Basicamente, a atividade
do pensamento é conflituosa,
separativa, mui dolorosa,
no dogma, na fórmula, na religiosidade.
Não a idade das luzes,
mas, para nós mesmos luzes:
a moral e a lei da luz,
não as contraditórias leis do pensar sem luz.
A verdadeira moralidade
não resulta da pressão
do meio, não vem da tradição:
nasce do amor, da afetividade.
E o amor, claro, não é
desejo nem prazer: ele é afeição
e nasce da grande atenção.
E, sermos luzes de nós próprios é
estarmos libertos da estrutura
condiconante do pensamento, é não
projetarmos ideais que se sobrepõem
à realidade do presente, é não
termos "comos" nem sistemas:
é só vermos, sermos todos olhos,
mas nossos, não de outros,
nem mesmo dos maiores,
é sermos só amor.
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