Wednesday, September 13, 2006

CHATERINE, BRIAN WEISS, OUTROS E EU

Chaterine era uma jovem mulher bonita, mas, cheia de problemas psicológicos (ansiedades, medos, etc.), e, B. Weiss um psiquiatra que não acreditava na reencarnação. Após bastantes tentativas infrutíferas para a curar por meio da recordação normal de incidentes passados, Weiss resolveu passar à hipnose, que, segundo ele, nada tem de especial – uma melhor concentração\lembrança de um assunto, devido ao generalizado e profundo relaxamento do corpo. Salvo erro já sob hipnose, naquela vida, o pior incidente que Chaterine recordou, havia-se passado aos 3 anos, com o pai. Como Chaterine não melhorava, Brian W. continuou, após hipnotização, a perguntar a Chaterine, se se lembrava de problemas anteriores àquele, e, eis que “de repente” Catherine começou a falar das alegrias e problemas que tivera numa vida que incluia o ano de 1863 a. C.. Seguiu-se a recordação/reviver de outras vidas (terá tido 86), sempre cada vez mais evoluídas, ora num ora noutro sexo. B. Weiss continuava céptico, mas, como Chaterine melhorava, continuava a estudar a reencarnação (Constantino – 325 anos depois de Cristo terá mandado tirar do Novo Testamento todas as referências à reencarnação) e a fazer as regressões com Chaterine.
A confirmar-se a veracidade dos factos, como B.W. terá confirmado, temos de concluir que algures na nossa mente\cérebro/corpo está registada toda a história das nossas vidas passadas, podendo nós aceder-lhe pela nossa memória ou pela de outros – verdadeiramente nunca teremos estado sós. Houve duas ou três questões que, para B. Weiss, confirmaram a autenticidade dos factos: 1ª - C. foi adquirindo capacidades psíquicas: certa vez adivinhou e jogou nos números dos cavalos vencedores de uma corrida, mas, tendo dado o dinheiro a um pobre (o dinheiro é o que é); 2ª - tinha cada vez mais sonhos premonitórios (coisas que vão acontecer no futuro); 3ª - noutra vez foram-lhe revelados, por espíritos ou mestres espirituais mais evoluídos, aspectos da vida de B. W., nomeadamente um filho que lhe morrera com vinte e poucos dias de vida, que ela de modo algum poderia conhecer.
Também houve uma ocasião em que B.W. perguntou a Catherine qual tinha sido o seu papel numa determinada vida de C., que lhe respondeu que havia sido seu professor ( ano de 1568 a. C. - Grécia).
Segundo a experiência de C., uma pessoa pode, p.e., voltar à nossa vida como pai, mãe, irmão... mais do que uma vez, sendo umas vezes boa e outras não tanto. B. W. conclui portanto que evoluímos por meio de famílias de almas, embora nos reencontremos, em novas vidas, mais com umas do que com outras. Parece também que podemos reencarnar desde pouco tempo até muito tempo após termos chegado ao fim de uma determinada vida, e, problemas podem passar de uma vida para outra: por exemplo: um indivíduo obeso crónico pode sê-lo por ter medo de voltar a passar a fome que passou numa vida anterior (isto diz-se para resolver o problema, não para comer mais!) e um sinal pode surgir no sítio duma grave ferida em vida passada.
Também segundo Chaterine, o grande objectivo é tornarmo-nos como Deus.

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