Medo é demo
e demo é ego
exacerbado,
gabado,
enganado,
como cuco
que não faz ninho,
enganando
rouxinol
e se enganando.
Onde há repressão,
resistência e controlo, não
existe aprendizagem:
mente sob padronização
livre não
é, e só mente
livre tem compreensão.
Por mais interessante
que seja a criação
só da mente, sem coração,
é ainda desinteressante!
Silêncio, nenhum pensamento,
escrita fluente, bela...
Atenção, relação... Paramento,
voltar a trás, paragem, ela.
Observar, chamar,
atrair, pôr cheiro,
limparmo-nos, dinheiro....
Plena união com a vida, amar...
Olhos castanhos,
azuis, verdes...
Nomes; de antanhos,
de Agora; banhos.
Possuir,
ser possuído,
intuído:...
prosseguir.
Está enredada a humanidade
no pensamento, é uma aflição:
SENSIBILIDADE está em EXTINÇÃO,
é URGENTE salvar a SENSIBILIDADE!
E, pessoas
do momento,
da verdade
não têm medo,
são felizes,
ao contrário
das pessoas
que máscara
põem ou máscara
deixam pôr!
E, é feia, dolorosa
e deformante
a máscara venenosa
que exige estar-se sempre vigilante.
E, tudo por causa do medo.
Pronto, também somos o medo
psicológico. E, se vai o medo.
E, viver o momento não
é nem oportunismo nem desespero,
pois, também somos passadão
e futuro: e, eles se vão.
Sentir pois com intensidade
e força, e, sem motivo,
é preciso! Sentir o aflitivo,
o criativo, o belo, a sujidade...
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