Há uma beleza
portuguesa,
com certeza,
e, seu nome é Teresa.
E, também, uma beleza
africana, sem nome.
Mas, beleza
não é tudo, não.
Também
o é este cheiro...
Que já passou!
E o som do motor
do barco que avança...
E, o livro e a caneta e
o boné que já não
guardo...
Ou guardo!... E o som
das mulheres falando
(mulheres falam mais do que os homens?)
E há ainda a beleza
da natureza
e da tecnologia,
do tronco, do barco,
quase navio, balançando
e transportando...
Sobre as mansas águas...
E, o necessário, não
exagerado descanso.
Mas, por mais importante
que seja a refinação,
ela só o é, por definição,
quando justa e cheia de beleza.
E, ser refinado,
vivo ou finado
é que é real,
verdadeiro, presente,
amoroso e mui valioso.
Vale mais um(a) todo refinado(a)
morto, do que um bilião
de egoístas, injustos, maus(más) vivos,
os quais não odiamos.
Em particular sobressai o cantarolar
de um pássaro...
E, cuidado: olhando para cima, e
para a frente: beiral é velho, abandonado!
E, lá mais longe, muitos pássaros, menos nobres?
se fazem ouvir conjuntamente: feira medieval!
E, qui-uu-í!. qui-uu-í!!.. qui-uu- íí!!!...
Fazia o último pássaro, ou, passarão!
... De manhã..., duas mulheres criticavam
a muitos, mas não
a si próprias...
O que não
quer dizer que me vá agora
auto-criticar injustamente!
E, o miúdo vizinho vai aprendendo a técnica
de tocar piano: que lhe chegue também inspiração.
Tuesday, May 31, 2011
É a ânsia de sempre mais e maiores sensações e a sua satisfação que nos cansam, matam e tornam insensíveis, impedindo-nos de a cada momento vermos os sempre mais novos, mais altos, mais largos e mais profundos aspectos do belo e do feio infinitos, não passando da superfície nem da portinha.
Tantos se acostumarem à incrível vida bela, criativa, produtiva, extraordinária ao ponto dela abusarem ou a desprezarem é coisa que não dá para entender.
Deus, a inspiração não somente existem, como, são tudo para nós, não sendo, por isso mesmo, completamente descritíveis.
A inspiração não é induzível, fabricável: não a podemos encontrar, só a ilusão; mas, estudando-nos, compreendendo-nos e abrindo-nos totalmente, vem-nos a inspiração.
De que valem a capacidade, a técnica e o talento de expressão, pela palavra, pela música, pelo trabalho, pela pintura... Se não soubermos, com todo o nosso ser, não por palavras somente, qual a finalidade da vida, e, o modo de concretizarmos essa finalidade?
Como pode o objectivo da vida consisitir em sermos, por exemplo, mais espertos do que os outros, e vencê-los, os nossos mais chegados incluídos? Ou, extinguirmo-nos por nós e pelos outros, os mais distantes até?
O objectivo da vida só pode ser um, o da Vida abundante de todos os seres vivos, nós inclusos, certo? É por isso que não podemos ser nem egoístas nem bons de mais.
Mas, por finalidade da vida entende-se a essência da vida, não algum objectivo particular a atingir na vida. E, claro, não temos uma vida: somos uma vida para viver plena e apaixonadamente, com objectivos ou sem eles!
Tantos se acostumarem à incrível vida bela, criativa, produtiva, extraordinária ao ponto dela abusarem ou a desprezarem é coisa que não dá para entender.
Deus, a inspiração não somente existem, como, são tudo para nós, não sendo, por isso mesmo, completamente descritíveis.
A inspiração não é induzível, fabricável: não a podemos encontrar, só a ilusão; mas, estudando-nos, compreendendo-nos e abrindo-nos totalmente, vem-nos a inspiração.
De que valem a capacidade, a técnica e o talento de expressão, pela palavra, pela música, pelo trabalho, pela pintura... Se não soubermos, com todo o nosso ser, não por palavras somente, qual a finalidade da vida, e, o modo de concretizarmos essa finalidade?
Como pode o objectivo da vida consisitir em sermos, por exemplo, mais espertos do que os outros, e vencê-los, os nossos mais chegados incluídos? Ou, extinguirmo-nos por nós e pelos outros, os mais distantes até?
O objectivo da vida só pode ser um, o da Vida abundante de todos os seres vivos, nós inclusos, certo? É por isso que não podemos ser nem egoístas nem bons de mais.
Mas, por finalidade da vida entende-se a essência da vida, não algum objectivo particular a atingir na vida. E, claro, não temos uma vida: somos uma vida para viver plena e apaixonadamente, com objectivos ou sem eles!
Monday, May 30, 2011
Qual o significado da vida?
Existimos para quê? Para lutar
contra o mal? Mas, vimos
lutando há uma eternidade
contra a injustiça, sem ela cessar!
Não existimos pois para lutar.
Existiremos para buscar
o prazer? Mas, isto temos vindo a fazer
há uma eternidade,
com dor sempre a triunfar!
Não será que existimos só, unicamente
e extraordinariamente para vivermos
sem luta, sem ambição,
sem preocupação quanto baste,
com todo o encanto,
com toda a beleza ?
Certamente que sim,
certamente que com certeza!
Existimos para quê? Para lutar
contra o mal? Mas, vimos
lutando há uma eternidade
contra a injustiça, sem ela cessar!
Não existimos pois para lutar.
Existiremos para buscar
o prazer? Mas, isto temos vindo a fazer
há uma eternidade,
com dor sempre a triunfar!
Não será que existimos só, unicamente
e extraordinariamente para vivermos
sem luta, sem ambição,
sem preocupação quanto baste,
com todo o encanto,
com toda a beleza ?
Certamente que sim,
certamente que com certeza!
Não somos (ou somos) indivíduos física e biologicamente separados, centros decisórios fixos, definidos, permanentes: somos funções das nossas relações, sendo, basicamente, todos iguais.
Há um Todo, toda a vida da humanidade, constituído por desejo, ansiedade, solidão, felicidade, realidade, dor, ilusão, companhia…
Deuses, Rituais, Alma, Salvadores, Virgens Marias, Krishnas… Mais não são do que invenções, ilusões criadas pelo homem.
Como sairmos da dor, do sofrimento? Como entrarmos no bem estar, na felicidade? Olhando, compreendendo, percepcionando diretamente a dor, sem dela fugirmos; vendo(-nos) de fato, para além das palavras, aprofundadamente, no imenso silêncio, ela cessa; investigando-a, explorando-a, lógica e sensatamente, sem qualquer motivo, ela se vai, saímos para fora dela, tornamo-nos límpidos, anónimos, únicos, sem ego, serenos, não mais fracionados, realmente indivíduos (indivisos).
Olhar o interior do sofrimento não faz parte do sofrimento, não é sofrimento, sendo por isso erro grave fugir do feio e da dor, só nos centrando no belo e no prazer.
Olhar o interior da dor é ficarmos pré-existentes, primevos (primitivos, na primeira idade), inatos (nós próprios, sem influências adquiridas), imanentes (não desaparecendo, detendo-nos), a contente (conforme as mais altas expectativas), felizes, afortunados, eternos, transcendentes, excedendo todos os limites.
Há um Todo, toda a vida da humanidade, constituído por desejo, ansiedade, solidão, felicidade, realidade, dor, ilusão, companhia…
Deuses, Rituais, Alma, Salvadores, Virgens Marias, Krishnas… Mais não são do que invenções, ilusões criadas pelo homem.
Como sairmos da dor, do sofrimento? Como entrarmos no bem estar, na felicidade? Olhando, compreendendo, percepcionando diretamente a dor, sem dela fugirmos; vendo(-nos) de fato, para além das palavras, aprofundadamente, no imenso silêncio, ela cessa; investigando-a, explorando-a, lógica e sensatamente, sem qualquer motivo, ela se vai, saímos para fora dela, tornamo-nos límpidos, anónimos, únicos, sem ego, serenos, não mais fracionados, realmente indivíduos (indivisos).
Olhar o interior do sofrimento não faz parte do sofrimento, não é sofrimento, sendo por isso erro grave fugir do feio e da dor, só nos centrando no belo e no prazer.
Olhar o interior da dor é ficarmos pré-existentes, primevos (primitivos, na primeira idade), inatos (nós próprios, sem influências adquiridas), imanentes (não desaparecendo, detendo-nos), a contente (conforme as mais altas expectativas), felizes, afortunados, eternos, transcendentes, excedendo todos os limites.
Krisnamurti e os instintos
"Nada é condenável se resulta de algo que esteja realmente dentro de nós. Atenda ao seu instinto, se ele não foi instigado por estimulantes superficiais e o consome interiormente, e, assim, (os instintos não serão problema, digo eu) na sua vida.
Só há problema quando alguma coisa dentro de nós encontra oposição pelas considerações intelectuais".
"Nada é condenável se resulta de algo que esteja realmente dentro de nós. Atenda ao seu instinto, se ele não foi instigado por estimulantes superficiais e o consome interiormente, e, assim, (os instintos não serão problema, digo eu) na sua vida.
Só há problema quando alguma coisa dentro de nós encontra oposição pelas considerações intelectuais".
instinto s. m.
1 Conducta innata y no aprendida que se transmite genéticamente entre los seres vivos de la misma especie y que les hace responder de una misma forma ante una serie de estímulos: estos animales atacan a sus presas por instinto de conservación.
2 Impulso natural e interior que provoca una acción o un sentimiento sin que se tenga conciencia de la razón a la que obedece: mi instinto me decía que esto se solucionaría.
3 Capacidad natural para percibir y valorar con rapidez y facilidad una cosa: triunfará porque tiene instinto para los negocios.
Diccionario Manual de la Lengua Española Vox. © 2007 Larousse Editorial, S.L.
--------------------------------------------------------------------------------
instinto
m. Complejo de reacciones exteriores, determinadas, hereditarias, comunes a todos los individuos de la misma especie y adaptadas a una finalidad, de la que el sujeto que obra gralte. no tiene conciencia.
p. ext.Toda actividad, esp. mental, adaptada a una finalidad, que entra en juego espontáneamente sin que sea el resultado de la experiencia ni de la educación, y sin que exija reflexión.
http://es.thefreedictionary.com/instinto
1 Conducta innata y no aprendida que se transmite genéticamente entre los seres vivos de la misma especie y que les hace responder de una misma forma ante una serie de estímulos: estos animales atacan a sus presas por instinto de conservación.
2 Impulso natural e interior que provoca una acción o un sentimiento sin que se tenga conciencia de la razón a la que obedece: mi instinto me decía que esto se solucionaría.
3 Capacidad natural para percibir y valorar con rapidez y facilidad una cosa: triunfará porque tiene instinto para los negocios.
Diccionario Manual de la Lengua Española Vox. © 2007 Larousse Editorial, S.L.
--------------------------------------------------------------------------------
instinto
m. Complejo de reacciones exteriores, determinadas, hereditarias, comunes a todos los individuos de la misma especie y adaptadas a una finalidad, de la que el sujeto que obra gralte. no tiene conciencia.
p. ext.Toda actividad, esp. mental, adaptada a una finalidad, que entra en juego espontáneamente sin que sea el resultado de la experiencia ni de la educación, y sin que exija reflexión.
http://es.thefreedictionary.com/instinto
Sunday, May 29, 2011
Por amor de Deus,
de nós mesmos não
fujamos, nem p'la comida,
nem pela bebida,
nem pela religião,
nem sequer p'la arte
ou por qualquer outra arte!
Estas fugas até poderão
fazer-nos sentir bem
no momento, mas, hão-
de sempre, sempre mais
conflito criar, e mais
cansaço e mais
sofrimento nas nossas vidas.
Não pode haver criação,
que é a verdadeira felicidade,
onde há conflitos, que só cessam
quando os encaramos diretamente, não
quando deles fugimos. A verdadeira educação
consiste pois em enfrentarmos
os nossos problemas e em ajudar
outros a fazer o mesmo, não em exaltar
os meios de fuga!
Estas portanto são
a educação
e a inteligência necessárias:
compreendermos e eliminarmos
pela compreensão,
e só por ela,
os conflitos: manifesta-se então
o Estado bendito, feliz e glorioso
da CRIAÇÃO!!
de nós mesmos não
fujamos, nem p'la comida,
nem pela bebida,
nem pela religião,
nem sequer p'la arte
ou por qualquer outra arte!
Estas fugas até poderão
fazer-nos sentir bem
no momento, mas, hão-
de sempre, sempre mais
conflito criar, e mais
cansaço e mais
sofrimento nas nossas vidas.
Não pode haver criação,
que é a verdadeira felicidade,
onde há conflitos, que só cessam
quando os encaramos diretamente, não
quando deles fugimos. A verdadeira educação
consiste pois em enfrentarmos
os nossos problemas e em ajudar
outros a fazer o mesmo, não em exaltar
os meios de fuga!
Estas portanto são
a educação
e a inteligência necessárias:
compreendermos e eliminarmos
pela compreensão,
e só por ela,
os conflitos: manifesta-se então
o Estado bendito, feliz e glorioso
da CRIAÇÃO!!
Friday, May 27, 2011
Arte, Beleza e Criação
Quase todos nós estamos sempre procurando fugir de nós mesmos e, como a arte oferece um meio fácil e respeitável de o fazermos, tem ela papel importante na vida de muitas pessoas. No desejo de auto-esquecimento, alguns se voltam para a arte, outros dão para beber, e outros mais se põem a seguir misteriosas e fantásticas doutrinas religiosas.
Quando, consciente ou inconscientemente, utilizamos alguma coisa para fugirmos de nós mesmos, tomamo-nos de paixão por ela. Dependermos de uma pessoa, de uma poesia ou do que quer que seja, como meio de alívio das nossas preocupações e ansiedades, embora possa momentaneamente enriquecer-nos, só cria mais conflito e mais contradição em nossas vidas.
Não pode haver estado criador onde há conflito, e a educação correta deve, por conseguinte, ajudar o indivíduo a enfrentar seus problemas e a não glorificar os meios de fuga; deve ajudá-lo a compreender e a eliminar o conflito, porque só então pode manifestar-se o estado de criação.
Divorciada da vida, a arte não tem muito sentido. Quando a arte está separada do nosso viver de cada dia, quando existe um vazio entre nossa vida instintiva e nossas produções na tela, no mármore, ou em palavras, a arte se torna simples expressão do desejo superficial de fugir à realidade do que é. É dificílimo eliminar esse vazio, sobretudo para os que são talentosos e tecnicamente proficientes, mas só depois de eliminado nossa vida se torna integrada e a arte uma expressão integral de nós mesmos.
A mente tem o poder de criar ilusões; procurar inspiração, sem compreender suas tendências é provocar ilusões. Vem-nos a inspiração quando a ela estamos abertos, e não quando a buscamos. Tentar conseguir a inspiração mediante qualquer espécie de estímulo, leva a ilusões de todo gênero.
A menos que estejamos perfeitamente cônscios do significado da existência, a capacidade e o talento dão realce e importância ao "eu" e às ânsias. Tendem a tornar o indivíduo egocêntrico e propenso à separação; a faze-lo sentir-se uma entidade distinta, um ente superior, o que gera muitos males e causa lutas e sofrimentos intermináveis. O "eu" é um feixe de muitas entidades, cada uma delas oposta a todas as outras. É um campo de batalha de desejos desencontrados, um centro de luta constante entre o "meu" e o "não meu"; e, enquanto dermos importância ao "eu", a "mim", ao "meu", haverá crescente conflito dentro de nós e no mundo.
O verdadeiro artista está acima da vaidade e das ambições do "eu". Quando o indivíduo possui brilhante capacidade de expressão, e ao mesmo tempo está enredado nos interesses mundanos, isso tende a tornar-lhe a vida cheia de contradições e de lutas. O louvor e a adulação, quando se lhes atribui muita importância, enchem de vento o "ego" e destroem a receptividade; e o culto do bom êxito, em qualquer terreno, é evidentemente prejudicial à inteligência.
Toda tendência ou talento que concorra para o isolamento, toda espécie de auto-identificação, por mais estimulante que seja, desfigura a expressão da sensibilidade e produz o embotamento. Embota-se a sensibilidade quando o talento se torna "pessoal", quando se atribui importância ao "eu" e ao "meu" - EU pinto, EU escrevo, EU invento. Só quando estamos cônscios de cada movimento dos nossos pensamentos e sentimentos em nossas relações com pessoas, com coisas e com a natureza, só então a mente está aberta e flexível, não vinculada a desejos e interesses de auto-proteção, só então há sensibilidade para o feio e para o belo, não perturbada pelo "eu".
A sensibilidade ao belo e ao feio não é efeito de apego; surge com o amor, quando não há mais conflitos gerados pelo "eu". Quando somos interiormente pobres, deleitamo-nos com todas as formas de ostentação exterior, com a riqueza, com o poder, com os bens materiais. Quando estão vazios nossos corações, colecionamos coisas. Se temos recursos, rodeamo-nos de objetos que consideramos belos, e porque a eles ligamos desmedida importância, somos responsáveis por muitos sofrimentos e destruições.
O espírito de aquisição não significa amor ao belo; resulta do desejo de segurança, e estar em segurança é ser insensível. O desejo de estar em segurança gera temor, põe em funcionamento um processo de isolamento que constrói muralhas de resistência em torno de nós, muralhas que impedem toda sensibilidade. Por mais belo que seja, um objeto depressa perde a sua atração sobre nós; acostumamos a ele, e o que era um deleite se torna uma coisa vazia e monótona. A beleza continua a existir nele, mas já não estamos abertos para ela, que foi absorvida na monotonia da nossa existência cotidiana.
Visto que nossos corações estão mirrados e já nos esquecemos de como ser bondosos, como contemplar as estrelas, as árvores, os reflexos na água, necessitamos do estímulo dos quadros e das jóias, dos livros e dos divertimentos constantes. Estamos sempre em busca de novas excitações, novas sensações; ansiamos por uma variedade cada vez maior de sensações; ansiamos por uma variedade cada vez maior de sensações. É essa ânsia e sua satisfação que tornam a mente e o coração cansados e insensíveis. Enquanto estamos em busca de sensação, as coisas que chamamos belas e feias só têm sentido muito superficial. Só há alegria perene quando somos capazes de apreciar todas as coisas sempre de maneira nova - o que não é possível enquanto estivermos agrilhoados pelos nossos desejos. A ânsia de sensação e satisfação impede que se experimente aquilo que é sempre novo. Podem comprar sensações, mas não pode comprar o amor e a beleza.
Quando estivermos cônscios do vazio das nossas mentes e corações e não fugirmos desse vazio para qualquer gênero de estímulo ou sensação, quando estivermos completamente abertos, e muito sensíveis, só então haverá criação, só então encontraremos a alegria criadora. O cultivo do exterior, sem compreensão do interior, tem de formar, inevitavelmente, aqueles valores que levam os homens à destruição a ao sofrimento.
Aprender uma técnica poderá proporcionar-nos um emprego, mas não nos faz criadores, ao passo que, se há alegria, se há o fogo criador, isso encontrará uma forma de expressar-se e não temos necessidade de estudar nenhum método de expressão. Quando deveras desejamos escrever um poema, escrevemos, e se possuímos a respectiva técnica, tanto melhor; mas, por que dar importância aquilo que é apenas um meio de comunicação, se nada temos para dizer? Quando existe amor em nossos corações, não procuramos uma forma de alinhar palavras.
Os grandes artistas e os grandes escritores podem ser criadores, mas nós não somos; somos meros espectadores. Lemos enormes quantidades de livros, ouvimos música excelente, contemplamos obras de arte, mas nunca experimentamos diretamente o sublime; nossa experiência depende sempre de um poema, de um quadro de personalidade de um santo. Para podermos cantar, devemos ter uma canção em nossos corações; mas, como perdemos a canção, seguimos o cantor. Sem um intermediário, sentimo-nos perdidos; mas devemos estar perdidos para poder descobrir alguma coisa. Descobrir é começar a criar, e sem ação criadora, não importa o que façamos, nunca haverá paz e nem felicidade para o homem.
Supomos que poderemos viver felizes, criadoramente, aprendendo um método, uma técnica, um estilo; mas a felicidade criadora só pode vir quando há riqueza interior, nunca pode ser alcançada por meio de sistema algum.
A liberdade de criar surge com o auto-conhecimento, mas o auto-conhecimento não é um dom. Pode-se ser criador sem possuir nenhum talento especial. A criação é um "estado de ser" do qual estão ausentes os conflitos e as aflições do "eu", estado em que a mente não está toda ocupada com as exigência e lutas do desejo.
Ser criador não significa apenas produzir poemas, ou estátuas, ou filhos; é achar-se naquele estado em que a verdade pode manifestar-se. Surge a verdade quando o pensamento se imobilizou de todo e o pensamento só pode cessar quando o "eu" está ausente, quando a mente cessou de criar, isto é, quando já não está empenhada na perseguição dos seus próprios alvos. Quando a mente está de todo tranquila - sem ter sido forçada ou exercitada para a tranquilidade - quando está em silencio porque o "eu" se tornou inativo, então, há criação.
O amor à beleza pode expressar-se numa canção, num sorriso, ou no silêncio, mas, em geral, não temos inclinação para o silêncio. Não temos tempo para observar os pássaros, as nuvens que passam, porque andamos muito ocupados com a perseguição dos nossos objetivo e com nossos prazeres. Se não existe beleza em nossos corações, como podemos ajudar os jovens a serem vigilantes e sensíveis? Procuramos ser sensíveis à beleza e evitar o feio; mas evitar o feio, produz insensibilidade. Se desejamos desenvolver a sensibilidade dos jovens, devemos nós mesmos ser sensíveis ao belo e ao feio, e aproveitar todas as oportunidades de despertar neles a alegria que e encontra no ver não apenas a beleza criada pelo homem, mas também a beleza da natureza.
Krishnamurti - A educação e o significado da vida
http://nossaluzinterior.blogspot.com/2011/04/arte-beleza-e-criacao.html
Quase todos nós estamos sempre procurando fugir de nós mesmos e, como a arte oferece um meio fácil e respeitável de o fazermos, tem ela papel importante na vida de muitas pessoas. No desejo de auto-esquecimento, alguns se voltam para a arte, outros dão para beber, e outros mais se põem a seguir misteriosas e fantásticas doutrinas religiosas.
Quando, consciente ou inconscientemente, utilizamos alguma coisa para fugirmos de nós mesmos, tomamo-nos de paixão por ela. Dependermos de uma pessoa, de uma poesia ou do que quer que seja, como meio de alívio das nossas preocupações e ansiedades, embora possa momentaneamente enriquecer-nos, só cria mais conflito e mais contradição em nossas vidas.
Não pode haver estado criador onde há conflito, e a educação correta deve, por conseguinte, ajudar o indivíduo a enfrentar seus problemas e a não glorificar os meios de fuga; deve ajudá-lo a compreender e a eliminar o conflito, porque só então pode manifestar-se o estado de criação.
Divorciada da vida, a arte não tem muito sentido. Quando a arte está separada do nosso viver de cada dia, quando existe um vazio entre nossa vida instintiva e nossas produções na tela, no mármore, ou em palavras, a arte se torna simples expressão do desejo superficial de fugir à realidade do que é. É dificílimo eliminar esse vazio, sobretudo para os que são talentosos e tecnicamente proficientes, mas só depois de eliminado nossa vida se torna integrada e a arte uma expressão integral de nós mesmos.
A mente tem o poder de criar ilusões; procurar inspiração, sem compreender suas tendências é provocar ilusões. Vem-nos a inspiração quando a ela estamos abertos, e não quando a buscamos. Tentar conseguir a inspiração mediante qualquer espécie de estímulo, leva a ilusões de todo gênero.
A menos que estejamos perfeitamente cônscios do significado da existência, a capacidade e o talento dão realce e importância ao "eu" e às ânsias. Tendem a tornar o indivíduo egocêntrico e propenso à separação; a faze-lo sentir-se uma entidade distinta, um ente superior, o que gera muitos males e causa lutas e sofrimentos intermináveis. O "eu" é um feixe de muitas entidades, cada uma delas oposta a todas as outras. É um campo de batalha de desejos desencontrados, um centro de luta constante entre o "meu" e o "não meu"; e, enquanto dermos importância ao "eu", a "mim", ao "meu", haverá crescente conflito dentro de nós e no mundo.
O verdadeiro artista está acima da vaidade e das ambições do "eu". Quando o indivíduo possui brilhante capacidade de expressão, e ao mesmo tempo está enredado nos interesses mundanos, isso tende a tornar-lhe a vida cheia de contradições e de lutas. O louvor e a adulação, quando se lhes atribui muita importância, enchem de vento o "ego" e destroem a receptividade; e o culto do bom êxito, em qualquer terreno, é evidentemente prejudicial à inteligência.
Toda tendência ou talento que concorra para o isolamento, toda espécie de auto-identificação, por mais estimulante que seja, desfigura a expressão da sensibilidade e produz o embotamento. Embota-se a sensibilidade quando o talento se torna "pessoal", quando se atribui importância ao "eu" e ao "meu" - EU pinto, EU escrevo, EU invento. Só quando estamos cônscios de cada movimento dos nossos pensamentos e sentimentos em nossas relações com pessoas, com coisas e com a natureza, só então a mente está aberta e flexível, não vinculada a desejos e interesses de auto-proteção, só então há sensibilidade para o feio e para o belo, não perturbada pelo "eu".
A sensibilidade ao belo e ao feio não é efeito de apego; surge com o amor, quando não há mais conflitos gerados pelo "eu". Quando somos interiormente pobres, deleitamo-nos com todas as formas de ostentação exterior, com a riqueza, com o poder, com os bens materiais. Quando estão vazios nossos corações, colecionamos coisas. Se temos recursos, rodeamo-nos de objetos que consideramos belos, e porque a eles ligamos desmedida importância, somos responsáveis por muitos sofrimentos e destruições.
O espírito de aquisição não significa amor ao belo; resulta do desejo de segurança, e estar em segurança é ser insensível. O desejo de estar em segurança gera temor, põe em funcionamento um processo de isolamento que constrói muralhas de resistência em torno de nós, muralhas que impedem toda sensibilidade. Por mais belo que seja, um objeto depressa perde a sua atração sobre nós; acostumamos a ele, e o que era um deleite se torna uma coisa vazia e monótona. A beleza continua a existir nele, mas já não estamos abertos para ela, que foi absorvida na monotonia da nossa existência cotidiana.
Visto que nossos corações estão mirrados e já nos esquecemos de como ser bondosos, como contemplar as estrelas, as árvores, os reflexos na água, necessitamos do estímulo dos quadros e das jóias, dos livros e dos divertimentos constantes. Estamos sempre em busca de novas excitações, novas sensações; ansiamos por uma variedade cada vez maior de sensações; ansiamos por uma variedade cada vez maior de sensações. É essa ânsia e sua satisfação que tornam a mente e o coração cansados e insensíveis. Enquanto estamos em busca de sensação, as coisas que chamamos belas e feias só têm sentido muito superficial. Só há alegria perene quando somos capazes de apreciar todas as coisas sempre de maneira nova - o que não é possível enquanto estivermos agrilhoados pelos nossos desejos. A ânsia de sensação e satisfação impede que se experimente aquilo que é sempre novo. Podem comprar sensações, mas não pode comprar o amor e a beleza.
Quando estivermos cônscios do vazio das nossas mentes e corações e não fugirmos desse vazio para qualquer gênero de estímulo ou sensação, quando estivermos completamente abertos, e muito sensíveis, só então haverá criação, só então encontraremos a alegria criadora. O cultivo do exterior, sem compreensão do interior, tem de formar, inevitavelmente, aqueles valores que levam os homens à destruição a ao sofrimento.
Aprender uma técnica poderá proporcionar-nos um emprego, mas não nos faz criadores, ao passo que, se há alegria, se há o fogo criador, isso encontrará uma forma de expressar-se e não temos necessidade de estudar nenhum método de expressão. Quando deveras desejamos escrever um poema, escrevemos, e se possuímos a respectiva técnica, tanto melhor; mas, por que dar importância aquilo que é apenas um meio de comunicação, se nada temos para dizer? Quando existe amor em nossos corações, não procuramos uma forma de alinhar palavras.
Os grandes artistas e os grandes escritores podem ser criadores, mas nós não somos; somos meros espectadores. Lemos enormes quantidades de livros, ouvimos música excelente, contemplamos obras de arte, mas nunca experimentamos diretamente o sublime; nossa experiência depende sempre de um poema, de um quadro de personalidade de um santo. Para podermos cantar, devemos ter uma canção em nossos corações; mas, como perdemos a canção, seguimos o cantor. Sem um intermediário, sentimo-nos perdidos; mas devemos estar perdidos para poder descobrir alguma coisa. Descobrir é começar a criar, e sem ação criadora, não importa o que façamos, nunca haverá paz e nem felicidade para o homem.
Supomos que poderemos viver felizes, criadoramente, aprendendo um método, uma técnica, um estilo; mas a felicidade criadora só pode vir quando há riqueza interior, nunca pode ser alcançada por meio de sistema algum.
O aperfeiçoamento pessoal, que é outra maneira de garantir a segurança do "eu" e do "meu", não é atividade criadora e nem significa amor à beleza.Só existe criação quando há vigilância constante das tendências da mente e dos obstáculos que ela criou para si própria.
A liberdade de criar surge com o auto-conhecimento, mas o auto-conhecimento não é um dom. Pode-se ser criador sem possuir nenhum talento especial. A criação é um "estado de ser" do qual estão ausentes os conflitos e as aflições do "eu", estado em que a mente não está toda ocupada com as exigência e lutas do desejo.
Ser criador não significa apenas produzir poemas, ou estátuas, ou filhos; é achar-se naquele estado em que a verdade pode manifestar-se. Surge a verdade quando o pensamento se imobilizou de todo e o pensamento só pode cessar quando o "eu" está ausente, quando a mente cessou de criar, isto é, quando já não está empenhada na perseguição dos seus próprios alvos. Quando a mente está de todo tranquila - sem ter sido forçada ou exercitada para a tranquilidade - quando está em silencio porque o "eu" se tornou inativo, então, há criação.
O amor à beleza pode expressar-se numa canção, num sorriso, ou no silêncio, mas, em geral, não temos inclinação para o silêncio. Não temos tempo para observar os pássaros, as nuvens que passam, porque andamos muito ocupados com a perseguição dos nossos objetivo e com nossos prazeres. Se não existe beleza em nossos corações, como podemos ajudar os jovens a serem vigilantes e sensíveis? Procuramos ser sensíveis à beleza e evitar o feio; mas evitar o feio, produz insensibilidade. Se desejamos desenvolver a sensibilidade dos jovens, devemos nós mesmos ser sensíveis ao belo e ao feio, e aproveitar todas as oportunidades de despertar neles a alegria que e encontra no ver não apenas a beleza criada pelo homem, mas também a beleza da natureza.
Krishnamurti - A educação e o significado da vida
http://nossaluzinterior.blogspot.com/2011/04/arte-beleza-e-criacao.html
BELEZA e SENSIBILIDADE
Vivermos obcecados com a segurança é ficarmos temerosos, isolados, insensíveis.
Este desejo de segurança, manifestado bastas vezes no desejo e na ação de adquirir e de possuir leva-nos ao endurecimento e à construção de muralhas que impedem a sensibilidade.
Por mais belas(os) que sejam as pessoas, os animais, as plantas, os sítios, as coisas... apegarmo-nos a eles(as) é acostumarmo-nos, e, acostumarmo-nos é transformarmos o deleite, o prazer em vazio, em aborrecimento, em monotonia.
A beleza ainda lá está, mas os muros já não no-la deixam ver nem partilhá-la, já não estamos abertos a ela: foi absorvida pela monotonia da nossa existência quotidiana...
Vivermos obcecados com a segurança é ficarmos temerosos, isolados, insensíveis.
Este desejo de segurança, manifestado bastas vezes no desejo e na ação de adquirir e de possuir leva-nos ao endurecimento e à construção de muralhas que impedem a sensibilidade.
Por mais belas(os) que sejam as pessoas, os animais, as plantas, os sítios, as coisas... apegarmo-nos a eles(as) é acostumarmo-nos, e, acostumarmo-nos é transformarmos o deleite, o prazer em vazio, em aborrecimento, em monotonia.
A beleza ainda lá está, mas os muros já não no-la deixam ver nem partilhá-la, já não estamos abertos a ela: foi absorvida pela monotonia da nossa existência quotidiana...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp1vOOfpgYsbvL0BTEEz_45xH0S3Gjw9w3YplwqD2C0n8ub5ExP7cMSk2f3oVSBhz-ZY2tSO-DVc3mhPpHY7ZC2pQkQqFQJcFdPVXrJinxet_WNcYurU9jQm8m15Zy51D5s47oLQ/s320/350px-Illustration_Cytinus_hypocistis0.jpg)
As pútegas (Cytinus hypocistis), raro nome, formam outro interessante género de plantas, da família das raflesiáceas, parasitas das estevas (género Cistus), plantas que invariavelmente enchem a paisagem mental da minha infância e que são de todo ausentes aqui no Norte húmido de Portugal.
São plantas pequenas, amarelo-avermelhadas, de caules muito curtos, com
folhas escamiformes, densamente imbricadas. São monóicas, ou seja, têm flores hermafroditas. Vivem a maior parte do tempo enterradas, aflorando, junto às raízes das estevas de que se alimentam, apenas para florescer. As folhas, carnudas, são comestíveis, mas era o néctar doce das flores que punha as crianças à sua procura. Entre os seis quilómetros que separavam a escola do Sardoal e o perímetro da minha aldeia, quando não tínhamos paciência para esperar pelo autocarro, era frequente ir, com os meus colegas, às pútegas. E ríamos com a piada fácil. Mas eu raramente as encontrava. Entre o xisto e as resinas dos pinheiros e das estevas, entre o Vale da Amarela e o Vale de Carvalho, hoje calvas cabeças roídas pelo fogo, apenas encontrava a inocência de quem não sabia que aquele mundo estava a acabar.
http://literaturas.blogs.sapo.pt/79214.html
Thursday, May 26, 2011
Somos um(a) com a natureza,
e, crescemos/envelhecemos com o passar do tempo
que é movimento/processos.
Influenciamos a natureza, todos os demais seres,
por mais ínfimos ou gigantes que sejam,todo o universo
que nos influenciam de igual modo.
Não podemos viver isolados:
quem morre para o ego, para o individualismo
não só deixa de ter medo da chamada morte ou extinção final,
embora não exista tal coisa, como devia ser bem evidente,
como vive e morre cada vez melhor, eternamente.
E, quanto menos fizermos sofrer qualquer um
dos demais seres, menos sofremos.
Mas há seres, claro, que se podem tornar pestes,
fazendo sofrer até muito: aí não há que exitar
no seu extermínio, nem sob o pretexto de poderem sofrer,
ainda que isso possa não acontecer...
e, crescemos/envelhecemos com o passar do tempo
que é movimento/processos.
Influenciamos a natureza, todos os demais seres,
por mais ínfimos ou gigantes que sejam,todo o universo
que nos influenciam de igual modo.
Não podemos viver isolados:
quem morre para o ego, para o individualismo
não só deixa de ter medo da chamada morte ou extinção final,
embora não exista tal coisa, como devia ser bem evidente,
como vive e morre cada vez melhor, eternamente.
E, quanto menos fizermos sofrer qualquer um
dos demais seres, menos sofremos.
Mas há seres, claro, que se podem tornar pestes,
fazendo sofrer até muito: aí não há que exitar
no seu extermínio, nem sob o pretexto de poderem sofrer,
ainda que isso possa não acontecer...
Wednesday, May 25, 2011
Economia Portugal com mais de €5 mil milhões de ... « 500 M&M « Economia «
Portugal com mais de €5 mil milhões de incobráveis
Estado com atrasos de pagamento de 82 dias e empresas demoram em média 92 dias a pagar as suas facturas.
14:21 Terça feira, 24 de maio de 2011
http://aeiou.expresso.pt/portugal-com-mais-de-83645-mil-milhoes-de-incobraveis=f650816
O último relatório do Índice de Pagamentos Europeus (EPI) efectuado pela Intrum Justitia revela que as empresas e os consumidores agravaram o atraso nos seus pagamentos nos primeiros meses deste ano.
Portugal, que neste estudo tradicionalmente aparece na cauda da Europa no que respeita ao índice de risco de pagamentos, ocupa nesta edição a penúltima posição imediatamente antes da Grécia. O estudo revela ainda que no caso das empresas portuguesas o atraso nos pagamentos é de 41 dias e no caso dos particulares é de 34.
No que respeita aos pagamentos em atraso, o estudo indica que a percentagem de pagamentos recebidos a mais de 90 dias foi de 31% (21%), o que comparativamente a 2010 significa um agravamento de 48%. Para além disso, revela ainda que quanto mais tempo as facturas ficam por pagar, maior será a dificuldade em cobrar a totalidade da dívida.
Incobráveis continuam a aumentar
A percentagem de incobráveis continua a aumentar em Portugal atingindo os 3.2% no inquérito de 2011, bem acima da média europeia. Também aqui temos verificado algumas alterações, nomeadamente em relação à percentagem média de incobráveis que tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, nos países da Europa: 1.9% em 2007, 2% em 2008, 2.4% em 2009, 2.6% no inquérito de 2010 e 2.7% este ano.
Em Portugal, segundo este estudo, 64% dos inquiridos acredita que os riscos de pagamento vão aumentar nos próximos 12 meses, enquanto 9% acredita que irá diminuir.
Em relação às empresas inquiridas, 67% (63% em 2010) prevêem perdas de rendimentos devido a atrasos de pagamentos ou incobráveis e 78% (73% em 2010) receiam pela liquidez das suas empresas. Destas empresas, 63% afirmam que os pagamentos em atraso estão a impedir o crescimento de toda a sua estrutura.
Este ano, também foi colocada aos Directores uma questão sobre o que acreditavam ser as principais causas para os seus clientes pagarem com atrasos e 95% (91% em 2010) argumentaram que se devia a dificuldades financeiras. Em muitos países, isto transformou-se num ciclo vicioso - recebe-se com atraso, paga-se com atraso.
Atrasos nos pagamentos vão manter-se
Das empresas participantes, 27% (36% em 2010) consideram que os riscos de atrasos nos pagamentos da parte de clientes irão manter-se, enquanto 64% (55% em 2010) pensam que irão aumentar. O sentimento das empresas não é positivo.
O estudo revelou ainda que 57% dos inquiridos disse que a recessão global afectou negativamente as suas vendas e 47% disseram que se encontravam com liquidez negativa.
As diversas economias europeias, revelam-nos, neste estudo diferentes histórias. A maior economia europeia, a Alemã, mostra já alguns sinais de crescimento económico e no que respeita ao valor de incobráveis, verificou-se em 2010 uma descida de 8%. Por outro lado, na Inglaterra, a terceira maior economia europeia, os incobráveis subiram 33%.
O estudo revela ainda que na Europa cerca de 65% das empresas esperam em média 92 dias (contra 85 dias em 2010) antes de recorrerem a empresas de gestão de cobranças. Relativamente a Portugal, 53% (30% em 2010) dos inquiridos aguardam uma média de 137 dias (159 dias em 2010) antes de recorrerem a entidades externas.
Perda de €9,3 milhões por dia
No que respeita aos credores na Europa, o estudo indica que estão a perder diariamente cerca de 9.3 milhões de euros, em valores que não conseguem receber pelos bens e serviços fornecidos. As dívidas incobráveis atingiram 312 mil milhões de euros e no decorrer dos últimos cinco anos atingiram 1.300 mil milhões de euros.
De acordo com Luis Salvaterra, Director Geral da Intrum Justitia Portugal, "Um dos efeitos negativos da depressão económica no nosso país é o aumento no número de dias que os consumidores e as empresas estão a demorar para pagar as facturas em atraso. E, consideramos que esta situação vai piorar, uma vez que vão ser implementadas várias medidas de austeridade, incluindo cortes nos salários do sector público e aumento do IVA, entre outros".
O mesmo responsável acrescenta ainda que, "A realidade relativamente às dívidas resultantes de pagamentos com atrasos ou não pagamentos de facturas de bens e serviços fornecidos subiu agora para níveis perigosos em toda a Europa, sendo uma ameaça real a longo prazo para várias economias nacionais".
"No que respeita ao nosso país, Portugal apresenta um quadro preocupante, e não apenas devido aos atrasos nos prazos de pagamento. Grande parte dos inquiridos (45%) afirma que as suas empresas investiram menos em inovação e investigação devido à desaceleração económica. Esta situação vai comprometer a nossa competitividade", afirma Luis Salvaterra.
Portugal com mais de €5 mil milhões de incobráveis
Estado com atrasos de pagamento de 82 dias e empresas demoram em média 92 dias a pagar as suas facturas.
14:21 Terça feira, 24 de maio de 2011
http://aeiou.expresso.pt/portugal-com-mais-de-83645-mil-milhoes-de-incobraveis=f650816
O último relatório do Índice de Pagamentos Europeus (EPI) efectuado pela Intrum Justitia revela que as empresas e os consumidores agravaram o atraso nos seus pagamentos nos primeiros meses deste ano.
Portugal, que neste estudo tradicionalmente aparece na cauda da Europa no que respeita ao índice de risco de pagamentos, ocupa nesta edição a penúltima posição imediatamente antes da Grécia. O estudo revela ainda que no caso das empresas portuguesas o atraso nos pagamentos é de 41 dias e no caso dos particulares é de 34.
No que respeita aos pagamentos em atraso, o estudo indica que a percentagem de pagamentos recebidos a mais de 90 dias foi de 31% (21%), o que comparativamente a 2010 significa um agravamento de 48%. Para além disso, revela ainda que quanto mais tempo as facturas ficam por pagar, maior será a dificuldade em cobrar a totalidade da dívida.
Incobráveis continuam a aumentar
A percentagem de incobráveis continua a aumentar em Portugal atingindo os 3.2% no inquérito de 2011, bem acima da média europeia. Também aqui temos verificado algumas alterações, nomeadamente em relação à percentagem média de incobráveis que tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, nos países da Europa: 1.9% em 2007, 2% em 2008, 2.4% em 2009, 2.6% no inquérito de 2010 e 2.7% este ano.
Em Portugal, segundo este estudo, 64% dos inquiridos acredita que os riscos de pagamento vão aumentar nos próximos 12 meses, enquanto 9% acredita que irá diminuir.
Em relação às empresas inquiridas, 67% (63% em 2010) prevêem perdas de rendimentos devido a atrasos de pagamentos ou incobráveis e 78% (73% em 2010) receiam pela liquidez das suas empresas. Destas empresas, 63% afirmam que os pagamentos em atraso estão a impedir o crescimento de toda a sua estrutura.
Este ano, também foi colocada aos Directores uma questão sobre o que acreditavam ser as principais causas para os seus clientes pagarem com atrasos e 95% (91% em 2010) argumentaram que se devia a dificuldades financeiras. Em muitos países, isto transformou-se num ciclo vicioso - recebe-se com atraso, paga-se com atraso.
Atrasos nos pagamentos vão manter-se
Das empresas participantes, 27% (36% em 2010) consideram que os riscos de atrasos nos pagamentos da parte de clientes irão manter-se, enquanto 64% (55% em 2010) pensam que irão aumentar. O sentimento das empresas não é positivo.
O estudo revelou ainda que 57% dos inquiridos disse que a recessão global afectou negativamente as suas vendas e 47% disseram que se encontravam com liquidez negativa.
As diversas economias europeias, revelam-nos, neste estudo diferentes histórias. A maior economia europeia, a Alemã, mostra já alguns sinais de crescimento económico e no que respeita ao valor de incobráveis, verificou-se em 2010 uma descida de 8%. Por outro lado, na Inglaterra, a terceira maior economia europeia, os incobráveis subiram 33%.
O estudo revela ainda que na Europa cerca de 65% das empresas esperam em média 92 dias (contra 85 dias em 2010) antes de recorrerem a empresas de gestão de cobranças. Relativamente a Portugal, 53% (30% em 2010) dos inquiridos aguardam uma média de 137 dias (159 dias em 2010) antes de recorrerem a entidades externas.
Perda de €9,3 milhões por dia
No que respeita aos credores na Europa, o estudo indica que estão a perder diariamente cerca de 9.3 milhões de euros, em valores que não conseguem receber pelos bens e serviços fornecidos. As dívidas incobráveis atingiram 312 mil milhões de euros e no decorrer dos últimos cinco anos atingiram 1.300 mil milhões de euros.
De acordo com Luis Salvaterra, Director Geral da Intrum Justitia Portugal, "Um dos efeitos negativos da depressão económica no nosso país é o aumento no número de dias que os consumidores e as empresas estão a demorar para pagar as facturas em atraso. E, consideramos que esta situação vai piorar, uma vez que vão ser implementadas várias medidas de austeridade, incluindo cortes nos salários do sector público e aumento do IVA, entre outros".
O mesmo responsável acrescenta ainda que, "A realidade relativamente às dívidas resultantes de pagamentos com atrasos ou não pagamentos de facturas de bens e serviços fornecidos subiu agora para níveis perigosos em toda a Europa, sendo uma ameaça real a longo prazo para várias economias nacionais".
"No que respeita ao nosso país, Portugal apresenta um quadro preocupante, e não apenas devido aos atrasos nos prazos de pagamento. Grande parte dos inquiridos (45%) afirma que as suas empresas investiram menos em inovação e investigação devido à desaceleração económica. Esta situação vai comprometer a nossa competitividade", afirma Luis Salvaterra.
7. Sistema judicial
Melhorar o funcionamento do sistema judicial, que é essencial para o funcionamento adequado e justo da economia, através de: (i) garantia da aplicação efectiva e atempada de contratos e as regras da concorrência, (ii) aumento da eficiência através da reestruturação do sistema judicial, e adoptando novos modelos de gestão judicial, (iii) redução da lentidão do sistema, eliminando atrasos de processos e tribunais, facilitando os mecanismos de resolução extrajudicial.
O Governo irá:
Processos pendentes
7.1. Intensificar a aplicação das medidas propostas no âmbito da Reforma do Mapa Judiciário. Conduzir uma auditoria aos processos em atraso, a fim de melhor orientar as medidas a implementar (2T 2011). Eliminar os processos pendentes nos tribunais até (2T 2013).
7.2. Com base na auditoria, melhorar o alcance das medidas existentes e avaliar a necessidade de medidas adicionais para acelerar a resolução dos processos pendentes (2T 2011). As medidas adicionais a serem considerados incluem, entre outras: (i) estabelecimento de Câmaras ou Equipas distintas (apenas) dirigidas no sentido de resolverem os atrasos; (ii) reestruturação dos registos judiciais, permitindo que alguns casos possam ser removidos; (iii) fusão de casos semelhantes de execução de pequenas dívidas; (iv) reforçar e fazer cumprir a legislação existente que permite que casos pendentes sejam retirados dos registos judiciais; (v) impor custos adicionais e sanções contra os devedores que não cooperarem, em casos de execução; (vi) introdução de um sistema de taxas judiciais escalonadas para julgamentos prolongados por litigação das partes sem causa manifesta; (vii) atribuição de gerentes judiciais especializados na gestão da agenda do tribunal/audiências, para que os juízes se concentrem nos casos.
Gestão dos tribunais
7.3. Acelerar a implementação da Reforma do Mapa Judiciário, criando 39 unidades judiciais, com o apoio complementar de gestão para cada unidade, totalmente financiado através de economias de gastos e ganhos de eficiência (4T 2012). Esta medida faz parte do esforço de racionalização, a fim de melhorar a eficiência na gestão das infra-estruturas e serviços públicos. Preparar um plano para esta reforma, com identificação dos principais marcos a atingir trimestralmente. (3T 2011)
7.4. Adoptar novos métodos de gestão para dois tribunais de comarca, incluindo Lisboa. (4T 2011)
7.5. Desenvolver um plano de gestão de pessoal que permita a especialização judicial e a mobilidade dos funcionários judiciais. (4T 2011)
Alternativas para a resolução de litígios fora dos tribunais
7.6. O Governo vai apresentar uma lei sobre a arbitragem de conflitos no final de Setembro de 2011 e fazer a arbitragem dos casos de execução da dívida plenamente operacional até final de Fevereiro de 2012, para facilitar a resolução dos casos pendentes fora do tribunais.
7.7. Optimizar o regime de Julgados de Paz para aumentar sua capacidade de lidar com casos de alegação de baixos valores. (1T 2012)
7.8. Adoptar medidas para dar prioridade aos casos de execução de resolução alternativa nos tribunais. (4T 2011)
Processos cíveis nos tribunais
7.9. Estender o novo regime experimental de processo civil a 4 tribunais. (3T 2011)
7.10. Avaliar através de relatório se o regime experimental de processo civil deve ser aplicado a todos os tribunais. (4T 2011)
7.11. Tornar plenamente operacionais tribunais especializados em Concorrência e em Direitos de Propriedade Intelectual. (1T 2012)
7.12. Avaliar a necessidade de câmaras separadas dentro dos tribunais de direito comercial, com juízes especializados em casos de insolvência. (4T 2011)
7.13. O Governo vai apresentar ao Parlamento um projecto de lei de revisão do Código de Processo Civil e preparar uma proposta para identificar as áreas-chave para melhoria, incluindo a redução dos encargos administrativos para os juízes, consolidando a legislação em todos os aspectos de todos os casos perante o tribunal, dando ao juiz poderes para agilizar processos e fazer cumprir os prazos legais para tornar mais rápida a resolução de casos nos tribunais. (4T 2011)
7.14. Adoptar medidas específicas para uma resolução ordenada e eficiente dos processos fiscais pendentes (também abrangidos pela administração fiscal):
tomar as medidas necessárias para implementar a Lei de Arbitragem Tributária (para permitir uma resolução eficaz das execuções fiscais fora dos tribunais); (3T 2011)
avaliar medidas para agilizar a resolução de processos fiscais, tais como: i) a criação de um procedimento especial para casos de alto valor; ii) o estabelecimento de critérios de prioridade, iii) alargar os interesses legais de todo o processo judicial; iv) impor um pagamento de juro especial definido por lei por atraso no cumprimento de uma decisão judicial fiscal. (4T 2011)
Orçamento e alocação ou recursos
7.15. Padronizar as custas judiciais e introduzir taxas de tribunal especial para certas categorias de processos e procedimentos, com o objectivo de aumentar as receitas e desincentivar o contencioso cível espúrio. (3T 2011)
7.16. Desenvolver um plano de trabalho anual sobre a alocação de recursos com base em dados de desempenho de cada um dos tribunais, que será publicado anualmente na internet.
7.17. Realizar um trabalho de carga de esforço/avaliação de pessoal para os seis tribunais-piloto sob a Reforma do Mapa Judiciário, bem como para os tribunais especializados. (1T 2012)
7.18. Publicar relatórios trimestrais sobre as taxas de recuperação, a duração e os custos de insolvência de empresas e processos fiscais, sendo publicado o primeiro relatório em (3T 2011)
Fonte:MEMO-Troika/Prog. Governo? -http://aventar.eu/2011/05/04/memorando-da-troika-em-portugues/
Melhorar o funcionamento do sistema judicial, que é essencial para o funcionamento adequado e justo da economia, através de: (i) garantia da aplicação efectiva e atempada de contratos e as regras da concorrência, (ii) aumento da eficiência através da reestruturação do sistema judicial, e adoptando novos modelos de gestão judicial, (iii) redução da lentidão do sistema, eliminando atrasos de processos e tribunais, facilitando os mecanismos de resolução extrajudicial.
O Governo irá:
Processos pendentes
7.1. Intensificar a aplicação das medidas propostas no âmbito da Reforma do Mapa Judiciário. Conduzir uma auditoria aos processos em atraso, a fim de melhor orientar as medidas a implementar (2T 2011). Eliminar os processos pendentes nos tribunais até (2T 2013).
7.2. Com base na auditoria, melhorar o alcance das medidas existentes e avaliar a necessidade de medidas adicionais para acelerar a resolução dos processos pendentes (2T 2011). As medidas adicionais a serem considerados incluem, entre outras: (i) estabelecimento de Câmaras ou Equipas distintas (apenas) dirigidas no sentido de resolverem os atrasos; (ii) reestruturação dos registos judiciais, permitindo que alguns casos possam ser removidos; (iii) fusão de casos semelhantes de execução de pequenas dívidas; (iv) reforçar e fazer cumprir a legislação existente que permite que casos pendentes sejam retirados dos registos judiciais; (v) impor custos adicionais e sanções contra os devedores que não cooperarem, em casos de execução; (vi) introdução de um sistema de taxas judiciais escalonadas para julgamentos prolongados por litigação das partes sem causa manifesta; (vii) atribuição de gerentes judiciais especializados na gestão da agenda do tribunal/audiências, para que os juízes se concentrem nos casos.
Gestão dos tribunais
7.3. Acelerar a implementação da Reforma do Mapa Judiciário, criando 39 unidades judiciais, com o apoio complementar de gestão para cada unidade, totalmente financiado através de economias de gastos e ganhos de eficiência (4T 2012). Esta medida faz parte do esforço de racionalização, a fim de melhorar a eficiência na gestão das infra-estruturas e serviços públicos. Preparar um plano para esta reforma, com identificação dos principais marcos a atingir trimestralmente. (3T 2011)
7.4. Adoptar novos métodos de gestão para dois tribunais de comarca, incluindo Lisboa. (4T 2011)
7.5. Desenvolver um plano de gestão de pessoal que permita a especialização judicial e a mobilidade dos funcionários judiciais. (4T 2011)
Alternativas para a resolução de litígios fora dos tribunais
7.6. O Governo vai apresentar uma lei sobre a arbitragem de conflitos no final de Setembro de 2011 e fazer a arbitragem dos casos de execução da dívida plenamente operacional até final de Fevereiro de 2012, para facilitar a resolução dos casos pendentes fora do tribunais.
7.7. Optimizar o regime de Julgados de Paz para aumentar sua capacidade de lidar com casos de alegação de baixos valores. (1T 2012)
7.8. Adoptar medidas para dar prioridade aos casos de execução de resolução alternativa nos tribunais. (4T 2011)
Processos cíveis nos tribunais
7.9. Estender o novo regime experimental de processo civil a 4 tribunais. (3T 2011)
7.10. Avaliar através de relatório se o regime experimental de processo civil deve ser aplicado a todos os tribunais. (4T 2011)
7.11. Tornar plenamente operacionais tribunais especializados em Concorrência e em Direitos de Propriedade Intelectual. (1T 2012)
7.12. Avaliar a necessidade de câmaras separadas dentro dos tribunais de direito comercial, com juízes especializados em casos de insolvência. (4T 2011)
7.13. O Governo vai apresentar ao Parlamento um projecto de lei de revisão do Código de Processo Civil e preparar uma proposta para identificar as áreas-chave para melhoria, incluindo a redução dos encargos administrativos para os juízes, consolidando a legislação em todos os aspectos de todos os casos perante o tribunal, dando ao juiz poderes para agilizar processos e fazer cumprir os prazos legais para tornar mais rápida a resolução de casos nos tribunais. (4T 2011)
7.14. Adoptar medidas específicas para uma resolução ordenada e eficiente dos processos fiscais pendentes (também abrangidos pela administração fiscal):
tomar as medidas necessárias para implementar a Lei de Arbitragem Tributária (para permitir uma resolução eficaz das execuções fiscais fora dos tribunais); (3T 2011)
avaliar medidas para agilizar a resolução de processos fiscais, tais como: i) a criação de um procedimento especial para casos de alto valor; ii) o estabelecimento de critérios de prioridade, iii) alargar os interesses legais de todo o processo judicial; iv) impor um pagamento de juro especial definido por lei por atraso no cumprimento de uma decisão judicial fiscal. (4T 2011)
Orçamento e alocação ou recursos
7.15. Padronizar as custas judiciais e introduzir taxas de tribunal especial para certas categorias de processos e procedimentos, com o objectivo de aumentar as receitas e desincentivar o contencioso cível espúrio. (3T 2011)
7.16. Desenvolver um plano de trabalho anual sobre a alocação de recursos com base em dados de desempenho de cada um dos tribunais, que será publicado anualmente na internet.
7.17. Realizar um trabalho de carga de esforço/avaliação de pessoal para os seis tribunais-piloto sob a Reforma do Mapa Judiciário, bem como para os tribunais especializados. (1T 2012)
7.18. Publicar relatórios trimestrais sobre as taxas de recuperação, a duração e os custos de insolvência de empresas e processos fiscais, sendo publicado o primeiro relatório em (3T 2011)
Fonte:MEMO-Troika/Prog. Governo? -http://aventar.eu/2011/05/04/memorando-da-troika-em-portugues/
AVALIAÇÃO de EMPRESAS:
http://www.fep.up.pt/docentes/coutoviana/AvaliacaodePME.pdf
http://www.einforma.pt/
http://www.portal-gestao.com/financas/racios-de-gestao/item/2548-r%C3%A1cios-de-avalia%C3%A7%C3%A3o-de-empresas.html
http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/avaliacao-de-empresas-analise-de-risco-efetuada-por-meio-de-indicadores-economico-financeiros-a-partir-de-demonstrativos-contabeis/4068/
http://www.fep.up.pt/docentes/coutoviana/AvaliacaodePME.pdf
http://www.einforma.pt/
http://www.portal-gestao.com/financas/racios-de-gestao/item/2548-r%C3%A1cios-de-avalia%C3%A7%C3%A3o-de-empresas.html
http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/avaliacao-de-empresas-analise-de-risco-efetuada-por-meio-de-indicadores-economico-financeiros-a-partir-de-demonstrativos-contabeis/4068/
Tuesday, May 24, 2011
Há verdades relativas,
e, a Verdade absoluta.
A Verdade absoluta, claro,
é a que mais importa.
A Verdade absoluta é intemporal,
e não individual: não é a tua, nem
a minha, nem a dele(es), dela(as) verdade:
é algo não medível, que está para além do tempo.
O pensamento é do tempo, mas, a verdade
absoluta não é.
Enquanto não compreendermos,
com todo o nosso ser, não só com
o pensamento, que realidade e pensamento
se criam e mantêm amorosamente uma ao outro,
haverá engano e mentira, isto é, desgraça.
e, a Verdade absoluta.
A Verdade absoluta, claro,
é a que mais importa.
A Verdade absoluta é intemporal,
e não individual: não é a tua, nem
a minha, nem a dele(es), dela(as) verdade:
é algo não medível, que está para além do tempo.
O pensamento é do tempo, mas, a verdade
absoluta não é.
Enquanto não compreendermos,
com todo o nosso ser, não só com
o pensamento, que realidade e pensamento
se criam e mantêm amorosamente uma ao outro,
haverá engano e mentira, isto é, desgraça.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
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O que é (des)alavancagem?Compartilhe: Twitter Alavancagem Financeira quer dizer endividamento….
Consumidores se alavancam quando tomam dinheiro emprestado para financiar seus gastos de consumo e de investimento. Empresas se alavancam para financiar seus investimentos de capital através de empréstimos bancários ou de emissões de papéis de dívida ( ex: debentures, bonds, etc) no mercado de capitais. Bancos se alavancam ao captar recursos via depósitos ou emitir papéis de longo prazo para poderem emprestar. Governos se alavancam ( se endividam…) ao emitir títulos da dívida pública (ex: NTN, LTN) no mercado para financiar seu excesso de gastos sobre arrecadação de impostos.
Vejam abaixo o gráfico da taxa anual de crescimento ( ou decrescimento ) do endividamento nos EUA, medida a cada trimestre desde 99….
As barras cinzas representam a taxa de crescimento da dívida privada bruta ( bancos, famílias e empresas) anualizada…. O pico antes da crise chegou a mais de 5 tri por ano ou seja 40 % pib deles por ano…. haja crédito…
Vejam que a crise fez com que setor privado começasse a mostrar barras negativas, isto é, uma queda no seu endividamento a taxas de mais de 2 tri por ano, ou seja 15% do pib aprox… Empresas começaram a reduzir suas dívidas e seus investimentos com medo da perda de lucros. Consumidores reduziram suas dívidas com medo do desemprego. Bancos reduziram seus balanços para diminuir seu risco total, reduzindo assim sua necessidade de captação. Isto é desalavancagem.
Vejam aqui o que aconteceu com endividamento das famílias, que crescia a mais de us$ 1 tri por ano e agora cai a mais de 400 bi por ano:
Fica claro aí a forte aceleração no endividamento das famílias que antecedeu a crise de 2008....
Já as empresas americanas tem hoje um volume record de caixa ( ativos líquidos ) dos últimos 30 anos, como vemos no gráfico abaixo que mostra o caixa como proporção dos ativos totais das empresas não financeiras desde 1964:
Pode-se notar que empresas americanas começaram a crise com caixa acima do padrão histórico em 2008. Porém aumentaram sua liquidez em quase 50% durante a crise ao reduzir seus investimentos de capital e cortar custos.
Porém as barras vermelhas mostram a elevação no endividamento do estado ( dívida pública) que explodiu após a crise em virtude dos déficits públicos gerados para amortecer o impacto da crise no setor privado.…ou seja, o governo aumentou seus gastos para compensar a queda dos gastos privados e o aumento da poupança privada ( redução de dívida ) . A linha azul mostra isto através da soma do endividamento público + privado, que parou de crescer após a crise, porém mostra uma queda relativamente pequena quando comparada ao ritmo de crescimento anterior a crise….
O setor privado está fazendo sua parte e reduzindo os excessos de dívidas acumulados até 2007… Porém o setor público está servindo de amortecedor impedindo uma contração maior no endividamento total que geraria uma recessão com deflação como a que aconteceu em 1929 . Porém em algum momento o setor público vai ter que começar a reduzir sua dívida, ou por que setor real já estará crescendo normalmente ou se o mercado financeiro der um basta e não mais financiar a dívida pública, como o corrido na Espanha e na Grécia recentemente. Por enquanto a coisa está tranquila, pois há espaço de sobra no balanço dos bancos americanos para comprar títulos públicos devido ao excesso de liquidez no sistema, aos juros baixos ( pela baixa inflação ) e à baixa demanda por crédito. Além disto, os países exportadores emergentes ( principalmente China e outros Asiáticos) e os exportadores de petróleo continuam acumulando reservas internacionais, que em sua maioria são investidas em títulos públicos americanos. Logo, existe hoje espaço para governo americano crescer sua dívida, apesar dos déficits públicos trilionários..
Se este cenário mudar, aí podemos ver taxas de longo prazo nos USA subirem bastante o que forçaria uma rápida redução no endividamento do estado americano exigindo um corte violento nos gastos públicos….
A crise européia adiou este evento, na medida que as reservas internacionais dos governos que estavam sendo investidas cada vez mais em euro´s passaram a voltar para o US$, devido as incertezas com relação aos títulos soberanos na Europa. Além disto, como a demanda nos USA cresce moderadamente, a liquidez por lá deve continuar abundante por mais tempo e a demanda por crédito bancário deve continuar caindo.
Mas algum dia isto tudo acaba… Espero que este dia esteja bem distante….
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O que é (des)alavancagem?Compartilhe: Twitter Alavancagem Financeira quer dizer endividamento….
Consumidores se alavancam quando tomam dinheiro emprestado para financiar seus gastos de consumo e de investimento. Empresas se alavancam para financiar seus investimentos de capital através de empréstimos bancários ou de emissões de papéis de dívida ( ex: debentures, bonds, etc) no mercado de capitais. Bancos se alavancam ao captar recursos via depósitos ou emitir papéis de longo prazo para poderem emprestar. Governos se alavancam ( se endividam…) ao emitir títulos da dívida pública (ex: NTN, LTN) no mercado para financiar seu excesso de gastos sobre arrecadação de impostos.
Vejam abaixo o gráfico da taxa anual de crescimento ( ou decrescimento ) do endividamento nos EUA, medida a cada trimestre desde 99….
As barras cinzas representam a taxa de crescimento da dívida privada bruta ( bancos, famílias e empresas) anualizada…. O pico antes da crise chegou a mais de 5 tri por ano ou seja 40 % pib deles por ano…. haja crédito…
Vejam que a crise fez com que setor privado começasse a mostrar barras negativas, isto é, uma queda no seu endividamento a taxas de mais de 2 tri por ano, ou seja 15% do pib aprox… Empresas começaram a reduzir suas dívidas e seus investimentos com medo da perda de lucros. Consumidores reduziram suas dívidas com medo do desemprego. Bancos reduziram seus balanços para diminuir seu risco total, reduzindo assim sua necessidade de captação. Isto é desalavancagem.
Vejam aqui o que aconteceu com endividamento das famílias, que crescia a mais de us$ 1 tri por ano e agora cai a mais de 400 bi por ano:
Fica claro aí a forte aceleração no endividamento das famílias que antecedeu a crise de 2008....
Já as empresas americanas tem hoje um volume record de caixa ( ativos líquidos ) dos últimos 30 anos, como vemos no gráfico abaixo que mostra o caixa como proporção dos ativos totais das empresas não financeiras desde 1964:
Pode-se notar que empresas americanas começaram a crise com caixa acima do padrão histórico em 2008. Porém aumentaram sua liquidez em quase 50% durante a crise ao reduzir seus investimentos de capital e cortar custos.
Porém as barras vermelhas mostram a elevação no endividamento do estado ( dívida pública) que explodiu após a crise em virtude dos déficits públicos gerados para amortecer o impacto da crise no setor privado.…ou seja, o governo aumentou seus gastos para compensar a queda dos gastos privados e o aumento da poupança privada ( redução de dívida ) . A linha azul mostra isto através da soma do endividamento público + privado, que parou de crescer após a crise, porém mostra uma queda relativamente pequena quando comparada ao ritmo de crescimento anterior a crise….
O setor privado está fazendo sua parte e reduzindo os excessos de dívidas acumulados até 2007… Porém o setor público está servindo de amortecedor impedindo uma contração maior no endividamento total que geraria uma recessão com deflação como a que aconteceu em 1929 . Porém em algum momento o setor público vai ter que começar a reduzir sua dívida, ou por que setor real já estará crescendo normalmente ou se o mercado financeiro der um basta e não mais financiar a dívida pública, como o corrido na Espanha e na Grécia recentemente. Por enquanto a coisa está tranquila, pois há espaço de sobra no balanço dos bancos americanos para comprar títulos públicos devido ao excesso de liquidez no sistema, aos juros baixos ( pela baixa inflação ) e à baixa demanda por crédito. Além disto, os países exportadores emergentes ( principalmente China e outros Asiáticos) e os exportadores de petróleo continuam acumulando reservas internacionais, que em sua maioria são investidas em títulos públicos americanos. Logo, existe hoje espaço para governo americano crescer sua dívida, apesar dos déficits públicos trilionários..
Se este cenário mudar, aí podemos ver taxas de longo prazo nos USA subirem bastante o que forçaria uma rápida redução no endividamento do estado americano exigindo um corte violento nos gastos públicos….
A crise européia adiou este evento, na medida que as reservas internacionais dos governos que estavam sendo investidas cada vez mais em euro´s passaram a voltar para o US$, devido as incertezas com relação aos títulos soberanos na Europa. Além disto, como a demanda nos USA cresce moderadamente, a liquidez por lá deve continuar abundante por mais tempo e a demanda por crédito bancário deve continuar caindo.
Mas algum dia isto tudo acaba… Espero que este dia esteja bem distante….
O pensamento, e para isso tem
de ser verdadeiro, é só uma parte da verdade:
verdadeiramente, o pensamento, pelo menos o saltitão,
é impedimento à verdade,
que só se manifesta no silêncio,
com pensamento de todo em todo
sossegado.
A verdade também tem
muito pouco a ver com o tempo:
apesar de talvez existirem tempos mais
propícios à verdade do que outros, se não a virmos
agora, dificilmente a veremos amanhã.
A verdade é perfeita e usa-nos e à inteligência
a fim de se manifestar e melhorar,
mas, nunca está presente
no egoísmo, na vaidade, na contradição...
Nem no prémio nem no castigo,
nem no desejo nem no antidesejo.
de ser verdadeiro, é só uma parte da verdade:
verdadeiramente, o pensamento, pelo menos o saltitão,
é impedimento à verdade,
que só se manifesta no silêncio,
com pensamento de todo em todo
sossegado.
A verdade também tem
muito pouco a ver com o tempo:
apesar de talvez existirem tempos mais
propícios à verdade do que outros, se não a virmos
agora, dificilmente a veremos amanhã.
A verdade é perfeita e usa-nos e à inteligência
a fim de se manifestar e melhorar,
mas, nunca está presente
no egoísmo, na vaidade, na contradição...
Nem no prémio nem no castigo,
nem no desejo nem no antidesejo.
Monday, May 23, 2011
MEMO C/ Troica. (Cont.)
todos os tipos de despesa fiscal, quer de natureza temporária quer permanente, aos níveis central, regional e local.
1.19 – Redução das deduções aos impostos das empresas e dos regimes especiais com um resultado de pelo menos 150 ME em 2012. As medidas incluem:
1. Abolição de todas as taxas reduzidas de imposto sobre empresas;
2. Limitar as deduções de perdas dos anos anteriores de acordo com a massa tributável e reduzindo o período para os resultados transitados para três anos;
3. Reduzir deduções fiscais e revogar as isenções subjectivas;
4. Restringir os benefícios fiscais, nomeadamente aqueles cujo desaparecimento já estava previsto no Estatuto dos Benefícios Fiscais e fortalecendo as regras de tributação para os automóveis das empresas;
5. Propor emendas para as leis de finanças regionais para limitar a redução do imposto das empresas nas regiões autónomas para um máximo de 20% face às as taxas aplicadas no continente.
1.20 – Redução dos benefícios fiscais e das deduções no IRS, que deverão resultar em pelo menos150MEem 2012. As medidas incluem:
1. Restringir os valores máximos de deduções de acordo com o escalão contributivo, com limites mais baixos aplicados aos maiores rendimentos e com zero deduções para o escalão de rendimentos mais elevado;
2. Aplicar limites máximos a categorias individuais através da (a) introdução de limites nas deduções de despesas de saúde; (b) eliminando a dedução de capital pago numa hipoteca e eliminando progressivamente a dedução de rendas e dos pagamentos de juro de uma hipoteca para casas que sejam primeira habitação; eliminar estas deduções para novas hipotecas (c) através da redução dos items passiveis de terem deduções ao imposto e revendo a tributação do rendimento em espécie;
3. Propor emendas às leis de finanças regionais por forma a limitar a redução do IRS nas regiões autónomas a um máximo de 20% face ao imposto aplicado no continente.
1.21 Aplicar IRS a todos os tipos de transferências sociais em dinheiro [a habitação social que é uma transferência em espécie, fica isenta] e assegurar a convergência das deduções de IRS aplicadas às pensões com aquelas aplicadas aos rendimentos do trabalho com o objectivo de conseguir pelo menos150MEem 2012.
1.22 – Mudanças na tributação da propriedade para conseguir aumentar a receita em pelo menos250MEatravés da redução substancial das isenções temporárias para casas ocupadas pelo proprietário. As transferências do governo central para as autarquias serão revistas por forma a assegurar que
Nota:
Claro que convém, a todos, saber quem irá beneficiar da baixa(?) de (quais?) preços por via da redução dos descontos dos patrões para a redução fiscal... a subtituir por que impostos?, e, em quanto, pois aqui, em 1. 19, até aos patrões já estã a tirar do que lhes deram tempos atrás ou até mesmo em 1.3!
todos os tipos de despesa fiscal, quer de natureza temporária quer permanente, aos níveis central, regional e local.
1.19 – Redução das deduções aos impostos das empresas e dos regimes especiais com um resultado de pelo menos 150 ME em 2012. As medidas incluem:
1. Abolição de todas as taxas reduzidas de imposto sobre empresas;
2. Limitar as deduções de perdas dos anos anteriores de acordo com a massa tributável e reduzindo o período para os resultados transitados para três anos;
3. Reduzir deduções fiscais e revogar as isenções subjectivas;
4. Restringir os benefícios fiscais, nomeadamente aqueles cujo desaparecimento já estava previsto no Estatuto dos Benefícios Fiscais e fortalecendo as regras de tributação para os automóveis das empresas;
5. Propor emendas para as leis de finanças regionais para limitar a redução do imposto das empresas nas regiões autónomas para um máximo de 20% face às as taxas aplicadas no continente.
1.20 – Redução dos benefícios fiscais e das deduções no IRS, que deverão resultar em pelo menos150MEem 2012. As medidas incluem:
1. Restringir os valores máximos de deduções de acordo com o escalão contributivo, com limites mais baixos aplicados aos maiores rendimentos e com zero deduções para o escalão de rendimentos mais elevado;
2. Aplicar limites máximos a categorias individuais através da (a) introdução de limites nas deduções de despesas de saúde; (b) eliminando a dedução de capital pago numa hipoteca e eliminando progressivamente a dedução de rendas e dos pagamentos de juro de uma hipoteca para casas que sejam primeira habitação; eliminar estas deduções para novas hipotecas (c) através da redução dos items passiveis de terem deduções ao imposto e revendo a tributação do rendimento em espécie;
3. Propor emendas às leis de finanças regionais por forma a limitar a redução do IRS nas regiões autónomas a um máximo de 20% face ao imposto aplicado no continente.
1.21 Aplicar IRS a todos os tipos de transferências sociais em dinheiro [a habitação social que é uma transferência em espécie, fica isenta] e assegurar a convergência das deduções de IRS aplicadas às pensões com aquelas aplicadas aos rendimentos do trabalho com o objectivo de conseguir pelo menos150MEem 2012.
1.22 – Mudanças na tributação da propriedade para conseguir aumentar a receita em pelo menos250MEatravés da redução substancial das isenções temporárias para casas ocupadas pelo proprietário. As transferências do governo central para as autarquias serão revistas por forma a assegurar que
Nota:
Claro que convém, a todos, saber quem irá beneficiar da baixa(?) de (quais?) preços por via da redução dos descontos dos patrões para a redução fiscal... a subtituir por que impostos?, e, em quanto, pois aqui, em 1. 19, até aos patrões já estã a tirar do que lhes deram tempos atrás ou até mesmo em 1.3!
MEMO C/ TROIKA (Cont.)
pessoal da administração central e 2% na administração local e regional;
Congelar os salários no sector do governo em termos nominais em 2012 e 2013 e constranger as promoções;
Reduzir o custo geral orçamentado dos esquemas de saúde para os empregados do governo (ADSE, ADM e SAD) baixando a contribuição do estado e ajustando a abrangência dos beneficios de saúde, com poupanças de 100 ME em 2012.
1.10 – Controlar os custos no sector da saúde com base em medidas detalhadas mais abaixo no item “Sistema de Saúde”, conseguindo poupanças de 550ME;
1.11 – Reduzir as pensões acima de 1500 E de acordo com a progressão aplicada aos salários do sector público em Janeiro de 2011 com o objectivo de conseguir poupanças de pelo menos 445ME;
1.12 – Suspender a aplicação de indexação de pensões e congelar as pensões, excepto para as pensões mais baixas, em 2012;
1.13 – Reformar o subsídio de desemprego com base em medidas detalhadas mais abaixo no item “Mercado de trabalho e educação”, produzindo poupanças a médio prazo de 150 ME;
1.14 – Reduzir as transferências para as autoridades locais e regionais em pelo menos 175 ME com vista a ter também este sector a contribuir para a consolidação orçamental;
1.15 – Reduzir os custos noutros corpos públicos e entidades em pelo menos 110 ME;
1.16 – Reduzir os custos em empresas de capitais públicos com o objectivo de poupar pelo menos 550 ME, por meio de:
Conseguir uma redução sustentada média dos custos de operação em pelo menos 15%;
Aperto dos esquemas compensatórios e de regalias;
Racionalização dos planos de investimento para o médio prazo;
Aumento das receitas com actividades mercantis.
1.17 – Reduzir de forma permanente as despesas de capital (ou investimento) em 500 ME através da priorização de projectos de investimento e fazendo um uso mais intenso das oportunidades de financiamento dos fundos estruturais da UE.
Receitas
1.18 – Aplicação de uma regra de congelamento das despesas fiscais [NT: que correspondem às receitas fiscais que o estado deixa de receber quando é criado um benefício fiscal], bloqueando a criação de novos elementos de despesa fiscal e o aumento dos correntes. Esta regra dever-se-á aplicar a ..."
Nota:
como é consabido, o memorando com a troika é o próximo programa de governo, seja qual for o partido que ganhe; programa com margem de alteração curtíssima, e, que tem de ser t/b aprovada pela Troyka. Alternativa a isto não há. E, o mais espantoso é que tantos pobres? ainda fiquem satisfeitos com cortes/roubos aos remediados, no mínimo porque não foram prejudicados (podem até ter recebido umas migalhas): como se política errada/injusta para parte não prejudicasse sempre o todo!!
pessoal da administração central e 2% na administração local e regional;
Congelar os salários no sector do governo em termos nominais em 2012 e 2013 e constranger as promoções;
Reduzir o custo geral orçamentado dos esquemas de saúde para os empregados do governo (ADSE, ADM e SAD) baixando a contribuição do estado e ajustando a abrangência dos beneficios de saúde, com poupanças de 100 ME em 2012.
1.10 – Controlar os custos no sector da saúde com base em medidas detalhadas mais abaixo no item “Sistema de Saúde”, conseguindo poupanças de 550ME;
1.11 – Reduzir as pensões acima de 1500 E de acordo com a progressão aplicada aos salários do sector público em Janeiro de 2011 com o objectivo de conseguir poupanças de pelo menos 445ME;
1.12 – Suspender a aplicação de indexação de pensões e congelar as pensões, excepto para as pensões mais baixas, em 2012;
1.13 – Reformar o subsídio de desemprego com base em medidas detalhadas mais abaixo no item “Mercado de trabalho e educação”, produzindo poupanças a médio prazo de 150 ME;
1.14 – Reduzir as transferências para as autoridades locais e regionais em pelo menos 175 ME com vista a ter também este sector a contribuir para a consolidação orçamental;
1.15 – Reduzir os custos noutros corpos públicos e entidades em pelo menos 110 ME;
1.16 – Reduzir os custos em empresas de capitais públicos com o objectivo de poupar pelo menos 550 ME, por meio de:
Conseguir uma redução sustentada média dos custos de operação em pelo menos 15%;
Aperto dos esquemas compensatórios e de regalias;
Racionalização dos planos de investimento para o médio prazo;
Aumento das receitas com actividades mercantis.
1.17 – Reduzir de forma permanente as despesas de capital (ou investimento) em 500 ME através da priorização de projectos de investimento e fazendo um uso mais intenso das oportunidades de financiamento dos fundos estruturais da UE.
Receitas
1.18 – Aplicação de uma regra de congelamento das despesas fiscais [NT: que correspondem às receitas fiscais que o estado deixa de receber quando é criado um benefício fiscal], bloqueando a criação de novos elementos de despesa fiscal e o aumento dos correntes. Esta regra dever-se-á aplicar a ..."
Nota:
como é consabido, o memorando com a troika é o próximo programa de governo, seja qual for o partido que ganhe; programa com margem de alteração curtíssima, e, que tem de ser t/b aprovada pela Troyka. Alternativa a isto não há. E, o mais espantoso é que tantos pobres? ainda fiquem satisfeitos com cortes/roubos aos remediados, no mínimo porque não foram prejudicados (podem até ter recebido umas migalhas): como se política errada/injusta para parte não prejudicasse sempre o todo!!
MEMORANDO COM A TROIKA
Esta é uma leitura obrigatória para qualquer português que se preocupe minimamente com o que o rodeia e com o que vai acontecer nos próximos 3 anos em Portugal.
Se ler este documento vai verificar que as instruções do CE, BCE e FMI são muito mais profundas e abrangentes do que à primeira vista possa parecer.
Neste memorando são referidos mais dois documentos um técnico e outro politico. Isto tem gerado alguma confusão. Os documentos são:
Memorandum of understanding on specific economic policy conditionality – é o documento que publicamos neste post;
Memorandum of Economic and Financial Policies – este documento também foi traduzido pelo aventar, leia aqui;
Technical Memorandum of Understanding – este documento não é conhecido. Através de várias fontes já nos foi referido que este documento é um trabalho em progresso.
________________________________________
Revisão de: 2011-05-21 1:06
Índice:
Preâmbulo
1. Política orçamental
2. Regulação e supervisão do sector financeiro
3. Medidas Fiscais Estruturais
4. Educação e formação
5. Mercados de bens e serviços
6. Mercado habitacional
7. Condições de enquadramento
8. Concorrência, compras públicas e ambiente de negócios
A. Créditos
________________________________________
________________________________________
NOTAS:
1. Este trabalho foi feito com todo o cuidado e beneficiou das correcções e sugestões de inúmeros leitores, no entanto poderão haver sempre gralhas e erros. Assim pedimos aos nossos leitores para nos alertarem sobre quaisquer tipos de erros que possam encontrar.Podem deixar comentários, ou então escrever para aventar.blogue@gmail.com;
2. Tentámos seguir as convenções utilizadas no documento original, a maior diferença é termos reservado o uso dos parênteses rectos para as notas de tradução;
3. O uso de 1T, 2T, etc, é abreviação de primeiro trimestre, segundo trimestre, etc;
4. ME é abreviação de milhões de euros.
________________________________________
Preâmbulo
Referente ao Regulamento (UE) n°407/2010 de 11 de maio de 2010, que estabelece um Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, nomeadamente o artigo 3 (5) do mesmo, o presente Memorando de Entendimento detalha as condições gerais de política económica como incorporado no Conselho de execução Decisão [...] de [...] sobre a concessão de ajuda financeira da União a Portugal. O pagamento trimestral de assistência financeira do Mecanismo de Estabilização Financeira Europeia (EFSM)+ será sujeito a revisões trimestrais de avaliação durante a duração do programa. A primeira revisão será realizada no terceiro trimestre de 2011 e a 12ª e última revisão terá lugar no segundo trimestre de 2014. A disponibilização das parcelas será baseada na observância dos critérios quantitativos de desempenho, no respeito das decisões e recomendações do Conselho da UE no âmbito do procedimento de défice excessivo, e numa avaliação positiva dos progressos realizados no que diz respeito aos critérios de política no Memorando de Políticas Económicas e Financeiras (MEFP) e no presente Memorando de Entendimento sobre condições específicas de política económica (MoU), que especifica os critérios detalhados que serão avaliados para a sucessivas revisões até o fim do programa. A revisão em curso em qualquer dos trimestres avaliará o cumprimento das condições a serem cumpridas até o final do trimestre anterior.
Se as metas falharem ou se for previsível que falhem, medidas adicionais serão tomadas. As entidades comprometem-se a consultar a Comissão Europeia, o BCE e o FMI na adopção de políticas que não sejam compatíveis com o presente Memorando. Disponibilizarão também à Comissão Europeia, ao BCE e ao FMI, todas as informações solicitadas que estejam disponíveis para acompanhar os progressos durante a implementação do programa e acompanhar a situação económica e financeira. Antes da disponibilização das tranches, as autoridades devem fornecer um relatório sobre a observância do cumprimento das condições.
Em 8 de Abril de 2011, os ministros do Eurogrupo e do ECOFIN emitiram um comunicado esclarecendo que o apoio financeiro da União Europeia (Mecanismo de Estabilização Financeira Europeia) e da zona do euro (Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira) seria prestado no âmbito de um programa de políticas apoiadas em rigorosas condições e negociado com as Autoridades portuguesas, com o devido envolvimento dos principais partidos políticos, da Comissão em colaboração com o BCE e do FMI.
1. Política orçamental
Objectivos:
Reduzir o défice público para menos de em 10068 ME(equivalente a 5.9% do PIB baseados nas projecções correntes) em 2011,7645 MEem 2012 (4.5% do PIB) e 5224 ME(3% do PIB) em 2013 através de medidas permanentes de alta qualidade e minimizando o impacto da consolidação nos grupos mais vulneráveis; conduzir o rácio de dívida pública sobre o PIB a uma trajectória descendente a partir de 2013; manter a consolidação orçamental no médio prazo até atingir uma posição orçamental equilibrada; apoiar a competitividade por meio de ajustamentos à estrutura fiscal neutros em termos de orçamento.
Política orçamental em 2011
1.1. O Governo deverá conseguir um défice público inferior a 10068 ME em 2011.
1.2. Neste mesmo ano o governo deve implementar rigorosamente a lei do orçamento para 2011 e as medidas de consolidação orçamental adicionais introduzidas antes de Maio de 2011. O progresso será aferido pelos tectos trimestrais (cumulativos) definidos no Memorandum of Economic and Financial Policies (MEFP), incluindo o Technical Memorandum of Understanding (TMU). (3Te4T 2011)
Política orçamental em 2012
1.3. Com base na proposta que será desenvolvida na primeira auditoria, o orçamento de 2012 vai incluir a recalibração do sistema de impostos, neutra em termos orçamentais, com vista a baixar os custos do trabalho e aumentar a competitividade (Outubro de 2011).
1.4. O governo atingirá um défice público no máximo de 7645 ME em 2012. (4T 2012)
1.5. Ao longo do ano o governo irá, rigorosamente implementar a lei do orçamento para 2012. O progresso será aferido pelos tectos trimestrais (cumulativos) definidos no Memorandum of Economic and Financial Policies (MEFP), incluindo o Technical Memorandum of Understanding (TMU). (1T,2T,3Te4T 2012)
1.6. As medidas seguintes serão definidas na lei do orçamento de 2012 (4T 2011), a menos que especificado em contrário:
Despesa
1.7. Melhorar o funcionamento da administração central, eliminando redundâncias, aumentando a eficiência, reduzindo e eliminando serviços que não representem um uso eficiente do dinheiro público. Isto deve produzir poupanças anuais de pelo menos 500 ME. As autoridades portuguesas vão elaborar os planos que serão submetidos a apreciação no1T 2012. Com este fim, o governo irá:
1. Reduzir o número de Serviços (Departamentos) mantendo a qualidade (eficiência) dos mesmos;
2. Criar um único gabinete de impostos, e promover a partilha de serviços entre as diversas partes da administração central;
3. Reorganizar os municípios e a prestação de serviços da administração central ao nível local;
4. Fazer a avaliação regular da utilidade, face ao seu custo, dos vários serviços públicos que fazem parte do sector público de acordo com a definição das contas nacionais;
5. Promover a mobilidade dos trabalhadores nas administrações centrais, regionais e locais;
6. Reduzir as transferências do estado para organismos públicos e outras entidades;
7. Rever os sistemas de remunerações e regalias nas entidades públicas e nas entidades que definem de forma independente os seus próprios sistemas de remuneração;
8. Reduzir os subsídios aos produtores privados de bens e serviços.
1.8. Reduzir os custos na área da educação, com o objectivo de poupar 195 ME racionalizando a rede escolar através da criação de agrupamentos de escolas, redução das necessidades de pessoal, centralização de aquisições e de redução e racionalização das transferências para escolas particulares com acordos de associação.
1.9. Assegurar que a massa salarial do sector público como percentagem do PIB diminui em 2012 e 2013:
Limitar as admissões de novos funcionários na administração pública para se conseguir reduções anuais em 2012 a 2014 de 1% por ano no
Fonte:http://aventar.eu/2011/05/04/memorando-da-troika-em-portugues/
Nota: O já tão falado ponto 1.3,eufemisticamente como "taxa social única":
" 1.3. Com base na proposta que será desenvolvida na primeira auditoria, o orçamento de 2012 vai incluir a recalibração do sistema de impostos, neutra em termos orçamentais, com vista a baixar os custos do trabalho e aumentar a competitividade (Outubro de 2011)".
quer dizer, em português corrente, o seguinte: a contribuição dos patrões para a segurança social vai baixar, significativamente, a fim de poderem vender os produtos/serviços mais baratos, sendo o valor dessa baixa substituído por novo aumento de impostos, em particular o IVA.
Esta é uma leitura obrigatória para qualquer português que se preocupe minimamente com o que o rodeia e com o que vai acontecer nos próximos 3 anos em Portugal.
Se ler este documento vai verificar que as instruções do CE, BCE e FMI são muito mais profundas e abrangentes do que à primeira vista possa parecer.
Neste memorando são referidos mais dois documentos um técnico e outro politico. Isto tem gerado alguma confusão. Os documentos são:
Memorandum of understanding on specific economic policy conditionality – é o documento que publicamos neste post;
Memorandum of Economic and Financial Policies – este documento também foi traduzido pelo aventar, leia aqui;
Technical Memorandum of Understanding – este documento não é conhecido. Através de várias fontes já nos foi referido que este documento é um trabalho em progresso.
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Revisão de: 2011-05-21 1:06
Índice:
Preâmbulo
1. Política orçamental
2. Regulação e supervisão do sector financeiro
3. Medidas Fiscais Estruturais
4. Educação e formação
5. Mercados de bens e serviços
6. Mercado habitacional
7. Condições de enquadramento
8. Concorrência, compras públicas e ambiente de negócios
A. Créditos
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NOTAS:
1. Este trabalho foi feito com todo o cuidado e beneficiou das correcções e sugestões de inúmeros leitores, no entanto poderão haver sempre gralhas e erros. Assim pedimos aos nossos leitores para nos alertarem sobre quaisquer tipos de erros que possam encontrar.Podem deixar comentários, ou então escrever para aventar.blogue@gmail.com;
2. Tentámos seguir as convenções utilizadas no documento original, a maior diferença é termos reservado o uso dos parênteses rectos para as notas de tradução;
3. O uso de 1T, 2T, etc, é abreviação de primeiro trimestre, segundo trimestre, etc;
4. ME é abreviação de milhões de euros.
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Preâmbulo
Referente ao Regulamento (UE) n°407/2010 de 11 de maio de 2010, que estabelece um Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, nomeadamente o artigo 3 (5) do mesmo, o presente Memorando de Entendimento detalha as condições gerais de política económica como incorporado no Conselho de execução Decisão [...] de [...] sobre a concessão de ajuda financeira da União a Portugal. O pagamento trimestral de assistência financeira do Mecanismo de Estabilização Financeira Europeia (EFSM)+ será sujeito a revisões trimestrais de avaliação durante a duração do programa. A primeira revisão será realizada no terceiro trimestre de 2011 e a 12ª e última revisão terá lugar no segundo trimestre de 2014. A disponibilização das parcelas será baseada na observância dos critérios quantitativos de desempenho, no respeito das decisões e recomendações do Conselho da UE no âmbito do procedimento de défice excessivo, e numa avaliação positiva dos progressos realizados no que diz respeito aos critérios de política no Memorando de Políticas Económicas e Financeiras (MEFP) e no presente Memorando de Entendimento sobre condições específicas de política económica (MoU), que especifica os critérios detalhados que serão avaliados para a sucessivas revisões até o fim do programa. A revisão em curso em qualquer dos trimestres avaliará o cumprimento das condições a serem cumpridas até o final do trimestre anterior.
Se as metas falharem ou se for previsível que falhem, medidas adicionais serão tomadas. As entidades comprometem-se a consultar a Comissão Europeia, o BCE e o FMI na adopção de políticas que não sejam compatíveis com o presente Memorando. Disponibilizarão também à Comissão Europeia, ao BCE e ao FMI, todas as informações solicitadas que estejam disponíveis para acompanhar os progressos durante a implementação do programa e acompanhar a situação económica e financeira. Antes da disponibilização das tranches, as autoridades devem fornecer um relatório sobre a observância do cumprimento das condições.
Em 8 de Abril de 2011, os ministros do Eurogrupo e do ECOFIN emitiram um comunicado esclarecendo que o apoio financeiro da União Europeia (Mecanismo de Estabilização Financeira Europeia) e da zona do euro (Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira) seria prestado no âmbito de um programa de políticas apoiadas em rigorosas condições e negociado com as Autoridades portuguesas, com o devido envolvimento dos principais partidos políticos, da Comissão em colaboração com o BCE e do FMI.
1. Política orçamental
Objectivos:
Reduzir o défice público para menos de em 10068 ME(equivalente a 5.9% do PIB baseados nas projecções correntes) em 2011,7645 MEem 2012 (4.5% do PIB) e 5224 ME(3% do PIB) em 2013 através de medidas permanentes de alta qualidade e minimizando o impacto da consolidação nos grupos mais vulneráveis; conduzir o rácio de dívida pública sobre o PIB a uma trajectória descendente a partir de 2013; manter a consolidação orçamental no médio prazo até atingir uma posição orçamental equilibrada; apoiar a competitividade por meio de ajustamentos à estrutura fiscal neutros em termos de orçamento.
Política orçamental em 2011
1.1. O Governo deverá conseguir um défice público inferior a 10068 ME em 2011.
1.2. Neste mesmo ano o governo deve implementar rigorosamente a lei do orçamento para 2011 e as medidas de consolidação orçamental adicionais introduzidas antes de Maio de 2011. O progresso será aferido pelos tectos trimestrais (cumulativos) definidos no Memorandum of Economic and Financial Policies (MEFP), incluindo o Technical Memorandum of Understanding (TMU). (3Te4T 2011)
Política orçamental em 2012
1.3. Com base na proposta que será desenvolvida na primeira auditoria, o orçamento de 2012 vai incluir a recalibração do sistema de impostos, neutra em termos orçamentais, com vista a baixar os custos do trabalho e aumentar a competitividade (Outubro de 2011).
1.4. O governo atingirá um défice público no máximo de 7645 ME em 2012. (4T 2012)
1.5. Ao longo do ano o governo irá, rigorosamente implementar a lei do orçamento para 2012. O progresso será aferido pelos tectos trimestrais (cumulativos) definidos no Memorandum of Economic and Financial Policies (MEFP), incluindo o Technical Memorandum of Understanding (TMU). (1T,2T,3Te4T 2012)
1.6. As medidas seguintes serão definidas na lei do orçamento de 2012 (4T 2011), a menos que especificado em contrário:
Despesa
1.7. Melhorar o funcionamento da administração central, eliminando redundâncias, aumentando a eficiência, reduzindo e eliminando serviços que não representem um uso eficiente do dinheiro público. Isto deve produzir poupanças anuais de pelo menos 500 ME. As autoridades portuguesas vão elaborar os planos que serão submetidos a apreciação no1T 2012. Com este fim, o governo irá:
1. Reduzir o número de Serviços (Departamentos) mantendo a qualidade (eficiência) dos mesmos;
2. Criar um único gabinete de impostos, e promover a partilha de serviços entre as diversas partes da administração central;
3. Reorganizar os municípios e a prestação de serviços da administração central ao nível local;
4. Fazer a avaliação regular da utilidade, face ao seu custo, dos vários serviços públicos que fazem parte do sector público de acordo com a definição das contas nacionais;
5. Promover a mobilidade dos trabalhadores nas administrações centrais, regionais e locais;
6. Reduzir as transferências do estado para organismos públicos e outras entidades;
7. Rever os sistemas de remunerações e regalias nas entidades públicas e nas entidades que definem de forma independente os seus próprios sistemas de remuneração;
8. Reduzir os subsídios aos produtores privados de bens e serviços.
1.8. Reduzir os custos na área da educação, com o objectivo de poupar 195 ME racionalizando a rede escolar através da criação de agrupamentos de escolas, redução das necessidades de pessoal, centralização de aquisições e de redução e racionalização das transferências para escolas particulares com acordos de associação.
1.9. Assegurar que a massa salarial do sector público como percentagem do PIB diminui em 2012 e 2013:
Limitar as admissões de novos funcionários na administração pública para se conseguir reduções anuais em 2012 a 2014 de 1% por ano no
Fonte:http://aventar.eu/2011/05/04/memorando-da-troika-em-portugues/
Nota: O já tão falado ponto 1.3,eufemisticamente como "taxa social única":
" 1.3. Com base na proposta que será desenvolvida na primeira auditoria, o orçamento de 2012 vai incluir a recalibração do sistema de impostos, neutra em termos orçamentais, com vista a baixar os custos do trabalho e aumentar a competitividade (Outubro de 2011)".
quer dizer, em português corrente, o seguinte: a contribuição dos patrões para a segurança social vai baixar, significativamente, a fim de poderem vender os produtos/serviços mais baratos, sendo o valor dessa baixa substituído por novo aumento de impostos, em particular o IVA.
E, abordagem direta é olhos
nos olhos, olhos
na coisa, sem véus,
com cuidado,
com prudência,
sem preconceitos,
sem medo,
sem tabus,
sem condicionamentos,
sem limites.
E, mudança é claramente,
para a verdade, para a beleza,
para a felicidade, para a riqueza,
para a justiça,
para a não preguiça,
para o amor, para a compaixão.
E ainda, onde há verdade
não há oposição:
individualidade
é uma com colectividade.
E quando olhamos a mentira/ignorância
diretamente
também ela desaparece.
nos olhos, olhos
na coisa, sem véus,
com cuidado,
com prudência,
sem preconceitos,
sem medo,
sem tabus,
sem condicionamentos,
sem limites.
E, mudança é claramente,
para a verdade, para a beleza,
para a felicidade, para a riqueza,
para a justiça,
para a não preguiça,
para o amor, para a compaixão.
E ainda, onde há verdade
não há oposição:
individualidade
é uma com colectividade.
E quando olhamos a mentira/ignorância
diretamente
também ela desaparece.
Saturday, May 21, 2011
Habituação, repetição,
mecanização é estupidez...
Olhar, estudar, com atenção,
sem contradição seja o fato
político, de saúde, económico,
social... é inteligência, é solução.
Porque falam tanto os políticos
e crise económico-financeira
não passa? Porque eles são
a crise, porque a abordam mal,
contradizendo e contradizendo-se,
porque cada um, desunidamente, e não só eles,
é sempre assim com todos e em todas as crises,
só a querem resolver à sua maneira.
A forma de abordar os problemas, as crises
propriamente ditos(as) é mais importante
do que os problemas, os erros, as crises:
se abordarmos os problemas directamente, eles cessam.
mecanização é estupidez...
Olhar, estudar, com atenção,
sem contradição seja o fato
político, de saúde, económico,
social... é inteligência, é solução.
Porque falam tanto os políticos
e crise económico-financeira
não passa? Porque eles são
a crise, porque a abordam mal,
contradizendo e contradizendo-se,
porque cada um, desunidamente, e não só eles,
é sempre assim com todos e em todas as crises,
só a querem resolver à sua maneira.
A forma de abordar os problemas, as crises
propriamente ditos(as) é mais importante
do que os problemas, os erros, as crises:
se abordarmos os problemas directamente, eles cessam.
Friday, May 20, 2011
BOM – vem do Latim bonus. Daí derivaram bondade, “a qualidade do é bom, do que traz benefícios”. Também bonificação e bônus, “prêmio por bom desempenho ou por sorteio”. Outra descendente é bonomia, “atitude de quem é bondoso”.
MELHOR – é o comparativo de bom. Para cotejar duas coisas boas, dizemos que “esta é boa, aquela é melhor“.
Esta palavra tem uma raiz que não é a mesma de bom, daí a diferença na forma.
Melhor deriva de uma palavra que queria dizer “mais forte”, com a mesma origem do Grego mala, “muito mais”.
ÓTIMO – vem do Latim optimus, “o melhor”, provavelmente de ob-, “à frente”, mais o sufixo superlativo -tumos. O que estava “muito à frente” dos outros tinha que ser de longe o melhor.
Sendo o superlativo de bom, indica que não há o que o supere. Portanto, não se pode dizer “aquele é mais ótimo”, “que ótimo”, “muito ótimo”, “otimíssimo”. Ótimo é o melhor de todos e pronto.
bem – do Latim bene, “bem, de modo adequado, de modo feliz”. Tem a mesma origem que bom.
Entre seus derivados se encontram benfazejo, “aquele que faz o bem”, de bene mais facere, “fazer”; beneplácito, “aprovação, consentimento”, de bene mais placet, “agrada”, benefício, “auxílio, vantagem concedida”, de bene mais facere, “fazer”.
Fonte:http://origemdapalavra.com.br/palavras/bem/
MELHOR – é o comparativo de bom. Para cotejar duas coisas boas, dizemos que “esta é boa, aquela é melhor“.
Esta palavra tem uma raiz que não é a mesma de bom, daí a diferença na forma.
Melhor deriva de uma palavra que queria dizer “mais forte”, com a mesma origem do Grego mala, “muito mais”.
ÓTIMO – vem do Latim optimus, “o melhor”, provavelmente de ob-, “à frente”, mais o sufixo superlativo -tumos. O que estava “muito à frente” dos outros tinha que ser de longe o melhor.
Sendo o superlativo de bom, indica que não há o que o supere. Portanto, não se pode dizer “aquele é mais ótimo”, “que ótimo”, “muito ótimo”, “otimíssimo”. Ótimo é o melhor de todos e pronto.
bem – do Latim bene, “bem, de modo adequado, de modo feliz”. Tem a mesma origem que bom.
Entre seus derivados se encontram benfazejo, “aquele que faz o bem”, de bene mais facere, “fazer”; beneplácito, “aprovação, consentimento”, de bene mais placet, “agrada”, benefício, “auxílio, vantagem concedida”, de bene mais facere, “fazer”.
Fonte:http://origemdapalavra.com.br/palavras/bem/
Origem da palavra "forró":
A inauguração da primeira estrada de ferro no interior de Pernambuco pela companhia inglesa Great Western, foi feito um baile (ao som da sanfona e zabumba) para comemoração do acontecimento, promovido pela própria empresa, que convidava todos através dos dizeres afixados na entrada: "for all" (para todos). A partir daí então, passariam a chamar os seus bailes populares de Forró. Esta versão foi reforçada quando o cantor e compositor Geraldo Azevedo fez a canção "For all para todos" em 1983 e quando foi lançado o filme “For All- O trampolim da vitória” em 1998.
A segunda versão é dada pelo historiador e pesquisador da cultura popular Luís da Câmara Cascudo, que diz que a origem é o termo africano "forrobodó", que significaria festa, bagunça. Assim então eram chamados os bailes comuns freqüentados pelo povo e, com o tempo, por ser mais fácil pronunciar, acabou se tornando, simplesmente, “forró”. A razão de os historiadores, em sua maioria, confirmarem esta versão é o fato de que desde o século 17 já se falava em forrobodó, bem antes dos ingleses construírem suas malhas ferroviárias. Porém, como o poder de persuasão do rádio e da televisão são bem maiores que o dos livros, as pessoas tendem a acreditar na primeira versão.
O que mais constatou-se durante a pesquisa sobre a etimologia da palavra Forró, é que as pessoas conhecem Forró, como a palavra vinda mesmo de ‘for all’. Isso mais uma vez reforça a influência que os meios de comunicação de massa tem sobre as pessoas de um modo geral.
Fonte:http://www.oforro.com/Historia-do-Forro/Origem-da-Palavra-Forro--2/
A inauguração da primeira estrada de ferro no interior de Pernambuco pela companhia inglesa Great Western, foi feito um baile (ao som da sanfona e zabumba) para comemoração do acontecimento, promovido pela própria empresa, que convidava todos através dos dizeres afixados na entrada: "for all" (para todos). A partir daí então, passariam a chamar os seus bailes populares de Forró. Esta versão foi reforçada quando o cantor e compositor Geraldo Azevedo fez a canção "For all para todos" em 1983 e quando foi lançado o filme “For All- O trampolim da vitória” em 1998.
A segunda versão é dada pelo historiador e pesquisador da cultura popular Luís da Câmara Cascudo, que diz que a origem é o termo africano "forrobodó", que significaria festa, bagunça. Assim então eram chamados os bailes comuns freqüentados pelo povo e, com o tempo, por ser mais fácil pronunciar, acabou se tornando, simplesmente, “forró”. A razão de os historiadores, em sua maioria, confirmarem esta versão é o fato de que desde o século 17 já se falava em forrobodó, bem antes dos ingleses construírem suas malhas ferroviárias. Porém, como o poder de persuasão do rádio e da televisão são bem maiores que o dos livros, as pessoas tendem a acreditar na primeira versão.
O que mais constatou-se durante a pesquisa sobre a etimologia da palavra Forró, é que as pessoas conhecem Forró, como a palavra vinda mesmo de ‘for all’. Isso mais uma vez reforça a influência que os meios de comunicação de massa tem sobre as pessoas de um modo geral.
Fonte:http://www.oforro.com/Historia-do-Forro/Origem-da-Palavra-Forro--2/
Thursday, May 19, 2011
Ouvir/ler
sem ineteresse
egoísta ou por ser
agradável
é a única garantia
da completa audição
e compreensão:
ouvir/ler em segunda mão,
em diferido pode ser tão vão!
Egoísmo, individual
ou de grupo, é tão
estúpido (ninguém,
nenhum grupo
só tem sequer vida), tão
sem sentido!
Como é diferente
o ouvir,
saborear, cheirar, viver,
sentir dando nomes,
caracterizando,
contradizendo
ou aceitando,
do saborear, ouvir,
olhar, cheirar,tocar simples
e puro, e, por isso total,
vivo, extasiante!
sem ineteresse
egoísta ou por ser
agradável
é a única garantia
da completa audição
e compreensão:
ouvir/ler em segunda mão,
em diferido pode ser tão vão!
Egoísmo, individual
ou de grupo, é tão
estúpido (ninguém,
nenhum grupo
só tem sequer vida), tão
sem sentido!
Como é diferente
o ouvir,
saborear, cheirar, viver,
sentir dando nomes,
caracterizando,
contradizendo
ou aceitando,
do saborear, ouvir,
olhar, cheirar,tocar simples
e puro, e, por isso total,
vivo, extasiante!
Tuesday, May 17, 2011
Mas, claro, o problema não
está propriamente nos ideais,
que até podem se bons, mas na luta,
no conflito para os concretizarmos: não
temos de lutar, os ideais
agem por si próprios: assim
que vemos clara e profundamente
a verdade imediata de algo,
por exemplo, da perigosidade
dos políticos ou dos candidatos
a políticos, e, de que os conflitos
são provocados pela divisão
entre o que deveríamos ser/fazer
e o que somos\fazemos, então
não precisamos de fazer
mais nada: "a nossa mente consciente
não pode lidar com o inconsciente
imponderável, mas, a Verdade
enxergada faz isso por nós" (K.)
está propriamente nos ideais,
que até podem se bons, mas na luta,
no conflito para os concretizarmos: não
temos de lutar, os ideais
agem por si próprios: assim
que vemos clara e profundamente
a verdade imediata de algo,
por exemplo, da perigosidade
dos políticos ou dos candidatos
a políticos, e, de que os conflitos
são provocados pela divisão
entre o que deveríamos ser/fazer
e o que somos\fazemos, então
não precisamos de fazer
mais nada: "a nossa mente consciente
não pode lidar com o inconsciente
imponderável, mas, a Verdade
enxergada faz isso por nós" (K.)
Monday, May 16, 2011
Mais paixão
ou mais razão
depende da ocasião.
E medo, claro, pode
ser inteligência,
ou, paralisação.
E toda a prudência,
agora só já quase instintiva,
sem pensar,
na floresta, nossa
e da cobra e da ciência,
e, na urbanização,
nossa e do veneno, do gelo
e dos deuses(as),
e, no mar e no ar...
Mas, pensar é muito
bom, se não paralisar,
se não amedrontar,
se não acordar quando
é para dormir, com sentinela
deveras amorosa, cuidadosa,
a bem guardar.
ou mais razão
depende da ocasião.
E medo, claro, pode
ser inteligência,
ou, paralisação.
E toda a prudência,
agora só já quase instintiva,
sem pensar,
na floresta, nossa
e da cobra e da ciência,
e, na urbanização,
nossa e do veneno, do gelo
e dos deuses(as),
e, no mar e no ar...
Mas, pensar é muito
bom, se não paralisar,
se não amedrontar,
se não acordar quando
é para dormir, com sentinela
deveras amorosa, cuidadosa,
a bem guardar.
Sunday, May 15, 2011
Todo o universo
abarcando num só olhar,
sem autoridades/guias
exteriores nem interiores,
as assim chamadas experiências
interiores, sem nada querer ser,
e, sendo tudo/todos:
sem querer ser o chefão,
sem sequer
o papa ou o(a) guru querer ser,
um estado religioso\mental de paz
perfeita querer consquistar - a paz, o amor, a verdade
não se conquistam, não
se merecem;
sem nada, nem o desejo
mais puro e venerável,
que se intrometa entre nós
e o momento, por mais simples,
remoto, famoso, ignorado ou complexo
que ele seja. Todo
o processo da idealização
é falso, incluso o da libertação gradual e um
a um
dos ideais, de ideias:
enxergando, percebendo de relance,
num instante o significado total
de que a simples e incrível verdade
de que os ideais, ou crenças ou milagres
não só são totalmente desnecessários
como completamente prejudiciais, permitimos que Ela co-opere,
livrando-nos da pequenez,do condicionado,
da pobreza,da ignorância, do encalhado, do egocentrismo,
do individualismo...
abarcando num só olhar,
sem autoridades/guias
exteriores nem interiores,
as assim chamadas experiências
interiores, sem nada querer ser,
e, sendo tudo/todos:
sem querer ser o chefão,
sem sequer
o papa ou o(a) guru querer ser,
um estado religioso\mental de paz
perfeita querer consquistar - a paz, o amor, a verdade
não se conquistam, não
se merecem;
sem nada, nem o desejo
mais puro e venerável,
que se intrometa entre nós
e o momento, por mais simples,
remoto, famoso, ignorado ou complexo
que ele seja. Todo
o processo da idealização
é falso, incluso o da libertação gradual e um
a um
dos ideais, de ideias:
enxergando, percebendo de relance,
num instante o significado total
de que a simples e incrível verdade
de que os ideais, ou crenças ou milagres
não só são totalmente desnecessários
como completamente prejudiciais, permitimos que Ela co-opere,
livrando-nos da pequenez,do condicionado,
da pobreza,da ignorância, do encalhado, do egocentrismo,
do individualismo...
Saturday, May 14, 2011
Sem esforço,
mesmo agora:
harmonia,
inspiração,
união.
Sem ideais,
sem crenças:
verdade,
ciência,
realidade.
Sem fugas
do que é,
até
da dor
e da paixão,
que são ilusão.
Viver, observar
sem condicionamentos,
sem conflitos,
sem o que deveria ser,
sem pre-conceitos,
sem distração alguma,
mesmo "boa",
com toda a atenção.
Não só com uma ou outra fugaz
inspiração, "insight" de artista,
mas, com Toda a percepção,
com toda a Inspiração,
a Todo o momento,
até dormindo.
Apreendendo o TODO e as PARTES
num instante e em toda a eternidade,
com Todos os SENTIDOS ou com um
SÓ sentido: agindo com toda a Verdade
em Toda a Realidade que são UM(a),
com toda a fluidez, amor, beleza,
compaixão e união.
mesmo agora:
harmonia,
inspiração,
união.
Sem ideais,
sem crenças:
verdade,
ciência,
realidade.
Sem fugas
do que é,
até
da dor
e da paixão,
que são ilusão.
Viver, observar
sem condicionamentos,
sem conflitos,
sem o que deveria ser,
sem pre-conceitos,
sem distração alguma,
mesmo "boa",
com toda a atenção.
Não só com uma ou outra fugaz
inspiração, "insight" de artista,
mas, com Toda a percepção,
com toda a Inspiração,
a Todo o momento,
até dormindo.
Apreendendo o TODO e as PARTES
num instante e em toda a eternidade,
com Todos os SENTIDOS ou com um
SÓ sentido: agindo com toda a Verdade
em Toda a Realidade que são UM(a),
com toda a fluidez, amor, beleza,
compaixão e união.
Thursday, May 12, 2011
Para os mais honestos, que falam,
por exemplo, na pescadinha
de rabo na boca, mas, não
só naquela em que outros
estão
transformados,esperamos,
vejamos:
a verdade,
é da coerência
energia,vida e fortaleza:
em última análise não
há influências externas
nem a crise externa
ou internacional
é a culpada: a energia
da crise, da depressão,
da dor tem exclusivamente
origem nas nossas contradições,
nos nossos opostos desejos,
nos nossos errados desejos.
E, basta vermos, concordarmos
com este fa(c)to (não
é uma opinião)mas de o ver
muito bem temos, e, continuamente,
até dormindo, para jamais
nos voltarmos a auto-fritar,
(pescadinha de rabo na boca)!
Viva pois a energia da verdade e da coerência
que não deprime, que não
deforma, que não
mata,que progride, que é imortal
e benfazeja, sempre!
por exemplo, na pescadinha
de rabo na boca, mas, não
só naquela em que outros
estão
transformados,esperamos,
vejamos:
a verdade,
é da coerência
energia,vida e fortaleza:
em última análise não
há influências externas
nem a crise externa
ou internacional
é a culpada: a energia
da crise, da depressão,
da dor tem exclusivamente
origem nas nossas contradições,
nos nossos opostos desejos,
nos nossos errados desejos.
E, basta vermos, concordarmos
com este fa(c)to (não
é uma opinião)mas de o ver
muito bem temos, e, continuamente,
até dormindo, para jamais
nos voltarmos a auto-fritar,
(pescadinha de rabo na boca)!
Viva pois a energia da verdade e da coerência
que não deprime, que não
deforma, que não
mata,que progride, que é imortal
e benfazeja, sempre!
Monday, May 09, 2011
Sunday, May 08, 2011
Primeiro o informe,
o desenho... (E, atenção
é amor: conforme
a atenção
assim é o amor).
Depois, as letras,
os pensamentos, as palavras...
Cada um(a) aparece
e reaparece; cada um(a) tece
um pedaço novo do tecido
universal, que cresce
e decresce...
Quanto mais cuidado,
quanta mais atenção,
menos dor,
seja como for.
o desenho... (E, atenção
é amor: conforme
a atenção
assim é o amor).
Depois, as letras,
os pensamentos, as palavras...
Cada um(a) aparece
e reaparece; cada um(a) tece
um pedaço novo do tecido
universal, que cresce
e decresce...
Quanto mais cuidado,
quanta mais atenção,
menos dor,
seja como for.
Friday, May 06, 2011
Tuesday, May 03, 2011
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