Para lá do poema, do quadro,
da música, do edifício, da dança...
Em permanente estado de criação,
em contínua relação com o(a) desconhecido(a),
o velho sempre novo(a).
Mas, não há tal coisa como entrar
no desconhecido com toda a segurança,
após todos os cálculos e avaliações
e mais algumas: temos sempre de correr
alguns riscos, saltando para os braços
desse desconhecido, agindo, criando,
não reagindo somente:o desconhecido
não falha ...
Pedimos coisas, temos fé e recebemo-las.
Isso acontece com alguma frequência,
mesmo havendo outros envolvidos.
Já talvez mais difícil, mas não
impossível, é suplicarmos a experiência
vasta e profunda da realidade última,
Deus, se quisermos, e tê-la.
Pedimos e recebemos mesmo a Deus
ou ao imenso reservatório de avidez
e ódio humanos... que dá a sua própria
recompensa e o seu próprio preço?
Poderá a súplica a outrem fazer
brotar a compreensão/vivência da verdade?
Ou, temos sempre de investigar e compreender
por nós mesmos?
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