A ideia é fictícia, é irreal,
é ficção, é abstracta,
é o que devia ser...
O facto é concreto, é real,
é o que é.
Entre ambos está o tempo
e o esforço da compreensão,
da análise, da fuga, da ação,
do medo.
A mente é o resultado
do tempo, e, o tempo é
a palavra, o tempo é
pensamento.
Também o medo, o grande inimigo
da liberdade, surge da ânsia de ser
outra coisa diferente do que se é:
querer alcançar e depender
engendra o medo.
E, ficar sem medo
não é tornar-se corajoso,pois, em todo o vir a ser
há medo. O fim do medo
está em compreender o medo.
O passado está sempre a querer ser
presente, o que não pode ser,
pois, tal é fenecer.
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