COMENDA
Uma comenda é um benefício que antigamente era concedido a eclesiásticos e a cavaleiros de ordens militares, mas que atualmente costuma designar apenas uma distinção puramente honorífica. No passado, podia remeter ainda a uma porção de terra doada oficialmente como recompensa por serviços prestados, ficando o beneficiado com a obrigação de defendê-la de malfeitores e inimigos.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Comenda"
Faro e Sousa (D. Diogo de).
n. f. 25 de Setembro de 1698
Comendador de Santo Ildefonso, de Montargil, e de N. Sr.ª da Graça, de Mora, ambas na ordem de Avis, e de Santo André de Fiães do Rio, da de Cristo; 7.º senhor de Vimieiro, e das vilas de Alcoentre, Tagarro, Quebradas, etc. Alcaide-mor de Rio Maior e de Mora; coronel dum dos regimentos das ordenanças da corte, vedor da casa da infanta D. Isabel Luísa Josefa, e da rainha D. Maria Sofia. Era filho de D. Sancho de Faro, e de sua mulher, D. Isabel de Liuna.
Seus pais viveram algum tempo em Bruxelas; e foi nessa cidade que nasceu D. Diogo de Faro a Sousa. Vindo para Portugal em 1646, depois deles terem falecido, e trazendo consigo uma sua irmã, D. João IV os recebeu com toda a consideração. Esteve nas cortes de 1649, a que foi chamado por carta de 26 de Março deste anno, nas de 1667 e nas de 1683. Em 1690 foi um dos fidalgos que assistiram à entrega do corpo da infanta D. Isabel de quem fora vedor, quando foi depositado no mosteiro do Santo Crucifixo.
Fal. a 25 de Setembro de 1698. Casou em 1658 com D. Francisca de Meneses, filha de Gaspar de Faria Severim, do conselho de D. João IV, de sua mulher D. Mariana de Noronha, filha de D. Francisco de Noronha, comendador de S. Martinho de Frazão.
Fonte: http://www.arqnet.pt/dicionario/farosousa.html
Biografia do Comendador João Lopes Fernandes :
Nascido em 26 de Junho de 1905, João Lopes Fernandes, estudou na Escola Académica de Lisboa, onde concluiu o curso Comercial, e iniciou a sua actividade de agricultor aos 19 anos de idade.
Homem aberto à inovação, cedo se apercebeu da ruína em que se viria a transformar a o cultivo do trigo; optou pela exploração silvo-pastoril das suas propriedade onde, a par da construção de importantes obras de rega, intensificou e melhorou a produção pecuária e os montados de sobro.
Em 1941 iniciou o adensamento e a instalação de novos povoamentos de sobreiro, tendo mais do que duplicado a sua produção de cortiça.
Rodeando-se sempre pelos melhores técnicos, teve a colaboração e o apoio do Engenheiro Agrónomo Sardinha de Oliveira que, em 1953, levou às suas propriedades o Professor Joaquim Vieira Natividade.
Surgindo num momento decisivo, para o futuro dos novos sobreirais, Vieira Natividade introduziu novas técnicas de poda de formação, conduzindo os sobreiros para conformações mais adequadas à produção de cortiça, imprimindo, assim, aos povoamentos uma fisionomia mais florestal.
Por decreto de 18 de Maio de 1960, foi agraciado com a Comenda da Ordem de Mérito Agrícola e Industrial.
Em estreita colaboração com a Comissão de Fomento Suberícola, João Lopes Fernandes deu um forte contributo à Subericultura Nacional, incentivando a experimentação, proporcionando a visita de um sem número de técnicos, nacionais e estrangeiros, aos seus “montados” e criando em 1966 o Prémio Prof. Joaquim Vieira Natividade.
No sector pecuário, apostou na criação de F1s para produção de carne, tendo importado excelentes reprodutores de diversas raças ovinas, caprinas e bovinas.
Deu um importante contributo ao fomento pecuário, produzindo reprodutores puros que distribuía gratuitamente, e instituindo em 1967 o Prémio Eng.º Luís Quartim Graça, constituído por um carneiro em ouro, destinado a premiar o produtor com maior iniciativa e resultados práticos na criação de ovinos.
João Lopes Fernandes faleceu a 19 de Março de 1973 após uma vida inteira dedicada ao fomento da Agricultura e da Subericultura.
Fonte: http://fundacaojlf.no.sapo.pt/Bio_JLF.htm
OS BESTEIROS DO CONTO
Os besteiros eram soldados medievais equipados com bestas.
Era normal em Portugal os besteiros terem montadas, provinham em regra dos chamados "Besteiros do Conto" ordenação antiga pela qual todos os concelhos do país deveriam possuir um determinado número de besteiros escolhidos entre os habitantes com posses para adquirir tal armamento, já que quem tinha dinheiro para adquirir uma besta tambem podia sustentar um cavalo ou outra montada, deslocavam-se a cavalo no terreno da batalha mas por regra desmontavam para combater. Acontecia ainda que os chamados "Cavaleiros Vilões" (milites villani) armavam-se frequentemente com besta, dado que era uma arma que qualquer pessoa poderia utilizar mesmo não sendo particularmente possante, montados numa pileca, com a besta, poderiam enfrentar um nobre cavaleiro de armadura montado num corcel de guerra.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Besteiro
.
AS ORDENANÇAS
“As Ordenanças foram instituídas em 1570 no reinado de D. Sebastião, após várias tentativas de criação de um sistema de organização militar controlado pelo Rei, realizadas nos reinados de D. Manuel I e D. João III, que viesse substituir a milícia concelhia dos Besteiros do Conto, extinta por D. Manuel em .... Foram restabelecidas em 1640, e a sua organização definitiva, como meio de recrutamento para o Exército, deu-se em 1643. “
Fonte: http://www.arqnet.pt/exercito/ordenancas.html
“Nas organizações militares de Portugal, entre o séc. XVI e o princípio do séc. XIX, as Ordenanças eram as tropas de 3ª linha. Estas tropas actuavam na sua área territorial como auxiliares do Exército Regular (1ª linha) e das Milícias (2ª linha).
A organização militar de 1806 organizou as Ordenanças Portuguesas em 24 brigadas, sendo-lhes atribuida como característica identificadora, um uniforme verde.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordenan%C3%A7as
.
AS MILÍCIAS
“As Milícias foram criadas em 1643, no reinado de D. João IV, devido ao compromisso da coroa com as classes privilegiadas das províncias, que aceitaram um aumento dos impostos, mas ganharam o privilégio de não serem recrutadas para as tropas de linha. (1ª linha).”
Fonte: http://www.arqnet.pt/exercito/ordenancas.html
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordenan%C3%A7as"
Uma comenda é um benefício que antigamente era concedido a eclesiásticos e a cavaleiros de ordens militares, mas que atualmente costuma designar apenas uma distinção puramente honorífica. No passado, podia remeter ainda a uma porção de terra doada oficialmente como recompensa por serviços prestados, ficando o beneficiado com a obrigação de defendê-la de malfeitores e inimigos.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Comenda"
Faro e Sousa (D. Diogo de).
n. f. 25 de Setembro de 1698
Comendador de Santo Ildefonso, de Montargil, e de N. Sr.ª da Graça, de Mora, ambas na ordem de Avis, e de Santo André de Fiães do Rio, da de Cristo; 7.º senhor de Vimieiro, e das vilas de Alcoentre, Tagarro, Quebradas, etc. Alcaide-mor de Rio Maior e de Mora; coronel dum dos regimentos das ordenanças da corte, vedor da casa da infanta D. Isabel Luísa Josefa, e da rainha D. Maria Sofia. Era filho de D. Sancho de Faro, e de sua mulher, D. Isabel de Liuna.
Seus pais viveram algum tempo em Bruxelas; e foi nessa cidade que nasceu D. Diogo de Faro a Sousa. Vindo para Portugal em 1646, depois deles terem falecido, e trazendo consigo uma sua irmã, D. João IV os recebeu com toda a consideração. Esteve nas cortes de 1649, a que foi chamado por carta de 26 de Março deste anno, nas de 1667 e nas de 1683. Em 1690 foi um dos fidalgos que assistiram à entrega do corpo da infanta D. Isabel de quem fora vedor, quando foi depositado no mosteiro do Santo Crucifixo.
Fal. a 25 de Setembro de 1698. Casou em 1658 com D. Francisca de Meneses, filha de Gaspar de Faria Severim, do conselho de D. João IV, de sua mulher D. Mariana de Noronha, filha de D. Francisco de Noronha, comendador de S. Martinho de Frazão.
Fonte: http://www.arqnet.pt/dicionario/farosousa.html
Biografia do Comendador João Lopes Fernandes :
Nascido em 26 de Junho de 1905, João Lopes Fernandes, estudou na Escola Académica de Lisboa, onde concluiu o curso Comercial, e iniciou a sua actividade de agricultor aos 19 anos de idade.
Homem aberto à inovação, cedo se apercebeu da ruína em que se viria a transformar a o cultivo do trigo; optou pela exploração silvo-pastoril das suas propriedade onde, a par da construção de importantes obras de rega, intensificou e melhorou a produção pecuária e os montados de sobro.
Em 1941 iniciou o adensamento e a instalação de novos povoamentos de sobreiro, tendo mais do que duplicado a sua produção de cortiça.
Rodeando-se sempre pelos melhores técnicos, teve a colaboração e o apoio do Engenheiro Agrónomo Sardinha de Oliveira que, em 1953, levou às suas propriedades o Professor Joaquim Vieira Natividade.
Surgindo num momento decisivo, para o futuro dos novos sobreirais, Vieira Natividade introduziu novas técnicas de poda de formação, conduzindo os sobreiros para conformações mais adequadas à produção de cortiça, imprimindo, assim, aos povoamentos uma fisionomia mais florestal.
Por decreto de 18 de Maio de 1960, foi agraciado com a Comenda da Ordem de Mérito Agrícola e Industrial.
Em estreita colaboração com a Comissão de Fomento Suberícola, João Lopes Fernandes deu um forte contributo à Subericultura Nacional, incentivando a experimentação, proporcionando a visita de um sem número de técnicos, nacionais e estrangeiros, aos seus “montados” e criando em 1966 o Prémio Prof. Joaquim Vieira Natividade.
No sector pecuário, apostou na criação de F1s para produção de carne, tendo importado excelentes reprodutores de diversas raças ovinas, caprinas e bovinas.
Deu um importante contributo ao fomento pecuário, produzindo reprodutores puros que distribuía gratuitamente, e instituindo em 1967 o Prémio Eng.º Luís Quartim Graça, constituído por um carneiro em ouro, destinado a premiar o produtor com maior iniciativa e resultados práticos na criação de ovinos.
João Lopes Fernandes faleceu a 19 de Março de 1973 após uma vida inteira dedicada ao fomento da Agricultura e da Subericultura.
Fonte: http://fundacaojlf.no.sapo.pt/Bio_JLF.htm
OS BESTEIROS DO CONTO
Os besteiros eram soldados medievais equipados com bestas.
Era normal em Portugal os besteiros terem montadas, provinham em regra dos chamados "Besteiros do Conto" ordenação antiga pela qual todos os concelhos do país deveriam possuir um determinado número de besteiros escolhidos entre os habitantes com posses para adquirir tal armamento, já que quem tinha dinheiro para adquirir uma besta tambem podia sustentar um cavalo ou outra montada, deslocavam-se a cavalo no terreno da batalha mas por regra desmontavam para combater. Acontecia ainda que os chamados "Cavaleiros Vilões" (milites villani) armavam-se frequentemente com besta, dado que era uma arma que qualquer pessoa poderia utilizar mesmo não sendo particularmente possante, montados numa pileca, com a besta, poderiam enfrentar um nobre cavaleiro de armadura montado num corcel de guerra.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Besteiro
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AS ORDENANÇAS
“As Ordenanças foram instituídas em 1570 no reinado de D. Sebastião, após várias tentativas de criação de um sistema de organização militar controlado pelo Rei, realizadas nos reinados de D. Manuel I e D. João III, que viesse substituir a milícia concelhia dos Besteiros do Conto, extinta por D. Manuel em .... Foram restabelecidas em 1640, e a sua organização definitiva, como meio de recrutamento para o Exército, deu-se em 1643. “
Fonte: http://www.arqnet.pt/exercito/ordenancas.html
“Nas organizações militares de Portugal, entre o séc. XVI e o princípio do séc. XIX, as Ordenanças eram as tropas de 3ª linha. Estas tropas actuavam na sua área territorial como auxiliares do Exército Regular (1ª linha) e das Milícias (2ª linha).
A organização militar de 1806 organizou as Ordenanças Portuguesas em 24 brigadas, sendo-lhes atribuida como característica identificadora, um uniforme verde.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordenan%C3%A7as
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AS MILÍCIAS
“As Milícias foram criadas em 1643, no reinado de D. João IV, devido ao compromisso da coroa com as classes privilegiadas das províncias, que aceitaram um aumento dos impostos, mas ganharam o privilégio de não serem recrutadas para as tropas de linha. (1ª linha).”
Fonte: http://www.arqnet.pt/exercito/ordenancas.html
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordenan%C3%A7as"
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