Saturday, October 15, 2011

" Só quando a mente está completamente em silêncio, não apenas a um nível superficial mas a um nível profundo da consciência - só então o desconhecido pode manifestar-se. O desconhecido não é algo para ser experienciado. Se a mente experimenta o que quer que seja que não é o silêncio, é porque está simplesmente a projetar os seus próprios desejos, e uma tal mente não está em silêncio; enquanto a mente não estiver em silêncio, enquanto o pensamento sob qualquer forma, consciente ou inconsciente, estiver em movimento, não poderá haver silêncio. Silêncio é libertação do passado, dos conhecimentos, de memórias conscientes e inconscientes; quando a mente está em completo silêncio, não em funcionamento, quando há silêncio que não é produto do esforço, então o Intemporal, o Eterno dá-se a mostrar. Esse estado não é um estado para lembrar - não há qualquer entidade a recordá-lo, a experimentá-lo.

Portanto,Deus, a Verdade, chamemos-lhe o que quisermos,é algo que se manifesta a todo o momento, e isto só acontece num estado de liberdade e de espontaneidade, não quando a mente é disicplinada de acordo com um padrão. Deus não é uma coisa da mente, não vem através da autoprojecção; só acontece quando há virtude, que é liberdade. Virtude é enfrentar o facto de O QUE É, e enfrentar o facto gera um estado de bênção. Quando a mente está nesse estado de profunda alegria,em paz, sem qualquer movimento, sem projecção consciente ou inconsciente do pensamento - só então o Eterno se manifesta." - J. Krishnamurti

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