Eu é esforço,
é divisão,
é o mal,
é o conflito,
é a dor
e é a morte.
Amor é não eu,
não esforço,
não luta,
não calculismo,
não astúcia,
não memória,
não esperança,
não reação.
Amor é cura,
é verdadeira ação,
é felicidade,
é solução,
é paraíso,
é salvação.
Entre amor e ação
não há intervalo, tempo não
há: lugar não
existe portanto
para a contradição,
o conflito, a dor e a morte.
Ideia é cristalização
do pensamento num símbolo,
contrária à realidade
que é permanente mutação.
Ora, o esforço para viver
de acordo com símbolos, ídolos
é a essência da contradição,
do sofrimento, da morte,
do renascimento...
Compreendendo o nosso eu,
momento
a momento,
no que pensamos e
sentimos em relação
a nós e aos outros é possível
a paz, a tranquilidade
da mente sem a qual a felicidade,
a eternidade não
se podem manifestar.
E, passado já não
existe e está todo no presente,
assim como futuro que ainda não
existe mas está também todo no presente.
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