Wednesday, January 04, 2012


Brasil vende títulos a nove anos com juros mais baixos que Portugal a três meses
por Dinheiro Vivo | LusaHoje


Foi a emissão com menor juros na história do país. O Brasil colocou 750 milhões em títulos do Tesouro, a nove anos, com juros de 3.4%, inferiores aos juros portugueses a três meses. Uma prova de que o país vai bem e que os investidores acreditam na economia brasileira.

A captação do Governo brasileiro nos mercados europeu e norte-americano terminou com o menor juro de sempre, 3,449% para títulos a vencer em 2021.

Foram colocados à venda 750 milhões de dólares em títulos, com vencimento a 15 de novembro de 2021.


http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2220412&seccao=Dinheiro%20Vivo

Portugal pagou juro mais baixo desde que pediu ajuda ao FMI
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=37842

O Estado colocou hoje mil milhões de euros de dívida com a taxa de juro a descer significativamente para níveis que não se viam desde o mês em que Portugal pediu assistência financeira à ‘troika’.
No leilão de hoje Portugal colocou mil milhões de euros no mercado – o máximo a que se propunha - e irá pagar por esta dívida com maturidade a três meses 4,346 por cento, abaixo dos 4,873 por cento fixados na última operação para colocar dívida com este prazo e muito abaixo do praticado no mercado secundário por altura do leilão, que estava nos 5,966 por cento.

Este resultado, em termos de taxa de juro com referência a dívida colocada com uma maturidade a rondar os três meses, acaba por ser o melhor desde 20 de Abril, altura em que Portugal ainda negociava o programa de assistência económica e financeira com as equipas do Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia (CE) e Banco Central Europeu (BCE).

Portugal anunciou que ia pedir formalmente ajuda financeira no dia 06 de Abril, após um leilão de dívida onde colocou 1.005 milhões de euros com maturidades a seis e 12 meses, com taxas de juro de 5,117 e 5,902 por cento respectivamente.

No leilão de 20 Abril Portugal colocou na linha a três meses 680 milhões de euros a uma taxa de juro média de 4,046 por cento.

Mas estas taxas nunca mais se verificariam ao longo do ano, com o IGCP a focar-se numa estratégia de financiamento recorrendo a emissão de dívida com prazos mais curtos de três e seis meses, mais emissões no prazo a três meses – já que o programa de Portugal tem concentrado o desembolso da maior parte do empréstimo de 78 mil milhões de euros no inicio do programa e este dinheiro serve para cobrir essencialmente as necessidades de financiamento de médio/longo prazo.

Até hoje, Estado não se conseguiu financiar no mercado nas maturidades a três meses abaixo dos 4,6 por cento, financiando-se muitas vezes a custo de taxas muito perto dos 5 por cento por este prazo mais curto.

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