É a ânsia de sempre mais e maiores sensações e a sua satisfação que nos cansam, matam e tornam insensíveis, impedindo-nos de a cada momento vermos os sempre mais novos, mais altos, mais largos e mais profundos aspectos do belo e do feio infinitos, não passando da superfície nem da portinha.
Tantos se acostumarem à incrível vida bela, criativa, produtiva, extraordinária ao ponto dela abusarem ou a desprezarem é coisa que não dá para entender.
Deus, a inspiração não somente existem, como, são tudo para nós, não sendo, por isso mesmo, completamente descritíveis.
A inspiração não é induzível, fabricável: não a podemos encontrar, só a ilusão; mas, estudando-nos, compreendendo-nos e abrindo-nos totalmente, vem-nos a inspiração.
De que valem a capacidade, a técnica e o talento de expressão, pela palavra, pela música, pelo trabalho, pela pintura... Se não soubermos, com todo o nosso ser, não por palavras somente, qual a finalidade da vida, e, o modo de concretizarmos essa finalidade?
Como pode o objectivo da vida consisitir em sermos, por exemplo, mais espertos do que os outros, e vencê-los, os nossos mais chegados incluídos? Ou, extinguirmo-nos por nós e pelos outros, os mais distantes até?
O objectivo da vida só pode ser um, o da Vida abundante de todos os seres vivos, nós inclusos, certo? É por isso que não podemos ser nem egoístas nem bons de mais.
Mas, por finalidade da vida entende-se a essência da vida, não algum objectivo particular a atingir na vida. E, claro, não temos uma vida: somos uma vida para viver plena e apaixonadamente, com objectivos ou sem eles!
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