A reencarnação constante da memória, do passado é totalmente fútil, pois, a ação nascida da memória do medo não é livre.
Somos ainda por demais serpentes, tigres brutais, violentos, avarentos, ávidos... cada um perseguindo a sua satisfação pessoal.
Temos, ao longo de infinitas reencarnações, apostado tudo no tempo para matarmos esses tigres, essas contradições, esses conflitos, mas, para descobrirmos que morremos antes de acabarmos de os matar.
O caminho é pois outro, e, é o de VERMOS o perigo de todas as serpentes, todos os tigres, todos os crocodilos, todos os dragões,todos os javalis, todos os macacos... em suma, todos os perigos que há em nós e libertarmo-nos deles imediatamente, com uma só percepção.
E, claro, o problema não está no tempo, mas, na dor e no prazer e no desejo de acabar com a primeira e prolongar/aumentar o segundo: o tempo em si mesmo é neutro, não é nada. Dor não é portanto temida nem dela fugimos e prazer não buscamos.
E ainda, VER o perigo do medo é o findar do medo, sem sequer o intervalo/tempo de um décimo de segundo!
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