Não condicionados;
não separados
do pensamento,
da ação,
do desejo;
sem ideiais,
sem dogmas,
sem fórmulas,
sem comos,
sem sistemas,
sem padrões,
sem símbolos,
sem conclusões;
com uma única autoridade:
a da verdade, do eterno,
do intemporal, do imensurável.
Iluminados,
mui atentos:
atenção é amor,
que não é desejo, prazer...
Não isolados,
mas sós, lúcidos, não contaminados.
Jamais só com o enganado
pensamento, que, após tudo dividir
e destruir, vem dizer que une!
Sem (nos)compararmos,
o que é um alívio tremendo,
um extraordinário ganho de energia.
Com total atenção de todo o nosso ser,
que é silêncio e ausência de eu.
Sem direção, sem objectivos,
com um incrível espaço na mente, sem
agitação, sem
pensamento.
Para haver atenção total não pode existir
nenhuma autoridade, residindo a essência
da bondade na ausência de conflito
e na responsabilidade e na justiça.
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