Sem condenação,
com compaixão,
sem justificação,
sem supressão.
Mui atentos,
sem agir,
e,mui plenos,
sem partir.
Mui curiosos,
mui ternos,
mui firmes,
mui amorosos.
Mui suaves,
mui fortes,
mui complexos,
mui simples,
totais.
Mui atentos,
sem nos perturbarmos,
sem fumarmos
ou fumando,
não nos perturbando.
Sem nos embriagarmos
de nada,
sem nos perturbarmos.
Sem opostos,
sem desejo,
com justapostos,
sem nascimento,
sem morte,
em renovação constante,
sem a opressão da experiência do ante,
da experiência do amanhã...
Compreendendo vasta e profundamente:
claro que aquele cabelo, aquele dente,
esta mesa, aquela caneta, aquele
cadáver, aqueles ossos,aquelas cinzas...
Estão, são tão vivos como nós.
Não vês, não vês?
Sem medo,
com prudência
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