BELEZA e SENSIBILIDADE
Vivermos obcecados com a segurança é ficarmos temerosos, isolados, insensíveis.
Este desejo de segurança, manifestado bastas vezes no desejo e na ação de adquirir e de possuir leva-nos ao endurecimento e à construção de muralhas que impedem a sensibilidade.
Por mais belas(os) que sejam as pessoas, os animais, as plantas, os sítios, as coisas... apegarmo-nos a eles(as) é acostumarmo-nos, e, acostumarmo-nos é transformarmos o deleite, o prazer em vazio, em aborrecimento, em monotonia.
A beleza ainda lá está, mas os muros já não no-la deixam ver nem partilhá-la, já não estamos abertos a ela: foi absorvida pela monotonia da nossa existência quotidiana...
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