Thursday, November 18, 2010

Mentalidades demasiado
mundanas, dominadas
por auto-ilusões, facilmente
satisfeitas com palavras
e contrapalavras
só podem criar
crises,nunca resolvê-las,
e, depois,ficar
à espera que alguma coisa aconteça,
já que, as suas cada vez mais
explicações dessas crises e guerras jamais
lhes põem fim. E, quando é que alguma
coisa boa acontece,
se é que acontece? Não
é quando algum de nós\vós vai
além/aquém das palavras
e, no silêncio, na quietude das não
plavras ( que mal pode existir no silêncio, meu Deus ?!)
fica pleno(a) de Amor, de Compaixão
por todos, humanos e não humanos?
A essência da ilusão
está claramente
no desejo, no momento em que desejamos mais
ou menos do que o correcto, fazemos nascer
um estado que aceita facilmente
o falso, a ilusão
que pode ser causa de muito sofrimento.
Procurarmos sem cessar
continuidade, conhecimento e segurança
de forma egoísta, é impormos
a nós mesmos a ilusão,
tornarmo-nos seus escravos. Não
são os outros que nos iludem,
somos nós que nos iludimos a nós próprios,
assim nos prejudicando por vezes muitíssimo.

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