Friday, April 27, 2012
Sendo desafio\problema
sempre novo, resposta
tem de ser também totalmente
nova: e, só resposta
sem nada do passado/futuro
é inteiramente
nova, completamente
curativa.
.
Já preconceito forma-se assim:
enfrentando problema/desafio
com resposta do passado,
esta condiciona, distorce
a resposta nova,
fica preconceito formado;
toda a separação
sendo muito má, em particular a separação
entre o conceito\ideia e facto.
.
Antigo não pode continuar
a matar
Novo: chega de infanticídio!
Viva o amor, paternal
e filial!
.
Pobres pré-conceitos
pois, nacionais,
locais, universais,
religiosos, políticos,
clubísticos, sexuais,
familiares, dos mares,
científicos...
.
Compreendendo profunda, realmente
o fato/conceito, não fica memória.
Como podia ficar, para quê memória
ficar? Somente para pesar?
Ninguém vai longe, com tanto carregar!
Pobres experiências,
as que não passam de impressão,
de simples lembranças!
Grandes experiências,
as do vero Amor, que não
é ideia, nem memória,
nem desejo, mas, atenção,
afeição,meditação, compaixão...
.
Vida\verdade não pode ser lembrança,
pois, se está sempre a ser nova,
se está sempre em mudança!
.
E, não guias do passado,
mas,compreensão,
vivência agora,
sempre sem intermediários,
pela grande atenção.
.
Que alívio,
sem memória,
sem história,
não agorgojado!
.
Porquê o apego, nomeadamente
à memória, alegrias, dores,
prazeres, se, ela vem, de repente,
nada, absolutamente
nada, deixando levar?
.
Jovem olha
futuro, velho passado:
só a agora, coitado,
por todos é desprezado!
.
Coitado, quer ´
dizer:
Agora não é culpado,
coitado
é quem o não quer ver!
.
E, prazer é pitada
para dar paladar,
não carrada
para se abusar.
.
E, viver
é totalmente,
intensamente
e exclusivamente
no presente!
Viver no/do passado ou no\do futuro,
como infelizmente
a maioria vive,
não é viver!
.
Presente/passado não são meios para atingir
futuro: isso é do conflito,
da fragmentação, do finito:
presente glorioso é infinito !
.
Presente não é ponte,
é água pura
para saciar sede pura.
Que interessa a ponte?
.
Memória é impedimento
à vivência do momento.
Que interessa como/o que fiz
ontem? Só importa o agora, o momento,
da verdade !
.
Memória é ego,
mas agora, momento
é esquecimento
do ego, que é padecimento!
.
Entre dois pensamentos,
o silêncio, o sossego;
e, sem pensamento, o desapego,
o eterno!
.
Memória é tempo,
e, através do tempo
esperais conseguir resultado,
mas, verdadeiro, grande resultado
é já, não o adiado !
.
Alcançar o intemporal
através do tempo?
Que estupidez !
Mas, cessando o pensamento,
que é o tempo...
O não temporal,
o Eterno !
.
Memória nem das coisas técnicas:
mecanicidade
sem vida, sem criatividade,
que é morte, nem das esferas,
que também são vivas!
.
Percebido
também isto
desaba
o que restava
da falsidade.
.
Permanente
encantamento
é permanente
esquecimento
até do encantamento
de há pouco:
sem desejo!
.
E, que plenitude,
que línguas,
que riqueza,
que beleza,
que cheiros...
E, poejos: passar
a mão e...
E alecrim...
Sem cortar,
sem fotografar...
Só cheirar.
Não é o vário
do belo/ótimo contrário?
.
Havendo coisas
que são só para se dizer,
não para se escrever,
como é com o ver.
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