Monday, February 28, 2011

Não é uma questão de apetecer ou não apetecer, de querer ou não querer, muito menos de evitar a experiência, mas, da melhor coisa a fazer, de fazermos efetivamente o que mais prazer nos dá, sem nos provocarmos dor, agora, logo e amanhã.
Há o bom cheiro em si mesmo, e, por exemplo, o bom cheiro para a boca ou para o toque.
E, vida é relação, que é espera, moldarmo-nos uns aos outros(as)...
Apego da dependência é escravidão e é dor, e, pensarmos sempre na mesma direção não é bom. E, é o todo e as partes, sem motivo nem registos.
Não fragmentados mas unos, igualitários, com justiça, sem comparações nem imitações.
Libertos do passado, do conhecido, dos insultos e dos louvores, sem envelhecer, portanto, e, sem dor, tranquilos.
Sem apoio em memórias, sem a inútil coleção de antiguidades, tudo sempre novo.
Sagrados, eternos, sem princípio nem fim, pela compreensão e rejeição do falso sagrado do pensamento: imagens, crenças, músicas, rituais, dogmas, sacerdotes, políticos, gurus, seguidores...
Sem conflito é sem desejo de ser, de adquirir, de alcançar, de ganhar, de chegar... Mas, não do comprazer.
E,com atenção é sem separação no eu e entre o eu e o tu, o observador e o observado.
Harmonia, perene movimento sem controlo, sem manipulações entre o conhecido e o desconhecido.
Não oposição, mas, complementaridade, cooperação, por sabermos o que fazermos/fazemos com o que é.

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