Sunday, April 19, 2009

AMOR ETERNO
I
Nem pensamento,
nem consciência,mas
amor a cada momento!
II
Fonte maravilhosa
extasiado contemplo
sem tempo, nem templo,
sem procurar!
III
Só a escrever,
sem oposto, o amor!...
Só para te ver,
"perdidamente"!
IV
Nem sequer
o espaço enfraquece
amor pela mulher.
Só o aquece!
V
Que sorriso,
meu Deus!
São todos meus
e teus!
VI
E que livro enorme,
sem fim, o do amor!
Sem estupor.
VII
Presente
p'ra ti e logo
para mim,
é o amor que
não pode parar,
parente!
VIII
Sem amor nada é belo...
Te selo com a beleza
do meu amor não jurado,
mas eterno!
IX
Sempre novo,
fresco e vivo
e não pensante,
mas pagante
é o nosso amor!
X
Com vero amor,
total liberdade...
"No problems",
(sem problemas)
destemor!
XI
O amor?:
um belo nascer do sol;
um poderoso meio dia;
o prazer de um belo sol posto!
XII
Desprendidamente,
quase totalmente apaixonado,
extasiado, sem nada buscar...
E econtrar, mui inesperadamente
XIII
Amor com morte,
e sem sexo,sem gozo,
sem beleza?
XIV
Ser amado
sem amar?
És algum bébé,
coitado?
XV
A solução final
é o amor,
jamais a extinção.
XVI
Ilusão, imagem,
quando da realidade
podemos des-frutar,
com ramagem?
XVII
Santarrões,
exploradores,
opressores,
louras,
macacões!
XVIII
Adorais a Deus,ou,
a vós mesmos, irmãos?
Paixão sem motivo ´
é que se quer,
p'ra homem e mulher!
XIX
Buscas a segurança
e só insegurança
encontras! Mas,
tudo é mudança,
ó Constança!
XX
Não sabes o que fazer?
Nada faças, ama somente!
Que o teu centro seja
o amor do teu silêncio.
XXI
O poder é agora,
amor: libertação
da opresão geral!
XXII
Amor com morte
e sem sexo,nem sexo,
Forte?E sem beleza,
realidade, platónico,
ilusório...
Osório?
Auto amor
num mundo a dois?
Pois, pois!...
XXIII
Abandonados
de nós mesmos,
despreocupados do problema
do eu.
Amor a esmos!
XXIV
Que cesse
toda a perturbação,
ansiedade, ciúme, inveja
e posse...
Então talvez
saibamos o que é
o divinal amor!
XXV
Nem medo,
nem dependência,
nem ciúme, nem posse,
nem responsabilidade
nem dever são amor...
Nem ódio é oposto do amor!
Amor é chuva fina que rega
a perfumada flor
e limpa todo o carro
e rua!
XXVI
Pensamento e amor
e acção são um, e,
não me enganas, estás morto
avarento barulhento!
E, o que nascer for,
se nascer...
Não há-de ser tão torto.
XXVII
Uma só porta, amor?
Tirar dor com dor?
Vai-te ao doutor!

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