Monday, December 01, 2008

O processo de preencher Malchut com a luz é qualitativo e quantitativo. É esse processo que nós vamos estudar. Ele consiste em que cada minúscula parte de Malchut, que desceu ao nosso mundo, precisa se corrigir mediante a fusão com o Criador. E cada uma dessas partículas está no interior do homem. Isso é o seu ‘self’ real.
A parte de Malchut que não recebe a luz, mas faz somente uma análise preliminar, calculando quanta luz ela pode receber em prol do Criador, é chamada ‘Rosh’ (cabeça). Quanto mais luz Malchut puder receber, mais prazer ela dará ao Criador. Malchut tem a completa liberdade de escolha; ela pode escolher seja não receber nada, seja receber tudo o que queira. Ela controla seu egoísmo e escolhe exatamente esse estado em que seja similar ao Criador. Ela trabalha com seu egoísmo, isto é, não apenas ela escolhe não receber para si mesma, como também, escolhe receber em prol do Criador.
Deus dá–nos prazer,
nós temos de lhe dar prazer;
Deus está bem vivo, em todo o lado,
não morreu: temos de Lhe dar prazer a todo o custo!
Malchut precisa sentir prazer, pois esse é o desejo do Criador; mas a intenção precisa ser altruísta. É por isso que ela não pode receber, em prol do Criador, toda a luz que vem dEle. Surge uma contradição entre a intenção e o próprio prazer. Se Malchut não tem prazer, o Criador também não tem. Todo o prazer do Criador é dar prazer a Malchut.

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