Saturday, October 15, 2011

Qual a essência da contradição,
da mentira? É a imitação,
certo? O homem tem um ídolo, talvez salazar,
um padrão, e, um objetivo de conformação
com esse padrão: não conseguindo atinar
com esse ídolo\padrão, entra na mentira, na contradição.

Mas, outro homem/mulher outro ídolo, talvez
marx, outro padrão, tem, e um objectivo de conformação
com esse padrão também: não conseguindo atinar
com esse ídolo\padrão, entra na mentira, na contradição.

Por que tem o homem ídolos? Obviamente,
por não se sentir bem consigo próprio, por duvidar
de si próprio, por pensar
que precisa de outra(o) para se completar,
para ser feliz, para seguro estar.

Ora, esta contradição é terrivelmente
destruidora. Ela pode ser deliberada, consciente
ou inconsciente; muito óbvia ou subtil.
E, quando a contradição é muito grande, ou se fica mentalmente
desequilibrado, o que pode ser muito trágico,
ou se dá por essa contradição e se tenta corrigi-la, o que é muito bom.

Temos de ser nós próprios, não de imitar,
de nos aproximarmos de modelos, mortos ou vivos. Tal aproximação
provoca medo, e, é o medo que causa a mentira, a contradição.
Mas, porque "carga d'água" é que havemos de continuar
a querer ser outro(a), nem que seja um(a) enormíssimo(a,o que
é impossível, até para Deus?

Mui contentes e felizes com quem somos, e, o que não somos, seguramente
muitíssimo mais do que nome, posses, relações, línguas,países!... Não
há vir a ser, nenhuma tentativa de sermos diferentes, pelo que, também não
podemos ser medrosos, consciente ou inconscientemente... Nada a ser reprimido,
nada a mostrar, nenhuma destruição, nenhum(a) morte!

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