Monday, November 01, 2010

Compreender, estar muito atento
ao que é: privado vira público
e público privado. E, como pode
a mente, que é o conhecido, encontrar,
descobrir o desconhecido(a)? Não pode,
tem de ser o desconhecido(a) a vir ter connosco,
assim como nós vamos ter com a desconhecida(o).
Simplicidade é sensibilidade que é percepção
rápida, e, ser simples é ser desapegado, não acumulativo(a),
livre de desejos, de necessidades, de ideais, de crenças, de motivações,
de rotinas, de padrões de pensamento e de ação, o que não
quer dizer desprezar nem vegetar.
O que somos interiormente acaba sempre por superar o interior:não
bastam pois reformas e melhorias das leis, ainda que sejam importantes:
é fundamental melhorarmos interiormente, apesar de interior e exterior
serem só um(a).
Mentes e pessoas sensíveis, não conformadas, despertas, vigilantes,
interagindo, cooperando,dando e recebendo, criando... Sem compulsões
nem autoritarismos impostos de fora ou auto-impostos.
Não reprimindo, não nos identificando, não sublimando, não substituindo,
não fugindo... Mas, estudando e compreendendo a repressão, a perseguição,
a identificação, a sublimação, a substituição... Tanto maior é a possibilidade
de sermos simples, sensíveis, de percepção rápida...

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