Ruído,é
o que são
os que ao
que não é
dão atenção.
Saturday, December 31, 2011
O controlador
é o controlado,
e,o sofredor
é a dor:
não é pois necessário
nem controlar
nem ser curado,
por não ser
dissipada
a energia
a usar
no ultrapassar
da agitação
causada pelo pensar.
Padrões de pensamento
que podem até ter sido de livramento
repetidos só por há muito serem assim
não são para levar mui a sério,
são repetição ruim.
Além da mente
somos ação
e emoção:
velhice é ser só mente,
sendo a pior velhice a da gente
que só pensa e mente.
Arte que é arte
põe tudo no lugar
certo: destarte,
não há confusão no lugar.
é o controlado,
e,o sofredor
é a dor:
não é pois necessário
nem controlar
nem ser curado,
por não ser
dissipada
a energia
a usar
no ultrapassar
da agitação
causada pelo pensar.
Padrões de pensamento
que podem até ter sido de livramento
repetidos só por há muito serem assim
não são para levar mui a sério,
são repetição ruim.
Além da mente
somos ação
e emoção:
velhice é ser só mente,
sendo a pior velhice a da gente
que só pensa e mente.
Arte que é arte
põe tudo no lugar
certo: destarte,
não há confusão no lugar.
Friday, December 30, 2011
No fazer no esquecimento
de nós mesmos, o bem estar;
na crença, o guerrear
e o entorpecimento.
E, se de cuidar Deus
tivesse das insignificâncias
nossas, nem ele era Deus
nem nós passaríamos de insignificâncias.
A mente é a reação
do passado ao presente,
a reação da separação,
não da cooperação.
E, todavia, sem inteligente
união, nada de vera criação;
mas, não é inteligente
a religiosa, a política obrigação:
fim da maneira separada
do pensamento urge, pois,
pela inteligência integrada,
mente pela sensibilidade completada.
Nem crença, nem maldade,
nem dogma, nem nacionalidade,
portanto, mas, boa vontade,
consideração e humildade.
E, é a não agarrada
mente que canta
e encanta,
à desgarrada.
de nós mesmos, o bem estar;
na crença, o guerrear
e o entorpecimento.
E, se de cuidar Deus
tivesse das insignificâncias
nossas, nem ele era Deus
nem nós passaríamos de insignificâncias.
A mente é a reação
do passado ao presente,
a reação da separação,
não da cooperação.
E, todavia, sem inteligente
união, nada de vera criação;
mas, não é inteligente
a religiosa, a política obrigação:
fim da maneira separada
do pensamento urge, pois,
pela inteligência integrada,
mente pela sensibilidade completada.
Nem crença, nem maldade,
nem dogma, nem nacionalidade,
portanto, mas, boa vontade,
consideração e humildade.
E, é a não agarrada
mente que canta
e encanta,
à desgarrada.
Thursday, December 29, 2011
Olhar, observar, viver a vida, a beleza
não a partir de porquês, conclusões,
esperanças e desesperos, o que é estreiteza
e dor, mas, a partir das não acumulações.
Nada a ganhar,
nada a perder,
nada a proteger:
só imenso Ser!
Completamente sós,intocados,
em nós mesmos não centrados,
por nenhuma influência,
nenhum desejo intoxicados
é que ficamos libertados.
A energia da fricção
entre o que é e o que devia
ser, da contradição,
nada constrói, só desvia.
E, logicamente, não
é no aumentar da tensão
que tal energia passa a criativa:
alegria, só reconhecendo contradição.
A lei começou
quando terminou
o amor, a amizade,
e, tudo estragou.
O paraíso não
se conquista:
vive-se quando não
mais queremos
vir a ser
e vir a ter,
pois, então
somos e então
temos.
não a partir de porquês, conclusões,
esperanças e desesperos, o que é estreiteza
e dor, mas, a partir das não acumulações.
Nada a ganhar,
nada a perder,
nada a proteger:
só imenso Ser!
Completamente sós,intocados,
em nós mesmos não centrados,
por nenhuma influência,
nenhum desejo intoxicados
é que ficamos libertados.
A energia da fricção
entre o que é e o que devia
ser, da contradição,
nada constrói, só desvia.
E, logicamente, não
é no aumentar da tensão
que tal energia passa a criativa:
alegria, só reconhecendo contradição.
A lei começou
quando terminou
o amor, a amizade,
e, tudo estragou.
O paraíso não
se conquista:
vive-se quando não
mais queremos
vir a ser
e vir a ter,
pois, então
somos e então
temos.
Wednesday, December 28, 2011
Pessoas à espera,
pessoas que exploraram
e que roubaram,
fim de uma era.
Com amor conquistar
e morrer para o conquistado,
sem estar amarrado
ao ego; dar sem pensar.
Tempo é observação
parada do movimento:não
há tempo para quem em união
está com a movimentação.
-
Ó mesquinhez
que te entretens a dividir
em vez
de a unir,
Cresce!:
Verdadeiro gozo
está no que floresce
grande e mimoso,
não no que parece.
-
Português universal,
português de Portugal,
português da verdade total,
português sem ideal.
Português da ação,
não da reação;
da criação,
não da imitação.
.
Nada é só nosso,
isto posso
e aquilo não posso:
nada é só nosso.
.
Silêncio não forçado,
sem centro a observar,
pode ser visitado
pelo infinito, pelo amado.
pessoas que exploraram
e que roubaram,
fim de uma era.
Com amor conquistar
e morrer para o conquistado,
sem estar amarrado
ao ego; dar sem pensar.
Tempo é observação
parada do movimento:não
há tempo para quem em união
está com a movimentação.
-
Ó mesquinhez
que te entretens a dividir
em vez
de a unir,
Cresce!:
Verdadeiro gozo
está no que floresce
grande e mimoso,
não no que parece.
-
Português universal,
português de Portugal,
português da verdade total,
português sem ideal.
Português da ação,
não da reação;
da criação,
não da imitação.
.
Nada é só nosso,
isto posso
e aquilo não posso:
nada é só nosso.
.
Silêncio não forçado,
sem centro a observar,
pode ser visitado
pelo infinito, pelo amado.
Tuesday, December 27, 2011
Liberdade já, não
depois; com expressão
ou não; sem causa
ou com causa.
Meditação é tranquilidade
da mente que não
procura, onde não
há espaço nem temporalidade.
Não procurando,
não desejando,
da sociedade não
há contaminação,
há inocência,
e, com a inocência,
uma grande possibilidade
de surgir a eternidade.
Sim, é a liberdade em relação
à inveja, à avidez, à ambição,
ao desejo de poder ter
que permite carácter/bondade florescer.
E, o amor brota da mente
serena,quieta e sem motivo:
serenidade não tem motivo,
serenidade não anseia por mais.
depois; com expressão
ou não; sem causa
ou com causa.
Meditação é tranquilidade
da mente que não
procura, onde não
há espaço nem temporalidade.
Não procurando,
não desejando,
da sociedade não
há contaminação,
há inocência,
e, com a inocência,
uma grande possibilidade
de surgir a eternidade.
Sim, é a liberdade em relação
à inveja, à avidez, à ambição,
ao desejo de poder ter
que permite carácter/bondade florescer.
E, o amor brota da mente
serena,quieta e sem motivo:
serenidade não tem motivo,
serenidade não anseia por mais.
Thursday, December 22, 2011
O conhecido compreendido,
e, transcendido, é o amor,
mas, não o amor
egoísta, encolhido.
Não o amor da posse,da perdição,
do ciúme, do conflito; não
o amor do simples sentimento, da mera emoção,
mesmo da natalícia emoção.
Mas, o amor, não teórico mas cheio de atenção,
misericórdia, efectividade e compaixão
pelas mulheres, pais,filhos, amigos,
colegas, vizinhos e inimigos.
Só este grande Amor, rarefeita
a teoria de esquerda ou de direita
ou outra pode dar a paz, a felicidade,
a ordem e a beleza à humanidade!
e, transcendido, é o amor,
mas, não o amor
egoísta, encolhido.
Não o amor da posse,da perdição,
do ciúme, do conflito; não
o amor do simples sentimento, da mera emoção,
mesmo da natalícia emoção.
Mas, o amor, não teórico mas cheio de atenção,
misericórdia, efectividade e compaixão
pelas mulheres, pais,filhos, amigos,
colegas, vizinhos e inimigos.
Só este grande Amor, rarefeita
a teoria de esquerda ou de direita
ou outra pode dar a paz, a felicidade,
a ordem e a beleza à humanidade!
Wednesday, December 21, 2011
Todas as atividades egoístas,
negociais, religiosas,sociais,
políticas, desportivas, culturais...
Fortalecem o eu.Mas, nos actos sexuais
pode verificar-se não só uma grande diminuição do eu,
como uma grande felicidade por meio da fusão, da integração sexual.
Sexo portanto a toda a hora e em todos os locais?
Certamente que não, certamente que não,pois, sexo é somente uma das funções;
mas, fusão dos eus em todos os momentos e em todas as funções, trabalho, alimentação,criação, lazer... Até na função dormir,certamente que sim, certamente que sim, já que, eus funcionando em perfeita relação são a felicidade completa,o Êxtase!
negociais, religiosas,sociais,
políticas, desportivas, culturais...
Fortalecem o eu.Mas, nos actos sexuais
pode verificar-se não só uma grande diminuição do eu,
como uma grande felicidade por meio da fusão, da integração sexual.
Sexo portanto a toda a hora e em todos os locais?
Certamente que não, certamente que não,pois, sexo é somente uma das funções;
mas, fusão dos eus em todos os momentos e em todas as funções, trabalho, alimentação,criação, lazer... Até na função dormir,certamente que sim, certamente que sim, já que, eus funcionando em perfeita relação são a felicidade completa,o Êxtase!
Do desejo é urgente a compreensão,
pois, no satisfazer
do desejo é, com seu prazer
e dor, engendrada a paixão.
E, se queremos mesmo compreender
o desejo é óbvio que escolher
não pode haver: não podemos dizer
este desejo vou ter e aquele não vou ter.
Todo o desejo compreender
na sua beleza, na sua obcessão, na sua fealdade,
na sua contradição, na sua fundamentalidade,
não perverter, suprimir, abusar do desejo, é que é viver!
Quem muito condenar, avaliar, identificar, escolher
pouco atento e consciente é, pois, em conflito está.
Não há mal algum no prazer, mas, querer repetir prazer
não pode ser já que tudo está sempre a mudar, até o prazer.
pois, no satisfazer
do desejo é, com seu prazer
e dor, engendrada a paixão.
E, se queremos mesmo compreender
o desejo é óbvio que escolher
não pode haver: não podemos dizer
este desejo vou ter e aquele não vou ter.
Todo o desejo compreender
na sua beleza, na sua obcessão, na sua fealdade,
na sua contradição, na sua fundamentalidade,
não perverter, suprimir, abusar do desejo, é que é viver!
Quem muito condenar, avaliar, identificar, escolher
pouco atento e consciente é, pois, em conflito está.
Não há mal algum no prazer, mas, querer repetir prazer
não pode ser já que tudo está sempre a mudar, até o prazer.
Não somos separados
dos desejos, nem da memória,
nem do conflito, nem da carência:
tentar preencher carência
ou dela fugir é o erro dos séculos:
quase tudo o que temos de fazer
é a nós próprios nos compreender.
Ficámos da palavra escravos:
quando a palavra deixa des ser
importante, direta passa a ser
a experiência, não mais do medo somos escarvos!
dos desejos, nem da memória,
nem do conflito, nem da carência:
tentar preencher carência
ou dela fugir é o erro dos séculos:
quase tudo o que temos de fazer
é a nós próprios nos compreender.
Ficámos da palavra escravos:
quando a palavra deixa des ser
importante, direta passa a ser
a experiência, não mais do medo somos escarvos!
A ideia é fictícia, é irreal,
é ficção, é abstracta,
é o que devia ser...
O facto é concreto, é real,
é o que é.
Entre ambos está o tempo
e o esforço da compreensão,
da análise, da fuga, da ação,
do medo.
A mente é o resultado
do tempo, e, o tempo é
a palavra, o tempo é
pensamento.
Também o medo, o grande inimigo
da liberdade, surge da ânsia de ser
outra coisa diferente do que se é:
querer alcançar e depender
engendra o medo.
E, ficar sem medo
não é tornar-se corajoso,pois, em todo o vir a ser
há medo. O fim do medo
está em compreender o medo.
O passado está sempre a querer ser
presente, o que não pode ser,
pois, tal é fenecer.
é ficção, é abstracta,
é o que devia ser...
O facto é concreto, é real,
é o que é.
Entre ambos está o tempo
e o esforço da compreensão,
da análise, da fuga, da ação,
do medo.
A mente é o resultado
do tempo, e, o tempo é
a palavra, o tempo é
pensamento.
Também o medo, o grande inimigo
da liberdade, surge da ânsia de ser
outra coisa diferente do que se é:
querer alcançar e depender
engendra o medo.
E, ficar sem medo
não é tornar-se corajoso,pois, em todo o vir a ser
há medo. O fim do medo
está em compreender o medo.
O passado está sempre a querer ser
presente, o que não pode ser,
pois, tal é fenecer.
Tuesday, December 20, 2011
Monday, December 19, 2011
A dependência, a necessidade
é uma constante e desgastante conflitualidade
que vai do apego para a animosidade
e vice-versa e na qual não há nem compreensão nem libertação.
Importa pois ter grande consciência
do processo do apego e da dependência
da necessidade: com esta consciência
até se revela toda a sub-consciência.
Isto feito, consciência
una com inconsciência
resolvem não só dependência
como toda a pendência.
é uma constante e desgastante conflitualidade
que vai do apego para a animosidade
e vice-versa e na qual não há nem compreensão nem libertação.
Importa pois ter grande consciência
do processo do apego e da dependência
da necessidade: com esta consciência
até se revela toda a sub-consciência.
Isto feito, consciência
una com inconsciência
resolvem não só dependência
como toda a pendência.
Sunday, December 18, 2011
Acumular esforçadamente
conhecimento
é um movimento
do conhecido
para o conhecido,
não é portanto aprender:
aprender, descobrir
é ir
do conhecido
para o desconhecido.
E,pensamentos maus e caprichosos
não são diferentes do pensador,
do juiz, do que, sempre esforçadamente
e rapidamente se deteriorando os tenta controlar:
deixemos, bem o observando, todo o mau pensar
florescer, e, vejamo-lo esmorecer!
Descontente com o que és\tens
lutas e labutas, outra dependência
criando: segurança não tem existência,
tudo muda enquanto vens e não vens!
E ainda, utilização
é satisfação e infelicidade:
êxtase, felicidade
só com a grande comunhão!
conhecimento
é um movimento
do conhecido
para o conhecido,
não é portanto aprender:
aprender, descobrir
é ir
do conhecido
para o desconhecido.
E,pensamentos maus e caprichosos
não são diferentes do pensador,
do juiz, do que, sempre esforçadamente
e rapidamente se deteriorando os tenta controlar:
deixemos, bem o observando, todo o mau pensar
florescer, e, vejamo-lo esmorecer!
Descontente com o que és\tens
lutas e labutas, outra dependência
criando: segurança não tem existência,
tudo muda enquanto vens e não vens!
E ainda, utilização
é satisfação e infelicidade:
êxtase, felicidade
só com a grande comunhão!
Atenção total não
é só grande atenção,
é também atenção
a tudo\todos. De modo que atenção
para adquirir algo é distração,
falta de bondade.
Bondade
é totalidade
de atenção
sem nenhum esforço para ser
ou não ser,
adquirir ou não
adquirir.
O que existe é tudo o que observamos e conhecemos
mais o que não observamos e não conhecemos.
Se houver, se formos só que seja uma pequeníssima bactéria
que não morre quando nós morremos...
E,nos pais e nos filhos vivemos.
O pensamento é temporal;
o que é eterno, intemporal
é a atenção profunda e total
que é também bondade geral.
Não é mais importante o presente
nem desprezamos passado nem futuro:
o tempo não é nada, o modo é fundamental;
e, o modo é tudo/todos observarmos/vivermos
sem escolha, sem ocupação da mente:
mente ocupada é mente cega, mui doente!
é só grande atenção,
é também atenção
a tudo\todos. De modo que atenção
para adquirir algo é distração,
falta de bondade.
Bondade
é totalidade
de atenção
sem nenhum esforço para ser
ou não ser,
adquirir ou não
adquirir.
O que existe é tudo o que observamos e conhecemos
mais o que não observamos e não conhecemos.
Se houver, se formos só que seja uma pequeníssima bactéria
que não morre quando nós morremos...
E,nos pais e nos filhos vivemos.
O pensamento é temporal;
o que é eterno, intemporal
é a atenção profunda e total
que é também bondade geral.
Não é mais importante o presente
nem desprezamos passado nem futuro:
o tempo não é nada, o modo é fundamental;
e, o modo é tudo/todos observarmos/vivermos
sem escolha, sem ocupação da mente:
mente ocupada é mente cega, mui doente!
MONTARGIL
Montargil da charneca,
das hortas, da cortiça, dos pais,
dos pêssegos, das melancias, dos arrozais,
da argila, do eco, da caneca,
e do CS Hotel do Lago Montargil,
entre a praia e a feira,
entre a Inglaterra e o Brasil,
entre o Fundão e Albufeira.
Montargil de Santarém,
de Rui Pereira, de Violante
Lopes, do rancho cantante,
de Pedro Velho, do Porto de Santarém,
e, da igreja Matriz
e do protestante,
do uno e do tris...
Onde todo é importante.
Montargil dos primeiros passos,
da tradição, da inteligência,
dos intermédios e dos últimos passos,
da sã convivência.
Montargil dos feijões
frades, das couves
com carne, do feijão com couves,
dos moinhos, e, dos Leitões!
Montargil do rio Sôr,
Montargil de Avis,
Montargil de Ponte de Sôr,
Montargil de bons, não de vis!
Montargil da charneca,
das hortas, da cortiça, dos pais,
dos pêssegos, das melancias, dos arrozais,
da argila, do eco, da caneca,
e do CS Hotel do Lago Montargil,
entre a praia e a feira,
entre a Inglaterra e o Brasil,
entre o Fundão e Albufeira.
Montargil de Santarém,
de Rui Pereira, de Violante
Lopes, do rancho cantante,
de Pedro Velho, do Porto de Santarém,
e, da igreja Matriz
e do protestante,
do uno e do tris...
Onde todo é importante.
Montargil dos primeiros passos,
da tradição, da inteligência,
dos intermédios e dos últimos passos,
da sã convivência.
Montargil dos feijões
frades, das couves
com carne, do feijão com couves,
dos moinhos, e, dos Leitões!
Montargil do rio Sôr,
Montargil de Avis,
Montargil de Ponte de Sôr,
Montargil de bons, não de vis!
Saturday, December 17, 2011
A autoridade cega, do estado,do patrão,
do mestre, do salvador, do explorado...
Alimenta a corrupção,pois, poder é centralização,
o que implica a corrupção.
Não é que as pessoas de idade
não vejam isto, mas, como são
de opinião que cuidado
não é sem dor, entregam-se à autoridade.
Mas, cuidado, atenção
não só sem dor pode ser
como é a única solução:
bem ver ignorância é inteligente ser.
Obviamente, função
não é divisão,
e, divisão
é disfunção!
Hierarquias, distinções e títulos, mundanos ou espirituais,
uma coisa em casa outra no emprego ou na igreja, pais
esquecendo que também são filhos... Nada disto tem a ver
com o amor, com a afeição, com a amizade, com o compreender.
Amor é união
sem sombra de divisão:
ou se ama
ou não se ama.
E, ter transformado
a falta de amor num processo
infindável cujo resultado
seria a união, foi grande insucesso.
Se não temos experimentação
do amor, mui conscientes
deste facto, por meio da atenção
sem escolha, pode haver JÁ transformação!
Começa sempre tudo no nosso interior:
se estamos divididos de algo ou alguém exterior
é por não sermos unos, integrados,
equilibrados, serenos, harmonizados.
E, esta integração
não é por dor,por disciplinador,
por sacrifício, por salvador,
mas, é pela auto-compreensão!
E, criar não é de todo manifestar
o eu, intelectualizar, exercitar
a mente: criação só pode acontecer
quando a mente está quieta e ausente, não a reconhecer!
Sendo até o movimento
positivo da mente,
tipo: vou então parar de pensar,
ao criar inconveniente!
do mestre, do salvador, do explorado...
Alimenta a corrupção,pois, poder é centralização,
o que implica a corrupção.
Não é que as pessoas de idade
não vejam isto, mas, como são
de opinião que cuidado
não é sem dor, entregam-se à autoridade.
Mas, cuidado, atenção
não só sem dor pode ser
como é a única solução:
bem ver ignorância é inteligente ser.
Obviamente, função
não é divisão,
e, divisão
é disfunção!
Hierarquias, distinções e títulos, mundanos ou espirituais,
uma coisa em casa outra no emprego ou na igreja, pais
esquecendo que também são filhos... Nada disto tem a ver
com o amor, com a afeição, com a amizade, com o compreender.
Amor é união
sem sombra de divisão:
ou se ama
ou não se ama.
E, ter transformado
a falta de amor num processo
infindável cujo resultado
seria a união, foi grande insucesso.
Se não temos experimentação
do amor, mui conscientes
deste facto, por meio da atenção
sem escolha, pode haver JÁ transformação!
Começa sempre tudo no nosso interior:
se estamos divididos de algo ou alguém exterior
é por não sermos unos, integrados,
equilibrados, serenos, harmonizados.
E, esta integração
não é por dor,por disciplinador,
por sacrifício, por salvador,
mas, é pela auto-compreensão!
E, criar não é de todo manifestar
o eu, intelectualizar, exercitar
a mente: criação só pode acontecer
quando a mente está quieta e ausente, não a reconhecer!
Sendo até o movimento
positivo da mente,
tipo: vou então parar de pensar,
ao criar inconveniente!
Friday, December 16, 2011
Só o medroso
e o ganancioso
seguem, repetitivos,
cansativos e
mecânicos:
virtude e ética
não são
repetição,
nem sequer do bom.
Virtude, humildade
não podem ser cultivadas,e,
mente sem humildade,
sempre a julgar,
a pesar e a condenar,
não simples,
não silenciosa,
não pode compreender
nem viver,
nomeadamente o intemporal.
e o ganancioso
seguem, repetitivos,
cansativos e
mecânicos:
virtude e ética
não são
repetição,
nem sequer do bom.
Virtude, humildade
não podem ser cultivadas,e,
mente sem humildade,
sempre a julgar,
a pesar e a condenar,
não simples,
não silenciosa,
não pode compreender
nem viver,
nomeadamente o intemporal.
Vivendo
e aprendendo
à medida que caminhamos
não acumulamos
e daí tomamos
decisões,
não havendo
assim deteriorações.
Aprender
não é interpretar,
nem traduzir,
nem olhar com os olhos
de outros ou do passado:
aprender é uma coisa viva,
nova, afectuosa
e em movimento
em cada momento.
Padrão
não é liberdade,
e, função
não é autoridade.
Vivam a função
e a inteligência:
nenhuma experiência
é assim tão pessoal!
Ideal da não violência, de não ser
ganancioso de nada adianta: a virtude, o poder
sem o qual não há liberdade, vem ter
connosco quando do que somos temos profundo compreender.
e aprendendo
à medida que caminhamos
não acumulamos
e daí tomamos
decisões,
não havendo
assim deteriorações.
Aprender
não é interpretar,
nem traduzir,
nem olhar com os olhos
de outros ou do passado:
aprender é uma coisa viva,
nova, afectuosa
e em movimento
em cada momento.
Padrão
não é liberdade,
e, função
não é autoridade.
Vivam a função
e a inteligência:
nenhuma experiência
é assim tão pessoal!
Ideal da não violência, de não ser
ganancioso de nada adianta: a virtude, o poder
sem o qual não há liberdade, vem ter
connosco quando do que somos temos profundo compreender.
Thursday, December 15, 2011
O processo da autoridade,
como todo o processo,
começa, desde tenra idade,
dentro de nós: é o abcesso
do desejo de segurança,
de dominar ou ser dominado,
de ter certezas, do não alterado,
mas, mudar apenas de chefe não é nenhuma mudança,
O que temos é de compreender
todo o processo da autoridade,
ver como ele depois passa para a sociedade,
e, assim, desejo de segurança transcender!
como todo o processo,
começa, desde tenra idade,
dentro de nós: é o abcesso
do desejo de segurança,
de dominar ou ser dominado,
de ter certezas, do não alterado,
mas, mudar apenas de chefe não é nenhuma mudança,
O que temos é de compreender
todo o processo da autoridade,
ver como ele depois passa para a sociedade,
e, assim, desejo de segurança transcender!
Ordem, virtude da liberdade
só com o auto-conhecimento
da aprendizagem da vivacidade
que é sem o passado do agastamento.
Não basta a instrução,
que é mera repetição:
urge a criatividade
da liberdade!
Aprender, esquecer
e aprender de novo
o novo,
é que é viver!
É abominável
quase toda a autoridade, e, execrável,
pois, amável e amoroso
parece não poder ser o poderoso.
só com o auto-conhecimento
da aprendizagem da vivacidade
que é sem o passado do agastamento.
Não basta a instrução,
que é mera repetição:
urge a criatividade
da liberdade!
Aprender, esquecer
e aprender de novo
o novo,
é que é viver!
É abominável
quase toda a autoridade, e, execrável,
pois, amável e amoroso
parece não poder ser o poderoso.
Experiências do conhecimento
e da crença são
da autoprojeção,
logo,do divino impedimento.
Pensar com clareza e com sanidade,
sem ilusões, que são fugas à realidade,
é que interessa, e, isso não é só informação
e conhecimento, é também fazer tudo por si próprio com amor e sem coerção.
Portanto, nem a coerção
da influência, nem do apego,
nem da ameaça, nem da persuasão
do encorajamento, nem das subtis
formas da compensação.
E, aprendizagem, contrariamente
à crença generalizada,pela comparação
não é nada encorajada, já que esta só cria frustração,
medo e inveja,à qual chamam competição.
e da crença são
da autoprojeção,
logo,do divino impedimento.
Pensar com clareza e com sanidade,
sem ilusões, que são fugas à realidade,
é que interessa, e, isso não é só informação
e conhecimento, é também fazer tudo por si próprio com amor e sem coerção.
Portanto, nem a coerção
da influência, nem do apego,
nem da ameaça, nem da persuasão
do encorajamento, nem das subtis
formas da compensação.
E, aprendizagem, contrariamente
à crença generalizada,pela comparação
não é nada encorajada, já que esta só cria frustração,
medo e inveja,à qual chamam competição.
Wednesday, December 14, 2011
Tranquilamente observando,
passivamente vigilantes,
sistemas não desprezando,
mas, pessoas valorizando antes.
Não passando a vida a adiar,
não passando a vida a falar,
a impor-se... Mas, tratar
do que há para tratar.
Agir logo que surge a questão,
compreendendo imediata
e instantaneamente, é a solução:
compreensão é a única solução.
passivamente vigilantes,
sistemas não desprezando,
mas, pessoas valorizando antes.
Não passando a vida a adiar,
não passando a vida a falar,
a impor-se... Mas, tratar
do que há para tratar.
Agir logo que surge a questão,
compreendendo imediata
e instantaneamente, é a solução:
compreensão é a única solução.
Tuesday, December 13, 2011
Com felicidade,
sem procurarmos resultados,
e, não estagnados,
por compreendermos realidade.
A alegria da criação,
a verdadeira, não
é com o esforço, não,
é com a sua cessação!
De modo que, não cria
o grande ambicioso, e, vida
sua obra não tem, nem alegria,
e,observando-o(a), sua doença é ida.
O egoísta é muito consciente
de si próprio e infeliz;
mas, criando, mente
não sente e é feliz.
Total cessação
do conflito é possível
e é enorme renovação,
criação incrível!
Assim como do mal não
vem nenhum bem,
também do esforço não vem
nenhuma realização, só destruição.
Esforço não
está na base da ação:
esforço só impede, atrasa criação,
que é pela grande comunicação,
pela integração com atenção,
sem distração!
sem procurarmos resultados,
e, não estagnados,
por compreendermos realidade.
A alegria da criação,
a verdadeira, não
é com o esforço, não,
é com a sua cessação!
De modo que, não cria
o grande ambicioso, e, vida
sua obra não tem, nem alegria,
e,observando-o(a), sua doença é ida.
O egoísta é muito consciente
de si próprio e infeliz;
mas, criando, mente
não sente e é feliz.
Total cessação
do conflito é possível
e é enorme renovação,
criação incrível!
Assim como do mal não
vem nenhum bem,
também do esforço não vem
nenhuma realização, só destruição.
Esforço não
está na base da ação:
esforço só impede, atrasa criação,
que é pela grande comunicação,
pela integração com atenção,
sem distração!
Monday, December 12, 2011
Somos em cada momento,
eternamente,
antes e depois.
Pouco importa o tempo.
O muito ambicioso estraga
tudo e tem de ser estragado.
Pouco importa o dinheiro.
Não está certo umas vezes não
querer nada e outras querer tudo.
Só a verdade,
só Deus interessam.
Eu sou tu
e tu és eu;
todos os que morreram são nós
e nós somos eles;
somos ainda todos os seres
vivos e mortos e eles são nós.
também todos os que estão
por nascer são nós
e nós somos eles.
Existimos antes,
existimos agora
e existiremos amanhã,
em diferentes formas,
e, eternamente: umas vezes
em forma extraordinária
outras quase como que não
existindo!
eternamente,
antes e depois.
Pouco importa o tempo.
O muito ambicioso estraga
tudo e tem de ser estragado.
Pouco importa o dinheiro.
Não está certo umas vezes não
querer nada e outras querer tudo.
Só a verdade,
só Deus interessam.
Eu sou tu
e tu és eu;
todos os que morreram são nós
e nós somos eles;
somos ainda todos os seres
vivos e mortos e eles são nós.
também todos os que estão
por nascer são nós
e nós somos eles.
Existimos antes,
existimos agora
e existiremos amanhã,
em diferentes formas,
e, eternamente: umas vezes
em forma extraordinária
outras quase como que não
existindo!
As pessoas se ofendem quando lhes dizemos que podem ser
elas próprias que estão a responder
às suas preces em vez de Deus, por tal poder
significar estarem enganadas, a nosso ver.
Mas, mão dizemos que Deus não possa estar
na nossa pequena, calma voz\força que, do nosso subconsciente
efetivamente em silêncio, sobe até ao consciente:
dizemos tão só não ser justo uns sujarem e Outro limpar!
E, queremos também dizer existir na realidade
a possibilidade de uma imensa
relação, em cada momento,
com a Realidade!
elas próprias que estão a responder
às suas preces em vez de Deus, por tal poder
significar estarem enganadas, a nosso ver.
Mas, mão dizemos que Deus não possa estar
na nossa pequena, calma voz\força que, do nosso subconsciente
efetivamente em silêncio, sobe até ao consciente:
dizemos tão só não ser justo uns sujarem e Outro limpar!
E, queremos também dizer existir na realidade
a possibilidade de uma imensa
relação, em cada momento,
com a Realidade!
Sunday, December 11, 2011
Qual o mais eminente,
o tempo psicológico
ou o cronológico?
E, existe tempo fora da mente?
Não são os relógios e os calendários,
que são processos mecânico-materiais,
que decorrem fora de nós, que nos são secundários
que nos envelhecem, nos fazem dar ais.
Não é portanto nada lógico
que seja dado tanto valor
ao espaço e ao tempo cronológico,
ignorando\desprezando o tempo psicológico.
O tempo psicológico é produto da mente,
memória do há pouco, do ontem. O presente
é o novo, a única realidade verdadeiramente,
pois, passado se foi e futuro é ausente.
Tempo psicológico é pois recordação.
E, há duas maneiras de viver o presente:
de um modo geral as pessoas vivem/respondem ao presente
pela memória do anterior, isto é, o hoje é repetição,
do ontem a continuação,
mais do mesmo, frustração,
dor, desalento, acumulação,
tristeza, findar, solidão.
Mas, este é o modo errado de viver
a vida: o presente, que é a vida
e que em si mesmo é sempre novo, é para se viver
como eterno, sem fim, como divino, sem ser
um meio(isso é secundarizar o único que secundarizado não pode ser)
para atingir fins (futuro), o que é ter
sempre conflitos, derrotas, desgaste, envelhecer e morrer.
O tempo psicológico não passa de conflito.
Isto bem compreendido, fica também o tempo psicológico
sem qualquer importância, cessa, cessando igualmente o conflito.
E, conflito geral terminado, cessa também o tempo cronológico,
é a eternidade, e,o infinito, o sem limites.
o tempo psicológico
ou o cronológico?
E, existe tempo fora da mente?
Não são os relógios e os calendários,
que são processos mecânico-materiais,
que decorrem fora de nós, que nos são secundários
que nos envelhecem, nos fazem dar ais.
Não é portanto nada lógico
que seja dado tanto valor
ao espaço e ao tempo cronológico,
ignorando\desprezando o tempo psicológico.
O tempo psicológico é produto da mente,
memória do há pouco, do ontem. O presente
é o novo, a única realidade verdadeiramente,
pois, passado se foi e futuro é ausente.
Tempo psicológico é pois recordação.
E, há duas maneiras de viver o presente:
de um modo geral as pessoas vivem/respondem ao presente
pela memória do anterior, isto é, o hoje é repetição,
do ontem a continuação,
mais do mesmo, frustração,
dor, desalento, acumulação,
tristeza, findar, solidão.
Mas, este é o modo errado de viver
a vida: o presente, que é a vida
e que em si mesmo é sempre novo, é para se viver
como eterno, sem fim, como divino, sem ser
um meio(isso é secundarizar o único que secundarizado não pode ser)
para atingir fins (futuro), o que é ter
sempre conflitos, derrotas, desgaste, envelhecer e morrer.
O tempo psicológico não passa de conflito.
Isto bem compreendido, fica também o tempo psicológico
sem qualquer importância, cessa, cessando igualmente o conflito.
E, conflito geral terminado, cessa também o tempo cronológico,
é a eternidade, e,o infinito, o sem limites.
Visão é ação instantânea,imediata,
acurada, precisa, sem arrependimento,
sem esforço, sem recompensa, sem castigo.
E, verdade é sem tempo, sem egoísmo, sem pensamento
e sem medida, e,com amor, com compaixão
e com inteligência mente\coração.
A verdade absoluta existe,é sem contradição,
sem fantasia e sem ilusão,
e, é completa, mutável e e imutável e sem perturbação.
Verdadeiro é tudo o que acontece,
inclusive a ideia, a crença e a opinião:
a fantasia, o romântico, a ilusão
é o que está longe do que existe,
ilusão quer dizer movimento para longe do que existe.
Compreendendo a existência total,
quem julga não é mais a opinião pessoal,
mas, a observação verdadeira, global.
Deixar que a crença,
a ideia ou a opinião
se intrometam entre a observação
e a realidade é cair na ilusão.
Temos de observar a nossa dependência,
seja de pessoas, de crenças,de ideais
ou de excitante experiência
e compreendê-la:é a única maneira de sair da ilusão.
Não cairmos mais na ilusão,
não nos aferrarmos à experimentação
do indevidamente chamado verdadeiro,
é atrair a ordem verdadeira
que é virtude,e sem a qual não
há de Deus a ação!
Pelo pensamento vamos ao espaço exterior
e infinito:não pensando, pensamento é também material,
rumamos ao também ilimitado espaço interior,
descobrindo assim o material-imaterial,
Deus, a Verdade absoluta.
E, quem vai precisar
da relativa verdade
quando tem a absoluta verdade,
Mesmo com tudo sempre a mudar?
acurada, precisa, sem arrependimento,
sem esforço, sem recompensa, sem castigo.
E, verdade é sem tempo, sem egoísmo, sem pensamento
e sem medida, e,com amor, com compaixão
e com inteligência mente\coração.
A verdade absoluta existe,é sem contradição,
sem fantasia e sem ilusão,
e, é completa, mutável e e imutável e sem perturbação.
Verdadeiro é tudo o que acontece,
inclusive a ideia, a crença e a opinião:
a fantasia, o romântico, a ilusão
é o que está longe do que existe,
ilusão quer dizer movimento para longe do que existe.
Compreendendo a existência total,
quem julga não é mais a opinião pessoal,
mas, a observação verdadeira, global.
Deixar que a crença,
a ideia ou a opinião
se intrometam entre a observação
e a realidade é cair na ilusão.
Temos de observar a nossa dependência,
seja de pessoas, de crenças,de ideais
ou de excitante experiência
e compreendê-la:é a única maneira de sair da ilusão.
Não cairmos mais na ilusão,
não nos aferrarmos à experimentação
do indevidamente chamado verdadeiro,
é atrair a ordem verdadeira
que é virtude,e sem a qual não
há de Deus a ação!
Pelo pensamento vamos ao espaço exterior
e infinito:não pensando, pensamento é também material,
rumamos ao também ilimitado espaço interior,
descobrindo assim o material-imaterial,
Deus, a Verdade absoluta.
E, quem vai precisar
da relativa verdade
quando tem a absoluta verdade,
Mesmo com tudo sempre a mudar?
Saturday, December 10, 2011
Tempo é também tradução
do novo em termos do conhecido,
do passado, que o mesmo é dizer:
fuga do novo, não
vivência intensa do presente,
incapacidade, deficiência
em momento presente viver,
seja ele qual for, pois, mesmo que não
seja mui famoso, o momento não
deixa de VIDA ser!
Vida só é vida
quando todo o passado
e todo o futuro é vivido
no presente com todo o sentido.
E, não traduzir
presente nos termos do passado
é não ser pelo tempo afetado,
é ser sem tempo, é da eternidade o vir!
do novo em termos do conhecido,
do passado, que o mesmo é dizer:
fuga do novo, não
vivência intensa do presente,
incapacidade, deficiência
em momento presente viver,
seja ele qual for, pois, mesmo que não
seja mui famoso, o momento não
deixa de VIDA ser!
Vida só é vida
quando todo o passado
e todo o futuro é vivido
no presente com todo o sentido.
E, não traduzir
presente nos termos do passado
é não ser pelo tempo afetado,
é ser sem tempo, é da eternidade o vir!
Medição, peso, avaliação
é não só a base da tecnologia
e da arte, como também da separação,
do conflito: cesse abuso da medição!
Pensamento é limitado,
não podemos consciência tomar
da totalidade só com o pensar:
tudo/todo tem de ser observado.
Tudo muito bem pensado,
tudo mal observado: ideado
fuga é do observado,
do imediato, do objectivado.
Enganou, sempre à frente ficou,
e, também velho(a) ficou,
e, morreu: tempo criou
pelo muito que pensou,
e, tempo o matou,
isto é: se matou.
Ideia em grego, é observar;
pelo observar, onde não
há crime, há que ficar:
viva a observação, sem avaliação!
Quem muito pensa
é pouco dado à observação
e à vida: ideia é ilusão,
fuga do imediato, da ação!
Observação
sem nome dar,
sem conclusão,
sem finalidade
é que é ver com objetividade.
Sem sombra de divisão,
de contradição;
o mesmo em toda a ocasião;
sem nenhuma visão
do passadão!
Não só a visão do cientista ou do artista,parcial,
mas a visão de todos os sentidos, total:
livres de todo o impedimento,
em particular do impedimento do passado, num só momento,
num só vislumbre, ter a visão do global!
é não só a base da tecnologia
e da arte, como também da separação,
do conflito: cesse abuso da medição!
Pensamento é limitado,
não podemos consciência tomar
da totalidade só com o pensar:
tudo/todo tem de ser observado.
Tudo muito bem pensado,
tudo mal observado: ideado
fuga é do observado,
do imediato, do objectivado.
Enganou, sempre à frente ficou,
e, também velho(a) ficou,
e, morreu: tempo criou
pelo muito que pensou,
e, tempo o matou,
isto é: se matou.
Ideia em grego, é observar;
pelo observar, onde não
há crime, há que ficar:
viva a observação, sem avaliação!
Quem muito pensa
é pouco dado à observação
e à vida: ideia é ilusão,
fuga do imediato, da ação!
Observação
sem nome dar,
sem conclusão,
sem finalidade
é que é ver com objetividade.
Sem sombra de divisão,
de contradição;
o mesmo em toda a ocasião;
sem nenhuma visão
do passadão!
Não só a visão do cientista ou do artista,parcial,
mas a visão de todos os sentidos, total:
livres de todo o impedimento,
em particular do impedimento do passado, num só momento,
num só vislumbre, ter a visão do global!
Friday, December 09, 2011
O homem vive
normalmente
num estado de ilusão
e de sombras: Realidade
só surge com mente
naturalmente, não forçadamente,
tranquila e serena.
Deus não pode ser encontrado
pelos intermediários: crenças, doutores,
rituais, seguidores...
Tem de ser encontrado
por nós mesmos, e, sem exigências
nem súplicas: Deus é justo e equilibrado.
normalmente
num estado de ilusão
e de sombras: Realidade
só surge com mente
naturalmente, não forçadamente,
tranquila e serena.
Deus não pode ser encontrado
pelos intermediários: crenças, doutores,
rituais, seguidores...
Tem de ser encontrado
por nós mesmos, e, sem exigências
nem súplicas: Deus é justo e equilibrado.
O eu contínuo é só mecanicidade
transmitida de idade em idade
sempre sem nenhuma novidade:
compreender isto é renovação e criatividade.
Insulto ou elogio registar
é não observar
o outro: inovar
é tudo observar.
Sem registo psicológico,
sem crenças, deuses, superstições,
medos,apegos, desapegos e comparações
até fica novo cérebro fisiológico.
E, a essência da falta de amor
é o processo do registo:
onde impera o registo
não pode existir amor.
transmitida de idade em idade
sempre sem nenhuma novidade:
compreender isto é renovação e criatividade.
Insulto ou elogio registar
é não observar
o outro: inovar
é tudo observar.
Sem registo psicológico,
sem crenças, deuses, superstições,
medos,apegos, desapegos e comparações
até fica novo cérebro fisiológico.
E, a essência da falta de amor
é o processo do registo:
onde impera o registo
não pode existir amor.
Estamos bem
quando estão bem cem,
quando todos estão bem,
quando eu não vem.
Estamos bem
quando estamos sem ideal,
quando estamos com o real,
quando não fugimos ao real.
Estamos bem
quando somos um com o papel,
com o piano, com nossa pele,
quando não se repele.
Estamos bem
quando não escolhemos,
quando vivemos,
quando não nos encolhemos.
quando estão bem cem,
quando todos estão bem,
quando eu não vem.
Estamos bem
quando estamos sem ideal,
quando estamos com o real,
quando não fugimos ao real.
Estamos bem
quando somos um com o papel,
com o piano, com nossa pele,
quando não se repele.
Estamos bem
quando não escolhemos,
quando vivemos,
quando não nos encolhemos.
Wednesday, December 07, 2011
No vero relacionamento,
não no ajustamento,
que é desordenamento,
é onde está o contentamento.
Da total compreensão
da desordem, sem escolher,
nasce a beleza da integração,
da afeição por todo o viver.
O que nos separa da ação
é o ideal, sendo esta separação
a causa da fraqueza, da aflição:
viva pois a intemporal ação!
O falso, mesmo o mais sofisticado, negando,
entramos em contacto com o verdadeiro:
completamente rituais e símbolos do pensar rejeitando,
o verdadeiro eterno, poderoso e inominável é o companheiro!
A lei comum é fragmentária e cheia de contradições:
precisamos de ser uma luz, uma lei para nós mesmos, sem conclusão:
a verdadeira ética/moralidade não nasce do ontem, da tradição,
nasce do amor, da compaixão, da tranquilidade e da afeição.
E, sermos verdadeiramente
livres é estarmos a todo o momento
libertos de toda a dependência,
de todo o apego,
de toda a pendência,
de todo o desapego,
de toda a apetência,
de todo o pensamento.
não no ajustamento,
que é desordenamento,
é onde está o contentamento.
Da total compreensão
da desordem, sem escolher,
nasce a beleza da integração,
da afeição por todo o viver.
O que nos separa da ação
é o ideal, sendo esta separação
a causa da fraqueza, da aflição:
viva pois a intemporal ação!
O falso, mesmo o mais sofisticado, negando,
entramos em contacto com o verdadeiro:
completamente rituais e símbolos do pensar rejeitando,
o verdadeiro eterno, poderoso e inominável é o companheiro!
A lei comum é fragmentária e cheia de contradições:
precisamos de ser uma luz, uma lei para nós mesmos, sem conclusão:
a verdadeira ética/moralidade não nasce do ontem, da tradição,
nasce do amor, da compaixão, da tranquilidade e da afeição.
E, sermos verdadeiramente
livres é estarmos a todo o momento
libertos de toda a dependência,
de todo o apego,
de toda a pendência,
de todo o desapego,
de toda a apetência,
de todo o pensamento.
Tuesday, December 06, 2011
Observação
só do que é
sem evasão
para o que devia
ser é a solução.
Só compreendendo
que pensamento
também é tempo
e movimento
pode mente ir para
além de si mesma.
Pensamento pode ser criador
de imagens e símbolos
maravilhosos do sagrado,
mas, sagrado é para os que observado
sabem mui bem ser o observador.
Não sabendo o que fazer
com o que é, não o tentemos
controlar, reprimir. E, compreender
isto implica que imóveis fiquemos.
Mas, não se trata da imobilidade
daquilo que é estático: é a imobilidade
completa do pensamento,
o total silêncio do pensamento.
Acaba então
o tempo, mas, não a ação
que passa a integral,
incorruptível, sem desordem, total,
instantânea, inspiradada,
não programada.
só do que é
sem evasão
para o que devia
ser é a solução.
Só compreendendo
que pensamento
também é tempo
e movimento
pode mente ir para
além de si mesma.
Pensamento pode ser criador
de imagens e símbolos
maravilhosos do sagrado,
mas, sagrado é para os que observado
sabem mui bem ser o observador.
Não sabendo o que fazer
com o que é, não o tentemos
controlar, reprimir. E, compreender
isto implica que imóveis fiquemos.
Mas, não se trata da imobilidade
daquilo que é estático: é a imobilidade
completa do pensamento,
o total silêncio do pensamento.
Acaba então
o tempo, mas, não a ação
que passa a integral,
incorruptível, sem desordem, total,
instantânea, inspiradada,
não programada.
Sunday, December 04, 2011
Não é por pensares\creres
nos inventores de deuses
e/ou nos que fazem de deuses
que coisas vão melhorar antes de morreres.
Se a coisa não melhorar
agora não é amanhã que vai melhorar;
e, também não podemos desesperar:
há uma esperança que não é para cessar.
De todos os prazeres, medos, lutas, ansiedades,
ofensas, dores e apegos esvaziados
são todos os tempos parados,
é a entrada nas\das eternidades.
Esvaziados de tudo
de uma só vez
porque tudo
vimos numa só vez.
E, sem depender
de ninguém,
sempre a ver
o Todo/tudo,
Eterno vem!
nos inventores de deuses
e/ou nos que fazem de deuses
que coisas vão melhorar antes de morreres.
Se a coisa não melhorar
agora não é amanhã que vai melhorar;
e, também não podemos desesperar:
há uma esperança que não é para cessar.
De todos os prazeres, medos, lutas, ansiedades,
ofensas, dores e apegos esvaziados
são todos os tempos parados,
é a entrada nas\das eternidades.
Esvaziados de tudo
de uma só vez
porque tudo
vimos numa só vez.
E, sem depender
de ninguém,
sempre a ver
o Todo/tudo,
Eterno vem!
Só cérebro totalmente
liberto de todo o passado
é puro, delicado, inocente
e não condicionado.
E, só mentes não
condicionadas vão
para além da projeção
da imaginação.
Só tal cérebro são
pode ser, criar
e trabalhar
em união.
Tristeza, solidão,
falta de significação
para a vida, multidão,
tagarelice, segunda mão...
Mas,não tem de ser assim, não!
Totalmente sós, sem pertencer,
embora podendo ter,
a família, nação, cultura...
Sem particular compromisso ter,
é sensação de estrangeiro
se ser, e,todavia, é inocência:
só esta grande inocência
liberta o da tristeza prisioneiro.
liberto de todo o passado
é puro, delicado, inocente
e não condicionado.
E, só mentes não
condicionadas vão
para além da projeção
da imaginação.
Só tal cérebro são
pode ser, criar
e trabalhar
em união.
Tristeza, solidão,
falta de significação
para a vida, multidão,
tagarelice, segunda mão...
Mas,não tem de ser assim, não!
Totalmente sós, sem pertencer,
embora podendo ter,
a família, nação, cultura...
Sem particular compromisso ter,
é sensação de estrangeiro
se ser, e,todavia, é inocência:
só esta grande inocência
liberta o da tristeza prisioneiro.
Saturday, December 03, 2011
Livres da estrutura social do invejar,
da avidez, da competição, da ambição,
da arrogância, do estatuto, da realização
é a beleza e a energia: temos de sós ficar!
Mas, não no isolamento, na solidão,
mesmo da chamada religião:
religião verdadeira é a beleza
da imortalidade, da não contaminação.
Estar só não gera separação,
é estar na massa
sem ser influenciado pela massa,
é ser da massa a levedação!
Mente não pode estar
só pois ela é separação;
mas, bem atentos à solidão
pode acontecer só se ficar.
E, é no ficar só que não há conflituar!
da avidez, da competição, da ambição,
da arrogância, do estatuto, da realização
é a beleza e a energia: temos de sós ficar!
Mas, não no isolamento, na solidão,
mesmo da chamada religião:
religião verdadeira é a beleza
da imortalidade, da não contaminação.
Estar só não gera separação,
é estar na massa
sem ser influenciado pela massa,
é ser da massa a levedação!
Mente não pode estar
só pois ela é separação;
mas, bem atentos à solidão
pode acontecer só se ficar.
E, é no ficar só que não há conflituar!
Friday, December 02, 2011
Com resistência e condenação
não se resolve nem pequena nem grande perturbação.
Resolvem-se sim com muita atenção
passiva e curiosa, sem rejeição nem aceitação.
Renovação é essencial e é sem o amontoar
das cargas, dos factos, do experienciar,
da aprendizagem dos ontens, e, com descansar e cansar...
O presente sempre sendo o que mais deve importar!
Desejar alterar ou condenar
o presente sem o compreender
só ajuda mau passado a continuar.
E, para presente bem compreender,
vida toda renovando, não há como ver
o momento como o reflexo do passado,
nalguns casos talvez não.
Quem vive inteira, plena, completa e intensamente
vive sem as marcas doentias da memória do eu monstruoso.Presente
não é, para tal pessoa, um meio para alcançar um fim; para tal, o presente
é mesmo o momento, a vida, o único, incrível e eterno começo, meio e fim!
Mas, uma inventada, construída mente não pode compreender
o que está para além de qualquer valor: vivamos portanto cada experiência
total e profundamente à medida que surge, reflectindo
sobre ela, com todo o nosso ser a sentindo,
estando mui atentos à dor e ao prazer que ela envolver,
atentos a todo o julgamento e identificação:
somente quando vida é completa pode haver renovação:
as quatro estações e direções num só momento, numa só viração,
libertos de toda e qualquer diária acumulação!
não se resolve nem pequena nem grande perturbação.
Resolvem-se sim com muita atenção
passiva e curiosa, sem rejeição nem aceitação.
Renovação é essencial e é sem o amontoar
das cargas, dos factos, do experienciar,
da aprendizagem dos ontens, e, com descansar e cansar...
O presente sempre sendo o que mais deve importar!
Desejar alterar ou condenar
o presente sem o compreender
só ajuda mau passado a continuar.
E, para presente bem compreender,
vida toda renovando, não há como ver
o momento como o reflexo do passado,
nalguns casos talvez não.
Quem vive inteira, plena, completa e intensamente
vive sem as marcas doentias da memória do eu monstruoso.Presente
não é, para tal pessoa, um meio para alcançar um fim; para tal, o presente
é mesmo o momento, a vida, o único, incrível e eterno começo, meio e fim!
Mas, uma inventada, construída mente não pode compreender
o que está para além de qualquer valor: vivamos portanto cada experiência
total e profundamente à medida que surge, reflectindo
sobre ela, com todo o nosso ser a sentindo,
estando mui atentos à dor e ao prazer que ela envolver,
atentos a todo o julgamento e identificação:
somente quando vida é completa pode haver renovação:
as quatro estações e direções num só momento, numa só viração,
libertos de toda e qualquer diária acumulação!
Thursday, December 01, 2011
Tuesday, November 29, 2011
Verdadeira compreensão
é no comum espaço
ao mesmo tempo
com palavra e sentidos
mui claros: é comunhão
e afeição!
Comunicação real,
profunda, fácil, eficaz,
até paranormal,
até extra-sensorial
é o que faz pois falta,
para animar a malta!
Comunicação, relação
sempre sem pré-juízos,
sem ações anteriores,
sem pregação,
sem sermão!
é no comum espaço
ao mesmo tempo
com palavra e sentidos
mui claros: é comunhão
e afeição!
Comunicação real,
profunda, fácil, eficaz,
até paranormal,
até extra-sensorial
é o que faz pois falta,
para animar a malta!
Comunicação, relação
sempre sem pré-juízos,
sem ações anteriores,
sem pregação,
sem sermão!
Monday, November 28, 2011
Ninguém se rende a algo que não conhece,
e, verdade por meio do que se conhece
não pode ser conhecida: supremo só se conhece
quando conhecido fenece.
Conhecimento do pensamento
não é eterno: rendição
à projeção da mente do centrão
não é nada, não.
Deus é o que é sempre novo
a cada momento; Deus é compreensão/ação
sem condenação, sem distração,
sem identificação, sem direção
e com direção.
A realidade, a alegria, a felicidade,
Deus é direto, instantâneo e temporal,
sem oposto e total,
sem aceitação nem rejeição,
todo poderoso!
e, verdade por meio do que se conhece
não pode ser conhecida: supremo só se conhece
quando conhecido fenece.
Conhecimento do pensamento
não é eterno: rendição
à projeção da mente do centrão
não é nada, não.
Deus é o que é sempre novo
a cada momento; Deus é compreensão/ação
sem condenação, sem distração,
sem identificação, sem direção
e com direção.
A realidade, a alegria, a felicidade,
Deus é direto, instantâneo e temporal,
sem oposto e total,
sem aceitação nem rejeição,
todo poderoso!
Sunday, November 27, 2011
Saturday, November 26, 2011
Friday, November 25, 2011
É necessário mudança radical
na sociedade: ponto final.
Mudança na relação individual
e de grupo, mas, sem plano racional.
Mesmo o plano mais racional e mais bem estudado
é ainda mera criação do mental estado,
o que implica conformismo, ditatorial estado,
loucura, brutalidade, tudo controlado.
Repressão apenas fortalece
o eu e o meu e enfraquece
a visão, o entusiasmo, a ação esperançosa,
a fé, a certeza vigorosa.
Conflito, nem sequer o maior
e mais profundo (sabes o que é o inconsciente)?
resolve seja o que que quer que for,
e, análise nem balão de oxigénio é p'ró doente.
Mudança perfeita, perene, total,
justa, boa não pode ser pela ação
da crença, pela identificação
com a imagem projetada, o ideal.
A verdadeira revolução,
do amor, da afeição
não é mental,
o que é do tempo: é intemporal,
E não é uma questão
de tempo: é sempre agora,
já, agora!
Êxtase é agora,
e, não é em vão!
na sociedade: ponto final.
Mudança na relação individual
e de grupo, mas, sem plano racional.
Mesmo o plano mais racional e mais bem estudado
é ainda mera criação do mental estado,
o que implica conformismo, ditatorial estado,
loucura, brutalidade, tudo controlado.
Repressão apenas fortalece
o eu e o meu e enfraquece
a visão, o entusiasmo, a ação esperançosa,
a fé, a certeza vigorosa.
Conflito, nem sequer o maior
e mais profundo (sabes o que é o inconsciente)?
resolve seja o que que quer que for,
e, análise nem balão de oxigénio é p'ró doente.
Mudança perfeita, perene, total,
justa, boa não pode ser pela ação
da crença, pela identificação
com a imagem projetada, o ideal.
A verdadeira revolução,
do amor, da afeição
não é mental,
o que é do tempo: é intemporal,
E não é uma questão
de tempo: é sempre agora,
já, agora!
Êxtase é agora,
e, não é em vão!
Thursday, November 24, 2011
Não está nada bem
não pagar a quem
trabalha bem
dando ao que vício tem.
E, amor é como flor perfumada
que não fica preocupada
se cheirada ou ignorada:
afeição é desinteressada.
Com ódio é grande dor;
sem amor é morte;
e,com amor é grande sorte,
grande vida, seja como for!
E, amor verdadeiro
não fica ofendido
se não é correspondido,
embora sem ficar prisioneiro.
não pagar a quem
trabalha bem
dando ao que vício tem.
E, amor é como flor perfumada
que não fica preocupada
se cheirada ou ignorada:
afeição é desinteressada.
Com ódio é grande dor;
sem amor é morte;
e,com amor é grande sorte,
grande vida, seja como for!
E, amor verdadeiro
não fica ofendido
se não é correspondido,
embora sem ficar prisioneiro.
Wednesday, November 23, 2011
Pergunta ao Governo N.º 1219/XII/1
Construção da Barragem do Pisão no Orçamento do Estado para 2012
Segunda 14 de Novembro de 2011
Na audição parlamentar do senhor Ministro da Economia e do Emprego sobre o Orçamento do
Estado para 2012, o PCP colocou um vasto conjunto de perguntas sobre a política económica
do Governo e as suas incidências orçamentais.
Para lá de uma resposta global, genérica e difusa, o senhor Ministro não deu qualquer
esclarecimento sobre as questões concretas com que foi confrontado, tendo solicitado que as
mesmas lhe fossem dirigidas por escrito para que lhes pudesse dar resposta.
Considerando o verdadeiro interesse do PCP em obter os esclarecimentos referidos, insistimos
em colocar a questão relativa ao investimento na construção da Barragem do Pisão no
Orçamento do Estado para 2012.
Assim, e ao abrigo das disposições legais e regimentais aplicáveis, solicito através de V. Exa.,
ao Ministério da Economia e Emprego, os seguintes esclarecimentos:
1.Que perspectiva e que responsabilidades vai o Governo assumir quanto à construção da
Barragem do Pisão?
2.Vai ou não o Governo cumprir os compromissos assumidos em período de campanha
eleitoral relativamente à construção daquela barragem?
3.Em que termos dará o Governo concretização àquele investimento, nomeadamente quanto
às condições financeiras, montantes e prazos de início e conclusão do projecto?
Fonte: http://www.pcp.pt/constru%C3%A7%C3%A3o-da-barragem-do-pis%C3%A3o-no-or%C3%A7amento-do-estado-para-2012
Construção da Barragem do Pisão no Orçamento do Estado para 2012
Segunda 14 de Novembro de 2011
Na audição parlamentar do senhor Ministro da Economia e do Emprego sobre o Orçamento do
Estado para 2012, o PCP colocou um vasto conjunto de perguntas sobre a política económica
do Governo e as suas incidências orçamentais.
Para lá de uma resposta global, genérica e difusa, o senhor Ministro não deu qualquer
esclarecimento sobre as questões concretas com que foi confrontado, tendo solicitado que as
mesmas lhe fossem dirigidas por escrito para que lhes pudesse dar resposta.
Considerando o verdadeiro interesse do PCP em obter os esclarecimentos referidos, insistimos
em colocar a questão relativa ao investimento na construção da Barragem do Pisão no
Orçamento do Estado para 2012.
Assim, e ao abrigo das disposições legais e regimentais aplicáveis, solicito através de V. Exa.,
ao Ministério da Economia e Emprego, os seguintes esclarecimentos:
1.Que perspectiva e que responsabilidades vai o Governo assumir quanto à construção da
Barragem do Pisão?
2.Vai ou não o Governo cumprir os compromissos assumidos em período de campanha
eleitoral relativamente à construção daquela barragem?
3.Em que termos dará o Governo concretização àquele investimento, nomeadamente quanto
às condições financeiras, montantes e prazos de início e conclusão do projecto?
Fonte: http://www.pcp.pt/constru%C3%A7%C3%A3o-da-barragem-do-pis%C3%A3o-no-or%C3%A7amento-do-estado-para-2012
Tuesday, November 22, 2011
Ser criativo
é receber
e responder
ao sensitivo.
Quem ao presente é chegado
sempre carregado
do conhecido e do passado,
não pode receber o novo, o inesperado.
Desconhecido não é compreendido
pelo muito conhecimento,
mas, pelo esvaziamento
da mente, pelo cansaço ido.
O eterno, Deus, o inesperado
só pode ser experimentado
quando é compreendido e incorporado,
não quando é desprezado.
é receber
e responder
ao sensitivo.
Quem ao presente é chegado
sempre carregado
do conhecido e do passado,
não pode receber o novo, o inesperado.
Desconhecido não é compreendido
pelo muito conhecimento,
mas, pelo esvaziamento
da mente, pelo cansaço ido.
O eterno, Deus, o inesperado
só pode ser experimentado
quando é compreendido e incorporado,
não quando é desprezado.
Monday, November 21, 2011
Sunday, November 20, 2011
Carlos Puebla
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Puebla
Carlos Puebla (Carlos Manuel Puebla) (Manzanillo, 11 de setembro de 1917 - Havana, 12 de julho de 1989) é um músico, compositor e cantor cubano.
[editar]Discografía
“
De Cuba traigo un cantar
hecho de palma y de sol
cantar de la vida nueva
y del trabajo creador
para el ensueño mejor
cantar para la esperanza
para la luz y el amor...'”
— De Cuba traigo un cantar
1997: Cantarte Comandante.
1997: La novia del feeling.
1997: Toda una vida.
1998: Hasta siempre.
1999: Dos voces de América en un canto a Cuba.
1999: Soy del pueblo.
2001: Mis cincuenta preferidas. Vol. III.
2004: El gran tesoro de la música cubana. Vol. IV
2004: Rebeldes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Puebla
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Puebla
Carlos Puebla (Carlos Manuel Puebla) (Manzanillo, 11 de setembro de 1917 - Havana, 12 de julho de 1989) é um músico, compositor e cantor cubano.
[editar]Discografía
“
De Cuba traigo un cantar
hecho de palma y de sol
cantar de la vida nueva
y del trabajo creador
para el ensueño mejor
cantar para la esperanza
para la luz y el amor...'”
— De Cuba traigo un cantar
1997: Cantarte Comandante.
1997: La novia del feeling.
1997: Toda una vida.
1998: Hasta siempre.
1999: Dos voces de América en un canto a Cuba.
1999: Soy del pueblo.
2001: Mis cincuenta preferidas. Vol. III.
2004: El gran tesoro de la música cubana. Vol. IV
2004: Rebeldes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Puebla
A felicidade não depende
do tempo: felicidade
é estado intemporal
no presente.
No êxtase, na alegria
criativa, no brilhantismo
não há tempo, não há medo,
apenas o presente imediato!
Tempo psicológico é criação
da mente recordativa e desejosa
de continuar,é apego, desapego,
desassossego e dor.
Felicidade
é eternidade,
intemporalidade!
do tempo: felicidade
é estado intemporal
no presente.
No êxtase, na alegria
criativa, no brilhantismo
não há tempo, não há medo,
apenas o presente imediato!
Tempo psicológico é criação
da mente recordativa e desejosa
de continuar,é apego, desapego,
desassossego e dor.
Felicidade
é eternidade,
intemporalidade!
Geral e particular,
tudo se renovando
ou sendo renovado,
mais ou menos, constantemente.
Causa e efeito não são
estáticos, fixos, rígidos:
não nos deixemos pois limitar
nem pelo global nem pelo particular.
Causa e efeito também um são,
com a renovação, sendo a questão
o agir justo, perfeito e belo, não
se acreditamos nisto ou naquilo.
tudo se renovando
ou sendo renovado,
mais ou menos, constantemente.
Causa e efeito não são
estáticos, fixos, rígidos:
não nos deixemos pois limitar
nem pelo global nem pelo particular.
Causa e efeito também um são,
com a renovação, sendo a questão
o agir justo, perfeito e belo, não
se acreditamos nisto ou naquilo.
Friday, November 18, 2011
Thursday, November 17, 2011
Sem desejo,
que é ilusão;
sem eu,
que é conflito.
Compreendendo
profundamente,
agindo na relação.
Sendo uma luz para nós mesmos;
sem imagens,
sem conclusões,
vivendo integralmente,
não fragmentadamente:
só na totalidade
existe a ordem da compreensão,
da luz não impostas.
Sem sacrifícios,
amando o que fazemos,
não somente buscando resultados.
que é ilusão;
sem eu,
que é conflito.
Compreendendo
profundamente,
agindo na relação.
Sendo uma luz para nós mesmos;
sem imagens,
sem conclusões,
vivendo integralmente,
não fragmentadamente:
só na totalidade
existe a ordem da compreensão,
da luz não impostas.
Sem sacrifícios,
amando o que fazemos,
não somente buscando resultados.
Wednesday, November 16, 2011
Monday, November 14, 2011
Não tem idade
o que está para além
do tempo: é incriado, não
nasce, não renasce, não
morre, não tem continuidade.
E, também nós
somos sem idade,
eternos, embora não
do mesquinho/pequenino
modo que geralmente
e infelizmente
imaginamos.
E ainda, só o que estando
liberto do tempo sendo
espiritual, cinzas são mais
espirituais do que o eu fruto
do pensamento, do passado
que teve princípio, e,
pode ter um glorioso fim,
já, se não um fim vergonhoso...
Só o que morre se renova
e conhece o Real.
o que está para além
do tempo: é incriado, não
nasce, não renasce, não
morre, não tem continuidade.
E, também nós
somos sem idade,
eternos, embora não
do mesquinho/pequenino
modo que geralmente
e infelizmente
imaginamos.
E ainda, só o que estando
liberto do tempo sendo
espiritual, cinzas são mais
espirituais do que o eu fruto
do pensamento, do passado
que teve princípio, e,
pode ter um glorioso fim,
já, se não um fim vergonhoso...
Só o que morre se renova
e conhece o Real.
Eu controlador,
cheio de vontade,
é destruidor
até dele próprio.
E, na observação
verdadeira
não há qualquer escolha,
há apenas observação.
Observação sem interpretar,
sem traduzir, sem distorção,
sequer sem tentar
ter atenção.
Aqui é tudo compreensão,
escuta, percepção,
toque, degustação
e cheiro...Sem observador
presente, ou, com observador
sendo um com experimentado,
com vivido sem fim...
cheio de vontade,
é destruidor
até dele próprio.
E, na observação
verdadeira
não há qualquer escolha,
há apenas observação.
Observação sem interpretar,
sem traduzir, sem distorção,
sequer sem tentar
ter atenção.
Aqui é tudo compreensão,
escuta, percepção,
toque, degustação
e cheiro...Sem observador
presente, ou, com observador
sendo um com experimentado,
com vivido sem fim...
Sunday, November 13, 2011
Total atenção
é afeição,
amor, paz
e vento de feição,
pois é sem divisão
e sem dominação, tão
pouco do pensamento.
Para lá de todos os conceitos
e de toda a esperança;
sem sombra de ódio
e de violência;
favorecendo, não
combatendo a vida: não
há nada mais sagrado
do que a vida.
Sim, sim são
a inteligência e a energia
do amor e da compaixão
que garantem a segurança
e a estabilidade
da humanidade,
que sustentam
o universo.
é afeição,
amor, paz
e vento de feição,
pois é sem divisão
e sem dominação, tão
pouco do pensamento.
Para lá de todos os conceitos
e de toda a esperança;
sem sombra de ódio
e de violência;
favorecendo, não
combatendo a vida: não
há nada mais sagrado
do que a vida.
Sim, sim são
a inteligência e a energia
do amor e da compaixão
que garantem a segurança
e a estabilidade
da humanidade,
que sustentam
o universo.
Saturday, November 12, 2011
Todo o cordão cortar
do sofrimento imediatamente
é ver sempre tudo totalmente
e é do gozo sem dor desfrutar.
Também não há medo onde há inteireza,
onde se ama tudo e todos: a luz
e a sombra, a terra e a urbe, a riqueza
e a pobreza, o que descansa e o que produz.
Sensibilidade vital,
não mero conhecimento intelectual,
sem fuga da perturbação do "mal",
sem refúgio na duvidosa crença virtual.
Com tempo e sem tempo,
finitos e infinitos, temporais
e eternos, sem ais e com ais,
sem medo e com medo: integrais!
Com argumentação
e sem argumentação,
flexíveis e inflexíveis,
com coração e com razão.
Onde existe medo
não há amor,
e, morrermos
a cada momento
é rejuvenescermos,
é não morrermos.
do sofrimento imediatamente
é ver sempre tudo totalmente
e é do gozo sem dor desfrutar.
Também não há medo onde há inteireza,
onde se ama tudo e todos: a luz
e a sombra, a terra e a urbe, a riqueza
e a pobreza, o que descansa e o que produz.
Sensibilidade vital,
não mero conhecimento intelectual,
sem fuga da perturbação do "mal",
sem refúgio na duvidosa crença virtual.
Com tempo e sem tempo,
finitos e infinitos, temporais
e eternos, sem ais e com ais,
sem medo e com medo: integrais!
Com argumentação
e sem argumentação,
flexíveis e inflexíveis,
com coração e com razão.
Onde existe medo
não há amor,
e, morrermos
a cada momento
é rejuvenescermos,
é não morrermos.
Friday, November 11, 2011
Thursday, November 10, 2011
Wednesday, November 09, 2011
Apenas uma hora
para viver:
Complicado não há-de ser
para quem vive o agora.
Aflição para quem
vive no passado
ou na esperança.
Força da urgência,
com paciência.
Música inspirada
não pode distrair:
acabar a acção iniciada,
testamento concluir?
Ou descanso, ou distração...
Por que não?
Ou, talvez perdoar,
ou pedir perdão!
Vida eterna, amor
sem limites, com-paixão,
justiça, igualdade,
tudo de bom para todos...
A todos visitar,
interceder?
Jamais condenar
sem compreender...
para viver:
Complicado não há-de ser
para quem vive o agora.
Aflição para quem
vive no passado
ou na esperança.
Força da urgência,
com paciência.
Música inspirada
não pode distrair:
acabar a acção iniciada,
testamento concluir?
Ou descanso, ou distração...
Por que não?
Ou, talvez perdoar,
ou pedir perdão!
Vida eterna, amor
sem limites, com-paixão,
justiça, igualdade,
tudo de bom para todos...
A todos visitar,
interceder?
Jamais condenar
sem compreender...
Tuesday, November 08, 2011
Observador e observado
são a mesma coisa,
não há nada a ser mudado,
nada a ser melhorado.
Ouvidor e escutado
são a mesma coisa,
não há nada a ser mudado,
nada a ser melhorado.
Nós e o mal
somos a mesma coisa:
quando percebemos que mal
não podemos mudar, cessa o mal.
Quando entendemos
que "mal" não podemos
mudar, cessa o aborrecimento,
e, a beleza da integridade vemos
florescer no relacionamento.
são a mesma coisa,
não há nada a ser mudado,
nada a ser melhorado.
Ouvidor e escutado
são a mesma coisa,
não há nada a ser mudado,
nada a ser melhorado.
Nós e o mal
somos a mesma coisa:
quando percebemos que mal
não podemos mudar, cessa o mal.
Quando entendemos
que "mal" não podemos
mudar, cessa o aborrecimento,
e, a beleza da integridade vemos
florescer no relacionamento.
Monday, November 07, 2011
Sunday, November 06, 2011
Política, cultura e religião
também diferentes não são;
e, a cada momento, urge revolução,
não continuação modificada do velho padrão.
Arranjar emprego, ganhar
dinheiro, ser ambicioso,
ter/ser sempre mais, adaptar-
se às normas... É revoltoso...
E, muitos se revoltam.
Mas, na verdadeira revolta
põe-se tudo em causa, volta
tudo à origem, até os grandes idos voltam.
Verdadeira revolução
é sem injustiça e sem aberração,
é com total compreensão
antes da condenação.
E é inteligência,inovador,
lógica, criatividade, amor,
e, descondicionador!
também diferentes não são;
e, a cada momento, urge revolução,
não continuação modificada do velho padrão.
Arranjar emprego, ganhar
dinheiro, ser ambicioso,
ter/ser sempre mais, adaptar-
se às normas... É revoltoso...
E, muitos se revoltam.
Mas, na verdadeira revolta
põe-se tudo em causa, volta
tudo à origem, até os grandes idos voltam.
Verdadeira revolução
é sem injustiça e sem aberração,
é com total compreensão
antes da condenação.
E é inteligência,inovador,
lógica, criatividade, amor,
e, descondicionador!
Saturday, November 05, 2011
Compreender a totalidade
do processo da mente
é o brotar da verdadeira
cooperação, não da autoridade
mas, da justiça e da igualdade.
Cooperar com os supostamente
superiores é perpetuação
do conflito e da dor,
mas, verdadeira cooperação
é pela compreensão
de todo o processo da mente:
aqui não há ganância,
nem inveja, nem comparação,
só abençoada cooperação.
Embora sem exclusão do não.
do processo da mente
é o brotar da verdadeira
cooperação, não da autoridade
mas, da justiça e da igualdade.
Cooperar com os supostamente
superiores é perpetuação
do conflito e da dor,
mas, verdadeira cooperação
é pela compreensão
de todo o processo da mente:
aqui não há ganância,
nem inveja, nem comparação,
só abençoada cooperação.
Embora sem exclusão do não.
Friday, November 04, 2011
Técnica e criatividade
também um(a) são,
criatividade
e destreza gémeas são.
Somos corações e mentes abundantes,
de primeira classe,
magnificentes e amantes
de todo o ser que passe!
Não só com vida
própria, mas, com estilo
próprio, com mensagem não ida,
mas, actual, original, sem\com sigilo.
Uma mensagem
alegre, bem disposta,
segura, com folhagem
e frutuosa, com-posta,
e, não manhosa.
também um(a) são,
criatividade
e destreza gémeas são.
Somos corações e mentes abundantes,
de primeira classe,
magnificentes e amantes
de todo o ser que passe!
Não só com vida
própria, mas, com estilo
próprio, com mensagem não ida,
mas, actual, original, sem\com sigilo.
Uma mensagem
alegre, bem disposta,
segura, com folhagem
e frutuosa, com-posta,
e, não manhosa.
Thursday, November 03, 2011
Só quem verdadeiramente não
ama o que faz deseja ser famoso:
resultado mais importante não
pode ser do que acção.
Tanto tem sido a fama
amada em detrimento
da ação que o resultado
só podia ser o feio,
o estúpido,o sem significado,
o trivial do momento!
Bom mesmo é esconder
o brilho do jeito
e ser-se anónimo.
Para o bem.
Mesmo que nos ignorem,
não nos podem tirar
o gozo da criatividade
pelo amor ao feito.
ama o que faz deseja ser famoso:
resultado mais importante não
pode ser do que acção.
Tanto tem sido a fama
amada em detrimento
da ação que o resultado
só podia ser o feio,
o estúpido,o sem significado,
o trivial do momento!
Bom mesmo é esconder
o brilho do jeito
e ser-se anónimo.
Para o bem.
Mesmo que nos ignorem,
não nos podem tirar
o gozo da criatividade
pelo amor ao feito.
Wednesday, November 02, 2011
Renovação é sem a gente
memória psicológica acumular,
e,a comparar, a julgar
nada compreendemos do presente.
Desejo de alterar
ou condenar
em vez de compreender
o presente é cansar,
é definhar, não renovar.
Renovação
é ver reflexo
do passado no presente
sem qualquer distorção.
Viver, experimentar,
reflectir e sentir
tão completa,profunda e inteiramente
quanto possível cada momento,
bom e mau,é o fim do passado
e do futuro, é o fim da deterioração,
é a glória e o presente
eternos.
Intensa e atentamente
experimentando e compreendendo
tudo portanto em cada momento,
sem acumular!
memória psicológica acumular,
e,a comparar, a julgar
nada compreendemos do presente.
Desejo de alterar
ou condenar
em vez de compreender
o presente é cansar,
é definhar, não renovar.
Renovação
é ver reflexo
do passado no presente
sem qualquer distorção.
Viver, experimentar,
reflectir e sentir
tão completa,profunda e inteiramente
quanto possível cada momento,
bom e mau,é o fim do passado
e do futuro, é o fim da deterioração,
é a glória e o presente
eternos.
Intensa e atentamente
experimentando e compreendendo
tudo portanto em cada momento,
sem acumular!
Pensamento, de um modo geral,
é observador e observado,
pensador e pensamento,
portanto,um movimento,
muitas vezes mui limitado,
estúpido e perigoso.
Embora não tenha de ser assim:
estarmos completamente
conscientes do movimento
do eu em todas as suas actividades, ambições,
realizações, realacionamentos e satisfações,
é completa quietude ou movimento
ou pensamento suaves, inteligentes, harmoniosos,
equilibrados, claros, eficazes, poderosos...
Mas, pela compreensão de tudo isto, não
pela grande labuta, disciplina, truques
ou hipnotismo, abertos ou velados!
é observador e observado,
pensador e pensamento,
portanto,um movimento,
muitas vezes mui limitado,
estúpido e perigoso.
Embora não tenha de ser assim:
estarmos completamente
conscientes do movimento
do eu em todas as suas actividades, ambições,
realizações, realacionamentos e satisfações,
é completa quietude ou movimento
ou pensamento suaves, inteligentes, harmoniosos,
equilibrados, claros, eficazes, poderosos...
Mas, pela compreensão de tudo isto, não
pela grande labuta, disciplina, truques
ou hipnotismo, abertos ou velados!
Tuesday, November 01, 2011
Verdade absoluta é imutável,
verdade relativa mutável,
e, oh (im)perturbável,
só por nós mesmos é mui notável!
Não de acordo com os maiores
ou o mais recente
ou o que nos livra das piores
dores, mas, com o(a) Ente!
Felizes, serenos
e alegres... Até
no meio
dos loucos da fé!...
Sem esforço,
sem disciplina,
integrando
e desintegrando!
verdade relativa mutável,
e, oh (im)perturbável,
só por nós mesmos é mui notável!
Não de acordo com os maiores
ou o mais recente
ou o que nos livra das piores
dores, mas, com o(a) Ente!
Felizes, serenos
e alegres... Até
no meio
dos loucos da fé!...
Sem esforço,
sem disciplina,
integrando
e desintegrando!
Sem condenação,
com compaixão,
sem justificação,
sem supressão.
Mui atentos,
sem agir,
e,mui plenos,
sem partir.
Mui curiosos,
mui ternos,
mui firmes,
mui amorosos.
Mui suaves,
mui fortes,
mui complexos,
mui simples,
totais.
Mui atentos,
sem nos perturbarmos,
sem fumarmos
ou fumando,
não nos perturbando.
Sem nos embriagarmos
de nada,
sem nos perturbarmos.
Sem opostos,
sem desejo,
com justapostos,
sem nascimento,
sem morte,
em renovação constante,
sem a opressão da experiência do ante,
da experiência do amanhã...
Compreendendo vasta e profundamente:
claro que aquele cabelo, aquele dente,
esta mesa, aquela caneta, aquele
cadáver, aqueles ossos,aquelas cinzas...
Estão, são tão vivos como nós.
Não vês, não vês?
Sem medo,
com prudência
com compaixão,
sem justificação,
sem supressão.
Mui atentos,
sem agir,
e,mui plenos,
sem partir.
Mui curiosos,
mui ternos,
mui firmes,
mui amorosos.
Mui suaves,
mui fortes,
mui complexos,
mui simples,
totais.
Mui atentos,
sem nos perturbarmos,
sem fumarmos
ou fumando,
não nos perturbando.
Sem nos embriagarmos
de nada,
sem nos perturbarmos.
Sem opostos,
sem desejo,
com justapostos,
sem nascimento,
sem morte,
em renovação constante,
sem a opressão da experiência do ante,
da experiência do amanhã...
Compreendendo vasta e profundamente:
claro que aquele cabelo, aquele dente,
esta mesa, aquela caneta, aquele
cadáver, aqueles ossos,aquelas cinzas...
Estão, são tão vivos como nós.
Não vês, não vês?
Sem medo,
com prudência
Monday, October 31, 2011
Servi-Lo(a) implica a completa violação
de nós mesmos e da nossa relação,
mas, sem a constância do desejo, da nostalgia
até das grandes pessoas, sem a pressão
contínua que nos mantém a andar, a andar...
Implica também verdadeiro sacrifício, subjugação
em tudo mas sem o ego, a personalidade ter de ficar
sempre por cima, a ganhar...
O que significa deixar
de distorcer a coisa para se encaixar
nos nossos preconceitos,
compreender tudo de modo total
por tudo se tornar
realmente simples!
de nós mesmos e da nossa relação,
mas, sem a constância do desejo, da nostalgia
até das grandes pessoas, sem a pressão
contínua que nos mantém a andar, a andar...
Implica também verdadeiro sacrifício, subjugação
em tudo mas sem o ego, a personalidade ter de ficar
sempre por cima, a ganhar...
O que significa deixar
de distorcer a coisa para se encaixar
nos nossos preconceitos,
compreender tudo de modo total
por tudo se tornar
realmente simples!
Sunday, October 30, 2011
Uns aos outros nos ajudando
a ver com toda a clareza, tudo clareando,
e, bem vivendo, morrendo e ressuscitando,
sempre verdadeiramente nos amando.
Sim, revolução
na política, na economia,
na burocracia e na mordomia,
mas, acima de tudo, na fusão,
na justiça e na compaixão,
hábitos perturbadores quebrando,
abandonando ou não abandonando:
tudo bom e novo (re)criando
e amando, não condenando!
Na fusão, digo,
entre todos os opostos
que são justapostos
fantásticos se não persigo!
Ser eterno
é sem eu,
é ser terno...
Já não queres ser eterno?
E, temos de ir para além
de todas as palavras, para além
de todos os símbolos e suas sensações,
super atentos ao aqui, ao momento e ao além,
quebrando ou não quebrando habituações!
a ver com toda a clareza, tudo clareando,
e, bem vivendo, morrendo e ressuscitando,
sempre verdadeiramente nos amando.
Sim, revolução
na política, na economia,
na burocracia e na mordomia,
mas, acima de tudo, na fusão,
na justiça e na compaixão,
hábitos perturbadores quebrando,
abandonando ou não abandonando:
tudo bom e novo (re)criando
e amando, não condenando!
Na fusão, digo,
entre todos os opostos
que são justapostos
fantásticos se não persigo!
Ser eterno
é sem eu,
é ser terno...
Já não queres ser eterno?
E, temos de ir para além
de todas as palavras, para além
de todos os símbolos e suas sensações,
super atentos ao aqui, ao momento e ao além,
quebrando ou não quebrando habituações!
Tantos problemas semelhantes,
tantos problemas diferentes,
e, tantas soluções inteligentes:
não formar coágulos dos eus paralizantes!
Eu é prisão
no tempo no qual
não há amor
nem compaixão.
E, solução,
que é dissolução
dos eus, é não
separação
do pensador
e do pensamento,
é fusão
do pensamento
e do pensador,
de ti e de mim!
Só nesta fusão
existe silêncio
no qual há cessação
das imagens
e nem se espera por mais experimentação.
Neste silêncio
não há sujeito que experimenta:
há uma tremenda revolução
psicológica criativa,
solucionante!!
tantos problemas diferentes,
e, tantas soluções inteligentes:
não formar coágulos dos eus paralizantes!
Eu é prisão
no tempo no qual
não há amor
nem compaixão.
E, solução,
que é dissolução
dos eus, é não
separação
do pensador
e do pensamento,
é fusão
do pensamento
e do pensador,
de ti e de mim!
Só nesta fusão
existe silêncio
no qual há cessação
das imagens
e nem se espera por mais experimentação.
Neste silêncio
não há sujeito que experimenta:
há uma tremenda revolução
psicológica criativa,
solucionante!!
Saturday, October 29, 2011
Para lá ou para cá, conforme esteja pessoa posicionada,
da mente consciente e inconsciente,
é onde está a mudança urgentemente
necessária, pois, consciência está mui condicionada,
mui oprimida pelo modo como foi educada,
aculturada, normalizada, padronizada:
só mente completamente libertada
pode ser totalmente ilimitada.
E, liberdade fundamental
é sem qualquer motivo,
sem qualquer incentivo.
Sem qualquer razão para tal
mudança ou para não mudar.
Pois, motivo é reação
cultural que é conflito
e não paz, que, esta sim,
é libertação,
descondicionamento
e ilimitação!
da mente consciente e inconsciente,
é onde está a mudança urgentemente
necessária, pois, consciência está mui condicionada,
mui oprimida pelo modo como foi educada,
aculturada, normalizada, padronizada:
só mente completamente libertada
pode ser totalmente ilimitada.
E, liberdade fundamental
é sem qualquer motivo,
sem qualquer incentivo.
Sem qualquer razão para tal
mudança ou para não mudar.
Pois, motivo é reação
cultural que é conflito
e não paz, que, esta sim,
é libertação,
descondicionamento
e ilimitação!
Não uma mera repetição
ou uma continuidade modificada,
mas, uma radical revolução,
uma mente para mui melhor alterada.
É urgente profunda mudança
para sairmos da depressão,
da austeridade, da degradação,
apesar talvez da atual pequena segurança.
Não podemos continuar
infelizes, deprimidos, a explorar
e a ser explorados, feios, a violentar
e a ser violentados... Somente a gozar
de um instante ocasional que não é do desejar!...
ou uma continuidade modificada,
mas, uma radical revolução,
uma mente para mui melhor alterada.
É urgente profunda mudança
para sairmos da depressão,
da austeridade, da degradação,
apesar talvez da atual pequena segurança.
Não podemos continuar
infelizes, deprimidos, a explorar
e a ser explorados, feios, a violentar
e a ser violentados... Somente a gozar
de um instante ocasional que não é do desejar!...
Thursday, October 27, 2011
Wednesday, October 26, 2011
Tuesday, October 25, 2011
Sem buscar, sem analisar,
sem qualquer influência que seja,
VENDO O QUE É FALSO, mas, sem bem-fazeja,
verdadeiro imaginar, antecipar.
Abandonando conhecido sem saber
o que vai acontecer
é verdadeiro, nova conhecer:
conhecido só interessa à mecânica do ser.
Urgentíssimo
é mutação,
revolução
nas consciências,
VENDO o GRAVÍSSIMO
DO FALSO
pelo VAZIO,
pelo não pensar
não forçado,
não procurado!
sem qualquer influência que seja,
VENDO O QUE É FALSO, mas, sem bem-fazeja,
verdadeiro imaginar, antecipar.
Abandonando conhecido sem saber
o que vai acontecer
é verdadeiro, nova conhecer:
conhecido só interessa à mecânica do ser.
Urgentíssimo
é mutação,
revolução
nas consciências,
VENDO o GRAVÍSSIMO
DO FALSO
pelo VAZIO,
pelo não pensar
não forçado,
não procurado!
Monday, October 24, 2011
Sunday, October 23, 2011
Tudo baseado no centro do castigar,
da recompensa, da tristeza, do prazer,
do prejuízo, do sucesso, do doer,
da alegria... Mudar que não é mudar!
Verdadeiro mudar
só com percepção
profunda e imediata
sem preocupação
com aquilo em que nos
estamos a transformar.
Mente que só pensa
em procurar
satisfação, recompensa
ou segurança nunca vai mudar!
da recompensa, da tristeza, do prazer,
do prejuízo, do sucesso, do doer,
da alegria... Mudar que não é mudar!
Verdadeiro mudar
só com percepção
profunda e imediata
sem preocupação
com aquilo em que nos
estamos a transformar.
Mente que só pensa
em procurar
satisfação, recompensa
ou segurança nunca vai mudar!
Nada imposto, nem mudança
boa, nem supressão de pança:
sem observação de toda a implicação,
sem grande compreensão de toda a situação
nem sequer é boa e bela a própria boa mudança.
Ah, e o cheiro que cura,
nas ruas, nos campos...Dado
após meses de secura,
no primeiro minuto mui apreciado
de chuva,de dança!...
Mudança boa, nova, verdadeira
só com frescura, só com inocência,
sem a sobrecarga dos mil ontens do sobreiro da assomadeira:
e, mente livre, solucionante, desocupada,
só a que vê mesmo que está ocupada,
que não está sempre a traduzir tudo o que ouve/lê, sua auto-experiência,
para algo que lhe seja conveniente, para os seus próprios termos!
boa, nem supressão de pança:
sem observação de toda a implicação,
sem grande compreensão de toda a situação
nem sequer é boa e bela a própria boa mudança.
Ah, e o cheiro que cura,
nas ruas, nos campos...Dado
após meses de secura,
no primeiro minuto mui apreciado
de chuva,de dança!...
Mudança boa, nova, verdadeira
só com frescura, só com inocência,
sem a sobrecarga dos mil ontens do sobreiro da assomadeira:
e, mente livre, solucionante, desocupada,
só a que vê mesmo que está ocupada,
que não está sempre a traduzir tudo o que ouve/lê, sua auto-experiência,
para algo que lhe seja conveniente, para os seus próprios termos!
Saturday, October 22, 2011
INTEGRALISMO MUNDIAL
Forçada à concentração
em campos de grande delimitação,
fica a mente condiconada
para a execução
ou para ser executada.
Conhecimento só da concentração
termina em holocausto:
é urgente o bem da atenção
ilimitada; da apreensão
sem centro, sem contradição.
Da compreensão social,
da atenção integral
de todo o sensorial
e extra-sensorial!
Paz e guerra
Paz e guerra;
bondade e justiça;
amor, ambição,
competição
e eficiência;
criativo
e mecânico;
inclusivo e exclusivo;
prazer e dor;
êxtase;
trabalhador,
tranquilizador
e amigo(a) da sesta.
Forçada à concentração
em campos de grande delimitação,
fica a mente condiconada
para a execução
ou para ser executada.
Conhecimento só da concentração
termina em holocausto:
é urgente o bem da atenção
ilimitada; da apreensão
sem centro, sem contradição.
Da compreensão social,
da atenção integral
de todo o sensorial
e extra-sensorial!
Paz e guerra
Paz e guerra;
bondade e justiça;
amor, ambição,
competição
e eficiência;
criativo
e mecânico;
inclusivo e exclusivo;
prazer e dor;
êxtase;
trabalhador,
tranquilizador
e amigo(a) da sesta.
Friday, October 21, 2011
Thursday, October 20, 2011
Wednesday, October 19, 2011
Esvaziamento para semear,
para encher, para produzir...
Esvaziamento do pensar
para o silêncio do ouvir,
para a atenção sem resistência
donde vem todo o sentir...
Mente desocupada ouve o som
da porta do vizinho que se abre
e o regato que corre na mata;
cheira a relva cortada
e o perfume que não mata;
saboreia a água fresca da coutada...
E,está ainda totalmente
atenta ao que lê...
Esvaziamento para à vida!
para encher, para produzir...
Esvaziamento do pensar
para o silêncio do ouvir,
para a atenção sem resistência
donde vem todo o sentir...
Mente desocupada ouve o som
da porta do vizinho que se abre
e o regato que corre na mata;
cheira a relva cortada
e o perfume que não mata;
saboreia a água fresca da coutada...
E,está ainda totalmente
atenta ao que lê...
Esvaziamento para à vida!
Monday, October 17, 2011
Experiência não é para acumular,
não é para nos fortalecer:
é para viver plenamente, sem "intervalar"
esforçadamente, sem especular.
É impressionante
como a mente está sempre
a separar-se da experiência,
nunca querendo levar a experiência
até ao fim, sempre
a querer impor-se, sempre
à procura de novas experiências, sempre
à procura de poder...
E, nunca o encontrando,
pois, tal é conflito, divisão,
fraqueza, o contrário de poder, limitação.
Compreendendo
isto, ficando vigilante
e atenta, apercebendo
-se a cada instante
como está sempre
correndo
para fora da experiência,
impondo-se e querendo
poder... Nesta perceção,
cada vez mais fundo e vastamente
penetrando,
fim, objetivo não procurando,
surge um estado de fusão
em que pensador e pensamento são
um só, não havendo
esforço, não havendo
vir a ser, não havendo
desejo de melhorar, não havendo
eu... Mas, havendo
um grande bem estar,
um grande vazio criador
não gerados pela mente.
Jamais somos suficientemente
sérios, a grande maioria é demasiado
superficial, o que se mostra no desejo
de distração, pelos livros, pelos filmes,
por conferências, por autoridades...
O vazio criador é impedido
enquanto houver o pensador
que está à espera, a vigiar,
a observar para acumular
experiência, para ser fortalecido.
A mente tem de se esvaziar
de todos os símbolos,
de todo o palavrear
com suas sensações de modo a cessar
todo o experienciador a acumular.
Tem de pôr completamente
de lado todos os raciocínios,
todo o experimentar,
toda a imposição,
toda a autoridade.
Deixai, por favor, semear
esta semente...
E, que fruto ela não vai dar!
não é para nos fortalecer:
é para viver plenamente, sem "intervalar"
esforçadamente, sem especular.
É impressionante
como a mente está sempre
a separar-se da experiência,
nunca querendo levar a experiência
até ao fim, sempre
a querer impor-se, sempre
à procura de novas experiências, sempre
à procura de poder...
E, nunca o encontrando,
pois, tal é conflito, divisão,
fraqueza, o contrário de poder, limitação.
Compreendendo
isto, ficando vigilante
e atenta, apercebendo
-se a cada instante
como está sempre
correndo
para fora da experiência,
impondo-se e querendo
poder... Nesta perceção,
cada vez mais fundo e vastamente
penetrando,
fim, objetivo não procurando,
surge um estado de fusão
em que pensador e pensamento são
um só, não havendo
esforço, não havendo
vir a ser, não havendo
desejo de melhorar, não havendo
eu... Mas, havendo
um grande bem estar,
um grande vazio criador
não gerados pela mente.
Jamais somos suficientemente
sérios, a grande maioria é demasiado
superficial, o que se mostra no desejo
de distração, pelos livros, pelos filmes,
por conferências, por autoridades...
O vazio criador é impedido
enquanto houver o pensador
que está à espera, a vigiar,
a observar para acumular
experiência, para ser fortalecido.
A mente tem de se esvaziar
de todos os símbolos,
de todo o palavrear
com suas sensações de modo a cessar
todo o experienciador a acumular.
Tem de pôr completamente
de lado todos os raciocínios,
todo o experimentar,
toda a imposição,
toda a autoridade.
Deixai, por favor, semear
esta semente...
E, que fruto ela não vai dar!
Eu e tempo são o mesmo:
eu é fui, serei, sou...
Egocentrismo, eu e tempo são o mesmo:
eu, eu, eu... Vir a ser,
evitar, escolher...
E, os processos do eu não são revolucionários,
mas, quando cessa a atividade do eu,
que é tempo,uma tremenda revolução
acontece:
nada envelhece,
tudo se faz novo:
uma incrível revolução
que não pode acontecer pela evolução!
eu é fui, serei, sou...
Egocentrismo, eu e tempo são o mesmo:
eu, eu, eu... Vir a ser,
evitar, escolher...
E, os processos do eu não são revolucionários,
mas, quando cessa a atividade do eu,
que é tempo,uma tremenda revolução
acontece:
nada envelhece,
tudo se faz novo:
uma incrível revolução
que não pode acontecer pela evolução!
Sunday, October 16, 2011
Sermos livres é compreendermos o hábito
em toda a sua natureza, inconsciente e consciente:
negarmos ou resistirmos a um hábito
é outro hábito criarmos na mente.
Mas, completamente
conscientes do hábito
é presenciarmos
o desaparecimento do hábito,
é libertação da mente.
Contra o mau hábito lutar
é dar-lhe vida, é mais um hábito criar,
mas, mui consciente da estrutura do hábito estar,
mui atentos estarmos, momento a momento
ao que estamos a fazer, a dizer, ao movimento
das nossas mãos, pensamentos e sentimentos
é livres ficarmos.
E, mente livre percebe
para além do seu pequeno mundo...
Quem se controla a si mesmo não
precisa ser controlado;
nós somos energia e verdade, que é não
contradição, não conflito, coisa harmonizada.
Energia sem justiça, sem verdade,
seja de quem governa ou de quem é governado(a),
é destruição e tem de ser controlada.
Já buscar espontaneamente a realidade
é ser o tipo correto de cidadão
sem precisar de nenhum padrão.
Toda a luta é destruidora:
não perguntemos pois como poupar,
não criemos ideias padroeiras,
não conduzamos nossas vidas
segundo ideias padroeiras,
o que é contradição, dor e morte destruidora.
O que não quer dizer que sejamos preguiçosas cantadeiras.
E, conflito termina e vida gloriosa e eterna
começa quando ideia e facto conhecem fusão terna.
em toda a sua natureza, inconsciente e consciente:
negarmos ou resistirmos a um hábito
é outro hábito criarmos na mente.
Mas, completamente
conscientes do hábito
é presenciarmos
o desaparecimento do hábito,
é libertação da mente.
Contra o mau hábito lutar
é dar-lhe vida, é mais um hábito criar,
mas, mui consciente da estrutura do hábito estar,
mui atentos estarmos, momento a momento
ao que estamos a fazer, a dizer, ao movimento
das nossas mãos, pensamentos e sentimentos
é livres ficarmos.
E, mente livre percebe
para além do seu pequeno mundo...
Quem se controla a si mesmo não
precisa ser controlado;
nós somos energia e verdade, que é não
contradição, não conflito, coisa harmonizada.
Energia sem justiça, sem verdade,
seja de quem governa ou de quem é governado(a),
é destruição e tem de ser controlada.
Já buscar espontaneamente a realidade
é ser o tipo correto de cidadão
sem precisar de nenhum padrão.
Toda a luta é destruidora:
não perguntemos pois como poupar,
não criemos ideias padroeiras,
não conduzamos nossas vidas
segundo ideias padroeiras,
o que é contradição, dor e morte destruidora.
O que não quer dizer que sejamos preguiçosas cantadeiras.
E, conflito termina e vida gloriosa e eterna
começa quando ideia e facto conhecem fusão terna.
Espaço e tempo, na anulação
um do outro, são a união,
o agora; e, atenção
não é concentração, é total inclusão.
Prazer espiritual,
prazer mental,
prazer corporal,
prazer vegetal,
prazer animal,
prazer total.
Não interessa o amanhã
nem interessam os do amanhã;
não interessa o ontem
nem interessam os do ontem:
só interessa o agora,
o glorioso, o(a) que não devora!
Atenção que é sem distração,
até a de obter atenção,
até de nome dar,
e, de classificar.
Atenção total,
de todos os sentidos,
que é o BEM!
um do outro, são a união,
o agora; e, atenção
não é concentração, é total inclusão.
Prazer espiritual,
prazer mental,
prazer corporal,
prazer vegetal,
prazer animal,
prazer total.
Não interessa o amanhã
nem interessam os do amanhã;
não interessa o ontem
nem interessam os do ontem:
só interessa o agora,
o glorioso, o(a) que não devora!
Atenção que é sem distração,
até a de obter atenção,
até de nome dar,
e, de classificar.
Atenção total,
de todos os sentidos,
que é o BEM!
Saturday, October 15, 2011
" Só quando a mente está completamente em silêncio, não apenas a um nível superficial mas a um nível profundo da consciência - só então o desconhecido pode manifestar-se. O desconhecido não é algo para ser experienciado. Se a mente experimenta o que quer que seja que não é o silêncio, é porque está simplesmente a projetar os seus próprios desejos, e uma tal mente não está em silêncio; enquanto a mente não estiver em silêncio, enquanto o pensamento sob qualquer forma, consciente ou inconsciente, estiver em movimento, não poderá haver silêncio. Silêncio é libertação do passado, dos conhecimentos, de memórias conscientes e inconscientes; quando a mente está em completo silêncio, não em funcionamento, quando há silêncio que não é produto do esforço, então o Intemporal, o Eterno dá-se a mostrar. Esse estado não é um estado para lembrar - não há qualquer entidade a recordá-lo, a experimentá-lo.
Portanto,Deus, a Verdade, chamemos-lhe o que quisermos,é algo que se manifesta a todo o momento, e isto só acontece num estado de liberdade e de espontaneidade, não quando a mente é disicplinada de acordo com um padrão. Deus não é uma coisa da mente, não vem através da autoprojecção; só acontece quando há virtude, que é liberdade. Virtude é enfrentar o facto de O QUE É, e enfrentar o facto gera um estado de bênção. Quando a mente está nesse estado de profunda alegria,em paz, sem qualquer movimento, sem projecção consciente ou inconsciente do pensamento - só então o Eterno se manifesta." - J. Krishnamurti
Portanto,Deus, a Verdade, chamemos-lhe o que quisermos,é algo que se manifesta a todo o momento, e isto só acontece num estado de liberdade e de espontaneidade, não quando a mente é disicplinada de acordo com um padrão. Deus não é uma coisa da mente, não vem através da autoprojecção; só acontece quando há virtude, que é liberdade. Virtude é enfrentar o facto de O QUE É, e enfrentar o facto gera um estado de bênção. Quando a mente está nesse estado de profunda alegria,em paz, sem qualquer movimento, sem projecção consciente ou inconsciente do pensamento - só então o Eterno se manifesta." - J. Krishnamurti
Qual a essência da contradição,
da mentira? É a imitação,
certo? O homem tem um ídolo, talvez salazar,
um padrão, e, um objetivo de conformação
com esse padrão: não conseguindo atinar
com esse ídolo\padrão, entra na mentira, na contradição.
Mas, outro homem/mulher outro ídolo, talvez
marx, outro padrão, tem, e um objectivo de conformação
com esse padrão também: não conseguindo atinar
com esse ídolo\padrão, entra na mentira, na contradição.
Por que tem o homem ídolos? Obviamente,
por não se sentir bem consigo próprio, por duvidar
de si próprio, por pensar
que precisa de outra(o) para se completar,
para ser feliz, para seguro estar.
Ora, esta contradição é terrivelmente
destruidora. Ela pode ser deliberada, consciente
ou inconsciente; muito óbvia ou subtil.
E, quando a contradição é muito grande, ou se fica mentalmente
desequilibrado, o que pode ser muito trágico,
ou se dá por essa contradição e se tenta corrigi-la, o que é muito bom.
Temos de ser nós próprios, não de imitar,
de nos aproximarmos de modelos, mortos ou vivos. Tal aproximação
provoca medo, e, é o medo que causa a mentira, a contradição.
Mas, porque "carga d'água" é que havemos de continuar
a querer ser outro(a), nem que seja um(a) enormíssimo(a,o que
é impossível, até para Deus?
Mui contentes e felizes com quem somos, e, o que não somos, seguramente
muitíssimo mais do que nome, posses, relações, línguas,países!... Não
há vir a ser, nenhuma tentativa de sermos diferentes, pelo que, também não
podemos ser medrosos, consciente ou inconscientemente... Nada a ser reprimido,
nada a mostrar, nenhuma destruição, nenhum(a) morte!
da mentira? É a imitação,
certo? O homem tem um ídolo, talvez salazar,
um padrão, e, um objetivo de conformação
com esse padrão: não conseguindo atinar
com esse ídolo\padrão, entra na mentira, na contradição.
Mas, outro homem/mulher outro ídolo, talvez
marx, outro padrão, tem, e um objectivo de conformação
com esse padrão também: não conseguindo atinar
com esse ídolo\padrão, entra na mentira, na contradição.
Por que tem o homem ídolos? Obviamente,
por não se sentir bem consigo próprio, por duvidar
de si próprio, por pensar
que precisa de outra(o) para se completar,
para ser feliz, para seguro estar.
Ora, esta contradição é terrivelmente
destruidora. Ela pode ser deliberada, consciente
ou inconsciente; muito óbvia ou subtil.
E, quando a contradição é muito grande, ou se fica mentalmente
desequilibrado, o que pode ser muito trágico,
ou se dá por essa contradição e se tenta corrigi-la, o que é muito bom.
Temos de ser nós próprios, não de imitar,
de nos aproximarmos de modelos, mortos ou vivos. Tal aproximação
provoca medo, e, é o medo que causa a mentira, a contradição.
Mas, porque "carga d'água" é que havemos de continuar
a querer ser outro(a), nem que seja um(a) enormíssimo(a,o que
é impossível, até para Deus?
Mui contentes e felizes com quem somos, e, o que não somos, seguramente
muitíssimo mais do que nome, posses, relações, línguas,países!... Não
há vir a ser, nenhuma tentativa de sermos diferentes, pelo que, também não
podemos ser medrosos, consciente ou inconscientemente... Nada a ser reprimido,
nada a mostrar, nenhuma destruição, nenhum(a) morte!
O não ilusório, o real é intemporal, não pode ser compreendido por mente temporal, resultado do passado que se projeta no futuro. Só libertos do passado, mesmo do de ontem, só libertos do tempo dividido entre passado, presente e futuro podemos olhar e viver a realidade, a vida diretamente. Libertos do tempo e de todo o processo temporal, de todos os processos que impliquem tempo, como exames de respostas, de complexos, de dificuldades, de bloqueiros... Que implicam que se houver erros se terá de começar tudo de novo, ao longo de outra linha, de outro fundo, de outro bacground.
O estudante a a coisa estudada, em nós ou fora de nós, é a mesma coisa, o mesmo fenómeno indivisível: dividir é morrer, morte é divisão, quanto mais divisão e separação mais dor e mais morte, não sendo dor nenhuma ida embora da fraqueza. E, nem o tocado é diferente do que toca, nem o que fala do que ouve, nem o que recorda do que é recordado, nem o irado do que lhe causa a ira, nem a dor ou o prazer de quem os tem.
Compreendendo de facto e realmente, não pela força, que dividirmo-nos é morrermos, e, divisão começa no estudo, na análise, paramos de analisar e de nos dividirmos e matarmos, permitimos assim a vida abundante, milagrosa, perto e longe, em nós e nos demais, até nos menos bons - somos um só com todas as coisas.
E, mente que cessa a análise, o exame, a avaliação, a dissecação, a conclusão, o falso... É mente em branco, vazia, pura, verdadeira, viva, eterna... Que vive diretamente sem passar pelo processo do tempo, com fundo eterno, infinito, perfeito, todo poderoso, não condicionado...
Isto não quer dizer desprezar passado e futuro, quer dizer que deixamos de dividir futuro, passado e presente que também já são um, agora.
O estudante a a coisa estudada, em nós ou fora de nós, é a mesma coisa, o mesmo fenómeno indivisível: dividir é morrer, morte é divisão, quanto mais divisão e separação mais dor e mais morte, não sendo dor nenhuma ida embora da fraqueza. E, nem o tocado é diferente do que toca, nem o que fala do que ouve, nem o que recorda do que é recordado, nem o irado do que lhe causa a ira, nem a dor ou o prazer de quem os tem.
Compreendendo de facto e realmente, não pela força, que dividirmo-nos é morrermos, e, divisão começa no estudo, na análise, paramos de analisar e de nos dividirmos e matarmos, permitimos assim a vida abundante, milagrosa, perto e longe, em nós e nos demais, até nos menos bons - somos um só com todas as coisas.
E, mente que cessa a análise, o exame, a avaliação, a dissecação, a conclusão, o falso... É mente em branco, vazia, pura, verdadeira, viva, eterna... Que vive diretamente sem passar pelo processo do tempo, com fundo eterno, infinito, perfeito, todo poderoso, não condicionado...
Isto não quer dizer desprezar passado e futuro, quer dizer que deixamos de dividir futuro, passado e presente que também já são um, agora.
Friday, October 14, 2011
Não podemos estar só livres e simples exteriormente: temos de estar primeiro interiormente desapegados de pessoas, posses, ideias. A simplicidade total, sem a qual não há perceção rápida não se encontra se não estivermos interiormente livres. A simplicidade tem de começar dentro, não fora. O pior inimigo da simplicidade é a crença. Constante vigilância, libertação contínua de todas as rotinas, de todo o padrão de pensamento ou ação é fundamental para termos simplicidade. O que somos interiormente supera sempre o exterior, e, sem nos transformarmos interiormente regras e mandamentos têm muito pouco significado. Mas, tudo isto sem rejeitarmos o exterior. Não podemos portanto ser interiormente gananciosos e cheios de ambição, e, ao mesmo tempo simples e sensíveis. Mas, esta simplicidade/sensibilidade é pela compreensão de tudo isto, não pelo conformismo ou luta.
E, mente sensível, desperta, vigilante é receptividade e ação criativa.
O conformismo, como meio de nos tornarmos simples, torna a mente e o coração embotados e insensíveis. O mesmo com o autoritarismo dos governos ou de nós próprios. O caminho da simplicidade só pode ser o da compreensão do processo de sublimação, de fuga, de repressão, de conformismo, de revolta, de substituição.
Os nossos problemas são tão complexos que somente sendo simples somos capazes de os resolver, e não tornando-nos muito eruditos e intelectualmente hábeis, como se vê pelos ministros grandes académicos, que são os primeiros a abandonar os governos,que também não resolvem nada, antes só agravam tudo, por não serem simples.
E, mente sensível, desperta, vigilante é receptividade e ação criativa.
O conformismo, como meio de nos tornarmos simples, torna a mente e o coração embotados e insensíveis. O mesmo com o autoritarismo dos governos ou de nós próprios. O caminho da simplicidade só pode ser o da compreensão do processo de sublimação, de fuga, de repressão, de conformismo, de revolta, de substituição.
Os nossos problemas são tão complexos que somente sendo simples somos capazes de os resolver, e não tornando-nos muito eruditos e intelectualmente hábeis, como se vê pelos ministros grandes académicos, que são os primeiros a abandonar os governos,que também não resolvem nada, antes só agravam tudo, por não serem simples.
Tiveste um centelha de luz, vislumbraste o abismo para onde caminhas e agora isso não te sai da cabeça e passas a vida a falar na crise.
E, quanto mais pensas e falas na crise e fazes planos para a debelar, mais ela se agrava.Já devias ter visto a esta altura que o que precisas é de mais luz.
A essência das crises é o conflito psicológico e físico, tão presente na democracia como na ditadura. Obviamente, enquanto não houver compreensão disto, nada feito. E, políticos e religiosos são dos mais conflituosos. Se a sua conflitualidade não findar as coisas vão de mal a pior, em particular para os que não entendem isto.
A chamada alternância mais não é do que a culminância do conflito que começa dentro da pessoa, com os ideais, as ideias, as suposições, as esperanças, as promessas, as ilusões. Ir atrás de ideias, de sugestões... de outros ou nossas é a base da dualidade, do conflito, e, da limitação e do sofrimento.
Para comprendermos isto necessitamos de quietude, e, só compreendendo isto muito bem pensador e pensamento, experienciador e experienciado, observador e observado, governo e oposição, governo e governado podem ser unos. E, sem esta unidade não há solução. Esta unidade que é sinónimo de um só eu e de um poder não egoísta, justo, inteligente e bondoso.
Toda a verbalização, todo o pensamento que apenas dá mais força ao egoísmo, individual ou de grupos ou grupinhos tem de cessar. Separação do momento, do pensamento, da experiência é o conflito destruidor da dualidade.Mas, compreender isto segundo a segundo percepcionando a incrível tendência para a separação da experiência, do parceiro(a), para a imposição, para a procura de poder, percecionando cada vez mais fundo e mais vastamente sem procurar resultado, fim, objectivo, alvo surge um estado em que pensador e pensamento, mulher e homem, azul, verde,vermelho, rosa, preto, branco..., rico e pobre, sábio e ignorante... são um só.
Neste estado não há esforço, não há vir a ser, não há desejo de mudar, não há eus individuais. Há, sim, uma perfeição, um bem estar, uma felicidade não criados pela mente, por nós.
E, quanto mais pensas e falas na crise e fazes planos para a debelar, mais ela se agrava.Já devias ter visto a esta altura que o que precisas é de mais luz.
A essência das crises é o conflito psicológico e físico, tão presente na democracia como na ditadura. Obviamente, enquanto não houver compreensão disto, nada feito. E, políticos e religiosos são dos mais conflituosos. Se a sua conflitualidade não findar as coisas vão de mal a pior, em particular para os que não entendem isto.
A chamada alternância mais não é do que a culminância do conflito que começa dentro da pessoa, com os ideais, as ideias, as suposições, as esperanças, as promessas, as ilusões. Ir atrás de ideias, de sugestões... de outros ou nossas é a base da dualidade, do conflito, e, da limitação e do sofrimento.
Para comprendermos isto necessitamos de quietude, e, só compreendendo isto muito bem pensador e pensamento, experienciador e experienciado, observador e observado, governo e oposição, governo e governado podem ser unos. E, sem esta unidade não há solução. Esta unidade que é sinónimo de um só eu e de um poder não egoísta, justo, inteligente e bondoso.
Toda a verbalização, todo o pensamento que apenas dá mais força ao egoísmo, individual ou de grupos ou grupinhos tem de cessar. Separação do momento, do pensamento, da experiência é o conflito destruidor da dualidade.Mas, compreender isto segundo a segundo percepcionando a incrível tendência para a separação da experiência, do parceiro(a), para a imposição, para a procura de poder, percecionando cada vez mais fundo e mais vastamente sem procurar resultado, fim, objectivo, alvo surge um estado em que pensador e pensamento, mulher e homem, azul, verde,vermelho, rosa, preto, branco..., rico e pobre, sábio e ignorante... são um só.
Neste estado não há esforço, não há vir a ser, não há desejo de mudar, não há eus individuais. Há, sim, uma perfeição, um bem estar, uma felicidade não criados pela mente, por nós.
Thursday, October 13, 2011
Monday, October 10, 2011
Blogs e colunasArtigoÉ o enterro da economia da era Reagan?
Nº edição: 731 | 07.OUT.11 - 21:00
Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve: os manifestantes em Wall Street têm alguma razão em culpar os bancos pelos problemas dos Estados Unidos.
por Tatiana Bautzer
Nada como três anos de crise econômica para rearranjar as ideias. Nos Estados Unidos, onde riqueza sempre foi símbolo de sucesso pessoal, e “socialista” é a pior das ofensas, manifestações de rua contra os bancos ganharam proporções inéditas. O movimento “Ocupem Wall Street” nasceu na meca das finanças e ganhou corpo nas últimas semanas. Apoiados por sindicatos, os protestos atingiram Boston, Chicago e Los Angeles. A crise e o crescimento da desigualdade social trouxeram a Nova York cenas de cidades como Paris ou Madri, onde manifestações contra os males do capitalismo fazem parte da paisagem. Os manifestantes se dizem inspirados nos “indignados” espanhóis e, ironia, na Primavera Árabe. Há boas razões para a rebeldia: 46 milhões de pessoas, um a cada seis americanos, é pobre. O índice de pobreza chegou a 15,1% da população, o maior dos últimos 18 anos. O apoio aos manifestantes, ainda que velado, vem das fontes mais inesperadas. É o caso, por exemplo, do sisudo presidente do Federal Reserve, o banco central americano, Ben Bernanke. “Não posso culpá-los”, disse Bernanke em um depoimento no Senado. “Desemprego de 9% e crescimento baixo não são uma boa situação.”
Ele admitiu que as pessoas têm “alguma razão” em culpar os bancos pelos problemas. Os manifestantes ganharam até a solidariedade do presidente Barack Obama, que aproveitou para alfinetar os banqueiros, dizendo que eles agiram de maneira irresponsável durante a crise, e agora buscam travar os avanços na regulamentação do setor. Três anos após a quebra do Lehman Brothers, que desencadeou a maior crise desde 1929, as mudanças o são pouco percebidas pelos americanos. É fato que, os bancos têm de ter mais capital para operar. No entanto, o lobby do setor travou as propostas mais radicais de reforma, como a de separar os bancos de investimento dos comerciais. Para os clientes, o que aparece é que as tarifas subiram e está mais difícil conseguir crédito. Para complicar, os bônus dos banqueiros voltaram à casa dos bilhões. No ano passado, eles receberam um recorde de US$ 135 bilhões em remuneração variável, segundo o The Wall Street Journal. Nada poderia ser mais impopular num país onde o desemprego não dá trégua e o crescimento previsto para este ano é de pífio 1,5%.
Nesse explosivo caldo de cultura, alguns dos princípios mais sagrados do imaginário americano – como a valorização do sucesso individual e a desconfiança quanto à atuação do Estado na economia – vêm sendo postos em xeque. Os acampados em Wall Street simbolizam a percepção crescente de que uma economia desenhada para gerar lucro e concentrar renda não é capaz de corrigir, sozinha, as crises que gera. Lentamente, o modelo que prevalece desde a presidência de Ronald Reagan, de desregulamentação da economia, corte de impostos e desidratação do Estado está perdendo apoio da sociedade. Algumas propostas enviadas por Obama ao Congresso seriam impensáveis há poucos anos, como o estímulo fiscal de US$ 477 bilhões à economia e uma alíquota adicional de imposto de renda de 5% para contribuintes que ganhem acima de US$ 1 milhão anuais. Na verdade, mais que uma reviravolta ideológica, o que está por trás dessa mudança é o bom e velho pragmatismo dos Estados Unidos. O que os americanos querem são soluções eficazes contra a estagnação econômica – e quanto antes, melhor.
http://www.istoedinheiro.com.br/artigos/68917_E+O+ENTERRO+DA+ECONOMIA+DA+ERA+REAGANFonte:
Nº edição: 731 | 07.OUT.11 - 21:00
Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve: os manifestantes em Wall Street têm alguma razão em culpar os bancos pelos problemas dos Estados Unidos.
por Tatiana Bautzer
Nada como três anos de crise econômica para rearranjar as ideias. Nos Estados Unidos, onde riqueza sempre foi símbolo de sucesso pessoal, e “socialista” é a pior das ofensas, manifestações de rua contra os bancos ganharam proporções inéditas. O movimento “Ocupem Wall Street” nasceu na meca das finanças e ganhou corpo nas últimas semanas. Apoiados por sindicatos, os protestos atingiram Boston, Chicago e Los Angeles. A crise e o crescimento da desigualdade social trouxeram a Nova York cenas de cidades como Paris ou Madri, onde manifestações contra os males do capitalismo fazem parte da paisagem. Os manifestantes se dizem inspirados nos “indignados” espanhóis e, ironia, na Primavera Árabe. Há boas razões para a rebeldia: 46 milhões de pessoas, um a cada seis americanos, é pobre. O índice de pobreza chegou a 15,1% da população, o maior dos últimos 18 anos. O apoio aos manifestantes, ainda que velado, vem das fontes mais inesperadas. É o caso, por exemplo, do sisudo presidente do Federal Reserve, o banco central americano, Ben Bernanke. “Não posso culpá-los”, disse Bernanke em um depoimento no Senado. “Desemprego de 9% e crescimento baixo não são uma boa situação.”
Ele admitiu que as pessoas têm “alguma razão” em culpar os bancos pelos problemas. Os manifestantes ganharam até a solidariedade do presidente Barack Obama, que aproveitou para alfinetar os banqueiros, dizendo que eles agiram de maneira irresponsável durante a crise, e agora buscam travar os avanços na regulamentação do setor. Três anos após a quebra do Lehman Brothers, que desencadeou a maior crise desde 1929, as mudanças o são pouco percebidas pelos americanos. É fato que, os bancos têm de ter mais capital para operar. No entanto, o lobby do setor travou as propostas mais radicais de reforma, como a de separar os bancos de investimento dos comerciais. Para os clientes, o que aparece é que as tarifas subiram e está mais difícil conseguir crédito. Para complicar, os bônus dos banqueiros voltaram à casa dos bilhões. No ano passado, eles receberam um recorde de US$ 135 bilhões em remuneração variável, segundo o The Wall Street Journal. Nada poderia ser mais impopular num país onde o desemprego não dá trégua e o crescimento previsto para este ano é de pífio 1,5%.
Nesse explosivo caldo de cultura, alguns dos princípios mais sagrados do imaginário americano – como a valorização do sucesso individual e a desconfiança quanto à atuação do Estado na economia – vêm sendo postos em xeque. Os acampados em Wall Street simbolizam a percepção crescente de que uma economia desenhada para gerar lucro e concentrar renda não é capaz de corrigir, sozinha, as crises que gera. Lentamente, o modelo que prevalece desde a presidência de Ronald Reagan, de desregulamentação da economia, corte de impostos e desidratação do Estado está perdendo apoio da sociedade. Algumas propostas enviadas por Obama ao Congresso seriam impensáveis há poucos anos, como o estímulo fiscal de US$ 477 bilhões à economia e uma alíquota adicional de imposto de renda de 5% para contribuintes que ganhem acima de US$ 1 milhão anuais. Na verdade, mais que uma reviravolta ideológica, o que está por trás dessa mudança é o bom e velho pragmatismo dos Estados Unidos. O que os americanos querem são soluções eficazes contra a estagnação econômica – e quanto antes, melhor.
http://www.istoedinheiro.com.br/artigos/68917_E+O+ENTERRO+DA+ECONOMIA+DA+ERA+REAGANFonte:
Sunday, October 09, 2011
Cérebro quer e corpo não?
Convenceram-nos que só
Cérebro pensa, dividimo-nos
Em cérebro e corpo… Enfim,
Mais uma trágica divisão,
Sendo o cérebro/alma forte
E o corpo, a carne fraca !
E, a dor nas costas desapareceu
Com a ida ao teste da competição,
Isto é, há dor que é mais psicológica
Do que fisiológica
E que sossobra perante expectativa,
Se não perante prazer ou dor maior.
Duvido sinceramente que competição
Resolva coisa alguma e admiro
Quem consegue ajudar no meio da competição.
E, o que é merecer?
Esta sociedade do castigo
E do mérito, que exclui amor,
Compaixão e criatividade:
Que castração!
Sim, sim competição
É péssima, mas, desistir, não!
Nem domínio da sensação.
E, sim, corpo não
É tudo, mas, é tanto como a alma!
E, ouvir, ver não só sem recriminar
Mas também sem aceitar.
E, mesmo quando problema, doença
É grande não podemos deixar
de pedir ajuda nem deixar de ajudar.
Medo de morrer,
Medo de perder,
Medo de viver?
É por não entender
E não aceitar vida como é.
Quem morre todos os dias para o eu
Perde o medo de morrer, comete menos erros,
Pode ter uma grande e boa longevidade.
Quando termina o amor
Triunfam as regras;
Por falta de amor
Temos de algumas rotinas manter,
Sim, mas, só amor
Resolve todos os problemas,
Mesmo todos os problemas!
E, sem abertura necessária
Não pode existir paz.
E, amor incondicional
Talvez não deva ser permanente,
Assim como divisão entre cultos
E menos cultos
É tão estúpida também!
Convenceram-nos que só
Cérebro pensa, dividimo-nos
Em cérebro e corpo… Enfim,
Mais uma trágica divisão,
Sendo o cérebro/alma forte
E o corpo, a carne fraca !
E, a dor nas costas desapareceu
Com a ida ao teste da competição,
Isto é, há dor que é mais psicológica
Do que fisiológica
E que sossobra perante expectativa,
Se não perante prazer ou dor maior.
Duvido sinceramente que competição
Resolva coisa alguma e admiro
Quem consegue ajudar no meio da competição.
E, o que é merecer?
Esta sociedade do castigo
E do mérito, que exclui amor,
Compaixão e criatividade:
Que castração!
Sim, sim competição
É péssima, mas, desistir, não!
Nem domínio da sensação.
E, sim, corpo não
É tudo, mas, é tanto como a alma!
E, ouvir, ver não só sem recriminar
Mas também sem aceitar.
E, mesmo quando problema, doença
É grande não podemos deixar
de pedir ajuda nem deixar de ajudar.
Medo de morrer,
Medo de perder,
Medo de viver?
É por não entender
E não aceitar vida como é.
Quem morre todos os dias para o eu
Perde o medo de morrer, comete menos erros,
Pode ter uma grande e boa longevidade.
Quando termina o amor
Triunfam as regras;
Por falta de amor
Temos de algumas rotinas manter,
Sim, mas, só amor
Resolve todos os problemas,
Mesmo todos os problemas!
E, sem abertura necessária
Não pode existir paz.
E, amor incondicional
Talvez não deva ser permanente,
Assim como divisão entre cultos
E menos cultos
É tão estúpida também!
Não sempre andando
pois a traduzir o novo, o agora
em termos do velho, do passado,
compreendendo psicológico que devora
e psicológico devorado,
vozes discordantes harmonizando.
E, se para mudarmos
o que não tem aceitação
for necessário gastarmos
alguma energia,que seja na atenção
da observação, não na distração
do esforço da obceção.
Criar com riqueza, beleza, animação
é sem esforço, não ressentidos,
em total abertura e integração,
em plena comunicação,
em todos os níveis e sentidos.
Criatividade é um auto-esquecimento,
uma atenção particular e global,
um completo auto-desaparecimento,
uma fantástica quietude,
uma extraordinária inconsciência do movimento
do pensamento,
uma essência divinal!
pois a traduzir o novo, o agora
em termos do velho, do passado,
compreendendo psicológico que devora
e psicológico devorado,
vozes discordantes harmonizando.
E, se para mudarmos
o que não tem aceitação
for necessário gastarmos
alguma energia,que seja na atenção
da observação, não na distração
do esforço da obceção.
Criar com riqueza, beleza, animação
é sem esforço, não ressentidos,
em total abertura e integração,
em plena comunicação,
em todos os níveis e sentidos.
Criatividade é um auto-esquecimento,
uma atenção particular e global,
um completo auto-desaparecimento,
uma fantástica quietude,
uma extraordinária inconsciência do movimento
do pensamento,
uma essência divinal!
Thursday, October 06, 2011
Somos filhos da vida e da morte,
somos vida e somos morte:
comemos para viver,
e,o próprio ato de comer
nos desgasta, nos faz morrer.
E, todavia, não falta o desejo de viver!
Mas, vejamos bem, somos morte
precisamente por vivermos pelo desejo
mecânico da sensação, até da de Deus,
da nossa mente e da nossa memória
que são um centro morto. A mente
apega-se a palavras como "Deus",
"amor", "democracia",
"comunismo", "social-democracia"
por estas lhe darem sensações, embora moribundas (símbolos
são morte).
Ao reduzir-se toda a experiência que possa ser espontânea,
criativa, viva, eterna, poderosa, singularmente nova
à sensação, é a morte à nascença da Vida, da experiência...
É o triunfo da(do) morte.
Por vezes, no resto da vida que detém, a mente tenta ir além,
projetando a ideia de Deus e da verdade, criando
uma nova ideia que pensa ser o amor, sonhando com uma mudança vital...
Tudo cenários em que, trágica e mortiferamente, ela representa
o papel principal.
Este é pois o processo do desejo mecânico, repetitivo, morto,
sem criatividade espontânea!
Entretanto, quem o não experimentou já, nem que tenha sido na infância,
há também momentos súbitos de criação, que não pertencem à mente, que nada têm
a ver com a memória, nem com a sensação, nem com o desejo.
É urgente portanto compreendermos todo o processo do desejar e do não desejar,
das esperanças e das desesperanças, dos apetites e dos não apetites.
Deus não pode ser experienciado como sensação, e, vida não tem nada a ver com sensações, com desejos ou não desejos. Nossa experiência produz sensações agradáveis e queremos mais e mais fortalecendo assim o centro morto das mentes que está sempre a ansiar por novas experiências.
Por isso, a mente é incapaz de experienciar o novo: o novo, a vida , a verdade, a criação,que é algo sempre novo momento a momento, a realidade, o desconhecido, a própria morte e o que está para lá dela são muito pouco da mente, a qual normalmente se limita a re-conhecer a sensação que é sempre velha. Por isso a mente tem muito pouco a ver com o novo, que a transcende.
No entanto, cessando todo o desejo de mais, de procura de símbolos, de palavras, de imagens com suas sensações, então é possível a mente ser sempre nova e estar sempre no estado de criatividade em que o novo pode surgir momento a momento.
somos vida e somos morte:
comemos para viver,
e,o próprio ato de comer
nos desgasta, nos faz morrer.
E, todavia, não falta o desejo de viver!
Mas, vejamos bem, somos morte
precisamente por vivermos pelo desejo
mecânico da sensação, até da de Deus,
da nossa mente e da nossa memória
que são um centro morto. A mente
apega-se a palavras como "Deus",
"amor", "democracia",
"comunismo", "social-democracia"
por estas lhe darem sensações, embora moribundas (símbolos
são morte).
Ao reduzir-se toda a experiência que possa ser espontânea,
criativa, viva, eterna, poderosa, singularmente nova
à sensação, é a morte à nascença da Vida, da experiência...
É o triunfo da(do) morte.
Por vezes, no resto da vida que detém, a mente tenta ir além,
projetando a ideia de Deus e da verdade, criando
uma nova ideia que pensa ser o amor, sonhando com uma mudança vital...
Tudo cenários em que, trágica e mortiferamente, ela representa
o papel principal.
Este é pois o processo do desejo mecânico, repetitivo, morto,
sem criatividade espontânea!
Entretanto, quem o não experimentou já, nem que tenha sido na infância,
há também momentos súbitos de criação, que não pertencem à mente, que nada têm
a ver com a memória, nem com a sensação, nem com o desejo.
É urgente portanto compreendermos todo o processo do desejar e do não desejar,
das esperanças e das desesperanças, dos apetites e dos não apetites.
Deus não pode ser experienciado como sensação, e, vida não tem nada a ver com sensações, com desejos ou não desejos. Nossa experiência produz sensações agradáveis e queremos mais e mais fortalecendo assim o centro morto das mentes que está sempre a ansiar por novas experiências.
Por isso, a mente é incapaz de experienciar o novo: o novo, a vida , a verdade, a criação,que é algo sempre novo momento a momento, a realidade, o desconhecido, a própria morte e o que está para lá dela são muito pouco da mente, a qual normalmente se limita a re-conhecer a sensação que é sempre velha. Por isso a mente tem muito pouco a ver com o novo, que a transcende.
No entanto, cessando todo o desejo de mais, de procura de símbolos, de palavras, de imagens com suas sensações, então é possível a mente ser sempre nova e estar sempre no estado de criatividade em que o novo pode surgir momento a momento.
Se o que pedimos, mesmo a Deus,
não traz ordem nem cria clareza,
nem compreensão, nem beleza,
apenas satisfação
e gratificação,
isso é porque se recebe
o que se projeta, isto é,é
a pessoa que dá a si mesmo
o que pede, Deus
tem muito pouco a ver com isso:
ser parceiro de Deus
é algo bem maior, indescritível mesmo.
Nós não podemos chegar a Deus,
mas, tranquilos, sem petição,
sem apegos, não
desejando para nós próprios
ou para outros, a Realidade, Deus
se manifesta. Com clareza, compreensão,
ordem, beleza e bem estar.
não traz ordem nem cria clareza,
nem compreensão, nem beleza,
apenas satisfação
e gratificação,
isso é porque se recebe
o que se projeta, isto é,é
a pessoa que dá a si mesmo
o que pede, Deus
tem muito pouco a ver com isso:
ser parceiro de Deus
é algo bem maior, indescritível mesmo.
Nós não podemos chegar a Deus,
mas, tranquilos, sem petição,
sem apegos, não
desejando para nós próprios
ou para outros, a Realidade, Deus
se manifesta. Com clareza, compreensão,
ordem, beleza e bem estar.
Wednesday, October 05, 2011
Coração disciplinado
é coração suprimido,
esterilizado,
incapacitado
de amar.
Idealista é imitador
impotente para conhecer o amor,
para se entregar
completamente, sem pensar
em si mesmo.
O escravo do hábito, da sensação -
religiosa, mental, psicológica,
sensorial ou extra-sensorial
também não pode experimentar
o Amar.
Só libertos do peso do medo,
só libertos das rotinas sensoriais,
só plenos de generosidade,
só plenos de compaixão podemos
experienciar o amor. Casto.
é coração suprimido,
esterilizado,
incapacitado
de amar.
Idealista é imitador
impotente para conhecer o amor,
para se entregar
completamente, sem pensar
em si mesmo.
O escravo do hábito, da sensação -
religiosa, mental, psicológica,
sensorial ou extra-sensorial
também não pode experimentar
o Amar.
Só libertos do peso do medo,
só libertos das rotinas sensoriais,
só plenos de generosidade,
só plenos de compaixão podemos
experienciar o amor. Casto.
Identificação
com algo "maior",
partidos, países, religião,
Deus até... Que é procura
de poder, é desgraça da pior.
Procura de poder,
individual ou coletivo,
é separatismo, é destruição,
é dor: uma pessoa afectuosa,
benevolente não tem ambição
de nenhuma espécie de poder,
seja ele das armas, do saber,
da beleza, do dinheiro, material,
mental ou espiritual.
Não existe isso de viver em isolamento:
mas, na ânsia de poder, as pessoas
isolam-se e isolam, contrariando,
se é que tal é possível, a Realidade,
e, assim criando
mal estar e sofrimento.
O nacionalista e o bairrista são dos piores.
Não temos nada de nos identificar
com pessoas\coisas supostamente
maiores: temos é de nos conhecer totalmente
e à Realidade, a fim de haver liberdade,
justiça, igualdade e fraternidade!
com algo "maior",
partidos, países, religião,
Deus até... Que é procura
de poder, é desgraça da pior.
Procura de poder,
individual ou coletivo,
é separatismo, é destruição,
é dor: uma pessoa afectuosa,
benevolente não tem ambição
de nenhuma espécie de poder,
seja ele das armas, do saber,
da beleza, do dinheiro, material,
mental ou espiritual.
Não existe isso de viver em isolamento:
mas, na ânsia de poder, as pessoas
isolam-se e isolam, contrariando,
se é que tal é possível, a Realidade,
e, assim criando
mal estar e sofrimento.
O nacionalista e o bairrista são dos piores.
Não temos nada de nos identificar
com pessoas\coisas supostamente
maiores: temos é de nos conhecer totalmente
e à Realidade, a fim de haver liberdade,
justiça, igualdade e fraternidade!
Universo, natureza, criação
é basicamente boa,coerente,
honesta, ilimitada, pura, sem aflição,
sem medo... e, nossa mente
é-o também: e, só povo
cuja mente já passou
por muitas experiências mas se libertou
do peso desse conhecimento, descobre o Novo.
Só a mente silenciosa,
sem tagarelice,
consegue ver a harmoniosa
beleza que é grande amor,Alice!
Mente observante, sem mobilidade
mas bem acordada, percepciona a totalidade
da sua extensão, da sua profundidade,
o que é também intemporalidade.
A questão é pois a atenção
sem limites, a comunicação
infinita, a perceção permanente
do limitado e do ilimitado, que é
o fim da mesquinhez, da limitação,
do sofrimento, da precipitação,
do medo, da pobreza, da ignorância...
é basicamente boa,coerente,
honesta, ilimitada, pura, sem aflição,
sem medo... e, nossa mente
é-o também: e, só povo
cuja mente já passou
por muitas experiências mas se libertou
do peso desse conhecimento, descobre o Novo.
Só a mente silenciosa,
sem tagarelice,
consegue ver a harmoniosa
beleza que é grande amor,Alice!
Mente observante, sem mobilidade
mas bem acordada, percepciona a totalidade
da sua extensão, da sua profundidade,
o que é também intemporalidade.
A questão é pois a atenção
sem limites, a comunicação
infinita, a perceção permanente
do limitado e do ilimitado, que é
o fim da mesquinhez, da limitação,
do sofrimento, da precipitação,
do medo, da pobreza, da ignorância...
Tuesday, October 04, 2011
Compreendendo profundamente
que a pensar não resolvemos
nenhum problema,acontece um estado
de inteligência individual e coletivo,
negativo e positivo.
É esta inteligência sem pensamento,
(pensamento, opiniões, juízos, ideias, comparação
são ainda distrações que nos afastam da pessoa,
da coisa, do ser) mas com muitíssima atenção,
com todos os sentidos, tacto, olfato, vista, toque,
gosto... que resolve.
Os problemas têm todos origem nas relações,
e, só na relação podem ser resolvidos:
daí a importância extrema da cooperação,
da entreajuda, da boa vizinhança, da ótima relação,
oferecendo ajuda, ajudando, pedindo ajuda...
E,para compreender tudo e todos profundamente,
o que é não competir e é amar, havemos de ter uma mente
sereníssima e mui aberta, não perturbada nem pelo próprio pensamento.
Uma mente assim não é o resultado final
de treinos, da meditação, do estudo, do controlo,
do esforço: ela nasce quando compreendemos
todo o processo do pensar, quando somos
capazes de ver sem distração alguma,
até a do próprio pensamento!
que a pensar não resolvemos
nenhum problema,acontece um estado
de inteligência individual e coletivo,
negativo e positivo.
É esta inteligência sem pensamento,
(pensamento, opiniões, juízos, ideias, comparação
são ainda distrações que nos afastam da pessoa,
da coisa, do ser) mas com muitíssima atenção,
com todos os sentidos, tacto, olfato, vista, toque,
gosto... que resolve.
Os problemas têm todos origem nas relações,
e, só na relação podem ser resolvidos:
daí a importância extrema da cooperação,
da entreajuda, da boa vizinhança, da ótima relação,
oferecendo ajuda, ajudando, pedindo ajuda...
E,para compreender tudo e todos profundamente,
o que é não competir e é amar, havemos de ter uma mente
sereníssima e mui aberta, não perturbada nem pelo próprio pensamento.
Uma mente assim não é o resultado final
de treinos, da meditação, do estudo, do controlo,
do esforço: ela nasce quando compreendemos
todo o processo do pensar, quando somos
capazes de ver sem distração alguma,
até a do próprio pensamento!
Milhões de pessoas com cérebros
carregados de miríades de informações,
e milhões de preocupações
não são um problema menor do que os milhões
de toneladas de obesos, os milhões
de famintos morrendo de fome, e os milhões
de analfabetos...
E, espelhos, comida, ações,
balanças,fome, fala, escrita, políticos,... existem:
não os podemos ignorar,
mas, também não nos podemos deixar
por eles escravizar.
carregados de miríades de informações,
e milhões de preocupações
não são um problema menor do que os milhões
de toneladas de obesos, os milhões
de famintos morrendo de fome, e os milhões
de analfabetos...
E, espelhos, comida, ações,
balanças,fome, fala, escrita, políticos,... existem:
não os podemos ignorar,
mas, também não nos podemos deixar
por eles escravizar.
Monday, October 03, 2011
Como podem problemas resultantes da competição, ou da fuga à realidade, como a obesidade extrema, ser resolvidos pela competição (programa "peso pesado" da Televisão)? Não podem, não é? Mesmo que ocorram alguns pequenos benefícios.
Dividirmos constantemente tempo em passado, presente e futuro, e, depois deixarmos que passado domine é uma grande contradição causadora de muita aflição. E, o passado domina por meio da conclusão, do padrão, da fórmula que se impõem no presente e se projetam no futuro, como ideiais.
Aliás, o homem tem dividido quase tudo o que era para estar unido, como a terra/território e as próprias pessoas, que foram fracionadas em muitos países, e, em centenas, miríades de grupos e propriedades. Apesar de haver muitos limites para o erro, divisão e egoísmo do homem.
Dividirmos constantemente tempo em passado, presente e futuro, e, depois deixarmos que passado domine é uma grande contradição causadora de muita aflição. E, o passado domina por meio da conclusão, do padrão, da fórmula que se impõem no presente e se projetam no futuro, como ideiais.
Aliás, o homem tem dividido quase tudo o que era para estar unido, como a terra/território e as próprias pessoas, que foram fracionadas em muitos países, e, em centenas, miríades de grupos e propriedades. Apesar de haver muitos limites para o erro, divisão e egoísmo do homem.
Sunday, October 02, 2011
Um caipira ganhou três cachorros, conta Marizete Lourenço. Alegre, amarrou-os atrás do carro de bois, e resolveu levá-los para a fazenda onde vivia.
O primeiro cão era puxado com força; mordia a corda, caía, arrastava-se pelo chão. O segundo resignou-se, e seguiu o carro de bois. O terceiro, porém, pulou para dentro da carroça, resolveu dormir, e chegou descansado ao seu destino.
“Quando resistir é inútil, o melhor é adaptar-se”, diz Marizete. “O mais sábio é sempre aquele que consegue tirar proveito das circunstâncias inevitáveis, e fazer com que elas funcionem a seu favor”.
Fonte:http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2011/10/02/como-aproveitar-as-circunstancias-2/comment-page-0/#comment-99040
O primeiro cão era puxado com força; mordia a corda, caía, arrastava-se pelo chão. O segundo resignou-se, e seguiu o carro de bois. O terceiro, porém, pulou para dentro da carroça, resolveu dormir, e chegou descansado ao seu destino.
“Quando resistir é inútil, o melhor é adaptar-se”, diz Marizete. “O mais sábio é sempre aquele que consegue tirar proveito das circunstâncias inevitáveis, e fazer com que elas funcionem a seu favor”.
Fonte:http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2011/10/02/como-aproveitar-as-circunstancias-2/comment-page-0/#comment-99040
Rirmos, rirmos com razão
e sem razão, mas não
de quem sofre, não:
embora muito sofrer seja em vão.
Amarmos, amarmos sem nada esperarmos
em troca, sem nunca nos considerarmos
mais importantes, sem nos sobrecarregarmos
com tristeza... Com todo o nosso ser amarmos!
Sem ignorância, bem avisados,
nunca dependendo, nem dos mais bem disfarçados,
embora não vivendo isolados,
nem permitindo que fiquem em nós pendurados.
Sem crenças, pois é o único modo de não
cairmos na mentira, na ilusão, sob exploração.
Mas... E, a Verdade? Sobre a Verdade não haja preocupação:
pobre da verdade que precisa da nossa defesa, irmão!
Só o que é completo, inteiro
é bom, belo e verdadeiro.
E, também sem reencarnação, caminheiro,
porque isso também não é inteiro!
e sem razão, mas não
de quem sofre, não:
embora muito sofrer seja em vão.
Amarmos, amarmos sem nada esperarmos
em troca, sem nunca nos considerarmos
mais importantes, sem nos sobrecarregarmos
com tristeza... Com todo o nosso ser amarmos!
Sem ignorância, bem avisados,
nunca dependendo, nem dos mais bem disfarçados,
embora não vivendo isolados,
nem permitindo que fiquem em nós pendurados.
Sem crenças, pois é o único modo de não
cairmos na mentira, na ilusão, sob exploração.
Mas... E, a Verdade? Sobre a Verdade não haja preocupação:
pobre da verdade que precisa da nossa defesa, irmão!
Só o que é completo, inteiro
é bom, belo e verdadeiro.
E, também sem reencarnação, caminheiro,
porque isso também não é inteiro!
Saturday, October 01, 2011
A dor vem da falta de reflexão,
de amor, de compreensão, de compaixão...
E, da injustiça, do conflito, da mesquinhez,
do egoísmo, da estupidez...
Não é estupidez continuar
a comer e a beber
quando podemos/devemos ir andar,
ler, cantar, escrever?...
Continuar a perdoar
quando devemos questionar?
Aumentar o batucar,
quando devemos parar?
Já a inteligência tem de ser total,
também compassiva e amorosa,
não só quociente intelectual,
muito menos esperteza manhosa.
E,como pode o que está
sempre a querer
ganhar ser
compassivo, pá?
Já o prazer, o prazer não egoísta,
vem do amor refletido, altruísta,
magnânimo, livre, justo, sem atrito,
caloroso, sem conflito.
Sabe muito bem este amor
que vida é relação e que prazer sem dor
só com perfeita relação, perfeita comunhão,
sem sombra de injustiça, de possessão,
de engano, de confusão!
de amor, de compreensão, de compaixão...
E, da injustiça, do conflito, da mesquinhez,
do egoísmo, da estupidez...
Não é estupidez continuar
a comer e a beber
quando podemos/devemos ir andar,
ler, cantar, escrever?...
Continuar a perdoar
quando devemos questionar?
Aumentar o batucar,
quando devemos parar?
Já a inteligência tem de ser total,
também compassiva e amorosa,
não só quociente intelectual,
muito menos esperteza manhosa.
E,como pode o que está
sempre a querer
ganhar ser
compassivo, pá?
Já o prazer, o prazer não egoísta,
vem do amor refletido, altruísta,
magnânimo, livre, justo, sem atrito,
caloroso, sem conflito.
Sabe muito bem este amor
que vida é relação e que prazer sem dor
só com perfeita relação, perfeita comunhão,
sem sombra de injustiça, de possessão,
de engano, de confusão!
Friday, September 30, 2011
O amor procurar
é não o encontrar:
amor não é do eu, não
é do pensamento, não
é do tempo.
Apercebamo-nos
apenas, sem condenar,
sem justificar,
e, talvez venha o amar.
Problemas são
egoísmos,são
desequilíbrios, são
conflitos, e,pensamento não
pode compreender
a totalidade dos problemas
pois é condicionado,
compartimentado.
Verdadeiramente, o pensamento não
resolve nada, só complica tudo,
já que quer resultados só
para si, é egoísta. Mas, percepção
sem condenação nem justificação
é solução.
O problema dos problemas é
pois o pensamento:
enquanto houver pensamento
não pode existir amor,
meu amor!:
Ou nos atiramos de cabeça,e perdemos
o medo de amar incondicionalmente,
ou jamais experimentaremos
o Amor... A única coisa que realmente
é importante.
é não o encontrar:
amor não é do eu, não
é do pensamento, não
é do tempo.
Apercebamo-nos
apenas, sem condenar,
sem justificar,
e, talvez venha o amar.
Problemas são
egoísmos,são
desequilíbrios, são
conflitos, e,pensamento não
pode compreender
a totalidade dos problemas
pois é condicionado,
compartimentado.
Verdadeiramente, o pensamento não
resolve nada, só complica tudo,
já que quer resultados só
para si, é egoísta. Mas, percepção
sem condenação nem justificação
é solução.
O problema dos problemas é
pois o pensamento:
enquanto houver pensamento
não pode existir amor,
meu amor!:
Ou nos atiramos de cabeça,e perdemos
o medo de amar incondicionalmente,
ou jamais experimentaremos
o Amor... A única coisa que realmente
é importante.
Thursday, September 29, 2011
Já tínhamos o problema do celibato de monges, monjas, padres e outros.
É extraordinário, não é, que para se ter comunhão com Deus, se tenha de negar e combater uma coisa dada por Ele(a)!
Agora temos também o problema da riqueza: também é pecado ser-se rico, rico não, ter-se, materialmente, uma vida minimamente digna. Será o triunfo do franciscanismo e afins, da crueldade até?
Assim é difícil falar de amor, e, todavia, só o amor é casto, só o amor resolve!
É extraordinário, não é, que para se ter comunhão com Deus, se tenha de negar e combater uma coisa dada por Ele(a)!
Agora temos também o problema da riqueza: também é pecado ser-se rico, rico não, ter-se, materialmente, uma vida minimamente digna. Será o triunfo do franciscanismo e afins, da crueldade até?
Assim é difícil falar de amor, e, todavia, só o amor é casto, só o amor resolve!
Wednesday, September 28, 2011
Tuesday, September 27, 2011
Podemos compreender
de vez, mas, não conquistar
de vez:medo compreender
é ver medo desaparecer:
medo dominar é medo aumentar.
Entremos nele passo
a passo, explorando,
até mui amando,
todo seu conteúdo,Colaço.
Ideia não é facto, M.:
morte é descansar e renascer
na mesma ou noutra forma: porquê ter
medo? Quem não deve não teme,
nem ao suicído ou martírio se atreve!
Não há coisa mais bela,
mais divina, mais amorosa
do que a vida, Rosa...
E, também se vai medo dela!
E, se vai medo
da dor, que pode ser
até prazer,
não é Semedo?
... Agora já não
fazia nada na vida?
Mas, vida é fazer,
não é só casa farta,
não é só comer,
não é Marta?
de vez, mas, não conquistar
de vez:medo compreender
é ver medo desaparecer:
medo dominar é medo aumentar.
Entremos nele passo
a passo, explorando,
até mui amando,
todo seu conteúdo,Colaço.
Ideia não é facto, M.:
morte é descansar e renascer
na mesma ou noutra forma: porquê ter
medo? Quem não deve não teme,
nem ao suicído ou martírio se atreve!
Não há coisa mais bela,
mais divina, mais amorosa
do que a vida, Rosa...
E, também se vai medo dela!
E, se vai medo
da dor, que pode ser
até prazer,
não é Semedo?
... Agora já não
fazia nada na vida?
Mas, vida é fazer,
não é só casa farta,
não é só comer,
não é Marta?
Morte não está além,
mas aqui e agora, gerando
vida abundante, quando
ignoramos memória que vem.
Claro que Matusalém
pode ter vivido os novecentos
e sessenta e nove anos e centos
seus ascendentes e descendentes também,
já que conflitos e memória
eram curtos, bem como identificação
com coisas: voltamos àquele estado, da memória
nos desligando e cessando identificação.
mas aqui e agora, gerando
vida abundante, quando
ignoramos memória que vem.
Claro que Matusalém
pode ter vivido os novecentos
e sessenta e nove anos e centos
seus ascendentes e descendentes também,
já que conflitos e memória
eram curtos, bem como identificação
com coisas: voltamos àquele estado, da memória
nos desligando e cessando identificação.
Monday, September 26, 2011
Sunday, September 25, 2011
O fim pode vir a ser ou não,
mas, o meio para o alcançar
já é: compreender, amar
pois todo o agora não é em vão!
Todos sofremos, o que fica e o que acaba,
pobres e ricos, muito dotados e pouco dotados,
bons e maus, velhos e novos, legítimos e adotados:
ou o sofrimento acaba para todos, ou não acaba!
Viver, morrer e reviver a cada momento,
sempre novo, é viver sem ressentimento,
sem ideias,sem conclusões, sem resistências:
resistir é ser conquistado pelas violências.
Verdade não pode ser assaltada,
verdade não pode ser conquistada:
ela vem sozinha ou acompanhada,
silenciosamente ou com música exaltada,
sem ser anunciada
ou anunciando-se; e, se pensamos
que sabemos, não sabemos nada:
imagem não é realidade. Amamos?
Não há meios para alcançar
a verdade: se houver meio, fim
não é a verdade porque meios e fim
são um só, com iniciar!
Direito reinou
quando amor acabou,
mas, Amor não acabou,
só outra forma tomou.
Onde há amor
há felicidade,
há liberdade,
há castidade...
Não há dor!
Ele, adolescente:
- olha o que fizeste!
Ela, adolescente:
- Foi sem querer!
Ele, adolescente:
- Riste-te! Que sem querer.
Encenador?:
- Pequeno sorriso.
Já criança tem adulta proteção
que por vezes se distrai,mas, distração
não é amor, amor é atenção!
Está tudo bem,
estamos todos bem,
cães inclusos,
e, reclusos?
And, the sun is going down,
e,o sol se vai pondo.
mas, o meio para o alcançar
já é: compreender, amar
pois todo o agora não é em vão!
Todos sofremos, o que fica e o que acaba,
pobres e ricos, muito dotados e pouco dotados,
bons e maus, velhos e novos, legítimos e adotados:
ou o sofrimento acaba para todos, ou não acaba!
Viver, morrer e reviver a cada momento,
sempre novo, é viver sem ressentimento,
sem ideias,sem conclusões, sem resistências:
resistir é ser conquistado pelas violências.
Verdade não pode ser assaltada,
verdade não pode ser conquistada:
ela vem sozinha ou acompanhada,
silenciosamente ou com música exaltada,
sem ser anunciada
ou anunciando-se; e, se pensamos
que sabemos, não sabemos nada:
imagem não é realidade. Amamos?
Não há meios para alcançar
a verdade: se houver meio, fim
não é a verdade porque meios e fim
são um só, com iniciar!
Direito reinou
quando amor acabou,
mas, Amor não acabou,
só outra forma tomou.
Onde há amor
há felicidade,
há liberdade,
há castidade...
Não há dor!
Ele, adolescente:
- olha o que fizeste!
Ela, adolescente:
- Foi sem querer!
Ele, adolescente:
- Riste-te! Que sem querer.
Encenador?:
- Pequeno sorriso.
Já criança tem adulta proteção
que por vezes se distrai,mas, distração
não é amor, amor é atenção!
Está tudo bem,
estamos todos bem,
cães inclusos,
e, reclusos?
And, the sun is going down,
e,o sol se vai pondo.
Saturday, September 24, 2011
Vida é desafio novo
a cada momento,
e, resposta nova,
cem por cento.
Memória é incompreensão
e amor a única revolução.
Mas, tem medo da revolução
do amor, o ego da perdição.
Sons, música do piano
e do grilo. Silêncio
entre os sons. Prudêncio
egoísta, tu és teu medo cigano!
E, a resposta sempre nova
é do amor sem medo,
sem fronteiras,nem da cova:
até sem palavra nova!
a cada momento,
e, resposta nova,
cem por cento.
Memória é incompreensão
e amor a única revolução.
Mas, tem medo da revolução
do amor, o ego da perdição.
Sons, música do piano
e do grilo. Silêncio
entre os sons. Prudêncio
egoísta, tu és teu medo cigano!
E, a resposta sempre nova
é do amor sem medo,
sem fronteiras,nem da cova:
até sem palavra nova!
O jornal, o habitual,
o bebé gigante,
o café...O observante
e o observado... O habitual.
Na televisão meia
dúzia de lutadores
e milhões de espectadores:
só desequilíbrios, Seia!
Mas, há caras
bonitas... E, vivos
e mortos, talvez só vivos,
talvez só caras!
A menina da loja das roupas,
de camisola com riscas amarelas,
bonita, levou café, pelas passarelas,
elegante, até à loja das roupas.
Leio e escrevo o livro da mente:
passa o sentimento do amor
a outros quando observador
total fala dele abundantemente?
Se nos mostramos
completamente
podem ler nossa mente
toda, e, se nos calamos
também: mãe(?) e criança observamos,
mas, sem chegar a pensar:
mãe que não deixa criança abusar?
Criança pais dominando?...
Muita gente, muita gente passando,
comendo, bebendo,descansando:
tudo igual e tudo diferente.
E, o livro hoje é definitivamente
este, felicidade amando.
Volta o sentimento
do amor sem dor.
Vou acabar, antes que haja dor.
Não sem ouvir riso com grande alento!
o bebé gigante,
o café...O observante
e o observado... O habitual.
Na televisão meia
dúzia de lutadores
e milhões de espectadores:
só desequilíbrios, Seia!
Mas, há caras
bonitas... E, vivos
e mortos, talvez só vivos,
talvez só caras!
A menina da loja das roupas,
de camisola com riscas amarelas,
bonita, levou café, pelas passarelas,
elegante, até à loja das roupas.
Leio e escrevo o livro da mente:
passa o sentimento do amor
a outros quando observador
total fala dele abundantemente?
Se nos mostramos
completamente
podem ler nossa mente
toda, e, se nos calamos
também: mãe(?) e criança observamos,
mas, sem chegar a pensar:
mãe que não deixa criança abusar?
Criança pais dominando?...
Muita gente, muita gente passando,
comendo, bebendo,descansando:
tudo igual e tudo diferente.
E, o livro hoje é definitivamente
este, felicidade amando.
Volta o sentimento
do amor sem dor.
Vou acabar, antes que haja dor.
Não sem ouvir riso com grande alento!
Friday, September 23, 2011
Encarando diretamente
os fatos,sem ilusão,
de forma totalmente
consciente, no presente.
Sem tentar apenas conseguir
resultados,fins atingir.
Sem a projeção de desejos
que experienciamos,reconhecemos,
e serem Deus nos convencemos.
Sem nos exibirmos, enganando
e prejudicando,
por mais espertos sermos:
só no dissolver do eu há felicidade,
inteligência,criatividade...
O que cria ansiedade,
medo,frustração, sofrimento,
desespero, são os eus.
E, só indo à raiz dos eus
e as destruindo, sem deixarmos de ser,
podemos totalmente bons,inteligentes e belos ser.
E,não só bons, belos e inteligentes,
também criativos e felizes: criação
não é intelectual, não é auto-projeção,
é algo que todo o experienciar transcende.
os fatos,sem ilusão,
de forma totalmente
consciente, no presente.
Sem tentar apenas conseguir
resultados,fins atingir.
Sem a projeção de desejos
que experienciamos,reconhecemos,
e serem Deus nos convencemos.
Sem nos exibirmos, enganando
e prejudicando,
por mais espertos sermos:
só no dissolver do eu há felicidade,
inteligência,criatividade...
O que cria ansiedade,
medo,frustração, sofrimento,
desespero, são os eus.
E, só indo à raiz dos eus
e as destruindo, sem deixarmos de ser,
podemos totalmente bons,inteligentes e belos ser.
E,não só bons, belos e inteligentes,
também criativos e felizes: criação
não é intelectual, não é auto-projeção,
é algo que todo o experienciar transcende.
Subscribe to:
Posts (Atom)