Sunday, December 11, 2011

Qual o mais eminente,
o tempo psicológico
ou o cronológico?
E, existe tempo fora da mente?

Não são os relógios e os calendários,
que são processos mecânico-materiais,
que decorrem fora de nós, que nos são secundários
que nos envelhecem, nos fazem dar ais.

Não é portanto nada lógico
que seja dado tanto valor
ao espaço e ao tempo cronológico,
ignorando\desprezando o tempo psicológico.

O tempo psicológico é produto da mente,
memória do há pouco, do ontem. O presente
é o novo, a única realidade verdadeiramente,
pois, passado se foi e futuro é ausente.

Tempo psicológico é pois recordação.
E, há duas maneiras de viver o presente:
de um modo geral as pessoas vivem/respondem ao presente
pela memória do anterior, isto é, o hoje é repetição,

do ontem a continuação,
mais do mesmo, frustração,
dor, desalento, acumulação,
tristeza, findar, solidão.

Mas, este é o modo errado de viver
a vida: o presente, que é a vida
e que em si mesmo é sempre novo, é para se viver
como eterno, sem fim, como divino, sem ser
um meio(isso é secundarizar o único que secundarizado não pode ser)
para atingir fins (futuro), o que é ter
sempre conflitos, derrotas, desgaste, envelhecer e morrer.

O tempo psicológico não passa de conflito.
Isto bem compreendido, fica também o tempo psicológico
sem qualquer importância, cessa, cessando igualmente o conflito.
E, conflito geral terminado, cessa também o tempo cronológico,
é a eternidade, e,o infinito, o sem limites.

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