ou permanente
observação, cuidado e afeição
sem criação de barreiras?
Só estudo, análise e disicplina
ou também percepção e compreensão
espontâneas?
Mas, só sem ansiedade, sem criticicismo,
atenta e silenciosamente
observando
pode haver compreensão,
não é?

Monday, December 06, 2010

A maledicência é ansiedade, inquietação, superficialidade.
Será que as pessoas se revelam por falarmos delas? Ou, antes, conhecer
os demais é conhecermo-nos a nós mesmos?
E, porquê os julgamentos e as condenações assíduas dos outros? Mesmo estando
eles mal? Isso vai ajudá-los?
Mas, se temos de condenar temos de ter todos os dados, não?
Ou, será somente no sentido da excitação, da frivolidade, da falsidade?... Uma fuga,
talvez, das responsabilidades, da perfeição, do belo,do justo, da bondade, da vida...
Queremos acabar com o vício da maledicência e não conseguimos fazê-lo?
Mas, não é assim tão difícil: basta passarmos a estar mais atentos, a estarmos,
a cada momento, conscientes do que dizemos e das suas implicações,
a não condenarmos nem justificarmos a maledicência.

Sunday, December 05, 2010

Não gostamos de ser
perturbados, mas, como descobrirmos
sem perturbados sermos?
E, ficaríamos sempre a dormir,
o que é muito pouco existir,
sem alguma perturbação,
não é Vizir?
E, dar definitiva e para sempre
nome às coisas, aos seres, às experiências
não é reduzir, impedir novas experiências
e o aprofundamento dessas mesmas experiências?
E, o amar e o dar,
só pela compreensão directa, nunca à força,
certo?
Mas, perturbação exagerada, não.

Saturday, December 04, 2010

O tempo nada é:
não há pois nem princípio nem fim.
Somos, tudo é eterno, infinito,
todo poderoso, omnisciente...
Há quem viva só pela oposição:
esses tais não podem ser felizes:
se querem uma vida feliz
devem cessar oposição: só quem
é a favor de todos/tudo está
verdadeiramente vivo e é feliz.
Aceitamos plenamente o que somos/temos,
não no sentido do conformismo,
mas, do da não revolta, não no sentido
da vaidade... E, então,tudo o que nos
preocupa, aborrecimentos, insónias,
desesperos e medos se dissolvem.
E, mente tranquila pode receber toda
a verdade, luz, justiça e amor.

Friday, December 03, 2010

A ideia, a palavra não são o facto;
por exemplo: a palavra, a ideia morte não são a morte;
e, só se tivermos completa comunhão
com os factos morte e afins deixamos de ter
medo das ideias morte e semelhantes.
E, ainda, não podemos ter total comunhão
com os factos\pessoas\coisas\seres
enquanto tivermos ideias acerca deles na cabeça:
frente a frente com a morte ou afins
não há nada a compreender:
morrermos é o cessar da actividade
visível e directa,
mas não da indirecta,
que se fortalece ainda mais:
é por isso que os vivos e os mortos mais
produtivos/criativos/longevos
são os que mais morrem para o eu.

Thursday, December 02, 2010

Grandes ideais, grandes objectivos,
grandes projectos... ou, ver muito bem
como são as coisas, e, melhorá-las,
agindo sobre elas?
É que grandes planos podem impedir bastante
a correcta observação/avaliação/percepção
da realidade.
E, procurar a segurança psicológica, que não existe,
pois, está sempre tudo a mudar, é destruir a segurança
física - paz, alimentos, roupa, abrigo - de que
precisamos mesmo.

Wednesday, December 01, 2010

É possível melhorarmos tudo, criarmos o novo a todo o momento, aumentarmos incrivelmente a luz, mas, tem de ser da maneira certa, com as pessoas/seres/coisas e desejos, intenções, objectivos correctos, e sem dor (e, amigo, pecado ou o que lhe queiramos chamar não é o que dá mais dor do que bem estar ?).
Mais concretamente portanto: podemos transformar o fraco que é no forte que não é, mas, tem de ser do modo certo, o que é desejo/ação ou ausência deles no momento certo e com a intenção correcta, o que é percebimento sem condenação e sem louvor. Efectivamente, que paz, que solução têm dado o castigo e o presente, que só destroem as relações, o amor e a vida?
A vida infinitamente grande tem regras, ordem matemática, e, liberdade e excepção; atenção e distração; comunhão e separação, ainda que, em última análise tudo/todos sejamos um só,uma só totalidade.
Pouco ou nenhum ego é portanto a excelente, a incrível luz...
Em total comunhão/fusão com o ouvido, o colchão/chão/ar/terra/água, o amigo(a), a mulher, o marido,os pais, os filhos, os conhecidos, os desconhecidos, os animais, as plantas, os presentes, os idos, 0(a) tocado, o cheirado(a), o saboreado, com tudo o experienciado, sempre intensamente experimentado, tanto acordados como dormindo, sem perseguirmos com prazer ou não-prazer.
Os problemas não estão fora de nós: eles, todos eles(as) no seu melhor/mais extraordinário e no seu pior/mais miserável são nós, e, problemas só existem
quando estabelecemos ligação com eles como estando fora de nós: quando nós também somos os problemas podemos olhá-los completa e intregradamente, e, o que é totalmente percepcionado é compreendido e dissolvido, deixando de haver medo.

Tuesday, November 30, 2010

Claro que sofremos por culpa nossa
ou de outros, mas, castigo, se tem
de haver castigo, tem de ser adequado
à culpa, mesmo o do auto-flagelado.
E, por que não experimentarmos,
para variarmos,
ficarmos
com problema, com dor
sem fugirmos deles, doutor,
sem os castigarmos?
Que, é sermos também a dor,
o problema, o sofrimento,
e, menos nós próprios, Bento!
É que a vida é assim, Quim:
quanto mais ego mais sensibilidade
à ofensa, à dor,
e, quanto menos ego,
mais sensibilidade
ao êxtase!

Monday, November 29, 2010

Desejar continuidade
É duvidar do eterno,
Da eternidade:
É não sentir a eternidade,
o eterno!
Mas, cessando o eu,
Que é desejo, também de continuidade,
Pela compreensão,
Acontece a eternidade!
O passado é inimigo do presente: cesse pois o apego à palavra dos outros, às suas vidas e experiências, mesmo que elevadas.
Não deixemos que o conhecimento acumulado e o querer saber mais nos impeçam de compreender o intemporal.
Se não estamos satisfeitos com o que somos\temos, é com objectivos, com lutas, com muitos trabalhos e disciplinas que vamos melhorar, ou, é pela compreensão e pela inteligência?
Ambição a mais ou a menos geram dor, mas, é compreendendo isto que ficamos com a ambição no ponto, não pela agressão mesmo que a nós próprios, que é agitação, que impede a compreensão. Para compreendermos são precisas serenidade e tranquilidade, mas não as da forçagem, que são decadência.
Nós criamos a nossa própria confusão, como pode ser outro(a) a desfazê-la?
Precisamos de compreender, certamente, o que se passa, mas, o verdadeiro mestre(a), guru, se assim lhe podemos chamar, não pode ser alguém fora de nós, que só nos explora: só nós nos podemos compreender a nós próprios nos nossos conflitos, nas nossas reações/ações, nos nossos problemas da nossa relação com o presente - a compreensão profunda desta Relação é o único Mestre, a única Autoridade, o único Poderoso(a) que nos pode ajudar!

Sunday, November 28, 2010

http://www.krishnamurti.org.br/?q=node/987
Os senhores ministros das finanças da união da europa deixam o seu banco emprestar dinheiro aos bancos privados a juros baixos, e, deixam também que estes os emprestem aos seus estados a juros altos, ao mesmo tempo que dizem que os bancos privados, que, mandam ainda eles, não podem pagar impostos altos como os demais, devem ajudar tais estados!...
O que é isto se não ilusão, maldade, estupidez, incompetência?
Mas, Deus, a Realidade existem e não são para se procurar, mas, para se viverem. E, o ideal, o objetivo são auto-projeções.
Procurar Deus, o Desconhecido(a) é negá-lo, é negar a sua bondade e presença, e,como tal, procurá-lo(a) é a garantia do seu não encontro.
A Verdade é O que é, não o que foi, o que será ou que gostaríamos que fosse: honrando O que é, O que é nos honra. E, o que é está sempre a mudar: temos de o(a) acompanhar na sua mudança, não é?
A verdade é o desconhecido, e, as mentes são do conhecido: ninguém pode pois levar-nos à verdade. Mas, a verdade,o desconhecido vêm até nós quando estamos esvaziados do conhecido. E, o conhecido cessa quando nos auto-conhecemos totalmente, momento a momento, nas relações.
Mas, verdadeiramente, o Desconhecido, a Verdade nem são para se conhecer, pelo menos individual e egoisticamente, pois, no momento em que os(as) quisermos conhecer desse modo, se vão, se escondem.
O quesilento, o agressor, o(a) conflituoso não é inteligente. Como pode ser inteligente quem dá cabeçadas/murros numa parede? Quem põe na boca ou no estômago ou nos pulmões o que não é própio para a boca, para o estômago,para os pulmões? Quem tem más relações com coisas, seres e pessoas?
Logo, todos os clãs, famílias, países, igrejas, clubes...que sejam filhos do conflito são estúpidos, como sem inteligência somos quando pensamos que se não nos identifcarmos com algo/alguém supostamente maior ou melhor, que se não tivermos muitos ganhos na questão da expansão/contração do eu não somos ninguém, somos uns falhados, não podemos ser felizes.
É que, sendo a vida relação, a um, a dois, a mil, a infinitos(as)... os ganhos e as perdas têm de ser equilibrados, só com deseqilíbrios equilibrados e fluídos inerentes à própria boa vida.
E, os problemas, nem que sejam só(?) de compreensão têm de ser resolvidos logo que surgem.

Saturday, November 27, 2010

Só o novo transforma,
só o novo dá gozo,
só o novo(a) é criador.
E, só em mentes novas
o criador pode nascer,
e, mentes só se renovam
quando percebem todas as suas
actividades, superficial e profundamente.
Sermos novos é sermos criativamente
vazios, momento a momento nos
apercebendo dos nossos desejos,
motivos,exigências, ansiedades,
medos, buscas, criação e seguidismo
de autoridades, disciplinas, controlos,
esperanças, crenças, ideias
sempre cada vez mais funda e vastamente,
até chegarmos à Última
questão do Vazio, que eternamente
se enche e se esvazia, aí onde
o NOVO, o BELO, o ENTUSIASMANTE,
o ESPERANÇOSO, o JUSTO, o ABUNDANTE...
podem e têm de existir!!
Seguir líderes, pensadores e pensamentos
é ainda o dualismo conflituoso, destruidor, escavaquista.
E o melhor mesmo é nada pensar e dar assim lugar ao Amor,
o único que é inovador, redentor, criador, curador...
Mas, se tivermos mesmo de pensar, observar, experimentar
não podemos estar separados do pensamento, da observação, da experiência...
E, se estivermos, que não tentemos ultrapassar esse intervalo pela luta,
pelo esforço, tentando dominar... Esse é o mísero poder de políticos, religiosos e místicos que nada resolve, antes tudo "escavaca": basta mesmo tudo compreendermos.
Tentemos, por amor de Deus, a compreensão e o amor, até pelos "escavacadores"!
Nada de bom é pelo desejo, pelo pensamento que são ilusão, amigos.
O Vazio criador não vem do desejo mas da percepção, momento a momento,
do desejo, dos esforços, das lutas, das divisões conflituososas...
Desejar é apenas ceder à ilusão: quem deseja muito, alcança... mas nada, apenas as ilusões da auto-projeção. Mas, quanto mais profunda e largamente unos
com a observação/experimentação, a todo o momento, de nós próprios, mais unos
com o grande VAZIO criativo, mais criadores e criativos!
Mas, verdadeiramente, a Realidade, a Verdade, Deus, o Todo(a) ou como quiserdes
é de Ordem tal que, enquanto existir experienciador não pode existir a REALIDADE.
Cessem pois até o experienciador e o experimentado! E, então, não o milagre
mas o Divino e o milagre surgem, quando menos esperamos, do Vazio, do Escuro, do Desconhecido!

Thursday, November 25, 2010

Praticar a não violência é ainda violência;
resistir ao conflito, mesmo que arbitrando, é ainda conflito;
dependermos do tempo para fazermos seja o que quer que for ou é preguiça,
ou falsidade ou ambas.
Mas, o mais importante, o essencial, o urgente é QUERER compreender,
o que é serenidade e integração, nunca exclusão, que também é conflito.
E, o eterno problema é o desequilíbrio: o ir sem o vir; a condenação sem o louvor;
a agitação sem o sossego; o escutar sem o falar; o escrever sem o ler; a atenção sem a distração; o mais sem o menos; a concentração sem a expansão; e: o vir sem o ir; o louvor sem a condenação; o sossego sem a agitação; o falar sem o ouvir; o ler sem o escrever; a distração sem a atenção; o menos sem o mais; a expansão sem a concentração...
Mas, muitos não querem compreender nada de nada, de ninguém, deles próprios.
E, todavia, como é URGENTE a total compreensão, não procurando e procurando, resistindo e não resistindo, e, a completa acção.
E, ainda, plano rígido igual a conformismo, compulsão, brutalidade, ditadura, prisão e campo de concentração, e, nenhum plano ou alterações excessivas aos planos, aos orçamentos igual a anarquia, paralisia, libertinagem...

Wednesday, November 24, 2010

A memória da experiência do passado
respondendo ao desafio do presente vai
criando um mesmo futuro. Desafio-te pois, amado,
ao não ego, ao esquecimento não forçado
do eu, à beleza, à paz,à criatividade, ao fado,
ao infinito, às grandes relações. A felicidade,
como o Amor, não é do tempo.
O que é o tempo, tanto cronológico
como psicológico? O intemporal, o infinito
e afins são criação da mente e o tempo também.
Em boas relações, exercendo actividade
sensorial, criando, convivendo,
não há mau tempo, só êxtase, bem estar
e alegria. Quando é que surge o mau tempo?
Não é quando se verifica desequilíbrio entre pensar
ou não pensar e agir ou não agir?
Egoístico, estúpido e desequilibrado agir ou pensar
há pois que evitar, a fim de mau tempo não criar.

Monday, November 22, 2010

O eu é repetitivo, é repetição:
está sempre (re)nascendo,
sofrendo e morrendo,
mas, o verdadeiro anónimo não.

Reside basicamente a dor
no escolher e no evitar...
Mas, cessando a preferência e o rejeitar,
surge o eterno novo, seja onde for.

Para o eu morrermos é vital:
morrermos para o (re)conhecimento
do passado e do futuro: esquecimento
não deliberado é surgimento do sem tempo, do imortal.

E o sem tempo é o amor;
e ser verdadeiro anónimo
não é sinónimo
de deliberadamente não ser/ter, senhor.

É sempre velha, a mente,
e, o amor é sempre novo,
mas, amor sem velho(a) é ovo
estragado, minha gente.

E, amor egocêntrico não
é: se penso/digo que amo, já não
amo: como demais virtudes, amor também não
se cultiva; e, por isso é tão belo, o amorzão!

Só o amor é sempre novo,
só o amor é criativo:
ser muito imaginativo
nada é ao pé do amor, bom povo!

E,o sem tempo, o intemporal
não se atinge tempo usando,
mas, tempo compreendendo, Fernando:
compreender o tempo é dele ficar liberto, Juvenal.

Tempo é igual a pensamento:
sem o tempo, futuro e passado,
cessam actividades do eu marado
e surge amor verdadeiro, livramento.

Thursday, November 18, 2010

Mentalidades demasiado
mundanas, dominadas
por auto-ilusões, facilmente
satisfeitas com palavras
e contrapalavras
só podem criar
crises,nunca resolvê-las,
e, depois,ficar
à espera que alguma coisa aconteça,
já que, as suas cada vez mais
explicações dessas crises e guerras jamais
lhes põem fim. E, quando é que alguma
coisa boa acontece,
se é que acontece? Não
é quando algum de nós\vós vai
além/aquém das palavras
e, no silêncio, na quietude das não
plavras ( que mal pode existir no silêncio, meu Deus ?!)
fica pleno(a) de Amor, de Compaixão
por todos, humanos e não humanos?
A essência da ilusão
está claramente
no desejo, no momento em que desejamos mais
ou menos do que o correcto, fazemos nascer
um estado que aceita facilmente
o falso, a ilusão
que pode ser causa de muito sofrimento.
Procurarmos sem cessar
continuidade, conhecimento e segurança
de forma egoísta, é impormos
a nós mesmos a ilusão,
tornarmo-nos seus escravos. Não
são os outros que nos iludem,
somos nós que nos iludimos a nós próprios,
assim nos prejudicando por vezes muitíssimo.
E, os eus coletivos, os mais variados
grupos, não são menos destrutivos
do que os eus individuais,
todos sendo pensamento(s).
E, disciplinas imperativas
de cooperação só acerbam mais
os eus.
Pensamento é reação
que é condicionamento,
que é opressão; e, fim do intelecto
com todos os seus desejos, ambições, medos,
buscas, interesses tem de terminar
para que o amor possa começar:
amar é cooperar, descobrir
o que é Deus e a Verdade;
amar é abandonar completamente o eu
por intermédio da compreensão,
permitindo o surgimento do Eterno, do Intemporal,
do Desconhecido, do Imensurável...

Wednesday, November 17, 2010

Pensamento
é isolamento,
e, isolamento
não resolve
o problema do eu.
Apenas das actividades do eu
nos apercebermos, sem as
justificar
nem condenar,
sem resultado procurar
é que resolve.
Resultados procurar
pela vigilância,
pela análise, pelo exame
do pensamento
é jamais resolver
o eterno problema do sofrer,
do eu, da ambição, do conflito, da morte.
Sem o eu e os seus desejos de poder,
de ganhar, de ficar à frente,
de continuação, de autoridade
todos os nossos problemas cessam,
sem morrermos.
A crise é a crise do pensar:
quem não pensa,o que não quer dizer
que não faz, não tem problemas,
fica mui sereno e tranquilo
e, pode assim amar.
E é quem ama assim,
até sem o amor procurar,
que é feliz
e ajuda à geral felicidade.

Monday, November 15, 2010

Pensamentos, ideias, opiniões
impedem-nos de compreender a coisa,
o problema: são distrações,
obstáculos às boas observações
e audições sem as quais não existem
nem grandes compreensões nem resoluções,
que são sempre das relações.
Esta mente simples, tranquila, serena,
não distraída nem pelo próprio pensamento,
não é produto do treino, da disciplina,
do esforço, do controlo, da meditação...
Surge com a compreensão
de todo o processo de pensar
qaundo vemos os factos sem qualquer distração.
E, mente tranquila é inteligência amorosa
a qual resolve todos os nossos problemas, Rosa.

Saturday, November 13, 2010

Olhamos o nosso eu
sem qualquer movimento
para o destruir ou fortalecer,
e, fim dos problemas.
Não é preciso pensamento,
basta este, este percebimento.
Nada de vigilância, estudo
sobre como resolver os problemas:
isso é ainda eu:
tão somente grande e geral
observação sem justificação
nem condenação.
Espantado pelo poder
dos políticos e não pelo seu,
ou ignorando o seu!
Vá lá, poupem-nos!
Procurar é não
encontrar,
mesmo sendo o amor a se buscar:
amor/felicidade são divinos, perfeitos,
sem esforçar!
A inteligência, a mente do amor
é que são importantes, não
os QIs (coeficientes intelectuais)
da arrogância e da destruição,
mesmo que travestidos de humildade.
E, esta inteligência amorosa
vem com o silêncio, com a tranquilidade,
sem a interposição de ideias,
palavras e teorias, sem qualquer distração.
Verdadeiro pensar é tão
somente ouvir, tocar,
saborear, olhar e observar,
sem nenhuma exclusão.
E ainda: não tenhas medo da independência,
que não é isolamento, pois, se o tiveres
te privas da grande liberdade.
Mas, tu és escravo(a) do pensar, da actividade
mental, não é? e assim te exclues do Amor.
E, não me tentes iludir: sei muitíssimo bem que AMOR
não é por ti, querido pensamento:
mesmo quando te apresentas como novo não
passas de conflito, morte e sofrimento!
Mas, é glorioso o Amor,
até por não ser conseguido até pelo maior
dos martírios, pelo maior dos pensamentos!!

Friday, November 12, 2010

Seguramente que o dinheiro não é o mesmo que aquilo que pode comprar/vender, mas,
é um intermediário das trocas;
Seguramente que dinheiro serve para avaliar coisas e pessoas, e, até para dar a quem queremos...

Wednesday, November 10, 2010

Se não me esforçar
muito sou preguiçoso,
não ambicioso
no bom do ambicionar?
Mas,nós e o objecto/ser
para o(s) quais nos esforçamos,
isto bem vejamos
(correres, esforçares-te
para o objecto\objectivo
é deles te afastares,
te destruires, não vês?
E, por isso, não nos esforçarmos,
mas, mui bem compreendermos
tudo isto é alcançarmos),
isto bem vejamos,
somos o mesmo.
Nós, o espírito, o nosso eu superior
e o corpo, as paixões que nos esforçamos
por dominar,isto bem vejamos,
o mesmo somos.
Dividimo-nos algures entre
eu e objecto, superior(es) e inferior(es),
não tendo muitos cessado de aumentar
tal divisão com todo o sofrimento
e morte envolvidos.
Experimentai, AGORA,AGORA,não amanhã, que é Nunca, para variar,
nestas palavras muito bem atentar,
e... Começareis a ver o processo do pensamento a cessar,
e, portanto também o do tempo,apesar
do adolescente,
também, claro, erradamente,
querer é ver o tempo a passar...
Sem procurarmos, sem acumularmos
e sem nos negarmos a nós mesmos,
mas, não sem criarmos, abundantemente;
sendo perfeitamente unos(as) com nosso pensamento
e experiência;
sem esforço, sem luta, sem desejo,
mas, não preguiçosamente;
a ação da vontade, que é sempre dualista,
conflituosa, separatista, e que vai
sempre do tudo para o nada e vice-versa,
o vir a ser são a essência da deterioração,
do sofrer, da morte, da destruição:
ultrapassamos a ação desta má vontade pela compreensão
de tudo isto.
E, o pensador não é diferente do pensamento:
não somos dois processos, pensador e pensamento:
somos um só processo: pensamento\pensador: nós somos
os nossos pensamentos: melhorando, sem esforço
os nossos pensamentos, nós melhoramos também.
E, sendo nós só pensamento puro, bom, unido, belo
e justo a deterioração, a imitação, a falsificação
e o mal se vão
e o bem estar e a criatividade se instalam.
Exemplificando: descubro que sou demasiado ambicioso:
não posso ir por aí, no meu eu superior,como dizem alguns,
lutando e flagelando o meu eu inferior (todos os "inferiores", nem que seja
só na idade por exemplo), a minha ambição, o que é morte
e destruição. E, sabemos porque nos dividimos assim, ou nos filhos,
físicos ou espirituais, etc.: porque temos medo de cessar, de deixar de existir,
de ficar vazios, de não ser nada... Certo? E, entretanto, um Reservatório só pode ser cheio, estando vazio!...

Tuesday, November 09, 2010

Quanto mais poder
mais isolamento,
mais conflito, mais
hipocrisia, mais contradição...
Apesar de não
defendermos o poucochinho,
a deficiência, a ignorância,
a doença.
Poder sem opressão,
portanto,
poder da libertação.
E, relação
para o auto-conhecimento
de pensamentos e motivos,
do movimento da grande melhoria,
sem conflito, sem dor, sem morte, sem destruição.
E, ainda, uma pessoa que quer vencer
outra jamais pode ser
melhor do que ela: o problema
das pessoas é não
verem que a essência da crise
é o conflito e que nada melhora enquanto não
cessa a competição e o conflito.

Sunday, November 07, 2010

O novo
é o Desconhecido(a)
que se manifesta na nossa mente
quando não desejamos do e para o centro do ego
dividido somente: nunca somos/podemos ser só um(a),
vida jamais pode ser só um(a).
E, novo não se (re)conhece,
não se (re)experiencia,
não (re)nasce.
E vida é relação
nãs só com pessoas, como com
todos os Seres, ideias e coisas: grandes relações,
grandes vidas; relações infelizes, vidas infelizes.
O nosso problema não é pois a capacidade, que vem
da Relação: só quando não compreendemos esta
e outras infinitas verdades e não estamos/temos as melhores
relações é que temos/somos problemas.
Boas e más sensações?
Desfrutar ao máximo
das boas e evitar ao máximo
as dolorosas é que é ser
inteligente? Julgais-vos mais
inteligentes por isso?
Então dizei-me: e como estais
do Novo, que tem de ser
algo que transcende as sensações
que são sempre mecânicas,
velhas, enfadonhas, doentias?
E, a virtude existe, que é
pureza, que é moralidade,
que é liberdade
mas não medo nem respeitabilidade:
injustiças,manhas e espertezas não são
para respeitar, venham donde vierem.

Thursday, November 04, 2010

Escolha é da confusão, da divisão,
da acumulação, não da libertação.
E, quanto mais nos observamos
mui atenta, profunda e conscientemente,
a cada instante, no nosso pensar e sentir,
mais abrimos a porta ao(à)Desconhecido(a)
que se começa a revelar de todas as formas
e feitios, até nos nossos sonhos: afinal
não somos também um(a) com o Desconhecido(a)?
E ainda, constante e vigilantemente passivos,
o que não quer dizer dormentes mas bem despertos,
os problemas se nos revelam, mesmo as pessoas problema,
e, são resolvidos profundamente,
não só superficialmente:
ativos agressivamente
é que não, pois, só arranjaríamos mais problemas:
a felicidade não é um fim,
é o resultado da Realidade:
e, a mente não pode conhecer a Realidade,
mas, pode compreender-se a si mesma no seu
funcionamento e verdade,
podendo assim existir o(a) Desconhecido(a).

Wednesday, November 03, 2010

Capacidade não
é suficiente
p'rá compreensão
de nós mesmos, Vicente.

Auto-compreensão
é auto-observação
sem identificação,
sem comparação,
sem condenação.

Auto-observação
assim é consciência,
é vida: condenação
não pode substituir
compreensão.

Fiquemos passivos,
tranquilos até diante
do/dos mui negativos,
sem pensarmos neles, Violante.

Passivamente atentos
ouçamos a história
nossa e dos demais rebentos
e seres sem especialização, Dória.

E, o extraordinário
começa a acontecer
por este grande compreender
de motivos, medos e desejos, Dário:
inteligência e felicidade começamos a ter.
O chamado «jus eminens», ou direito da sociedade não pode sobrepôr-se ao chamado «jus vulgare», ou seja, ao direito individual.
O indíviduo existe para a sociedade assim como a sociedade para o indivíduo, em plena igualdade de direitos e deveres. As sociedades não podem pois agarrar nos indivíduos e fazer deles marionetes, e, os indivíduos não podem parasitar nem as famílias nem as sociedades.
Constituição da República Portuguesa (revisão de 2005)


PARTE II
Organização económica
TÍTULO I
Princípios gerais
Artigo 80.º
(Princípios fundamentais)

A organização económico-social assenta nos seguintes princípios:

a) Subordinação do poder económico ao poder político democrático;

b) Coexistência do sector público, do sector privado e do sector cooperativo e social de propriedade dos meios de produção;

c) Liberdade de iniciativa e de organização empresarial no âmbito de uma economia mista;

d) Propriedade pública dos recursos naturais e de meios de produção, de acordo com o interesse colectivo;

e) Planeamento democrático do desenvolvimento económico e social;

f) Protecção do sector cooperativo e social de propriedade dos meios de produção;

g) Participação das organizações representativas dos trabalhadores e das organizações representativas das actividades económicas na definição das principais medidas económicas e sociais.

Artigo 81.º
(Incumbências prioritárias do Estado)

Incumbe prioritariamente ao Estado no âmbito económico e social:

a) Promover o aumento do bem-estar social e económico e da qualidade de vida das pessoas, em especial das mais desfavorecidas, no quadro de uma estratégia de desenvolvimento sustentável;

b) Promover a justiça social, assegurar a igualdade de oportunidades e operar as necessárias correcções das desigualdades na distribuição da riqueza e do rendimento, nomeadamente através da política fiscal;

c) Assegurar a plena utilização das forças produtivas, designadamente zelando pela eficiência do sector público;

d) Promover a coesão económica e social de todo o território nacional, orientando o desenvolvimento no sentido de um crescimento equilibrado de todos os sectores e regiões e eliminando progressivamente as diferenças económicas e sociais entre a cidade e o campo e entre o litoral e o interior;

e) Promover a correcção das desigualdades derivadas da insularidade das regiões autónomas e incentivar a sua progressiva integração em espaços económicos mais vastos, no âmbito nacional ou internacional;

f) Assegurar o funcionamento eficiente dos mercados, de modo a garantir a equilibrada concorrência entre as empresas, a contrariar as formas de organização monopolistas e a reprimir os abusos de posição dominante e outras práticas lesivas do interesse geral;

g) Desenvolver as relações económicas com todos os povos, salvaguardando sempre a independência nacional e os interesses dos portugueses e da economia do país;

h) Eliminar os latifúndios e reordenar o minifúndio;

i) Garantir a defesa dos interesses e os direitos dos consumidores;

j) Criar os instrumentos jurídicos e técnicos necessários ao planeamento democrático do desenvolvimento económico e social;

l) Assegurar uma política científica e tecnológica favorável ao desenvolvimento do país;

m) Adoptar uma política nacional de energia, com preservação dos recursos naturais e do equilíbrio ecológico, promovendo, neste domínio, a cooperação internacional;

n) Adoptar uma política nacional da água, com aproveitamento, planeamento e gestão racional dos recursos hídricos.

Monday, November 01, 2010

Compreender, estar muito atento
ao que é: privado vira público
e público privado. E, como pode
a mente, que é o conhecido, encontrar,
descobrir o desconhecido(a)? Não pode,
tem de ser o desconhecido(a) a vir ter connosco,
assim como nós vamos ter com a desconhecida(o).
Simplicidade é sensibilidade que é percepção
rápida, e, ser simples é ser desapegado, não acumulativo(a),
livre de desejos, de necessidades, de ideais, de crenças, de motivações,
de rotinas, de padrões de pensamento e de ação, o que não
quer dizer desprezar nem vegetar.
O que somos interiormente acaba sempre por superar o interior:não
bastam pois reformas e melhorias das leis, ainda que sejam importantes:
é fundamental melhorarmos interiormente, apesar de interior e exterior
serem só um(a).
Mentes e pessoas sensíveis, não conformadas, despertas, vigilantes,
interagindo, cooperando,dando e recebendo, criando... Sem compulsões
nem autoritarismos impostos de fora ou auto-impostos.
Não reprimindo, não nos identificando, não sublimando, não substituindo,
não fugindo... Mas, estudando e compreendendo a repressão, a perseguição,
a identificação, a sublimação, a substituição... Tanto maior é a possibilidade
de sermos simples, sensíveis, de percepção rápida...

Thursday, October 28, 2010

Eu é esforço,
é divisão,
é o mal,
é o conflito,
é a dor
e é a morte.
Amor é não eu,
não esforço,
não luta,
não calculismo,
não astúcia,
não memória,
não esperança,
não reação.
Amor é cura,
é verdadeira ação,
é felicidade,
é solução,
é paraíso,
é salvação.

Entre amor e ação
não há intervalo, tempo não
há: lugar não
existe portanto
para a contradição,
o conflito, a dor e a morte.
Ideia é cristalização
do pensamento num símbolo,
contrária à realidade
que é permanente mutação.
Ora, o esforço para viver
de acordo com símbolos, ídolos
é a essência da contradição,
do sofrimento, da morte,
do renascimento...
Compreendendo o nosso eu,
momento
a momento,
no que pensamos e
sentimos em relação
a nós e aos outros é possível
a paz, a tranquilidade
da mente sem a qual a felicidade,
a eternidade não
se podem manifestar.
E, passado já não
existe e está todo no presente,
assim como futuro que ainda não
existe mas está também todo no presente.
Importante mesmo é o amor,
não o objeto seu;
onde há amor
não há fricção,
não há divisão:
só completa união
que é alegria
e felicidade.
Onde existe amor
não há eu
presente, só senhora
e senhor.
E, eus cessam pela compreensão
da atenção, sem pensamento,
sem motivo.
Amor é esquecimento
de nós mesmos, comunhão
completa com o que está
mais além de tudo.

Tuesday, October 26, 2010

Nem sequer tentar
eliminar
a contradição
com suas dores
pelo pensamento:
isso é apenas tentar
conseguir um resultado,
alcançar um fim:
tal pensar
só gera mais contradição,
mais conflito, mais infelicidade.
A única solução
é estarmos mui atentos
ao presente, sem qualquer escolha,
sem querermos vir a ser,
a mudar, a alterar: esforçarmo-nos
destrói-nos, distrai-nos, impede
a total compreensão
dos fatos sem a qual
não há verdadeira solução;
e, compreendermos é agirmos.

Monday, October 25, 2010

Futuro, passado,
fomos, seremos,
lucro, sucesso...
A essência da dor,
da morte são
que nos impedem de com exatidão
observarmos o presente:
somente pela total compreensão,
percepção sem escolha
do que é, do presente
nos libertamos
e libertamos
do fator desintegrante
e mortífero da contradição.
Organizaste tudo em função
da contradição, do governo/oposição,
do contraditório... E, até é verdade
que a contradição
parece útil, vitalizante...
Mas, é mesmo só parecença,ilusão,
terrível ilusão!
Só sofrimento e morte é
o pensamento da incoerência,
da contradição.
Pensares quase sempre só
em termos do passado e do futuro
infelizmente por demais comum é:
portanto, não só não compreendes o que é,
o que está a acontecer, o presente,
como compreendes o resto muitíssimo mal,
se é que há Resto.
Verdadeiramente,
compreender é sem pensar!
Total auto-esquecimento
do movimento do pensamento,
apenas completude, enriquecimento,
criatividade, não esforçado intento.

Não mudar(mo-nos) esforçadamente
mas compreendermos completamente
o que se está a passar profundamente
é que é urgente, minha gente.

Sermos criativos
é aceitarmos, vivos,
o vazio e a solidão
interiores, sem paliativos,
sem esforços, sem mera reação,
sem o vir a ser constante que é negação,
fuga do que é.

A verdadeira acção,
que resolve, não é simples reação;
verdadeira ação
é percepção
do vazio, do nada,
sem escolha, sem condenação,
sem canalização,
mas, com verdade,
com intensidade,
com liberdade.

Inseguro, insatisfeito(a)
foges do que é, lutas
por ser outra coisa, luta
que é dor e ignorância. Mas,
apercebendo-nos da nossa insuficiência,
sem lhe fugirmos, aceitando-a, descobrimos
a verdadeira tranquilidade,
não imposta, não inventada,
tranquilidade
que é criatividade,
felicidade.

Friday, October 22, 2010

Totalmente
abertos e comunicantes
em todos os níveis e sem esforço...
Completamente
integrados e integrantes:
Então há alegria
e criatividade,
inovação e mocidade.

Monday, October 18, 2010



Aluga-se, em Montargil, Gaviãozinho.
Contactar: 927444924
Compreensão é ação
e o amor também.
Ação do pensamento
é limitada, a do amor não.
Amor não é da mente: ideias não
são a verdade: a verdadeira
experiência, a verdade estão
no silêncio profundo e no encarar,
momento a momento, todas as coisas
de maneira nova, sem a a reação
condicionante,divisora da crença passada
que se põe entre nós e o que é.
Crença, mesmo que disfarçada, só serve para encobrir
medo de ficarmos perdidos, vazios, de não
sermos nada. Mas, afinal,o valor de um tação
está no seu vazio, e, mente
cheia de crenças,dogmas,
afirmações e citações
é realmente uma mente
sem capacidade criadora,
somente repetitiva.

Thursday, October 14, 2010

Palavra coisa não é, não;
e amor não é palavras;
amor é sentimento, é ação,
que não existe sem a atenção

Sunday, October 10, 2010

Virtude é pela compreensão
do que somos: feios, bondosos,
perversos, belos, maldosos...
não por virtude cultivar,
que apenas traz respeitabilidade,
não entendimento e liberdade.
E, virtude é essencial
à vida, à descoberta, à felicidade.
E, ser virtuoso,é claro?
só pode ser ser-se moral.
Quem não é moral
não pode ser livre,
em particular do medo do que é,
logo, descobrir também não
podendo a Realidade
que jamais é estática,
que está sempre em movimento:
compreender o Real
requer pois muita vigilância,
confiança, atenção e cooperação.
E, profunda, rápida compreensão
é ação!

Saturday, October 09, 2010

Plural e singular
se completam,
assim com regular
e irregular,
atração
e rejeição,
luz e escuridão,
trabalho e descanso...
Somos livres:
não há maior bem
do que a liberdade
com responsabilidade,
com a ação do verdadeiro amor,
eficiente, quase
incondicional,
com verdade,
com criatividade
e com originalidade,
novidade.

Wednesday, October 06, 2010

Esforço egocêntrico não
resolve nada, só agrava;
nem controlo, nem repressão,
nem cedência portanto: trava.

Podemos andar por toda a terra,
mas, a nós mesmos de voltar
temos sempre, não é, Erra?:
Ao nosso sentir, agir e pensar.

Autoconhecimento é infinito:
nunca chegamos a qualquer meta,
a qualquer conclusão, e, é mui bonito,
tranquilo, real e criativo, neta.

Mas, não há nada como o agora,
leve, sem stress algum, amoroso,
totalmente confiante, que não roga,
sem medo, que filma, que não é esforçoso.

E que grande cena esta,
do(a)s sempre em festa,
mesmo trabalhando,suando testa,
e, dormindo sesta,
com todos, Nesta.

Observar sem ego,
não me sentir ofendido
sem ser cego;
esquecer tempo ido.

Frescos, sem ambição, novos,
sem repetição, com criatividade,
felizes, mui interessados, com povos
todos, sem autoridade, sem idade.

Monday, October 04, 2010

Tudo tão limitado!
E, a raiz do problema, de facto estrutural,
é acima de tudo mental
e pessoal, só depois económica e social.
A velha e falsa estrutura mental,
baseada e assente na crença
e no conhecimento e experiência
acumulados tem de mudar completamente:
nem o eficiente/competente
servindo para alguma coisa
nesta tão grande emergência:
somente cessando todo o ego e ciência
pode o amor verdadeiro brotar
e abundantemente regar/secar
tanta terra ressequida,
tanta terra submergida...
Amor que pode ser tudo
o que quisermos menos egoísta.
Liberdade, liberdade mental!
Cessem todas as subjugações,
forçagens e intimidações
das crenças e das ideologias...
E, pode ser que sejam eliminados
todos os processos de sepração
entre nós. E então,
talvez o Ilimitado(a)!

Sunday, October 03, 2010

A Sociedade somos nós
dois, todos nós: existimos
pois para a sociedade,
e, a sociedade
existe para nós.

Tuesday, September 28, 2010

Compreendemo-nos profundamente
no que queremos e somos,
compreendemos toda a nossa mente
agora e não amanhã, e, pomos

ordem, criação, produção e felicidade
na casa, no laboratório,
no campo, na cidade,
na fábrica, no escritório...

Mas, se dizeis: nisso vou pensar,
introduzis o elemento
tempo, estais a criar
mui auto-destruidor vento.

Interesse sério, verdadeiro, são
é imediata ação,
é instantânea compreensão,
é imediata revolução:
mudar amanhã é mera modificação,
não novo ser, não perfeição!

E, esta vera revolução
é do ego a cessação,
e, verdadeira proteção
do vento da destruição.

Felicidade não é satisfação,
felicidade não é sequer mera plenitude:
felicidade é sim derivação
do auto conhecimento que é virtude,
infinito, clareza, integração,
serenidade não imposta, união,
paz... a Realidade,
Deus.

Monday, September 27, 2010

Cuidado, cuidado, verdade
aceite é grande liberdade,
bem preciosíssimo, mas, há-de
ser mesmo aceite, se não mal pode trazer,

e, viver o Agora tem de ser
em tudo e sempre, se não hipocrisia
é, que também mais dor vai trazer,
como deveria ser fácil de ver.

Mas, continuais a adiar,
mentes preguiçosas, indolentes...
A adiar a urgência do observar
e compreender tudo agora, já!
Muito atentos na relação
com todos: o que somos no relacionamento
cria a sociedade: sem transformação
de nós mesmos, com sistema, não há melhoramento.

Verdadeiramente, chefes e controladores dos sistemas
são os piores, pois, exaltando
sistemas e estratagemas
gentes vão desprezando e explorando.

Mas, vós, exploradores,
também sofreis,
por vezes com piores dores,
não é, republicanos e reis?

Saturday, September 25, 2010

Entendimento direto, imediato
de coisas, pessoas e tudo
liberta-me do tempo, fico mudo!
E, o que é muda muito e ao mudar me ato.

A propaganda, a repetição
não são a verdade:
repetir é cobrir com palavras de autoridade
a própria confusão.

Tirar partido do sofrimento?
Tal não é possível, pois não?
Sofrimento é sofrimento, dele nem ladrão
nem explorador tem fugimento.

Friday, September 24, 2010

Dívida portuguesa

Para a descoberta gloriosa
não podemos depender da opinião
nem do maior “doutorão”: opinião
tem pouco a ver com realidade mui formosa.

Só a pessoa confusa
escolhe mestres e guias
ou aceita sê-lo; e, só a porfias
más leva jogo do confuso e da confusa.

Todo o problema, toda a crise
é sempre nova; portanto, para a compreender
mente lúcida, fresca e rápida temos de ter,
não é, amigo Mundo, amiga Ilse?

Juros da dívida portuguesa
não param de aumentar:
fundações têm de cessar
para dívida amortizar, marquesa.

Dívida portuguesa não
pára de aumentar:
compras de topo de gama têm de parar,
dos muitos existentes fazendo divisão,

e,invejas e vinganças intensas,
destruidoras devem cessar também,
para o geral bem,
assim como as muitas e incríveis tenças.

Thursday, September 23, 2010

A grande compreensão é imediata,
direta, sem resistência, sem proteção,
e, fatual, experimental:
não é fruto da interpretação,
da condenação, da justificação,
da tradução de acordo com a nossa
disposição, ilusão e imaginação.
E, a grande, verdadeira compreensão
é a extraordinária solução.
Comunicarmos, compreendermos
e compreendermo-nos é de suma
importância, mas,nem sempre é fácil;
por exemplo, ouvimos ou não ouvimos
consoante a(s) língua(s) que falamos/escrevemos
ou não escrevemos/falamos, até o simples ladrar de um cão
variando nas várias línguas (p.e.: ão, ão
em português, woof, woof em inglês),apesar dos cães
ladrarem do mesmo modo por todo o lado, supomos.
Isto é, as descrições não são as coisas/seres descritos,
o que não quer dizer que não devamos praticar a excelência da descrição.
E, na mesma língua, podemos não
dar todos o mesmo significado
à mesma palavra/som/expressão.
E, nem sequer basta termos
bons e grandes meios técnicos de comunicação
que nos permitam estar ao mesmo tempo no mesmo nível (empatia):
muito mais importante é a existência da verdadeira afeição
entre os comunicantes (êxtase).

Monday, September 20, 2010

Conhecermo-nos muito bem
no bem e no mal,
no incondicional
e nos condicionamentos
e relacioamentos;
morrer,
desaparecer,
experimentar ser
nada, morte conhecer
em vida e deixar
de a temer.
Não estar mais
influenciado
pelo fraco injusto
nem condicionado
pelo tempo...

Thursday, September 16, 2010

Constantemente mudando,
continuamente vindo a ser,
em revolução sem fim,
muito flexíveis,
sós,
libertos de toda influência
e opinião,
sem organizações espirituais
e de pensamento e outras
que se tornam impedimento
ao próprio pensamento,
que são a fonte inesgotável
dos cancros da avidez pelo poder,
do orgulho, da inveja e do antagonismo,
por mais encobertos que possam estar
por todo o tipo de palavras doces
ou/e evocativas de algo oficial.
O ideal, o que devia ser
impede a compreensão
do que é, compreensão
que não é resignação;
e, imediata percepção
é ação que ideal
também impedir não
pode, não.
Realidade é sem exigências:
procurar, suplicar até mesmo a Deus
não faz sentido.
Para encontrar o não fabricado
pela mente temos de desfrutar
da tranquilidade não forçada,
não por meio do repetir,
que é auto-hipnose.
Desejo, que não é o mesmo
que necessidade, não pode moldar
súplica e sua resposta.
A tranquilidade, serenidade total,
exteriores e interiores são
portanto as da compreensão
de todos e todas as coisas,
sem influências.
E a tranquilidade verdadeira,
não imposta, é a que descobre
o estado criativo no qual
tudo passa a existir.
Não se encontra Deus
sem virtude. E, todavia,
na religião organizada
e demais organizações,
aliás,família incluída,
há quase de tudo, menos liberdade.

Wednesday, September 15, 2010

Para lá do poema, do quadro,
da música, do edifício, da dança...
Em permanente estado de criação,
em contínua relação com o(a) desconhecido(a),
o velho sempre novo(a).
Mas, não há tal coisa como entrar
no desconhecido com toda a segurança,
após todos os cálculos e avaliações
e mais algumas: temos sempre de correr
alguns riscos, saltando para os braços
desse desconhecido, agindo, criando,
não reagindo somente:o desconhecido
não falha ...
Pedimos coisas, temos fé e recebemo-las.
Isso acontece com alguma frequência,
mesmo havendo outros envolvidos.
Já talvez mais difícil, mas não
impossível, é suplicarmos a experiência
vasta e profunda da realidade última,
Deus, se quisermos, e tê-la.
Pedimos e recebemos mesmo a Deus
ou ao imenso reservatório de avidez
e ódio humanos... que dá a sua própria
recompensa e o seu próprio preço?
Poderá a súplica a outrem fazer
brotar a compreensão/vivência da verdade?
Ou, temos sempre de investigar e compreender
por nós mesmos?

Tuesday, September 14, 2010

Sem medo
que quer ordem,
consistência, forma,
configuração
para o controle e direção;
sem contradições,
sem confusões,
sem a mediocridade
da escolha entre influências;
sondarmos mas
sem imitações,
sem moldes,
com criatividade,
verdadeiramente anónimos.
Sem procurar Deus, sem rituais...
Compreendendo-nos
e melhorando-nos
a nós mesmos pelas compreensões;
sem tradições;
sempre presentes e vivos;
nunca fugindo nem negando os factos;
sem ponta de avidez,
de inveja, de ambições;
independentes das circunstâncias,
sem negarmos sermos delas fruto...
E, sempre descobrindo e sendo o novo.

Monday, September 13, 2010

Sós, mas não solitários;
sem avidez, inveja, ambição, arrogância,
estatuto, realização... e, a beleza,
a grande alegria;
sós, mas não isolados pelos nacionalismos,
raças, castas, classes...
O verdadeiro Deus não tem a ver
com crenças, sacerdotes, livros sagrados,
igrejas...
Deus é a beleza da união,
da proporção, da luz, da perfeição,
a energia,e, só fundamentalmente sós podemos
experimentar a inacreditável beleza,
a incrível energia;
sós mas não bloqueados,
desamparados,
encurralados...
Apesar da total compreensão do último
reduto até poder conduzir ao Sós...
Sós mas não singulares, únicos,
de forma excepcional;
sós porque de uma sensibilidade,
inteligência e compreensão extraordinárias;
sós porque somente influenciáveis
pelas incontaminadas Beleza e Energia,
e pelos infinitos Imortal e Imensurável;
sós, porque plenamente integrados em nós
mesmos e no Todo.
O processo da mente gera a separação
e a tristeza, a dor da solidão, mas,
estar só não separa: estar só é estar não só nas boas
massas mas em toda a Massa, embora sem sermos afetados
pelas massas estragdas.
Não portanto a dependência, companheiros, amigos
que são separação e conflito, mas sós sem solidão,
sem mente, e, assim, sem hipótese de conflito:
"o que está só nunca está em estado de conflito" (K.).
Sós e inocentes, de 1ª classe: só o só, sem pertencer
a nada nem ninguém, mas todos/tudo amando
pode ser
completamente inocente, e, só
a inocência liberta da tristeza.

Sunday, September 12, 2010

As astúcias da mente
e as suas exigências,
medos, apegos, negações,
determinações e urgências
é que são os inimigos da compaixão
e destruidoras do amor.
Não desprezamos eficientes
e poderosos, governos e organizações
que resolvem problemas de alimentação,
saúde, segurança, educação...
Mas, a organização
não tem a generosidade do coração
que brota da Fonte das fontes,
que está para além de toda a medida.
A ambição e a inveja
destroem tal generosidade,
mas, a Fonte não
cessa de a jorrar... Só temos de ir
até ela a todo o momento.
Há no entanto que o fazer
de mãos vazias, sem orações,
sem sacrifícios, não
por meio da capacidade, da obediência,
sem o cultivo da virtude, apesar
da sua necessidade,
com serenidade,
sem ansiedade
por conseguir mais.

Saturday, September 11, 2010

A questão é que o ilícito,
a injustiça, o roubo também dão
mais dor do que gozo,
não é, ladrão?
Qual a solução então,
para honesto e ladrão,
para todos, João?
Não é a compaixão
pelo corte da raiz
profunda do pensamento,
pelo grande cuidado e atenção
sem motivo, sem causa,
nunca pela compulsão,
pela moralização,
pela falsa curiosidade?
Onde há causa pode existir
mercado mas nunca compaixão,
profunda preocupação até pelo ladrão.
Bondade, beleza, sagrado, compaixão
são infinitamente mais do que a fedorenta
repetição e morte da propaganda e da persuasão
mesmo que mui bem embrulhadas em sorrisos e prendinhas.
Bondade e compaixão não são filhas da adaptação
mas da extraordinária liberdade
que nasce da compreensão
de todo o problema da inveja, da avidez,
do desejo de poder e da ambição.

Friday, September 10, 2010

Sono profundo...
e, um aparente
nada que de repente
faz que a gente
fique mui renovada
depois da pequena massada
do fazer do amor que sente...
Só existe um modo de tudo melhorar:
mais amor verdadeiro e menos ambicionar.

Thursday, September 09, 2010

Viver pelo cérebro
e não pelo coração
é sem amor viver;
portanto, cérebro tem de ceder,
sob perigo de morrer...
Sem coração,
que é amor,
é o medo
da falsa organização,
que, esses sim têm de morrer,
pelo grande compreender.
O amor sem motivo
é portanto a essência
da virtude: o amor sem qualquer incentivo;
sem que se queira dele algo para nós;
sem que se fique ferido
quando não se é correspondido;
sem que ajudemos na esperança
de ser ajudados.
Sem amor viver
é apenas existir,
é controlo, confusão, conflito e dor ter.
O amor é organização,
mas, nada do pesadelo das intelectuais,
mecânicas, eficientes, burocráticas, brutais
e insensíveis organizações
das ditaduras e exércitos,
por exemplo.
A organização do amor
é a única boa organização
por ser tanto do coração
como da mente: e, só ela garante
a paz e a ordem finais
e portanto também presentes.

Wednesday, September 08, 2010

Amor não é cultivável
nem divisível.
Amor é desapegado,
como bela e cheirosa
flor, que não se preocupa
nem com quem a observa
e/ou sente a sua fragrância,
nem com quem lhe vira as costas.
Amor não é ciumento
nem diz que ama: ama!
Amor é livre
mas não licencioso.
O amor é muitíssimo tranquilo,
atento e desinteressado.
O amor é vivo, criativo
e solucionador.
E, vale infinitamente
mais uma pequenina ação de amor
do que milhentas atividades sem ele.
Causa é efeito,
efeito torna-se causa,
e, especialização
é estagnação.

Mas, renovação
é o nosso apanágio,
não a morte, a estagnação.
Como agirmos é pois a questão,
não no que acreditamos.

Mas, ação baseada
na ideia, na experiência
não é livre, leva sempre à dor:
só na responsável liberdade
há verdade.

E, mente condicionada
não age,
reage.

E ainda, amor não é prazer
nem sexo fazer
e mau uso do sexo
é dor e problema.

Mas, nem suprimir
nem fugir,
mesmo que só emocionalmente,
resolve problema.

E outrossim, quem ama
a todos ama,
sem se preocupar
quem seu amor vai beneficiar:
amor não é memória,
não é da mente,
e, surge naturalmente
com a compreensão
e resolução
pela compreensão
dos problemas.

Tuesday, September 07, 2010

Viver outra vida?
Seguramente. Não
renascemos
cada vez
que para eu morremos
após cada realização
concreta e completa
no presente?
Mas, quem morrer
não quer em vida
a cada momento
para egoísmo,
que em proteger-se
contra a vida só pensa
está na ilusão
e na ignorância.
O mais importante não é saber
se há reencarnação
ou vida depois da morte final,
mas, viver
o melhor possível
o momento,
que é pensar e viver
de forma sempre renovada,
libertada
de falsos valores,
totalmente nus...

E, o que liberta é a verdade,
não a conclusão, a opinião.
Agora, espíritos estão para lá do tempo,
não morrem, não renascem,
não têm princípio nem fim,
não continuam...
Mas, existirá uma alma permanente, eterna,
que não nasce nem morre? De que façamos parte?
É natural que sim, mas, a existir não é coisa
que possa ser pensada. A alma pensada
é uma invenção
da mente assustada,
que deseja, que procura durar,
que quer certezas, permanências,
continuidades...
De qualquer modo, pó ou cinza
nunca deixamos de ser. Será que podemos
amar mais tal pó, tal terra, tal universo
do que amamos a alma invenção/ilusão?
Se não houver mesmo um fim na ação/relação,
não pode existir vera renovação:
o que não pára não se renova.
E,o fim do eu, com as suas conclusões
prévias, memórias e experiências
é o princípio da imortalidade
experimental.
Todo o terminal
renovativo é a verdadeira boa
morte e renascimento eternos,
mas, o que continua entra
em decadência e morre mesmo.

Monday, September 06, 2010

Como conhecer a morte?
Morrendo a cada momento,
sem argumentação, para a agonia,
a solidão, o relacionamento,
os hábitos, os rituais, a mulher,
o marido, o grupo, a família, o pensamento,
o nome, os bens, as causas...:
morte é sem argumento!
Só morrendo para coisas e pessoas
as podemos olhar com olhos novos,
vê-las mui claramente, sem distorção
alguma, e, sermos sempre novos,
frescos e jovens.
E, conhecendo a morte,
vai-se o medo dela e vem
o grande amor.
Limitar a morte ao plano físico
ou eterno, ignorando a morte
em vida é tão pouco, pouquíssimo, mesmo.
Como podem vidas, almas cheias de agonia,
insensibilidade, problemas sempre crescentes
e uma estupidez, egoísmo e maldade infinitos
participar do divino?
Pessoas assustadas, medrosas têm hábitos,
empatias e podem forçar-se a ser amáveis
e superficialmente atenciosas,
mas, isso não é amor...
Porque o medo cria tristeza,e, onde existe tristeza
não há verdadeiro amor.
Mas, conhecendo íntima e profundamente a morte
enquanto estamos vivos, a tristeza se vai,
e, o amor nos enche.
Físico e psicológico são
um só, e, toda a dor vem
do abuso da satisfação
e do medo de a perder que se tem.

Somos feixes de acumulações,
nomeadamente de crenças
para evitar dores, perturbações,
mas,se tais crenças só invenções
falsas são, também causam aflições.

Espiritual está para além do tempo; portanto,
não renasce, está para lá do pensamento,
que é de ontem, e, não morre: em cada momento
é sempre novo e fresco. Espírito, portanto,
é sem memória, sem desejo, sem experimento.

Sunday, September 05, 2010

Sendo verdade que vida
é descoberta do bom,
e que falar da descoberta
do bom o faz sumir, por divisão,
há então que reunirmos
e voltarmos a reunir com quem partilhou
da comunicação...
Voltando o bom, acrescentado.
Não o símbolo, mas a realidade,
a experienciação profunda de todos
os estados do ser é que é fundamental,
apesar da pretensão de totalidade
do símbolo, claro.
Não estamos condenados nem à limitação
do símbolo, nem à ansiedade,
à monotonia, à incerteza, nem às muitas
dores dos prazeres: uma vida feliz, plena
de êxtase de todos os sentidos e do afeto,
beleza e amor, sem dores, é possível.
Morte é portanto a vida mal vivida,
descanso quanto basta não o sendo de maneira
algum. De modo que, quanto melhor sabemos
viver e vivemos, menos medo da dor e da morte temos.
Gostar de tudo o que somos, de tudo o que vemos,
ouvimos, cheiramos, saboreamos, sentimos, tocamos e temos...
do bom e do mau... do belo e do feio... do triste e do alegre...
Mas, sendo todo(s) bons, belos,felizes!...
Felicidade depois de morte bem sofrida? E, se for mentira?
Muito mais "seguro" a felicidade
em vida, não é?
Medo da morte, de perder a felicidade, de deixar de existir?
Então há que experimentar a perda,
ser a própria perda
e morte em vida, certo?

Saturday, September 04, 2010

Uma, uma só hora ou uma eternidade de vida:
existe alguma diferença?
E, se tivesse uma só hora para viver?
Testamento, contrariando/completando lei
em vigor? Não sei.
Acho que esperava
um pouco, enquanto chegava
a morte, ou, até a procurava
para irmos, ou ficarmos juntos.
Afinal, não somos bem conhecidos,
até quando desconhecidos?
Grandes amigos até?
Pedir perdões a ofendidos?
Mas, não estão pedidos?
Também não há nada a perdoar.
Nós somos a vida e a morte:
uma só hora de vida?
Sim, morrer para o desejo do conflito
mas não para a necessidade nem para o mundo;
sim, vivê-la totalmente,
satisfazendo plena e intensamente
toda a necessidade, todo o chamamento
de todo o Todo, da mente, do corpo e do espírito,
e, sabe-se lá, pode ser que não morresse...


E ainda, é imperativo deitarmos fora
todas as cargas excessivas de experiências
e de sofrimentos e cansaços, pois,
de outro modo é completamente impossível
a descoberta e vivência da verdade,
da fresquidão, do aconchego, da inocência,
do puríssimo.
Não podemos fugir aos maus cheiros,
ao cadáver, à tortura...
Mas,podemos responder-lhes sem lhes
ficarmos presos.
Já quanto a definir idade só em função
do movimento da terra... Não é pouquíssimo!
A mente que momento a momento contempla
todo o Universo e morre para todas as más e boas memórias
de todo o passado, é uma mente sadia, leve, inocente,
sem idade, que não morre, que encontra DEUS!

Friday, September 03, 2010

Dar e receber,
olhos sãos e luz...
O que é a luz?
É o que permite aos
olhos sãos verem objetos
e seres, certo?
E, como não é possível
vermos sem bons órgãos
de visão, não
pode haver compreensão
da realidade,
da verdade
se houver consfusão
na nossa mente.
E ainda, ver o que somos
sem tentarmos melhorar
é o único modo de melhorarmos.
E como melhoramos quando vemos
mesmo tudo o que de bom e mau somos.
E, outrossim, mui bom é o anonimato,
o desconhecimento, a falta de ambição,
a bondade, a não crueldade.
Um grande sucesso sempre vem
acompanhado de uma grande tristeza:
não faz portanto sentido algum venerar,
glorificar o sucesso.
Compreender e dissolver
a tristeza é muito mais importante do que o sucesso:
a felicidade é sem ambição, que é o eu:
esta é a correta educação.
Primeiro criatividade,
coração,
depois técnica;
primeiro mensagem,
depois estilo.
Que interessa um estilo bonito
se a mensagem é somente
uma repetição por outras
palavras, sons, cores?...
Se a vida, a alegria estiverem
presentes, se não há violino,
assobia-se; se não há caneta,
escreve-se na areia...
A própria grande técnica é portanto
a inventada, não a repetida,
mesmo que adaptada.
Promessas não adiantam
e cinismo também não,
mas,total compreensão
do funcionamento da mente
faz a necessária e grande revolução.
E, totalmente livres em relação
ao eu, à avidez, à inveja, à comparação
é a nova, verdadeira, justa,
bela e abençoada civilização.
Sem a libertação
dos trágicos condicionamentos
mentais da desmedida ambição
e da adequação a toda a confusão,
medo e ansiedade sociais
não há hipótese.
E, um dos grandes propósitos
da vida é a claridade,
a luz.

Thursday, September 02, 2010

Não é nascimento,
vida, morte,
renascimento:
é para lá/cá dos opostos,
sem sobrecarga dos ontens,
e, pela total compreensão
de tudo e todos, momento
a momento:
nada pode ficar
por compreender.
Presente não é simplesmente
meio para alcançar
um fim: o presente,construído
quanto basta, é o grande, eterno final,
na cozinha,na estrada, no estúdio,no campo,
na secretária, no palco, na fábrica...
Para ser vivido inteira e profundamente,
sem restos, sem preocupações,
nomeadamente
de sucesso e fama,
por quem ama:
só quem com paixão não ama
o que faz pode sofrer
de mau gosto do desejo de fama...
O resultado jamais
pode ser mais
importante do que a ação.
Não é a fama, é o escondido
brilho do talento criativo,
a renovação permanente,
o amor pelo que se faz,
e, até pode ser que a fama venha...

Wednesday, September 01, 2010

Para lá do desejo,
felizes,não feios,
não violentos,
não deprimidos,
com qualidade,
não condicionados,
sem medo,mui atentos,
livres.
Para lá do esforço,
dos deuses e mitos
criados pela mente,
sem prisões,
mesmo as douradas.

O eu é prisão no tempo,
e, o não eu a liberdade,
a eternidade; mas, o não eu
não é o oposto do eu: é o amor
e a compaixão por todos os seres,
embora não sem limites.
Hábitos como beber, fumar,
comer, sexo,jogar
podem tornar-se muito perturbadores,
fazendo muitas dores...
E, o hábito então
é a condenação
ou a substituição.
Mas, o correto é não
rejeitar, não suprimir, não
substituir nem aceitar, justificar.
O que não quer dizer
meter a cabeça na areia:
temos de estar
é mui atentos e cheios
de curiosidade para com os hábitos,
embora sem agirmos ativamente.
E, não é substituir
ideias por ideias:
é para lá do pensamento ir,
desconhecido descobrir,
veneração findar,
autoridade e garantia cessar,
e , a grande relação re-forçar.
Verdadeiro melhoramento
não é com recompensa,
castigo, sucesso,
lucro, conhecido, insucesso...
E, não basta ver a verdade,
é também necessário compreender
a mentira e a ilusão para as abandonar.
O melhoramento é pois sem motivo:
se há motivo há oposição,
e, onde há oposição não existe melhoramento.

Tuesday, August 31, 2010

Tranquilidade
é não reação,
é silêncio,
é compreensão,
é clareza,
é novidade.

Imediata percepção
é bom e é ação;
mas, imediata reação
é mau, é deterioração.

E não é a esperar
a melhora dos demais,
mas a melhorarmos mais e mais:
não há limites para o melhorar.

E, verdadeiro melhoramento
só sem procurarmos a satisfação,
a recompensa, a segurança.

Sunday, August 29, 2010




Aluga-se, em Montargil, Gaviãozinho.
Contactar: 927444924

Saturday, August 28, 2010

Natural e artificial
são a mesma coisa, Duval:
não há homem sem natural,
e, homem mexe em todo o vale.
Com razão e emoção
se não é ilusão;
acordo superficial e profundo
se não é mesquinho mundo;
sem querer à frente o nome
nem sem querer ser sem nome;
com relação: não é penso
logo existo, mas, em relação
existimos; boa e justa relação
é vida, isolamento não.
DEMOCRATIZAÇÃO da ENERGIA

http://ave.dee.isep.ipp.pt/~see/jornadas2010/Jornadas/images/Pdf/GOOSUN_ManuelAzevedo.pdf
Pomada

Pomos pomada,
mas, nada:
dor constante,
pois, dor somos,
comanadante.
E, quase cessante
dor agora é,
é.
Mente jovem

Utilizar, não exaurir
a mente é que é urgente.
A mente velha só em conseguir
segurança e conforto pensa: é pois
sem clareza, má pensadora e dorida.
Compreender isto sem condenar
é da mente e da gente o grande libertar.
E, não duvidar é errar.
E, até já nem jovens têm jovem mente,
que não pensa só em divertir-se,
um bom bocado passar,
que não esteja endurecida,
desvirtuada, pervertida,
gasta, decidida.
Decidir de uma vez por todas
e viver de acordo com tais decisões
é morte e podridão:
mente jovem está sempre a decidir
e a re-decidir, sem ser indecisa,
não se sobrcarregando
com memórias de dores,
mesmo passando por elas.
Mente jovem é urgente.

Friday, August 27, 2010

Sem nome, sem classificação,
sem cobiça, sem destruição,
sem tagarelice mental,
mas,com observação,audição,
olfato, tato, sabor
verdadeiros... De uma canção,
um rosto, uma flor, um coral...
Que é a beleza da observação,
da experienciação
profundamente silenciosa,
sem movimento mas não ociosa,
que é Amor.
A Beleza\Amor da perceção
da forma, da conduta plena,
do discurso coerente, da vida
criativa, não mecânica.
E, a profundidade,
a intemporalidade
sem esforço,
sem prática,
sem obejectivo
e sem método.
Não libertos de algo, reativos,
mas inocentes, livres em nós mesmos,
compreendendo os factos como são
na sua verdade\mentira, sem os condenar,
sem os traduzir, sem os julgar,
compreendendo-os para além do tempo.
Esta libertação total é atenção
sem limites, sem fronteiras,
sem querermos influenciar,
mas, sem nos deixarmos dominar,
oprimir e escravizar; sem lutar,
pela perceção de tudo Isto e Aquilo
que nos dá uma imensa, infinita energia
que dissolve a mente mesquinha, receosa,
do templo, da peregrinação, da reunião.

Thursday, August 26, 2010

Sinceridade
é profundidade
com a qual há-de
multiplicar-se a bondade.

Do Todo parte somos,
logo, se a melhorar nos pomos,
TODO melhora também:fomos
e vimos Isto em raros tomos.
4802 Diário da República, 1.ª série — N.º 145 — 29 de Julho de 2008
N.º 261/2004

Resolução da Assembleia da República n.º 35/2008

Aprova o Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa, adoptado na V Conferência
dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP), realizada em São Tomé em 26 e
27 de Julho de 2004.
A Assembleia da República resolve, nos termos da alínea
i) do artigo 161.º e do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição,
o seguinte:
Artigo 1.º
Aprovação
Aprovar o Acordo do Segundo Protocolo Modificativo
ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, adoptado
na V Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),
realizada em São Tomé em 26 e 27 de Julho de 2004,
cujo texto, na versão autenticada em língua portuguesa,
se publica em anexo.
Artigo 2.º
Declaração
1 — O depósito, pela República Portuguesa, do instrumento
de ratificação do Acordo do Segundo Protocolo
Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
não prejudica a validade da ortografia constante de actos,
normas, orientações ou documentos provenientes de entidades
públicas, de bens culturais, bem como de manuais
escolares e outros recursos didáctico -pedagógicos, com
valor oficial ou legalmente sujeitos a reconhecimento,
validação ou certificação, à data existentes.
2 — No prazo limite de seis anos após o depósito do instrumento
de ratificação do Acordo do Segundo Protocolo
Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa,
a ortografia constante de novos actos, normas, orientações,
documentos ou de bens referidos no número anterior ou
que venham a ser objecto de revisão, reedição, reimpressão
ou de qualquer outra forma de modificação, independentemente
do seu suporte, deve conformar -se às disposições
do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
3 — O Estado Português adoptará as medidas adequadas
a salvaguardar uma transição sem rupturas, nomeadamente
no que se refere ao sistema educativo em geral e, em particular,
ao ensino da língua portuguesa, com incidência no
currículo nacional, programas e orientações curriculares
e pedagógicas.
Aprovada em 16 de Maio de 2008.
O Presidente da Assembleia da República, Jaime
Gama.
ACORDO DO SEGUNDO PROTOCOLO MODIFICATIVO
AO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
A República de Angola, a República Federativa do
Brasil, a República de Cabo Verde, a República da Guiné-
-Bissau, a República de Moçambique, a República Portuguesa,
a República Democrática de São Tomé e Príncipe
e a República Democrática de Timor -Leste:
Considerando que, até à presente data, o Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa em
Diário da República, 1.ª série — N.º 145 — 29 de Julho de 2008 4803
16 de Dezembro de 1990, ainda não pôde entrar em vigor
por não ter sido ratificado por todas as partes contratantes;
Tendo em conta que, desde a IV Conferência de Chefes
de Estado e de Governo da Comunidade de Países de
Língua Portuguesa (CPLP), ocorrida em Brasília em 31 de
Julho e 1 de Agosto de 2002, se adoptou a prática, nos
Acordos da CPLP, de estipular a entrada em vigor com o
depósito do terceiro instrumento de ratificação;
Recordando que, em 2002, por ocasião da IV Conferência
de Chefes de Estado e de Governo, a República
Democrática de Timor -Leste aderiu à CPLP, tornando -se
o oitavo membro da Comunidade;
Evocando a recomendação dos Ministros da Educação
da CPLP que, reunidos, em Fortaleza em 26 de Maio de
2004, na V Reunião de Ministros da Educação, reiteraram
ser o Acordo Ortográfico um dos fundamentos da Comunidade
e decidiram elevar, à consideração da V Conferência
de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, a proposta de
se aprovar o Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa que, além de permitir a adesão de
Timor -Leste, define a entrada em vigor do Acordo com o
depósito dos instrumentos de ratificação por três países
signatários;
decidem as Partes:
1 — Dar a seguinte nova redacção ao artigo 3.º do
Acordo Ortográfico:
«Artigo 3.º
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrará
em vigor com o terceiro depósito de instrumento de
ratificação junto da República Portuguesa.»
2 — Acrescentar o seguinte artigo ao Acordo Ortográfico:
«Artigo 5.º
O presente Acordo estará aberto à adesão da República
Democrática de Timor -Leste.»
3 — Estabelecer que o presente Protocolo Modificativo
entrará em vigor no 1.º dia do mês seguinte à data em que
três Estados membros da CPLP tenham depositado, junto
da República Portuguesa, os respectivos instrumentos de
ratificação ou documentos equivalentes que os vinculem
ao Protocolo.
Feito e assinado em São Tomé em 25 de Julho de 2004.
Pelo Governo da República de Angola:
Pelo Governo da República Federativa do Brasil:
Pelo Governo da República de Cabo Verde:
Pelo Governo da República da Guiné -Bissau:
Pelo Governo da República de Moçambique:
Pelo Governo da República Portuguesa:
Pelo Governo da República Democrática de São Tomé
e Príncipe:
Pelo Governo da República Democrática de Timor-
-Leste:

Fonte:- http://dre.pt/pdf1sdip/2008/07/14500/0480204803.pdf
Perceber o problema subitamente
é o desaparecimento do problema.
E, percebimento súbito do problema
é quando cessa agitação p'lo pensar da mente.

É pois a solução pela tranquilidade,
pela atenção sem exigência,
sem escolha, sem experiência...
Pela criança, sem ansiedade.

Porque só a mente sempre inocente,
sempre nova e vulnerável, totalmente
liberta do passado, é profundamente
clara, sem como, atenta permanentemente.

E, sem como é sem desejo,
sem procurar resultados, o que só distrai.
O fim da tristeza está na tristeza: quem se vai
e foge permanece na tristeza: é o que vejo.

Mas, estarmos completamente atentos
à tristeza, ao sofrimento
é perceção imediata, sem esforço: finamento
sem tempo, sem conflito dos calores sem húmidos ventos.

Wednesday, August 25, 2010

Sem filosofias, teorias, especulações: com a verdade,
os factos, as funções, a realidade;
esvaziando-nos/esvaziando,
alimentando e regando,
e, enchendo-nos/enchendo,
bebendo e cantando;
sem abuso, sem compulsão,
naturalmente e com moderação;
sem medo de acabar\iniciar
e com todo o ser observar,
único modo de apanhado no tempo não ser.
Perceber de imediato é ver na totalidade:
a beleza, a fealdade, a tristeza, a sujidade,
a sensibilidade, a inteligência, a ignorância, a maldade...
E, ver na totalidade é estar fora do tempo.
E isto não é filosofia, ou, se o é,
é filosofia muito prática, não é?
Compreender isto é entender as rotinas,mutilações,
tédios, ansiedades, medos e frustrações
do nosso momento a momento,
e, perceber que podemos acabar
com todo o sofrimento,
de forma imediata, como fazem os cirurgiões
ao extirpar tumores malignos com sucesso.
Bem Vivos

Sem medo e sem esforço;
pelo entendimento instantâneo,
fresco, novo, com ordem;
com todo o cuidado e determinação, já,
e, medo se vai e obra/melhoramento
mesmos novos, não a continuação
de algo já existente, obras intemporais,
não afetadas pelo tempo, eternas,
imortais aparecem.
Pensar em termos de tempo
é continuar no medo, nomeadamente
da morte. Não é fácil de ver?
Para descobrir a verdade
e a imortalidade,
Agora, não amanhã,
o eu enganoso e mortal
tem de deixar de existir,
tomando a justiça, o amor
e a compaixão o seu lugar.
Sermos eternos é portanto morrermos
para o mal e para o ego, ficando
vivos, bem VIVOS.

Tuesday, August 24, 2010

Livres não só da autoridade dos outros, como da nossa própria autoridade na forma de experiência passada acumulada.
Especializados e totais, globais: mais totais do que especializados, pois, especialização científica, religiosa, política, económica, médica, engenhosa, legal, artística, cultural, literária... É limitação e contradição.
E, a ordem dentro de mim, dentro de nós, que é a não ganância, a não inveja, a não competição... Sem luta, sem esforço, sem opostos... Ordem que é integração, junção, fusão entre mente e coração/tudo o resto em nós... Que é ver, compreender que perfeição\verdade é Agora ou nunca.

Monday, August 23, 2010

A mente é filha do tempo, mas, o Verdadeiro, que é o Novo, é o Agora; portanto, a Mente só, é falsa, e, o Todo é a VERDADE.
E, somos as nossas dores, os nossos prazeres e as nossas alegrias... Dos nossos apegos/desapegos, equilíbrios\desequilíbrios, imperfeições/perfeições...
Conhecermos Isto é irmos/virmos para além de nós mesmos e descobrirmos o extraordinário, o inteiramente novo, a grande intensidade e sensibilidade... que efetivamente fazem acontecer as únicas revoluções que podem melhorar o mundo, seja cultural, político, social, económico, religioso ou científico.
Consciência normalmente também é do passado. Mas, estar consciente, atento ao AGORA é o Verdadeiro, o Real, o Bem Bom que nada tem a ver com imaginação, passado ou futuro.
Já ser sério é compreender por esta Atenção os problemas que surgem e cuja solução está neles, dissovendo-os de forma imediata: uma mente com problemas não pode ser uma mente séria.
Por outro lado, a mente séria, feliz e verdadeira não tem mestres, chefes, sub-alternos, patrões... Nem crenças nem dogmas: move-se de facto para fato, de função para função em Todo o TODO.

Saturday, August 21, 2010

Mesmo o chamado tempo cronológico é apenas uma convenção, não propriamente uma realidade. O que não quer dizer que relógios e processos não sejam reais, especialmente estes últimos, que são a vida, claro.
É como a vida e a morte, aliás: se disser que vida e morte são a mesma coisa, não o são enquanto alguém pensar em me matar. E, por isso não digo que o sejam.
Depois, primeiro o homem deseja ser como Deus, imortal, sem tempo, por exemplo; mas, quando vislumbra o que isso é e que de certa maneira lhe é possível sê-lo, já não parece desejá-lo assim tanto, pois imortal, sem tempo quer dizer sem egoísmo, justo, sem desejo de mais ou de menos.
As religiões, os vendedores, os políticos, hoje em dia estes em particular, querem dar forma(formatar) e controlar as nossas mentes. Mas, o novo padrão não pode ser o velho padrão modificado, seja por quem quer que for: o verdadeiramente NOVO é sem padrão, e, sem padrão é sem desejo, o que é VIVER o e no PRESENTE. Quem se preocupa com o logo e com o amanhã, que é esperança, não Vive. Nem tão pouco Vive o indiferente.
A morte é o padrão do passado, a tradição e/ou a utopia do futuro, estando morto quem se rege pelo passado ou pelo futuro. Mas, Quem VIVE intensamente o MOMENTO, o AGORA é a VIDA!