Há uma beleza
portuguesa,
com certeza,
e, seu nome é Teresa.
E, também, uma beleza
africana, sem nome.
Mas, beleza
não é tudo, não.
Também
o é este cheiro...
Que já passou!
E o som do motor
do barco que avança...
E, o livro e a caneta e
o boné que já não
guardo...
Ou guardo!... E o som
das mulheres falando
(mulheres falam mais do que os homens?)
E há ainda a beleza
da natureza
e da tecnologia,
do tronco, do barco,
quase navio, balançando
e transportando...
Sobre as mansas águas...
E, o necessário, não
exagerado descanso.
Mas, por mais importante
que seja a refinação,
ela só o é, por definição,
quando justa e cheia de beleza.
E, ser refinado,
vivo ou finado
é que é real,
verdadeiro, presente,
amoroso e mui valioso.
Vale mais um(a) todo refinado(a)
morto, do que um bilião
de egoístas, injustos, maus(más) vivos,
os quais não odiamos.
Em particular sobressai o cantarolar
de um pássaro...
E, cuidado: olhando para cima, e
para a frente: beiral é velho, abandonado!
E, lá mais longe, muitos pássaros, menos nobres?
se fazem ouvir conjuntamente: feira medieval!
E, qui-uu-í!. qui-uu-í!!.. qui-uu- íí!!!...
Fazia o último pássaro, ou, passarão!
... De manhã..., duas mulheres criticavam
a muitos, mas não
a si próprias...
O que não
quer dizer que me vá agora
auto-criticar injustamente!
E, o miúdo vizinho vai aprendendo a técnica
de tocar piano: que lhe chegue também inspiração.
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