Friday, June 03, 2011

Belo quadro, a preto e branco, numa moldura?
Não mais papel ? Continuei
meditando nas palavras, virei
a folha, e, que viradura !

Neste momento, terra, interior,
céu, exterior,criador
e todo o destruidor
um só são, sem divisor!

E, onde há amor,
seja como for,
seja onde for,
não pode haver dor.

Hoje, sexta, manhã, quase todos fizeram
greve na C.P.: aqui em Vedros Alhos,
até mulher dos anúncios, que no Porto
dizem estar: já eram !

Queremos e não queremos,
esperamos e não esperamos,
criamos e não criamos,
amamos e não amamos.

A alegria superficial,
banal, do bacanal,
de quase nada vale,
é infernal .

Prolongar, prolongar,
sem o buscar,
o criar,
o amar.

Ela, conhecida ?
Ela amarelinha,
nós... na linha,
ele de azulinha.

Não vou rasgar
este texto, este papel
fundamental ? apesar
da Net, não é, Bel?

Alegria verdadeira, perene
é tudo sempre apreciarmos
de maneira nova: verificarmos
a cada momento toda a nova mudança, Irene.

Alegria perene, verdadeira
é amarmos, que já é criarmos,
a Fonte do Amor, a sobreira...
nós próprios, a cegueira...

Amar, amar
a todos sem distinção,
sem escolha, sem nomear,
com razão e com paixão.

Haja pois alegria da paixão,
fogo criador, e, não faltará
técnica de expressão,
da riqueza a criação!

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