No vero relacionamento,
não no ajustamento,
que é desordenamento,
é onde está o contentamento.
Da total compreensão
da desordem, sem escolher,
nasce a beleza da integração,
da afeição por todo o viver.
O que nos separa da ação
é o ideal, sendo esta separação
a causa da fraqueza, da aflição:
viva pois a intemporal ação!
O falso, mesmo o mais sofisticado, negando,
entramos em contacto com o verdadeiro:
completamente rituais e símbolos do pensar rejeitando,
o verdadeiro eterno, poderoso e inominável é o companheiro!
A lei comum é fragmentária e cheia de contradições:
precisamos de ser uma luz, uma lei para nós mesmos, sem conclusão:
a verdadeira ética/moralidade não nasce do ontem, da tradição,
nasce do amor, da compaixão, da tranquilidade e da afeição.
E, sermos verdadeiramente
livres é estarmos a todo o momento
libertos de toda a dependência,
de todo o apego,
de toda a pendência,
de todo o desapego,
de toda a apetência,
de todo o pensamento.
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