Saturday, November 13, 2010

Olhamos o nosso eu
sem qualquer movimento
para o destruir ou fortalecer,
e, fim dos problemas.
Não é preciso pensamento,
basta este, este percebimento.
Nada de vigilância, estudo
sobre como resolver os problemas:
isso é ainda eu:
tão somente grande e geral
observação sem justificação
nem condenação.
Espantado pelo poder
dos políticos e não pelo seu,
ou ignorando o seu!
Vá lá, poupem-nos!
Procurar é não
encontrar,
mesmo sendo o amor a se buscar:
amor/felicidade são divinos, perfeitos,
sem esforçar!
A inteligência, a mente do amor
é que são importantes, não
os QIs (coeficientes intelectuais)
da arrogância e da destruição,
mesmo que travestidos de humildade.
E, esta inteligência amorosa
vem com o silêncio, com a tranquilidade,
sem a interposição de ideias,
palavras e teorias, sem qualquer distração.
Verdadeiro pensar é tão
somente ouvir, tocar,
saborear, olhar e observar,
sem nenhuma exclusão.
E ainda: não tenhas medo da independência,
que não é isolamento, pois, se o tiveres
te privas da grande liberdade.
Mas, tu és escravo(a) do pensar, da actividade
mental, não é? e assim te exclues do Amor.
E, não me tentes iludir: sei muitíssimo bem que AMOR
não é por ti, querido pensamento:
mesmo quando te apresentas como novo não
passas de conflito, morte e sofrimento!
Mas, é glorioso o Amor,
até por não ser conseguido até pelo maior
dos martírios, pelo maior dos pensamentos!!

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