Íntegros, virtuosos,
integrados, não
duais,ordenados, não
contraditórios...
Vivos, novos todos os dias, não
repetitivos, verdadeiramente belos,
sem vestígio algum de confusão;
em ordem completa,
por ausência total
de egoísmo e de pensamento,
que é esgotamento,
velhice.
Sermos novos a cada momento
é morrermos minuto
a minuto
para o conhecido,
para o passado,
para o pensamento...
É ficarmos livres da memória,
de toda a argumentação,
de todo o medo. Não
envelhecermos é apegos não
termos,
morrermos
psicologicamente, a cada momento,
para o "nosso"
país, a "nossa"
família, o "nosso"
carro, o "nosso"
nome, as "nossas"
terras, casas...
as "nossas"
obras, os "nossos"
títulos, insultos, elogios,sucessos
e insucessos...
Tornando-nos completamente
anónimos: só o totalmente
anónimo, sem nome, desconhecido
é sem violência.
Morrermos naturalmente
para tudo, sem medo algum...
Onde reina o amor não
há apego nem medo, que são
autoritarismo, possessão, opressão...
Vida é criação,
morte, ordem, novidade, luz
e sombra...
Vida é auto-compreensão:
ninguém pode compreender
por nós; ninguém pode viver
por nós...
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment