1 – A seriedade, em todos os sentidos, é deveras importante. Mas era bom haver mais sérios(as) diante de quem não fosse necessário estar sério... E, se à mulher de César se exige não só que seja séria, mas que o pareça também, o que não se requererá dos candidatos a césares?

2 – Também entre a observação dos bons preceitos e a ajuda aos necessitados (porque o serão?) tem de haver equilíbrio. E, que dizer dos que nos querem obrigar a dar? Como se isso resolvesse alguma coisa! Como se devessemos dar a quem não merece! Como se da imposição pudesse resultar algum bem!!

3 – Mesmo com os avanços da grande globalização não podemos, especialmente talvez quem ensina, anunciar uma coisa como boa, vinda de longe, sem a testarmos primeiramente. É o caso de certos princípios orientais, que nem no oriente serão praticados senão muito localizada e exporadicamente, e, que são por vezes divulgados no ocidente como grandes descobertas, motivo de grande inspiração e até de gozo, a serem aplicados sem reservas. Entre estes encontra-se o de nos esquecermos do eu, de mergulharmos no ambiente e no universo, como se isso fosse sempre bom, como se isso não tivesse perigos, como se isso fosse sequer sempre possível.

4 –

TEMOS PODER

Temos poder
P'ra acabar
Com explorar,
Com corromper.

Não ao temer:
O inimigo
É o amigo,
A combater.

Chefe, patrão
É infeliz
Também. E diz:
Basta, vilão.

A produção
Sem dor fazer,
Sem te doer.
Libertação!