Monday, February 28, 2011

Reconhecer, mesmo as experiências mais transcendentes, é envelhecê-las, pôr-lhes fim.
E, tais experiências podem nem ser (geralmente não são) algo novo, só o novo sendo real e verdadeiramente transcendente, mas, tão só meras projeções do passado, do condicionamento, da pequenez...
Se não sabemos o que fazer coms as coisas, desejar mudar o que "está mal" para o que "deveria ser" é só uma fuga, um erro, um adiamento, uma ilusão, um conflito, uma derrota.
É o perfume e o nariz, o alimento e a boca, o som e o ouvido, o que toca e o tocado, o observado e o observador... Todos têm a mesma grande importância, e, actuam conjuntamente.
Sem fazer pois sofrer, gozando e ajudando a gozar, longe de perigos, silenciosamente ou nem tanto, sensivelmente, serenamente...

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