Dizer que a mosca varejeira não era inteligente seria uma asneira (saiu para espaços bem mais amplos e seguros, quando a ajudei nisso). E, dizer que não tem espírito, que não será muito diferente de mente, sede da inteligência, sê-lo-á também. Há um espírito universal, que se mostra ora terno ora brutal, ora justo ora injusto. Mas, podemos e devemos eliminar a brutalidade e encher o mundo, o universo de suavidade e de gozo, sem dor!

TU E EU
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A beleza é só uma,
Cada um tem um pedaço:
Tu mostras um belo aço,
O pavão a bela pluma.
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Tu mostras um belo rosto,
Mas foi ela que o lírio
Trouxe, e, que o martírio
Mandou p’ra lá do sol posto!
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Com do alecrim o cheiro,
Da sardinheira, da madre
Silva, da rosa, do “padre”,
Do cravo, do tremoceiro,
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Do goivo, das alfazemas,
E da flor da larangeira,
Mais os perfumes da eira,
Mais as tuas belas gemas,
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Mais o odor do pinheiro…
Vamos fazer um Jardim
Inebriante, oh sim!
E não com muito dinheiro!