Wednesday, September 01, 2010

Para lá do desejo,
felizes,não feios,
não violentos,
não deprimidos,
com qualidade,
não condicionados,
sem medo,mui atentos,
livres.
Para lá do esforço,
dos deuses e mitos
criados pela mente,
sem prisões,
mesmo as douradas.

O eu é prisão no tempo,
e, o não eu a liberdade,
a eternidade; mas, o não eu
não é o oposto do eu: é o amor
e a compaixão por todos os seres,
embora não sem limites.
Hábitos como beber, fumar,
comer, sexo,jogar
podem tornar-se muito perturbadores,
fazendo muitas dores...
E, o hábito então
é a condenação
ou a substituição.
Mas, o correto é não
rejeitar, não suprimir, não
substituir nem aceitar, justificar.
O que não quer dizer
meter a cabeça na areia:
temos de estar
é mui atentos e cheios
de curiosidade para com os hábitos,
embora sem agirmos ativamente.

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