Nada imposto, nem mudança
boa, nem supressão de pança:
sem observação de toda a implicação,
sem grande compreensão de toda a situação
nem sequer é boa e bela a própria boa mudança.
Ah, e o cheiro que cura,
nas ruas, nos campos...Dado
após meses de secura,
no primeiro minuto mui apreciado
de chuva,de dança!...
Mudança boa, nova, verdadeira
só com frescura, só com inocência,
sem a sobrecarga dos mil ontens do sobreiro da assomadeira:
e, mente livre, solucionante, desocupada,
só a que vê mesmo que está ocupada,
que não está sempre a traduzir tudo o que ouve/lê, sua auto-experiência,
para algo que lhe seja conveniente, para os seus próprios termos!
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