O problema do desejo, como o do prazer, é claro, é quase sempre terminarem em desilusão e em dor. Apesar de não ser assim como o prazer supremo, o êxtase, da vivência do eterno, do infinito... Comunhão que é relação.
Realmente, a correcta relação com pessoas, animais, coisas e árvores é fundamental, básica.E, relação correta é, não nos cansamos de o dizer, relação sem conflito e não condicionada, partindo do princípio de que já estamos perfeitamente integrados, não divididos, em nós próprios, sendo que só o fragmentado pode ser corrupto.
Quanto à luz, repetimos também, temos de ser a luz de nós próprios, não andar seguindo, muito menos roubando, a luz de outros, nem permitindo que outros nos sigam cegamente.
Já a atenção, também muitíssimo importante, é silêncio, é paragem... Que é o modo de descobrirmos o sentido profundo e completo das coisas e seres, indo para além da superfície, da palavra, do gesto, do silêncio, da ação... Chegando ao cerne e a tudo. Atenção é ainda ausência de desejo, de atingir, de chegar, de vir a ser... De vontade... Que é união, harmonia entre conhecido e desconhecido.
Nem oposição de esquerda, nem de direita, nem outra qualquer é necessária, pois, oposição é obstrução, atrito que só complica o bom e são funcionamento do Todo. E, sendo a oposição, do impedimento, da direção, da moldagem, da formatação, da imitação fruto do passado, basta a cessação deste para que cesse toda a oposição, tanto de governo como da oposição.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment