Sunday, October 16, 2011

Sermos livres é compreendermos o hábito
em toda a sua natureza, inconsciente e consciente:
negarmos ou resistirmos a um hábito
é outro hábito criarmos na mente.

Mas, completamente
conscientes do hábito
é presenciarmos
o desaparecimento do hábito,
é libertação da mente.

Contra o mau hábito lutar
é dar-lhe vida, é mais um hábito criar,
mas, mui consciente da estrutura do hábito estar,
mui atentos estarmos, momento a momento
ao que estamos a fazer, a dizer, ao movimento
das nossas mãos, pensamentos e sentimentos
é livres ficarmos.
E, mente livre percebe
para além do seu pequeno mundo...


Quem se controla a si mesmo não
precisa ser controlado;
nós somos energia e verdade, que é não
contradição, não conflito, coisa harmonizada.

Energia sem justiça, sem verdade,
seja de quem governa ou de quem é governado(a),
é destruição e tem de ser controlada.
Já buscar espontaneamente a realidade
é ser o tipo correto de cidadão
sem precisar de nenhum padrão.

Toda a luta é destruidora:
não perguntemos pois como poupar,
não criemos ideias padroeiras,
não conduzamos nossas vidas
segundo ideias padroeiras,
o que é contradição, dor e morte destruidora.
O que não quer dizer que sejamos preguiçosas cantadeiras.
E, conflito termina e vida gloriosa e eterna
começa quando ideia e facto conhecem fusão terna.

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