Sem conflito, sem repressão,
mas, não permissivamente,
tudo permitindo. Sem comparação
portanto, energicamente.
Sem desejo, sem sensação,
sem pensamento, que é limitação,
sem imagem, sem experimentação,
sem ilusão... Com vera inovação!
Sem mágoas do passado,
sem movimento do passado
em direção ao agora exaltado,
olhando todo o mapeado.
Sem nenhum motivo,
sem nenhuma direção,
sem prazer ou aflição,
sem prémio ou castigo,
sem centro emotivo,
sempre com o todo.
Sem a autoridade,
o fardo do passado;
completamente sós,
sem qualquer dependência
nem pendência,
sendo a nossa própria luz;
Completamente tranquilos,
silenciosos, mas, não ociosos;
sem mente registadora,
não por imposição
ou esforçado cultivo,
mas, pelo natural viver
diário.
Com a beleza não
da proporção
ou do estilo, da grandeza
ou da pequenez, do eu a julgar,
mas, da ausência do eu com todas as suas aflições,
ansiedades, mágoas e pobres prazeres:
eu que pode acontecer nem se expressar.
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